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avaliação comparativa da rugosidade superficial de resinas ...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESPFACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARARAQUARAAVALIAÇÃO COMPARATIVAIN VITRO IN VITRODA RUGOSIDADE SUPERFICIALDE RESINAS COMPOSTASSUBMETIDAS A DIFERENTESTÉCNICAS DE POLIMENTODissertação apresenta<strong>da</strong> ao Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação - Área <strong>de</strong> Dentística Restauradora -<strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara, <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista “Prof. Júlio <strong>de</strong>Mesquita Filho” - UNESP, para a obtenção dotítulo <strong>de</strong> Mestre.AUTOR: ANDRÉ AFIF ELOSSAIS, CDORIENTADOR: PROF. DR. WELINGTOM DINELLIARARAQUARA2005


Elossais, André AfifAvaliação <strong>comparativa</strong> in vitro <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong><strong>resinas</strong> compostas submeti<strong>da</strong>s a diferentes técnicas <strong>de</strong> polimento. /André Afif Elossais. – Araraquara : [s.n.], 2005.172 f. ; 30 cm.Dissertação (Mestrado) – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista,Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia.Orientador : Prof. Dr. Welingtom Dinelli.1. Rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> 2. Resinas compostas 3. PolimentoI. Título.Ficha catalográfica elabora<strong>da</strong> pela Bibliotecária Ceres Maria Carvalho Galvão <strong>de</strong> Freitas CRB 8/4612Serviço <strong>de</strong> Biblioteca e Documentação <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara / UNESP


COMISSÃO EXAMINADORADEFESA DE DISSERTAÇÃO PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTREPRESIDENTE E ORIENTADOR: Prof. Dr. Welingtom DinelliDepartamento <strong>de</strong> Odontologia RestauradoraFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara – UNESP1º EXAMINADOR: Prof a . Dr a . Maria Salete Machado CandidoDepartamento <strong>de</strong> Odontologia RestauradoraFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara – UNESP2º EXAMINADOR: Prof. Dr. Paulo Zárate PereiraDepartamento <strong>de</strong> OdontologiaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul – UFMSMEMBROS EXAMINADORES SUPLENTES:1º SUPLENTE: Prof. Dr. Antonio Carlos GuastaldiDepartamento <strong>de</strong> Físico-QuímicaInstituto <strong>de</strong> Química <strong>de</strong> Araraquara – UNESP2º SUPLENTE: Prof. Dr. Pedro Gregol <strong>da</strong> SilvaDepartamento <strong>de</strong> OdontologiaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul – UFMS3º SUPLENTE: Prof. Dr. Sillas Luiz Lor<strong>de</strong>lo Duarte Jr.Departamento <strong>de</strong> Odontologia RestauradoraFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara – UNESP4º SUPLENTE: Prof a . Dr a . Eloísa Lorenzo <strong>de</strong> Azevedo GherselDepartamento <strong>de</strong> OdontologiaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso do Sul – UFMS


DADOS CURRICULARESANDRÉ AFIF ELOSSAISNASCIMENTO 04 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1976NATURALIDADECampo Gran<strong>de</strong> – MSFILIAÇÃOAfif Youssef ElossaisNádia Maachar Elossais1994 – 1997 Curso <strong>de</strong> Graduação em Odontologia –Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grossodo Sul – UFMS.2000 – 2001 Curso <strong>de</strong> Especialização emDentística Restauradora – CentroBiomédico – Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia– Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro – UERJ.2003 – 2005 Curso <strong>de</strong> Pós-Graduação em DentísticaRestauradora – Nível Mestrado –Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong>Araraquara – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> EstadualPaulista – UNESP.


DEUSDEUS, nosso Pai que sois todo po<strong>de</strong>r e bon<strong>da</strong><strong>de</strong> dê forca àquele quepassa pela provação; dê luz àquele que procura a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, pondo nocoração do homem a compaixão e a cari<strong>da</strong><strong>de</strong>.Deus, dê ao viajante a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente orepouso. Pai, dê ao culpado o arrependimento, ao espírito a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, acriança o guia, ao órfão o pai.Senhor, que a vossa bon<strong>da</strong><strong>de</strong> se esten<strong>da</strong> sobre tudo que Criastes.Pie<strong>da</strong><strong>de</strong> Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança paraaqueles que sofrem. Que a Vossa bon<strong>da</strong><strong>de</strong> permita aos espíritosconsoladores <strong>de</strong>rramarem por to<strong>da</strong> parte a paz, a esperança e a fé.Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor po<strong>de</strong> abrasar a terra. Deixa-nosbeber nas fontes <strong>de</strong>ssa bon<strong>da</strong><strong>de</strong> fecun<strong>da</strong> e infinita e to<strong>da</strong>s as lágrimassecarão, to<strong>da</strong>s as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um sópensamento subirá até Vós como um grito <strong>de</strong> reconhecimento e amor.Como Moisés sobre a montanha, o esperamos com os braços abertos,Oh! Po<strong>de</strong>r... Oh! Bon<strong>da</strong><strong>de</strong>... Oh! Beleza... Oh! Perfeição, e queremos comalguma sorte alcançar a Vossa misericórdia.Deus, dê-nos a força <strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r o progresso a fim <strong>de</strong> subirmos até Vós.Dê-nos a cari<strong>da</strong><strong>de</strong> pura; <strong>da</strong>i-nos a fé e a razão; dêem-nos a simplici<strong>da</strong><strong>de</strong>que fará <strong>de</strong> nossas almas, o espelho on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve refletir a Vossa Santa eMisericordiosa imagem.Que assim seja. Graças a Deus.


