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produção pública de insulina - Farmanguinhos - Fiocruz

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contrato celebrado entre a <strong>Fiocruz</strong> e o Indar e questionou que a tecnologia a ser absorvidapelo laboratório público já havia sido <strong>de</strong>senvolvida pela Biomm, sucessorada Biobrás, com aporte financeiro público promovido principalmente pelo BNDES,um <strong>de</strong> seus principais acionistas. Expôs que apresentou proposta <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia recombinante para análise do Ministério daSaú<strong>de</strong> e <strong>Fiocruz</strong>, sem manifestação subsequente. De fato, a proposta da Biomm/Novo foi avaliada pelo Ministério e informada oralmente à <strong>Fiocruz</strong> que havia sidoconsi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> baixa competitivida<strong>de</strong> face à proposta do Indar._Em agosto <strong>de</strong> 2007 a Biomm/Novo Nordisk entrou com ação no Ministério Públicopleiteando a anulação do contrato <strong>Fiocruz</strong>-Indar justificando a inexistência <strong>de</strong> processolicitatório. A <strong>Fiocruz</strong> respon<strong>de</strong>u à ação baseando a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizaro projeto na lei <strong>de</strong> inovação tecnológica que modificou a lei <strong>de</strong> licitações criandoa dispensa <strong>de</strong> licitação para a contratação por instituição científica e tecnológicapara transferência <strong>de</strong> tecnologia e licenciamento <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> uso ou <strong>de</strong> exploração<strong>de</strong> criação protegida. Foram justificados a escolha do fornecedor da tecnologia, opreço da <strong>insulina</strong> ucraniana e da transferência <strong>de</strong> tecnologia e ainda os benefícioseconômicos aos cofres públicos ocasionados pelo contrato recém assinado._Mobilização <strong>de</strong> associações com repercussão no Senado Fe<strong>de</strong>ral: ações <strong>de</strong>nossos concorrentes <strong>de</strong>nunciando a <strong>insulina</strong> <strong>de</strong> <strong>Farmanguinhos</strong> como <strong>de</strong> máqualida<strong>de</strong> têm sido feitas também <strong>de</strong> forma indireta, por meio <strong>de</strong> mobilização<strong>de</strong> associações não governamentais como a Re<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Pessoas comDiabetes (RNPD) com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestimular o processo em curso. A associaçãoencaminhou à Anvisa um dossiê questionando a qualida<strong>de</strong> do produto, quejá havia sido apresentado ao Ministério da Saú<strong>de</strong> da Ucrânia em 2004 (exatamentequando a Novo Nordisk queria comprá-lo) e não acatado pelas autorida<strong>de</strong>ssanitárias daquele país, que continua utilizando o produto normalmente. Odocumento parece ter sido criado para forçar a venda do Indar à mesma (NovoNordisk), oferta rechaçada pelo governo da Ucrânia e que recebeu ampla divulgaçãona imprensa. Não surpreen<strong>de</strong>u o fato <strong>de</strong> que tal dossiê, como hoje estádocumentado na Anvisa, tenha sido tirado <strong>de</strong> um site da Internet por membroda direção Eli Lilly do Brasil, atual fornecedora do Ministério da Saú<strong>de</strong>._Mais recentemente, nossos concorrentes passaram a outra prática: temosinformações <strong>de</strong> que estão estimulando até financeiramente médicos a <strong>de</strong>nunciara qualida<strong>de</strong> da <strong>insulina</strong> <strong>de</strong> <strong>Farmanguinhos</strong>/Indar – milhares <strong>de</strong> mensagenseletrônicas foram encaminhadas aos diabéticos pedindo que <strong>de</strong>nunciassemproblemas com o produto.Esses movimentos custaram a <strong>Farmanguinhos</strong> exaustivas explicações por meio<strong>de</strong> correspondências, entrevistas, ofícios e discussões técnicas encaminhados aAnvisa, ao coor<strong>de</strong>nador da RNPD e ao Senado Fe<strong>de</strong>ral.Diante <strong>de</strong>sse cenário, é fundamental afirmar: a <strong>insulina</strong> humana recombinante <strong>de</strong>33

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