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273 A LINGUAGEM DO DESENHO COMO COMPONENTE DA IMAGEMDesde a época primitiva, até os nossos dias, o ser humano sempre concebeu o mun<strong>do</strong>como um espaço microcosmo. No <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> seu ambiente geográfico teceu imaginações eutopias. Às vezes restringin<strong>do</strong> o desconheci<strong>do</strong> como algo inferior, ou temi<strong>do</strong>, mas ao mesmotempo ávi<strong>do</strong> por novas descobertas e compreensões. Afinal não dava mais para viver numambiente isola<strong>do</strong>, visto que o ser humano sempre se projetou a partir de suas experiênciasexter<strong>nas</strong>, que perpassaram pela sensibilidade cognitiva, produzin<strong>do</strong> intensas atividadesmentais.Por conseguinte, para chegar a esse estágio, foi necessário um longo processo deexperimentos e invenções. Segun<strong>do</strong> Vygotsky, apud Oliveira (2002), ao <strong>do</strong>minar os signos eassociá-los ao senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu referente nossos antepassa<strong>do</strong>s deram um passo gigantesco narevolução <strong>do</strong> saber. Então, não só se consolidan<strong>do</strong> ape<strong>nas</strong> como produtores de cultura, mascapazes de projetá-la através de instrumentos de comunicação mais sistematiza<strong>do</strong>s.Sem dúvida o primeiro recurso que demarca essa trajetória decorreu <strong>do</strong> uso daimagem, tanto na sua forma objetiva quanto subjetiva. Em várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> hávestígios dessas representações através das gravuras e <strong>do</strong>s desenhos rupestres, que sedestinavam a comunicar mensagens e mo<strong>do</strong>s de vida, por fim culminan<strong>do</strong> com a invenção daescrita.Essas considerações são pertinentes para entendermos como desde os tempos antigosos primeiros representantes da nossa espécie se utilizaram <strong>do</strong> desenho como instrumento decomunicação e representação de experiências <strong>do</strong> cotidiano. Ainda hoje a apropriação <strong>do</strong>desenho tem se expandi<strong>do</strong> em outras ramificações, a exemplos das imagens como atributos daimaginação humana, sua vinculação a um elemento ausente, seja <strong>do</strong> ponto de vista real ousimbólico.A partir dessas pontuações alguns questionamentos se fazem necessários: afinal oque é desenho? Qual é o papel que ele ocupa nos planos das linguagens visuais? Quais asreferências que ele exerce na mediação entre o humano e o mun<strong>do</strong>? De que forma ele seapropria das teorias da imagem para dar conta de questões tão intrínsecas à natureza humana?Enfim são pontuações pertinentes para que se possa compreender a natureza <strong>do</strong> desenho, seusdes<strong>do</strong>bramentos e como ele nos remete ao um campo simbólico, propenso às reminiscências<strong>do</strong> ser humano, de registrar, representar e imortalizar sua passagem e inferências na terra.Do ponto de vista semântico, Ferreira (1993, p. 175) define que desenho é: “1.Representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas. 2. A

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