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O voo do aeroporto - Correio Alentejo

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sexta-feira2007.09.28 08DINHEIRO & NEGÓCIOSECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕESPOSITIVOO novo empreendimento daCooperativa “Lar para To<strong>do</strong>s” éum sinal de vitalidade e uma boaresposta para equilibrar preços nomerca<strong>do</strong> da habitação em Beja.NEGATIVOMais um revés para os produtoresde ovinos alentejanos. Ofoco de lígua azul causa largoprejuízo e o cordão sanitáriolargos incómo<strong>do</strong>s.NÚMERO4,5. milhões de euros é o valor de investimentoque a Cooperativa de Habitação“Lar para To<strong>do</strong>s” vai fazer na construção de24 moradias e 45 habitações em banda.AGRÁRIA E CEBAL INVESTIGAMA direcção <strong>do</strong> CEBAL assinou quarta-feira, 26,com a direcção da Escola Superior Agrária deBeja um protocolo para investigação e experimentaçãonas áreas da biotecnologia aplicada àsciências agrárias, <strong>do</strong>s alimentos e <strong>do</strong> ambiente.Município. Autarquia toma medida pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivoConcelho de Bejadiminui impostosDerrama desce paraum por cento para asempresas com facturaçãoaté 150 mil euros.ACâmara Municipal de Bejavai baixar em 2008, pelo segun<strong>do</strong>ano consecutivo, astaxas <strong>do</strong> Imposto Municipal sobreImóveis (IMI) e da Derrama para fixarpopulação no concelho e atrairinvestimentos, revelou fonte <strong>do</strong>Município.Com as alterações tributárias,decididas pelo executivo camarárioe aprovadas na última reunião daAssembleia Municipal de Beja, a taxa<strong>do</strong> IMI desce de 0,45 para 0,40%.Quanto à taxa da Derrama, descepara um por cento para as empresascom um volume de negócios até 150mil euros, manten<strong>do</strong>-se em 1,5%(valor máximo permiti<strong>do</strong> por lei)para as restantes.“A redução <strong>do</strong>s impostos, pelosegun<strong>do</strong> ano consecutivo, resulta<strong>do</strong> compromisso assumi<strong>do</strong> pelaautarquia, em 2006, de baixar o IMIe a Derrama nos anos seguintes, seas receitas o permitissem e semprecom o cuida<strong>do</strong> de não afectar oorçamento camarário”, explicou àAgência Lusa o verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> MunicípioFrancisco Caixinha.Câmara de Beja cria benefícios fiscais no concelhoDesta forma, explicou o autarca,o Município pretende “fixar as pessoasno concelho e atrair novos investimentos”.No caso da Derrama, oautarca justificou a redução da taxacom o objectivo de “aliviar as pequenase médias empresas”, garantin<strong>do</strong>que, desta forma, “transmite-se umsinal positivo aos possíveis investi<strong>do</strong>resno concelho de Beja”.A redução no IMI, explicou FranciscoCaixinha, constitui um “sinalpositivo para as famílias”, através<strong>do</strong> qual o Município quer promover“uma política de fixação e atracçãode novas pessoas para o concelho”.Por outro la<strong>do</strong>, acrescentou o verea<strong>do</strong>r,o Município pretende “aproximaras taxas cobradas aos prédiosurbanos anteriores à reforma de2003 às <strong>do</strong>s prédios construí<strong>do</strong>s depoisda entrada em vigor da novalegislação”.A autarquia prevê, este ano, arrecadarem impostos <strong>do</strong>is milhões deeuros, <strong>do</strong>s quais 1,5 milhões correspondemao IMI e 500 mil euros aolançamento da Derrama, de acor<strong>do</strong>com da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s à Lusa porFrancisco Caixinha.Segun<strong>do</strong> o autarca, a partir daqui“será difícil para a autarquia continuara baixar os impostos nos próximosanos, porque, tal medida, iriacomprometer as receitas e afectar oorçamento camarário”.O IMI, que entrou em vigor em2003 para substituir a antiga ContribuiçãoAutárquica, incide sobre apropriedade <strong>do</strong>s imóveis e a receitadestina-se aos Municípios.A Derrama é um imposto local,autárquico, que pode ser lança<strong>do</strong>anualmente pelos Municípios, atéao limite máximo de 1,5 por centosobre a colecta <strong>do</strong> Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas(IRC).Beja“Lar paraTo<strong>do</strong>s” vaiconstruir69 habitaçõesA empresa A.J. Gomes, de Braga,foi escolhida pela Cooperativade Habitação Económica “LarPara To<strong>do</strong>s” para construir umempreendimento, na freguesiade Salva<strong>do</strong>r, em Beja, que integra24 moradias unifamiliaresem banda e 45 habitações multifamiliares.A obra, cujo investimento superaráos 4,5 milhões de euros,já começou e prolongar-se-ádurante os próximos 15 meses,deven<strong>do</strong> terminar em Dezembrode 2008, ten<strong>do</strong> o contratode construção