DEDICATÓRIAMEUS PAISAfif Youssef ElossaisNádia Maachar ElossaisDurante esses 28 anos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> que estamos juntos, subtraídos os 20anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação ao conhecimento e estudos, me vejo num ambientefamiliar sadio e harmonioso como naquele que seu filho ain<strong>da</strong> tinha 8anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>...Tempo saudoso que não volta mais.Tempos em que aos domingos <strong>de</strong>spertávamos logo pela manhã e aprimeira refeição sagra<strong>da</strong> estava à mesa. Imediatamente após já estavaansioso para ir à casa <strong>da</strong> vovó Zakie e do vovô Youssif. Lá, mesmo sementen<strong>de</strong>r a língua dos meus progenitores, vivia a extensão <strong>da</strong> minha casa.O papai sempre contente e, eu e Andréa ansiosos, para pular o muro e ircorrendo para a casa do nosso padrinho tio George e tia Najla...Sau<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Época feliz sempre é la<strong>de</strong>a<strong>da</strong> por momentos <strong>de</strong> luta e esforço dos meuspais, que com muita digni<strong>da</strong><strong>de</strong>, não mediram esforços para a minhaformação intelectual e moral. Ensinamentos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> que irão perdurarpara o resto dos meus dias... Exemplo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Sempre ao lado <strong>da</strong> minha mãe, há 33 anos, Margari<strong>da</strong> <strong>de</strong> Fátima Verão.Que luta, Acolhi<strong>da</strong> no seio familiar pelos meus pais como sua filha,tornou-se <strong>de</strong> maneira singela e cativante, criando seus filhos como seesses fossem os <strong>de</strong>la. Muito mais, além disso, você é para mim como amamãe propriamente diz... Minha segun<strong>da</strong> mãe. Obrigado.


AO MESTREProf. Dr. Welingtom DinelliEsta figura humana extraordinária, que com sua simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> e notáveisconhecimentos, não apenas <strong>de</strong> notorie<strong>da</strong><strong>de</strong> científica no campo <strong>da</strong>Odontologia, mas também no convívio pessoal, enobrece qualquer grupovinculado à matéria.Sua lhanheza, fi<strong>da</strong>lguia e paciência, atributos peculiares dos gran<strong>de</strong>smestres estabelecem o paradigma àqueles que se propõem a arrostar aárdua carreira do magistério. Porém, esta tarefa lhe parece sublime,íntima, corriqueira e diária, o que a torna agradável sempre <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>pelo seu sorriso inerente e contagiante.Espero assim, meu prezado mestre, inspirar-me nos seus ensinamentos,objetivando chegar num dia distante, o mais próximo possível <strong>da</strong> suaforma <strong>de</strong> conduzir seus discípulos. Obrigado por tudo.


AGRADECIMENTOS ESPECIAISMINHA ETERNA MESTREProf a . Benícia Carolina Iasckievicz RibeiroPelo esmero e afinco com que sempre me conduziu nos caminhos doaprendizado. Pela paciência, <strong>de</strong>dicação e incentivo ampliando oshorizontes, trilhados com a ânsia <strong>de</strong> se buscar uma base na excelência ena transmissão dos conhecimentos adquiridos.Sempre como exemplo <strong>de</strong> conduta e probi<strong>de</strong>z, servindo <strong>de</strong> norte parameus caminhos. Espero, um dia retribuir os valores a mim transmitidos.Esse elo se reflete e fortalece no nosso convívio, como entes queridos.Os valores e a <strong>de</strong>dicação são virtu<strong>de</strong>s concernentes a pessoasedificadoras.


