metoxicinamaldeído (12 %); Cinnamomum zeylanicum (Lauraceae), cujas cascassão ricas em cinamaldeído (70 – 80 %), eugenol (1 – 13 %) e acetato de cinamila (3- 4 %); Cinnamomum zeylanicum (Lauraceae), cujas folhas possuem comoconstituinte majoritário o eugenol (70 – 95 %); Syzygium aromaticum (sin. Eugeniacaryophyllus, Myrtaceae) com os constituintes eugenol (75 – 90 %), acetato deeugenila (10 – 15 %) e E-β-cariofileno (3 %); Foeniculum vulgare (Apiaceae),espécie rica em anetol (50 – 70 %), fenchona (10 – 20 %) e metilchavicol (3 – 20 %)(DEWICK, 2009).1.4 Candidíase e ativi<strong>da</strong>de <strong>antimicrobiana</strong> de <strong>óleos</strong> voláteis1.4.1 Candi<strong>da</strong>O gênero Candi<strong>da</strong> conta com 163 espécies e, aproxima<strong>da</strong>mente, 10 sãoresponsáveis pelas infecções humanas, causando micoses superficiais ou invasivas.A espécie mais importante é Candi<strong>da</strong> albicans que é um patógeno oportunista e quepode causar infecções sistêmicas ou locais em indivíduos predispostos que,normalmente, estão imunodeprimi<strong>dos</strong> e aqueles que estão em tratamentoprolongado por uso de antibióticos (CASTRO et al., 2006; DUARTE et al., 2005).A Candi<strong>da</strong> é uma levedura que possui a forma de micélio e hifa, mantendo-sena maioria <strong>da</strong>s vezes na morfologia de hifas, exibindo a característica de umpseudomicélio, quando está em certos ambientes nutricionais (Fig. 15) (CASTRO etal., 2006).Figura 15 - Microscopia eletrônica mostrando uma colônia de C. albicans.fonte: http://www.sciencephoto.comEspécies do gênero Candi<strong>da</strong> são cosmopolitas e, algumas, fazem parte <strong>da</strong>microbiota do homem e animais, colonizando as mucosas do trato gastrointestinal
(50 -70 %), <strong>da</strong> boca (30 – 50 %), <strong>da</strong> vagina (5 – 30 %) e <strong>da</strong> pele (4 -7 %) (CASTROet al., 2006).Infecções por fungos vêm aumentando ao longo dessas duas déca<strong>da</strong>s devidoao aumento <strong>da</strong> incidência de pacientes imunodeprimi<strong>dos</strong> que recebemhiperalimentação parenteral, aos que fazem uso de antibióticos de amplo espectro, eaos que fazem uso de cateter intravascular (POZZATTI et al., 2010; KANAFANI, etal., 2008; NIIMI, et al.,2010; WARNKER, et al. ,2009). Embora a C. albicans sejaresponsável pela maioria <strong>da</strong>s infecções humanas por leveduras, várias outrasespécies desse gênero podem ser associa<strong>da</strong>s às infecções, tais como C.dubliniensis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. guilliermondii, C.lusitaniae, C. dubliniensis, C. kefyr, C. rugosa, C. famata, C. utilis, C. lypolytica, C.norvegensis, C. inconspícua, entre outras (CASTRO et al., 2006; POZZATTI et al.,2010).O tratamento utilizado para candidíase é focado em deriva<strong>dos</strong> azólicos. Com otempo houve aumento <strong>da</strong> resistência <strong>dos</strong> fungos ao tratamento com estas drogas(CASTRO et al., 2006). Plantas são tradicionalmente usa<strong>da</strong>s para o tratamento dediferentes infecções, inclusive infecções por fungos. Os <strong>óleos</strong> essenciais são um <strong>dos</strong>mais promissores grupos de substâncias naturais para serem utiliza<strong>dos</strong> comoagentes antimicrobianos e antifúngicos (SAAD, et al., 2010).1.4.2 Ativi<strong>da</strong>de <strong>antimicrobiana</strong> <strong>dos</strong> <strong>óleos</strong> essenciaisOs <strong>óleos</strong> essenciais têm sido usa<strong>dos</strong> amplamente como antimicrobianos, devidoà sua ativi<strong>da</strong>de antibacteriana e antifúngica (BAKKALI et al., 2008). Substânciasfenólicas são responsáveis pela ativi<strong>da</strong>de <strong>antimicrobiana</strong> <strong>dos</strong> <strong>óleos</strong> essenciais. Omecanismo pelos quais os <strong>óleos</strong> essenciais podem inibir os microorganismosenvolve diferentes mo<strong>dos</strong> de ação e, em parte, pela sua hidrofobici<strong>da</strong>de. Assim, oscomponentes <strong>dos</strong> <strong>óleos</strong> essenciais ficam dividi<strong>dos</strong> na bicama<strong>da</strong> lipídica <strong>da</strong>membrana celular, afetando a cadeia respiratória e a produção de energia. Isso fazcom que os componentes <strong>dos</strong> <strong>óleos</strong> essenciais sejam mais permeáveis, inclusive,que os antibióticos (SAAD et al., 2010).
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