Tabela 1 - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
Tabela 1 - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
Tabela 1 - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
impacto da epi<strong>de</strong>mia sobre esse grupo só foi abordado em 1989, quando<br />
“(...) agências para apoio às mulheres com Aids, (...)” (Costa, 2000:37)<br />
realizaram um encontro em Paris. Já no ano seguinte a questão foi<br />
reconhecida oficialmente, com “a mulher e o HIV/Aids” sendo o tema do Dia<br />
Internacional <strong>de</strong> Luta contra a Aids <strong>de</strong> 1990. A partir <strong>de</strong> meados dos anos 80<br />
e início dos 90, “(...) a razão <strong>de</strong> sexo, que se mantinha acima <strong>de</strong> 15 homens<br />
para cada mulher até 1986, vem reduzindo gradativamente, registrando,<br />
uma década após, menos <strong>de</strong> 3 homens para cada mulher” (Boletim<br />
Epi<strong>de</strong>miológico Aids, 1998).<br />
Mas, a <strong>de</strong>speito dos problemas, os programas <strong>de</strong> Aids foram se<br />
consolidando, com os avanços sendo sentidos “(...) particularmente na área<br />
da saú<strong>de</strong>. Seus melhores exemplos são a vigilância epi<strong>de</strong>miológica dos<br />
casos, o controle da qualida<strong>de</strong> do sangue, a assistência médica e a<br />
distribuição <strong>de</strong> medicamentos” (Teixeira, 1994:3). Atualmente, o programa<br />
brasileiro <strong>de</strong> combate à Aids é exemplo para muitos países e, segundo a<br />
OMS, continua a mostrar o caminho no tocante a tratamento e cuidado<br />
(UN<strong>AIDS</strong>/WHO, 2002:20).<br />
Ao entrar em sua terceira década, é inegável o impacto da epi<strong>de</strong>mia<br />
<strong>de</strong> Aids sobre o mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da<br />
Saú<strong>de</strong> (OMS), até o final <strong>de</strong> 2002 havia cerca <strong>de</strong> 42.000.000 <strong>de</strong> pessoas<br />
vivendo com HIV/Aids no mundo, 1.500.000 <strong>de</strong>las na América Latina<br />
(UN<strong>AIDS</strong>/WHO, 2002:3).<br />
O advento da Aids provocou uma mobilização ímpar no meio científico<br />
internacional, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos multiplicaram-se as pesquisas “(...)<br />
em busca <strong>de</strong> melhor conhecimento e <strong>de</strong> terapia eficaz (...)” (Le Pargneur,<br />
1987:158), hoje sendo inegáveis os avanços nessa área, pois “Nunca a<br />
resposta da inteligência humana que fecunda a criativida<strong>de</strong> foi tão rápida e<br />
sistemática para abrir a frente do or<strong>de</strong>namento tático do contra-ataque”<br />
(ibid.:142).<br />
Em pouco tempo, já na primeira década, “(...) assistimos a um<br />
florescimento <strong>de</strong> análises e <strong>de</strong> recortes que trouxeram (...) abordagens <strong>de</strong><br />
diversas áreas do conhecimento, estreitando os laços da<br />
32