AGRADECIMENTOS ESPECIAISMEUS QUERIDOS IRMÃOSAndréa Afif ElossaisElias Afif ElossaisExemplo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Amor ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro. Incentivo sempre. Amiza<strong>de</strong> eterna.Carinho e apoio. Respeito mútuo. Este também é um triunfo <strong>de</strong> vocês.Obrigado por serem meus maiores empreen<strong>de</strong>dores e incentivadores.É justamente, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar um sonho que torna a vi<strong>da</strong>interessante.EMPRESASCosme<strong>de</strong>nt do Brasil - Cosme<strong>de</strong>nt Corp.Oraltech – Ultra<strong>de</strong>ntLabor<strong>de</strong>ntal – Shofu Inc.3M ESPE do Brasil – 3M ESPE Dental ProductsDentsply do Brasil – Caulk DentsplyFGM Odontológica do BrasilPelo incentivo à pesquisa e colaboração com todos os materiais utilizadosna parte experimental <strong>de</strong>ste trabalho.


AGRADECIMENTOS ESPECIAISMEUS AMIGOSCláudia HuckElidio Rodrigues Neto e Eliana Sernaldo AmaralCaroline Leão Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> FariasMartín Antúnez <strong>de</strong> Mayolo Kreidler, Maura Marques <strong>de</strong> Oliveirae Gabriel <strong>de</strong> Oliveira Antúnez <strong>de</strong> MayoloPor terem me acolhido <strong>de</strong> maneira especial. Pela confiança e pelaamiza<strong>de</strong> sincera. Por acreditar em seguir um mesmo i<strong>de</strong>al. Por serem aextensão do ambiente familiar. Carrego essa admiração no meu coração.


AGRADECIMENTOSÀ Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Araraquara, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Estadual Paulista “Prof. Júlio <strong>de</strong> Mesquita Filho”, na pessoa doseu ex-diretor Prof. Dr. Ricardo Samih Georges Abi Rached esua diretora Prof a . Dr a . Rosemary Adriana Chiérici Marcantonio.Escola que me acolheu, permitiu meu crescimento e que me proporcionousubsídios para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> carreira docente.À Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> NívelSuperior – CAPES – Brasil.Pelo apoio financeiro para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> minha capacitaçãodurante o curso <strong>de</strong> Mestrado.Ao Departamento <strong>de</strong> Físico-Química e ao Grupo <strong>de</strong>Biomateriais do Instituto <strong>de</strong> Química <strong>de</strong> Araraquara – UNESP.Pelo apoio tecnológico e científico, para o <strong>de</strong>senvolvimento dos trabalhos<strong>de</strong> pesquisa realizados durante o curso <strong>de</strong> Mestrado.Ao Centro <strong>de</strong> Pesquisas em Óptica e Fotônica e ao Grupo <strong>de</strong>Óptica do Instituto <strong>de</strong> Física <strong>de</strong> São Carlos – IFSC – USP.Ambiente on<strong>de</strong> a pesquisa e a ciência são os objetivos primordiais dosseus responsáveis. Pesquisas com fun<strong>da</strong>mentos e valorosa contribuiçãotecnológica são os pilares <strong>de</strong> sua existência.Ao Prof. Dr. José Roberto Cury Saad, Coor<strong>de</strong>nador doPrograma <strong>de</strong> Pós-Graduação em Dentística Restauradora.Pela amiza<strong>de</strong> e incentivo. O Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação caminha combase na serie<strong>da</strong><strong>de</strong> e se sustenta em pilares sólidos,


À Prof a . Dr a . Maria Salete Machado CandidoExemplo <strong>de</strong> conduta na arte <strong>de</strong> lapi<strong>da</strong>r aqueles que percorrem o caminho<strong>da</strong> docência. Pela orientação nos trabalhos <strong>de</strong> pesquisa. Pelaoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> convívio e estímulo, especialmente nas relações <strong>de</strong>amiza<strong>de</strong>s sadias que extrapolam a ciência.Ao Prof. Dr. Antonio Carlos GuastaldiPor ter confiado em meu trabalho e pela amiza<strong>de</strong>. Pelas inúmerasoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ensinamentos e conhecimentos transmitidos.À Prof a . Dr a . Rosane <strong>de</strong> Fátima Zanirato LizarelliPela confiança na minha capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Pelo suporte científico na direçãodo <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico. Pela oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e suporte naorientação prestimosa no Centro <strong>de</strong> Pesquisas em Óptica e Fotônica –Grupo <strong>de</strong> Óptica do Instituto <strong>de</strong> Física <strong>de</strong> São Carlos – USP.Aos Professores do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em DentísticaRestauradora, José Roberto Cury Saad, Welingtom Dinelli, MariaSalete Machado Candido, Marcelo Ferrarezi <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Sillas LuizLor<strong>de</strong>lo Duarte Jr., Osmir Batista <strong>de</strong> Oliveira Jr. e Sizenando <strong>de</strong>Toledo Porto Neto, pelos ensinamentos e agradável convivência.Aos alunos do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Dentística Restauradora– Curso <strong>de</strong> Mestrado, Adriano Augusto Melo <strong>de</strong> Mendonça, Caroline<strong>de</strong> Deus Tupinambá Rodrigues, Caroline Leão Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Farias,Cláudia Huck, Darlon Martins Lima, Elidio Rodrigues Neto, HugoHenriques Alvim, Hugo Lemes Carlo, Martín Antúnez <strong>de</strong> MayoloKreidler e Renato Souza Queiroz.


