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Ana Paula Dias Ribeiro - Faculdade de Odontologia - Unesp

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celular direta, <strong>de</strong>struição da vascularização do tumor e ativação da resposta imune dohospe<strong>de</strong>iro 9 .Atualmente o campo <strong>de</strong> aplicação da PDT se tornou mais amplo<strong>de</strong>vido ao aumento da resistência dos micro-organismos aos tratamentosconvencionais resultante do uso indiscriminado dos antimicrobianos, o que levou ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tratamentos alternativos e coadjuvantes para inativação <strong>de</strong>ssespatógenos. O princípio da PDT antimicrobiana parte do pressuposto <strong>de</strong> que o FS seliga e penetra nas células bacterianas e fúngicas mais rapidamente que as células dohospe<strong>de</strong>iro. Assim, a iluminação da lesão infecciosa após a aplicação do fármacofotossensível promove a morte dos micro-organismos sem causar danos as célulasnormais subjacentes 55 . As vantagens da PDT como tratamento antimicrobiano estãorelacionadas a seu efeito bactericida e fungicida instantâneo, e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>várias aplicações <strong>de</strong>ssa terapia sem a indução <strong>de</strong> resistência por parte dos microorganismos34 . Essa última característica é resultado do mecanismo <strong>de</strong> ação da PDTque age via produção <strong>de</strong> oxigênio singleto e outras espécies reativas. Esses radicaislivres gerados interagem em diversas estruturas celulares (proteínas, membranaslipídicas e ácidos nucléicos) por diferentes mecanismos dificultando o<strong>de</strong>senvolvimento da resistência microbiana a essa terapia 39 .Dentre as bactérias que se <strong>de</strong>stacam com relação à resistência aosantibióticos está o Staplylococcus aureus, consi<strong>de</strong>rado um dos patógenos humanosmais importantes, e comumente encontrado na cavida<strong>de</strong> bucal <strong>de</strong> aproximadamente24 a 36% <strong>de</strong> pacientes saudáveis 76 . A incidência <strong>de</strong>ssa bactéria é ainda maior empacientes portadores <strong>de</strong> próteses removíveis, uma vez que foi relatado que 48% dosindivíduos usuários <strong>de</strong> prótese apresentavam S. Aureus 72 . Infecções nos tecidos bucaiscomo queilite angular, parotite e mucosite staphylococa são infecções comumenteassociadas à presença do S. Aureus 72 . Dessa forma, existem evidências científicas <strong>de</strong>que a cavida<strong>de</strong> bucal representa uma fonte <strong>de</strong> disseminação <strong>de</strong>ssa espécie que éresponsável por infecções em outros órgãos, como pneumonia por aspiração,endocardite, doenças crônicas <strong>de</strong> pulmão, entre outras 78 .Todas as estratégias para inativação do S. aureus se tornaram maisdifíceis <strong>de</strong>vido ao surgimento <strong>de</strong> cepas resistentes aos antibióticos. O S. aureusresistente a meticilina (MRSA) foi inicialmente isolado em 1961, e atualmente,apresenta alta prevalência em infecções hospitalares, sendo responsável pela elevadamorbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas infecções e aumento dos custos médico-

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