Tabela 1 - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
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6.1 As Revistas Científicas<br />
Os 185 artigos analisados se distribuíram entre 53 revistas diferentes,<br />
como se observa na <strong>Tabela</strong> 5. Os Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública registraram o<br />
maior número <strong>de</strong> artigos, 35 (18,9%), secundados pela Revista <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Pública, com 24 (13%) e pelas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, com 15<br />
(8,1%). Ocupando as quarta e quinta posições, a Revista da Socieda<strong>de</strong><br />
Brasileira <strong>de</strong> Medicina Tropical (12/6,5%) e a Revista do Instituto <strong>de</strong><br />
Medicina Tropical <strong>de</strong> São Paulo (11/5,9%).<br />
Observa-se, ainda na <strong>Tabela</strong> 5, tomando como referência<br />
classificatória a periodização adotada por Mann e colaboradores (1996) * , no<br />
livro Aids in the world II, citado por Ayres, França Júnior e Calazans<br />
(1997:22-24), um aumento progressivo no número <strong>de</strong> artigos analisados, <strong>de</strong><br />
um período para outro.<br />
No primeiro período, o da <strong>de</strong>scoberta (1981-1984), foram 4 os artigos<br />
analisados, 2 <strong>de</strong> 1983 e 2 <strong>de</strong> 1984 (1,1%, respectivamente). Nesse período,<br />
a doença começava a se apresentar ao mundo, atingindo principalmente<br />
homossexuais masculinos e chamando a atenção da classe médica, com as<br />
primeiras notificações nos Estados Unidos e na França,. No Brasil, o contato<br />
com essa nova entida<strong>de</strong> nosológica se dá a partir do segundo semestre <strong>de</strong><br />
1982 (Macrae, 1987:73). Tal como nos outros países, aqui também os<br />
homossexuais masculinos foram os primeiros a ser atingidos e, dos 4 artigos<br />
analisados, 3 têm como foco esse segmento populacional ( Gonçales Júnior<br />
et al., 1983; Amato Neto et al., 1983; Petri et al., 1984).<br />
Já no segundo período (1985-1988), o das primeiras respostas, o<br />
número <strong>de</strong> artigos subiu para 15: 4 em 1985 (2,2%), 2 em 1986 (1,1%), 4 em<br />
1987 (2,2%) e 5 em 1988 (2,7%). Esse aumento se justifica, uma vez que<br />
neste período a Aids já tinha transposto fronteiras, sendo admitida como<br />
pan<strong>de</strong>mia pela comunida<strong>de</strong> científica. No Brasil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as primeiras<br />
notificações até 1986, já se computavam 1859 casos (Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />
1998: 91).<br />
* (Mann, J; Tarantola, DJM (eds). Aids in the World II. New York: Oxford University Press;1996)<br />
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