Aos meus estimados professores <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> MatoGrosso do Sul, Nára Rejane Santos Pereira, Fátima Heritier Corvalan,Jair Jatobá Chita, Paulo Zárate Pereira, Pedro Gregol <strong>da</strong> Silva, EloísaLorenzo <strong>de</strong> Azevedo Ghersel, Jeferson Adão <strong>de</strong> Almei<strong>da</strong> Matos eElizeu Insaurral<strong>de</strong> e, tantos outros que colaboraram para a minhaformação acadêmica.A todos os professores e funcionários <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong>Araraquara – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista – UNESP.Ao Prof. Dr. Romeu Magnani pela realização <strong>da</strong> análise estatística <strong>de</strong>stetrabalho.Ao amigo Luis Arnaldo Nachbar <strong>da</strong> Silva, pela aju<strong>da</strong> sempre constante naelaboração final <strong>de</strong> todos os trabalhos realizados durante o curso <strong>de</strong>Mestrado.


SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO 142. REVISÃO DA LITERATURA 203. PROPOSIÇÃO 744. MATERIAL E MÉTODO 775. RESULTADO 1106. DISCUSSÃO 1187. CONCLUSÃO 1318. REFERÊNCIAS 135RESUMO 152SUMMARY 155ANEXOS 158


151. IntroduçãoO <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Odontologia tem contribuídosobremaneira com os anseios <strong>da</strong> população, que solicita ao profissionalCirurgião-Dentista, além <strong>da</strong> restituição <strong>da</strong> forma e função <strong>de</strong> seuselementos <strong>de</strong>ntais, restaurações com materiais que possuam quali<strong>da</strong><strong>de</strong>sestéticas superiores (RIBEIRO 57 , 2001).Entretanto, essa mesma Odontologia ain<strong>da</strong> enfrenta<strong>de</strong>safios em correspon<strong>de</strong>r a essas expectativas, uma vez que os materiaisestéticos, em especial as <strong>resinas</strong> compostas que hoje, além <strong>de</strong> seu usoem <strong>de</strong>ntes anteriores, estão sendo largamente utiliza<strong>da</strong>s em restauraçõesdiretas em <strong>de</strong>ntes posteriores, ain<strong>da</strong> têm muito a evoluir em relação àsproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físico-químicas e mecânicas. Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s essas querealmente, correspon<strong>da</strong>m ao que se espera <strong>de</strong> um material tão propagadoe utilizado em ampla escala.O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas por Bowen 10(1956) e o acréscimo <strong>de</strong> partículas inorgânicas na sua composição,também relata<strong>da</strong>s por Bowen 11em 1963, levaram a uma importanteinovação na Odontologia e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, esses materiais forammodificados no sentido <strong>de</strong> melhorar suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A variação no


16tamanho e formato <strong>da</strong>s partículas inorgânicas que as compõem temproporcionado melhora na lisura <strong>superficial</strong> e, conseqüentemente, menora<strong>de</strong>rência <strong>de</strong> biofilme, melhores proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s ópticas que se refletem emuma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estética superior e maior durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s restaurações.Para a obtenção <strong>de</strong> restaurações imperceptíveis, osprocedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento implicam em alcançar textura<strong>superficial</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e, uma superfície com brilho natural que permita areflexão <strong>de</strong> luz. Convém salientar que, <strong>de</strong> acordo com o artigo Finishing 26 ,do periódico A<strong>de</strong>pt Report (1992), o termo lisura significa a análise <strong>de</strong>uma superfície trata<strong>da</strong>, objetivando medir o seu polimento.Algumas técnicas <strong>de</strong> acabamento e polimento variam <strong>de</strong>acordo com o tamanho <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga que compõem as <strong>resinas</strong>compostas (CHEN et al. 16 , 1988; MINELLI et al. 45 , 1988; DODGE et al. 20 ,1991; BOLLEN et al. 9 , 1997; HOELSCHER et al. 32 , 1998), assim como emdiversos intervalos <strong>de</strong> tempo preconizados para o acabamento epolimento (SAVOKA e FELKNER 60 , 1980; MONDELLI 46 , 1995;LOGUÉRCIO 41 , 1997; NAMEN et al. 47 , 2002; REIS et al. 54 , 2002).Pesquisas recentes abor<strong>da</strong>m a <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção contínua <strong>da</strong>s<strong>resinas</strong> compostas (BRANDÃO 13 , 2000 e NAMEN et al. 47 , 2002), e<strong>de</strong>monstram que procedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento ina<strong>de</strong>quados


