BIOMASSA<strong>New</strong> <strong>Holland</strong>atua emprojetopioneiro degeração deetanol 2GExpectativa é de que ocombustível esteja disponívelpara o mercado em 2014<strong>Um</strong> sistema completo de recolhimento da palhada cana-de-açúcar, desenvolvido pela <strong>New</strong><strong>Holland</strong>, está sendo aplicado em uma colheitaexperimental em São Miguel dos Campos, no estadode Alagoas. A ação faz parte de um projeto inovadorno país, em que a Usina Caeté, em conjunto com aGraalBio Investimentos S/A, produzirá etanol de se-ENTENDA TO<strong>DO</strong> O PROCESSO:1 32A palha da cana-deaçúcar,que resta dacolheita mecanizada,é aproveitada numaprimeira operação onde oaleirador reúne a cana emuma única linhaDepois a enfardadeirafaz o recolhimentoda palha da cana,juntando-a em umfardo dimensionado,de acordo com o pesoque se estima, parapoder levá-la para aindústriaNa sequência, a carreta transportadora,totalmente automatizada, passa recolhendotodos os fardos e o leva para o caminhãotransportador da Iveco6new holland em campo
Máquinas<strong>New</strong> <strong>Holland</strong>realizamcolheita dapalha da canapara produçãode etanol 2Ggunda geração (2G). As máquinas <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> estãosendo utilizadas durante a captação da matéria-primado processo - o bagaço e a palha da cana-de-açúcar– sobras da atual produção de etanol.A planta de Alagoas, uma das primeiras usinas aser anunciada no mundo como produtora de etanol2G, a partir de 2014, foi orçada em R$ 350 milhões.4O caminhão transportador segue para a EstaçãoExperimental Biovest, onde os fardos são empilhados comuma máquina <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> Construction (telehandler oumanipulador telescópico). Látambém serão desenvolvidasnovas variedades de canacom alto teor de fibra emais potencial energético, achamada cana energiaAssista no NH<strong>New</strong>swww.youtube.com/newhollandnewsum vídeo comtodas as etapasdesse sistemaO plano da GraalBio é fechar acordos semelhantes,ao assinado com a Caeté, com outras usinas do paíspara chegar em 2020 com a produção de um bilhãode litros de etanol. O mercado brasileiro trabalhacom a expectativa de dobrar a produção atual decombustível entre 2016 e 2020 e, por isso, o etanol2G é visto como novo pré-sal pela indústria do setor.Como a <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> é referência em biomassano mercado brasileiro, a participação da marcaviabiliza a logística desta operação. Segundo o responsávelpor vendas especiais do segmento cana--de-açúcar da marca, Márcio Bastos, a empresa é aúnica em maquinários agrícolas que oferece umasolução completa em biomassa no país. Para atenderdemandas desse porte, a marca conta com equipamentoscomo os tratores TL75, T7240 e TM7020;a enfardadora BB9080; o aleirador H59080; e a carretaacumuladora PT2010, entre outras máquinas.Para o assessor de diretoria da Usina Caeté,Magno Brito, a <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> tem um papel fundamentalcom a disponibilização de máquinas dealta produtividade. “A empresa tem nos ajudadocom equipamentos que melhoram a colheita dapalha no campo, tanto do ponto de vista de diminuiçãodas impurezas minerais quanto na reduçãodo custo operacional”, diz Brito, que tambémressalta a parceria com a marca. “Estamos alcançandoum ótimo padrão de colheita de palha nosnossos canaviais”, concluiu.“A <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> é uma empresa líder em algunssegmentos de equipamentos e implementos nomundo e trouxe esses equipamentos para o Brasil,justamente para apoiar empresas, como a GraalBio,em sua produtividade”, afirmou Flávio Carneiro deAlbuquerque, diretor comercial da Base Máquinas,que atende os estados de Alagoas, Paraíba e partede Pernambuco.A produção do etanolde segunda geraçãoA legislação prevê a suspensão gradativa da queimadanos canaviais e o consumo de energia limpaé cada vez maior. O etanol de segunda geração chega,então, para complementar a produção de energiarenovável, já que para uma mesma área plantada,é possível produzir etanol de primeira geraçãoe - sem aumentar o volume de matéria-prima, apenascom o aproveitamento do bagaço e palha dacana-de-açúcar - elevar a produção atendendo àsdemandas de mercado – o Brasil teve que importaretanol no ano passado.Segundo a engenheira química da EmbrapaAgroenergia, em Brasília, Cristiana Machado, o etanolde primeira e de segunda gerações é basicamenteo mesmo produto, com a mesma molécula e substância.O que muda é o processo de produção. Enquantoo etanol é resultado da fermentação da cana, o etanol2G vem da celulose das plantas, que é transformadaem açúcar, em um processo muito mais complexo.“A cana se divide basicamente em três partes: caldo,bagaço e palha. Com a produção do etanol hoje,aproveitamos apenas o bagaço. Se aproveitarmos asoutras partes, essa produção pode aumentar em atéduas vezes”, explicou a engenheira.segue »»new holland em campo7