si<strong>do</strong> assina<strong>do</strong> hácerca de um mês. O empreendimentolocaliza-se numa zonade grande expansão urbanada cidade, onde se estão a desenvolverprojectos destina<strong>do</strong>spreferencialmente a enquadraráreas residenciais, sen<strong>do</strong>, noentanto, servida também porzonas de serviços e comércio.A obra é promovida pela Cooperativade Habitação Económica“Lar Para To<strong>do</strong>s”, criadaem 1964, com o objectivo depromover a aquisição e edificaçãode habitação própria paraos seus associa<strong>do</strong>s. A empresaA. J. Gomes é uma das mais antigasempresas de construçãocivil <strong>do</strong> norte <strong>do</strong> País. Com sedeem Braga, foi criada em 1968por João Gomes de Oliveira, actualpresidente <strong>do</strong> conselho deadministração.Pecuária. Produtores temem que a <strong>do</strong>ença possa disseminar-se por toda a regiãoFoco de língua azul em Barrancospreocupa cria<strong>do</strong>res baixo-alentejanosAlvitoAutarcasvisitamempresasO foco de língua azul detecta<strong>do</strong> numaexploração em Barrancos está a preocuparos dirigentes associativos <strong>do</strong>Baixo <strong>Alentejo</strong>, que apelam aos cria<strong>do</strong>respara desinfectar o ga<strong>do</strong> e as exploraçõespara evitar a disseminaçãoda <strong>do</strong>ença.Sebastião Rodrigues, presidenteda Associação de Agricultores <strong>do</strong>Concelho de Serpa (AACS), que temcerca de 500 associa<strong>do</strong>s, muitos <strong>do</strong>squais são produtores de ga<strong>do</strong> comexplorações em Barrancos, mostrouse“preocupa<strong>do</strong>” com a situação.“Não há razões para alarme, masestamos preocupa<strong>do</strong>s com o foco da<strong>do</strong>ença da língua azul detecta<strong>do</strong> emBarrancos”, disse o responsável, sa-lientan<strong>do</strong> que se trata <strong>do</strong> serotipo 1,para o qual não existe vacinação.“É preciso que os produtores dega<strong>do</strong> da região tomem medidas paraprevenir a propagação da <strong>do</strong>ença”,salientou, apelan<strong>do</strong> à “desinsetização<strong>do</strong>s animais e das explorações”.“Trata-se da única medida paraprevenir a propagação <strong>do</strong> serotipo 1da <strong>do</strong>ença detecta<strong>do</strong> em Barrancos”,disse, explican<strong>do</strong> que “a desinsectizaçãoé um procedimento relativamentesimples, que consiste na aplicaçãode um produto desinfectante, pararepelir os insectos [mosquitos] porta<strong>do</strong>res<strong>do</strong> vírus”.Neste senti<strong>do</strong>, frisou SebastiãoRodrigues, a AACS está a apelar aosassocia<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> os produtoresde ga<strong>do</strong> com explorações em Barrancose nos concelhos limítrofes deMoura e Serpa, para “avançarem coma desinfestação <strong>do</strong>s animais e das explorações”.Uma exploração de ovinos noconcelho de Barrancos, onde foi detecta<strong>do</strong>sexta-feira, 21, um foco delíngua azul <strong>do</strong> serotipo 1, para o qualnão existe vacinação disponível, encontra-sesob sequestro (isolada),anunciou, segunda-feira, 24, o Ministérioda Agricultura.Além <strong>do</strong> sequestro da exploração,segun<strong>do</strong> o ministério, estão a ser aplicadasmedidas especiais de vigilânciae restrições à circulação de ruminantesnas regiões <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> e Algarve,para evitar a disseminação da <strong>do</strong>ença,que não tem impacto na saúdehumana, mas afecta os ruminantes,<strong>do</strong> ponto de vista económico e sanitário.Apesar de considerar que as restriçõesà circulação de ruminantesconstituem “uma medida necessáriapara evitar a propagação da <strong>do</strong>ença”,Sebastião Rodrigues disse que “vai terimpactos negativos para os cria<strong>do</strong>resde ga<strong>do</strong>”. “A venda <strong>do</strong>s animais vaiser mais complicada e os preços poderãobaixar”, explicou, frisan<strong>do</strong> que,“acima de tu<strong>do</strong>, é preciso isolar o focodetecta<strong>do</strong> e controlar a propagaçãoda <strong>do</strong>ença”.Os autarcas de Alvito e Vila Novada Baronia visitam este sába<strong>do</strong>,29, algumas empresas sediadasnaquele concelho com o objectivode conhecer a realidadeempresarial <strong>do</strong> concelho. A visitainsere-se numa sessão da AssembleiaMunicipal, cuja reunião formalterá lugar durante a tarde noedifício da Junta de Freguesia deVila Nova da Baronia. A fábricade extracção de óleo de bagaçode azeitona da Ucasul – União deCooperativas Agrícolas <strong>do</strong> Sul, oparque de campismo Markádiae a adega da Herdade das Barrassão as três empresas incluídasnesta jornada de trabalho.

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