17aceleram essa improprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, afetando a dureza <strong>superficial</strong>, estabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> cor, resistência ao <strong>de</strong>sgaste, entre outras.Com os avanços científicos aplicados à Odontologiamo<strong>de</strong>rna, para a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> melhoria em aspectos físicos e estéticossurgiram novos materiais no mercado. As pesquisas continuam e aindústria Odontológica lança constantemente inúmeros produtos, sendoque nos últimos anos surgiram as <strong>resinas</strong> classifica<strong>da</strong>s comonanoparticula<strong>da</strong>s, com o intuito <strong>de</strong> melhorar o resultado final <strong>da</strong>srestaurações (CONDON e FERRACANE 18 , 2002 e ZHANG et al. 74 , 2002).As <strong>resinas</strong> compostas <strong>de</strong> cores translúci<strong>da</strong>s constituí<strong>da</strong>s <strong>de</strong>partículas em escala nanométricas po<strong>de</strong>m conter uma combinação <strong>de</strong>nanopartículas <strong>de</strong> sílica não-aglomera<strong>da</strong>, cujo tamanho é <strong>de</strong> 75 nm, etambém possuem nanoaglomerados com tamanho <strong>de</strong> 0,6 a 1,4 µmformados por nanopartículas <strong>de</strong> 75 nm. Neste caso, a porcentagem <strong>de</strong>carga é <strong>de</strong> 72,5% em peso. Para as <strong>resinas</strong> compostas nanoparticula<strong>da</strong>sradiopacas (neste caso, cores <strong>de</strong> body, esmalte e <strong>de</strong>ntina), a composiçãopo<strong>de</strong> conter a combinação <strong>de</strong> nanopartículas não-aglomera<strong>da</strong>s <strong>de</strong> sílicacom tamanho <strong>de</strong> 20 nm, e nanoaglomerados formados por partículas <strong>de</strong>zírcônia e sílica cujo tamanho varia <strong>de</strong> 5 a 20 nm. O tamanho médio dosaglomerados varia <strong>de</strong> 0,6 a 1,4 µm e, a porcentagem <strong>de</strong> carga é <strong>de</strong>78,5%. Tanto para as <strong>resinas</strong> compostas nanoparticula<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cores


18translúci<strong>da</strong>s como as radiopacas, os aglomerados agem como uma únicauni<strong>da</strong><strong>de</strong>, aumentando a resistência do material, proporcionando melhoresproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas. A combinação <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> tamanhonanométrico, para a formulação <strong>de</strong> nanoagregados reduz o espaçointersticial <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga, aumentando a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> carga docompósito, po<strong>de</strong>ndo melhorar as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas como a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> em relação aos compósitos <strong>de</strong> micropartículas ou microhíbridos(FILTEK SUPREME 24 , 2003 e YAP et al. 73 , 2004).Os sistemas <strong>de</strong> acabamento e polimento existentes nomercado nacional e mundial não evoluíram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o surgimento dosabrasivos à base <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80), ao passoque, as <strong>resinas</strong> compostas foram aprimora<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>senvolvendo-sematrizes inorgânicas com partículas ca<strong>da</strong> vez menores, como po<strong>de</strong>moscitar as <strong>resinas</strong> com partículas <strong>de</strong> carga nanométricas. Os materiais <strong>de</strong>acabamento e polimento existentes atualmente dispõem <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong>padrão micrométrico, o que tornaria a característica <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong>, entre outras, satisfatória apenas para compósitos compartículas <strong>de</strong> carga preenchedoras também com escala micrométrica.Consi<strong>de</strong>rando a introdução <strong>de</strong>ssas novas <strong>resinas</strong> em padrãonanométrico, este trabalho teve o propósito <strong>de</strong> avaliar se as técnicas <strong>de</strong>polimento comumente emprega<strong>da</strong>s e que apresentam resultados


19satisfatórios para as diferentes <strong>resinas</strong> já disponíveis no mercadoOdontológico também o são para esses novos produtos.


