11.07.2015 Views

produção pública de insulina - Farmanguinhos - Fiocruz

produção pública de insulina - Farmanguinhos - Fiocruz

produção pública de insulina - Farmanguinhos - Fiocruz

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

1.2. Natureza da doença/prevenção/tratamentoSão dois, os tipos <strong>de</strong> diabetes mais comuns: tipo 1 (DM1) e tipo 2 (DM2). O DM1atinge crianças e adolescentes e ainda não há medidas <strong>de</strong> prevenção antes doinício da doença. Quanto ao DM2, atinge principalmente a população entre 30e 69 anos, embora o quadro seja crescente em crianças, <strong>de</strong>vido à obesida<strong>de</strong> eao se<strong>de</strong>ntarismo infantil. 5, 9 Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>stes casos po<strong>de</strong>ria ser prevenidaevitando-se o excesso <strong>de</strong> peso e combatendo-se o se<strong>de</strong>ntarismo. 10A prevenção no início da doença (prevenção primária) e <strong>de</strong> suas complicações(prevenção secundária) é a melhor forma <strong>de</strong> minimizar os impactos sociais eeconômicos. Da mesma forma, o diagnóstico precoce po<strong>de</strong> evitar inúmerascomplicações, retardando os efeitos da doença e melhorando a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidados pacientes. O primeiro passo talvez seja o rastreamento <strong>de</strong> casos potenciais e<strong>de</strong> novos casos propriamente ditos. Um bom exemplo foi a realização da campanhanacional <strong>de</strong> rastreamento na comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usuários do Sistema Único <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> para <strong>de</strong>tecção do DM, conduzida entre março e abril <strong>de</strong> 2001 pelo Ministérioda Saú<strong>de</strong>. 11 Uma vez diagnosticados os novos casos e apontados os riscos<strong>de</strong> complicações, é necessária a aplicação <strong>de</strong> medidas educacionais efetivas. A8, 11informação é a melhor política <strong>de</strong> combate aos sintomas do diabetes.As estratégias <strong>de</strong> prevenção variam tanto quanto a diferença na fisiopatologiaexistente entre o DM1 e o DM2. A prevenção primária no DM1 é pouco estudada,mas alguns autores acreditam que o aleitamento materno e a introdução <strong>de</strong> leite<strong>de</strong> vaca apenas após os três primeiros meses <strong>de</strong> vida previnem o aparecimentoda doença. 12 Já no DM2 a prevenção <strong>de</strong> seu início está ligada ao tratamento <strong>de</strong> outraspatologias relacionadas com o diabetes, como a obesida<strong>de</strong>, a hipertensão arterial,a dispile<strong>de</strong>mia e a hiperinsulinemia. A prevenção secundária é comum aosdois tipos <strong>de</strong> DM e abrange um controle metabólico estrito por meio da manutençãodos padrões normais da glicemia, 13, 14 pois evitará as complicações vasculares<strong>de</strong>correntes da hiperglicemia, como a hipertensão arterial, os problemas cardiovasculares,as ulcerações nos pés e amputações, a retinopatia e a insuficiênciarenal. 15 O monitoramento glicêmico <strong>de</strong>ve estar inserido na rotina do paciente,principalmente quando tal controle envolve tratamento medicamentoso.Existem dois gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> medicamentos utilizados no diabetes: os antidiabédicosorais e a insulinoterapia. Os antidiabéticos orais são utilizados no DM2 esua prescrição vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do grau <strong>de</strong> resistência à <strong>insulina</strong> e da produção <strong>de</strong> <strong>insulina</strong>endógena pelo paciente, pois esses parâmetros caracterizam a fase evolutivada doença, normalmente dividida em quatro, e orientam o profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>quanto ao tratamento. 16, 17, 18, 19 Nas primeiras fases (1 e 2) emprega-se principalmentemonoterapia, enquanto nas fases mais avançadas (3 e 4) costuma ser necessárioassociar os agentes orais às injeções <strong>de</strong> <strong>insulina</strong>, quando modificações no estilo<strong>de</strong> vida e comprimidos forem insuficientes para obter o controle glicêmico. 202 PRODUÇÃO PÚBLICA DE INSULINA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!