23.saúde bucal na atenção básica protocolo de - CCS ...
23.saúde bucal na atenção básica protocolo de - CCS ...
23.saúde bucal na atenção básica protocolo de - CCS ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
23a situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>bucal</strong> foi consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> boa a ótima (JOÃO PESSOA,2008). Tais dados são indicadores <strong>de</strong> que o serviço odontológico oferecido pelosetor público <strong>na</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> João Pessoa tem atingido resolutivida<strong>de</strong> e garantidoacesso.Em um estudo sobre a prevalência <strong>de</strong> cárie em escolares <strong>de</strong> 12anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>na</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campi<strong>na</strong> Gran<strong>de</strong> – PB, Moura, Cavalcanti eBezerra (2008) observaram que 73,4% dos indivíduos haviam procuradoassistência odontológica ao menos uma vez, enquanto 26,6% nunca obtiveramacesso em saú<strong>de</strong> <strong>bucal</strong>. Em relação à prática da escovação supervisio<strong>na</strong>da,verificou-se que 81,9% a realizavam, entretanto ao se a<strong>na</strong>lisar a ocasião daescovação, constatou-se que 13,9% dos escolares afirmaram proce<strong>de</strong>r com aativida<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s uma vez ao dia, antes do café da manhã. Diante doobservado, os autores relatam a existência <strong>de</strong> falhas no processo <strong>de</strong> educaçãoe prevenção em saú<strong>de</strong> <strong>bucal</strong>.Cavalcanti et al. (2010) a<strong>na</strong>lisaram, a partir <strong>de</strong> dados secundários, aassociação estatística entre indicadores <strong>de</strong> produção odontológica e acondição sócio-sanitária <strong>na</strong> Atenção Básica da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> João Pessoa-PB. Osautores não observaram diferença estatisticamente significante entre acondição sócio-sanitária (tratamento e abastecimento <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>stino do lixo,esgoto, tipo <strong>de</strong> casa e alfabetização aos 15 anos) e a oferta <strong>de</strong> serviçosodontológicos <strong>na</strong> atenção básica do SUS (Primeira Consulta OdontológicaProgramática; Ação Coletiva Escovação Dental Supervisio<strong>na</strong>da; ProcedimentosOdontológicos Básicos Individuais; e razão do número <strong>de</strong> Exodontias sobretotal <strong>de</strong> procedimentos).Assim, verificou-se que o perfil da oferta <strong>de</strong> procedimentos emsaú<strong>de</strong> <strong>bucal</strong> não foi influenciado pelas condições sócio-sanitárias, <strong>de</strong> modo queo mesmo perfil <strong>de</strong> atenção foi ofertado para diferentes contextossocioambientais, o que afeta o princípio da equida<strong>de</strong>. Dessa forma, po<strong>de</strong>mexistir outros fatores explicativos para o perfil da atenção em saú<strong>de</strong> <strong>bucal</strong> nomunicípio <strong>de</strong> João Pessoa (CAVALCANTI et al., 2010). Segundo Moreira, Nicoe Tomita (2007), para a oferta dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a organização <strong>de</strong> cadaespaço apresenta singularida<strong>de</strong>s que permeiam a estrutura sócio-ambiental eos recursos humanos que trabalham <strong>na</strong>quele local.