212. Revisão <strong>da</strong> LiteraturaConsi<strong>de</strong>rado como o primeiro autor a publicar relatos sobrea rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas, Buquet 15em 1976, estu<strong>da</strong>ndo aestrutura dos compósitos Compocap , Concise , Cosmic , Nuva ,A<strong>da</strong>ptic e Epoxylite , consi<strong>de</strong>rou que a etapa do polimento é uma <strong>da</strong>smais difíceis <strong>de</strong> ser executa<strong>da</strong>, com diferentes aspectos a seremabor<strong>da</strong>dos por se tratar <strong>de</strong> materiais heterogêneos. Ao comparar osdiferentes agentes <strong>de</strong> polimento – pasta <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio, pedra <strong>de</strong>Arkansas, pasta <strong>de</strong> silicato <strong>de</strong> zircônio e pedra pomes <strong>de</strong> granulação fina,o autor observou que a superfície obti<strong>da</strong> contra uma tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong>poliéster Mylar (Dupont) possibilitou uma superfície extremamente lisa e,os outros tipos <strong>de</strong> abrasivos <strong>de</strong>ixaram uma superfície mais granulosa. Acomposição <strong>de</strong>stas <strong>resinas</strong>, geralmente <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> quartzo comtamanho variando <strong>de</strong> 3 a 60 µm (média <strong>de</strong> 15 a 20 µm) faz com que,durante o polimento algumas partículas <strong>de</strong> carga se “<strong>de</strong>spren<strong>da</strong>m” ou“soltem” nesta etapa quando empregados os materiais abrasivos, o que jánão ocorre com o grupo que foi polimerizado contra a tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong>poliéster. Além disso, “agentes <strong>de</strong> cobertura”, como os vernizes po<strong>de</strong>mser empregados para melhorar o aspecto não-uniforme gerado por essesagentes <strong>de</strong> polimento, que acarretam aumento <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>do compósito.


22Em 1980, Savoka e Felkner 60 investigaram o efeito in vitrodo acabamento <strong>da</strong>s superfícies <strong>de</strong> duas <strong>resinas</strong> compostasconvencionais, em diferentes tempos <strong>de</strong> polimento: 5, 7, 10, 15, 20 e 30minutos e, 1, 24, e 48 horas com pedra branca <strong>de</strong> Arkansas. Observaramque nenhum dos intervalos <strong>de</strong> tempo testados interferiu na lisura<strong>superficial</strong>, porém os resultados indicaram ser as superfíciesinquestionavelmente mais lisas quando polimeriza<strong>da</strong>s contra uma tira <strong>de</strong>matriz <strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont).Leitão e Heg<strong>da</strong>hl 40 (1981) elaboraram um importante estudosobre rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, caracterizando-a como uma importante proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> dofenômeno <strong>de</strong> superfície, que tem efeitos notáveis sobre o aumento <strong>da</strong>área <strong>de</strong> superfície, sobre a fricção dos materiais e sobre o acúmulomecânico <strong>de</strong> materiais externos à superfície, como a placa bacteriana, porexemplo. Ressaltaram que há mo<strong>de</strong>rnos meios <strong>de</strong> leitura <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> <strong>de</strong> um corpo, como a absorção <strong>de</strong> gases, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>polarização e reflexão <strong>de</strong> luz. Uma superfície é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> rugosaquando é caracteriza<strong>da</strong> pela presença <strong>de</strong> protrusões e recuos <strong>de</strong> altaamplitu<strong>de</strong> e pequenos comprimentos <strong>de</strong> on<strong>da</strong>. Os resultados obtidos nasleituras <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> são influenciados pelas características do materialestu<strong>da</strong>do (resiliência, presença <strong>de</strong> bolhas, etc), pelo equipamentoutilizado (filtros, sistema <strong>de</strong> medição e pontas analisadoras) eprincipalmente, pelo traçado <strong>de</strong> análise <strong>da</strong> superfície. Assim, é


23fun<strong>da</strong>mental em estudos <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, a adoção <strong>de</strong> critérios<strong>de</strong> análise a<strong>de</strong>quados ao material e ao aparelho utilizado.Fazendo um estudo sobre a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>diferentes compósitos, pela ação <strong>de</strong> três diversos instrumentos <strong>de</strong>acabamento isola<strong>da</strong>mente e associados com discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio(Sof-Lex – 3M), Razaboni et al. 53 (1983) observaram que a variação narugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong>, apresenta-se em níveis distintos pelaação do tipo <strong>de</strong> material, discos, instrumentos e suas possíveisinterações. Afirmaram que as pontas diamanta<strong>da</strong>s, principalmente comgran<strong>de</strong>s granulações, estão contra-indica<strong>da</strong>s para o acabamento <strong>da</strong>s<strong>resinas</strong> compostas, por provocarem sulcos, que na maioria <strong>da</strong>s vezes nãosão totalmente removidos com os procedimentos <strong>de</strong> polimento. Osautores comentaram que quando necessário o uso <strong>de</strong> fresas, estas<strong>de</strong>verão ser lisas, <strong>de</strong> doze lâminas ou se possível usar somente os discos<strong>de</strong> polimento à base <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio, <strong>de</strong> forma seqüencial, embora amelhor superfície seja aquela produzi<strong>da</strong> pelas tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster(Mylar – Dupont).Em 1984, Ferrari et al. 23avaliaram os aspectos <strong>da</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> três marcas <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas, tendo comoparâmetro a superfície obti<strong>da</strong> com uma tira <strong>de</strong> poliéster. Dentre as <strong>resinas</strong>estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, a <strong>de</strong> macropartículas (Concise – 3M) apresentou menor


24rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, segui<strong>da</strong> pela outra também convencional(A<strong>da</strong>ptic – J & Johnson), ficando o compósito Simulate (Viva<strong>de</strong>nt) coma superfície mais rugosa, porém, o melhor resultado obtido com o grupocontrole, que esteve em contato com a matriz <strong>de</strong> poliéster, levando osautores a concluírem, que qualquer abrasivo aplicado sobre essassuperfícies provoca aumento <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Em 1984, Santos et al. 58 estu<strong>da</strong>ndo a sorpção <strong>de</strong> água emfunção do acabamento <strong>superficial</strong> (fresas doze lâminas, pontasdiamanta<strong>da</strong>s em ultra-alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio Sof-Lex em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> convencional) em diferentes marcas comerciais <strong>de</strong><strong>resinas</strong> compostas após imersão <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> e Ro<strong>da</strong>mina B por 234 horassob constante agitação, constataram que as <strong>resinas</strong> compostasconstituí<strong>da</strong>s por mais material inorgânico que orgânico ganharam menospeso, o que lhes dá característica <strong>de</strong> pouca hidrofilia, e que os diferentestratamentos superficiais não tiveram influência na absorção <strong>de</strong> água. Jáos compósitos que possuem mais resina que carga apresentou maiorsorpção <strong>de</strong> água, o que po<strong>de</strong> ser explicado em parte pela ação <strong>de</strong>letéria<strong>da</strong>s pontas diamanta<strong>da</strong>s na superfície dos compósitos, por produziremsulcos em profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e abalarem a subcama<strong>da</strong>.Ain<strong>da</strong> em 1984, Santos et al. 59 avaliaram o comportamento<strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas em <strong>de</strong>ntes bovinos em função do tratamento


25<strong>superficial</strong> e <strong>da</strong> ação <strong>de</strong> saliva, observando que as restaurações quetiveram melhor <strong>de</strong>sempenho foram aquelas trata<strong>da</strong>s <strong>superficial</strong>mente comdiscos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M), utilizados <strong>de</strong> acordo com asrecomen<strong>da</strong>ções do fabricante, ficando em segundo lugar, porém muitodistante do primeiro grupo, aquelas trata<strong>da</strong>s com fresas <strong>de</strong> doze lâminase, por último, o grupo em que se usou pontas diamanta<strong>da</strong>s. Quanto aomaterial restaurador, o melhor resultado foi obtido com a resina <strong>de</strong>micropartículas (Silar – 3M) e o pior com a <strong>de</strong> macropartículas(Concise – 3M), <strong>de</strong> on<strong>de</strong> os autores concluíram que os compósitosconvencionais têm sempre superfícies piores que aqueles dotados <strong>de</strong>micropartículas, e que as pontas diamanta<strong>da</strong>s são <strong>da</strong>nosas às <strong>resinas</strong>compostas por <strong>de</strong>struírem as subcama<strong>da</strong>s superficiais <strong>da</strong>s mesmas.Avaliando dois sistemas <strong>de</strong> polimento (Flexidiscs –Cosme<strong>de</strong>nt) e (Sof-Lex – 3M), discos flexíveis e pontas <strong>de</strong> acabamentocom diamante, aplicados sobre restaurações <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostashíbri<strong>da</strong>s (Command – Ultrafine e Profile –TLC) e <strong>de</strong> micropartículas(Durafill – Heareus Kulzer Gmbh e Silux – 3M), Quiroz e Lentz 51(1985), observaram que to<strong>da</strong>s as superfícies dos compósitos acabadoscom pontas <strong>de</strong> diamante pareceram extremamente rugosas e <strong>de</strong>siguais,sendo mais evi<strong>de</strong>ntes nos híbridos <strong>de</strong>vido à mistura <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong>partículas microfinas e gran<strong>de</strong>s. Verificaram ain<strong>da</strong>, uma menor rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> quando utilizaram discos <strong>de</strong> polimento, havendo uma ligeira


26superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> para os <strong>da</strong> marca Sof-Lex em relação aos Flexidiscs e,entre os compósitos testados, os <strong>de</strong> micropartículas apresentaram umasuperfície mais lisa que os híbridos. Concluíram afirmando, que aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> final <strong>da</strong> restauração po<strong>de</strong> variar, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do material etécnicas empregados.Stanford et al. 63(1985) investigaram o efeito in vitro doacabamento na cor, no brilho, no perfil <strong>superficial</strong> e na morfologia<strong>superficial</strong> dos compósitos convencionais (Concise ), <strong>de</strong> partículaspequenas (Prisma-Fill ) e <strong>de</strong> micropartículas (Silar , Durafill e Zeon ).Os materiais foram manipulados <strong>de</strong> acordo com as instruções dosfabricantes e colocados em contato com a tira <strong>de</strong> poliéster. Meta<strong>de</strong> dosespécimes recebeu polimento com ponta <strong>de</strong> silicone. Os valores <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram mensurados com perfilômetro. A morfologia <strong>superficial</strong>foi analisa<strong>da</strong> com auxílio <strong>de</strong> fotomicrografias obti<strong>da</strong>s por MEV. Todos oscompósitos que receberam o acabamento possuíram os valores dosparâmetros <strong>de</strong> brilho diminuídos após o polimento, porém para oscompósitos <strong>de</strong> micropartículas essa diminuição foi menor. Emconcordância com a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> brilho, a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> tambémaumentou após o polimento, mais para o compósito convencional e <strong>de</strong>partículas pequenas que para os <strong>de</strong> micropartículas. Dessa forma, oscompósitos polidos mostraram-se com menos brilho e mais rugosos do


27que os do grupo controle em contato com a tira <strong>de</strong> poliéster, sendo essadiferença perceptível a olho nu.Em 1985, Tayra et al. 64 pesquisando a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong><strong>de</strong> três tipos <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas (A<strong>da</strong>ptic – J & Johnson, Isopast eSimulate – Viva<strong>de</strong>nt) submeti<strong>da</strong>s a quatro formas <strong>de</strong> acabamento, emdiferentes tempos: imediato, 24 e 48 horas, pu<strong>de</strong>ram constatar que omelhor acabamento foi obtido pelo contato <strong>da</strong> resina com uma lamínula<strong>de</strong> vidro, portanto, com ausência <strong>de</strong> polimento e na eventual necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> acabamento, os discos <strong>de</strong> lixa <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M)oferecem os melhores resultados, seguidos pelas pontas abrasivasassocia<strong>da</strong>s a pastas polidoras. A menor rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi obti<strong>da</strong> quando oacabamento foi executado após 48 horas <strong>da</strong> polimerização. O compósito<strong>de</strong> micropartículas comportou-se como o menos rugoso, e esse resultado,segundo os autores, advêm do tamanho e tipo <strong>de</strong> partículas inorgânicasque o compõe.Vinha et al. 67 (1987) procuraram avaliar se em função do tipo<strong>de</strong> acabamento <strong>da</strong>do ao compósito, po<strong>de</strong>ria haver variação do grau <strong>de</strong>penetração <strong>de</strong> corante (Ro<strong>da</strong>mina B a 2%) nas subcama<strong>da</strong>s do material.Utilizaram as <strong>resinas</strong> compostas Cervi<strong>de</strong>nt , Concise , Finesse ,Fotofill , Isopast , Silar e Simulate . Foram confeccionados setecorpos-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material, seguindo as instruções dos fabricantes


28quanto à proporção, espatulação e tempo <strong>de</strong> presa inicial. Em segui<strong>da</strong>,foram armazenados por 72 horas à temperatura ambiente, e receberam oacabamento com fresas <strong>de</strong> 12 lâminas, pontas diamanta<strong>da</strong>s e discos Sof-Lex , usados seqüencialmente, com exceção do grupo controle, que nãorecebeu qualquer tratamento. Após o acabamento, foram secciona<strong>da</strong>s eavalia<strong>da</strong>s as superfícies trata<strong>da</strong>s e não trata<strong>da</strong>s com auxílio <strong>de</strong> lupabifocal e <strong>de</strong> fotografias. Os autores verificaram que, pelo método <strong>da</strong>análise, com a lupa em ambos os métodos, os materiais Cervi<strong>de</strong>nt eSilar foram os que apresentaram a maior penetração <strong>de</strong> corantes nasfaces trata<strong>da</strong>s; os materiais Concise , Fotofill , Finesse e Simulate apresentaram a penetração <strong>de</strong> corantes semelhante, tanto na superfícienão trata<strong>da</strong> quanto na trata<strong>da</strong>. Nenhum material teve penetração maior <strong>de</strong>corante na face não trata<strong>da</strong>. Os instrumentos que provocaram maiorpenetração <strong>de</strong> corante foram as pontas diamanta<strong>da</strong>s, segui<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s fresasmultilamina<strong>da</strong>s. Pelo método <strong>da</strong> análise fotográfica, os materiaisConcise , Isopast e Simulate apresentaram a maior penetração <strong>de</strong>corantes na face não trata<strong>da</strong>. As <strong>resinas</strong> Finesse e Fotofill apresentaram resultados semelhantes em ambos os lados; e as fresas <strong>de</strong>12 lâminas foram as que provocaram maior penetração <strong>de</strong> corante,segui<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s pontas diamanta<strong>da</strong>s.A fim <strong>de</strong> se obter uma técnica específica para polimento <strong>de</strong>restaurações <strong>de</strong> micropartículas, Chen et al. 16 em 1988, compararam seis


29procedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento, utilizando quinze molareshumanos, on<strong>de</strong> foram confecciona<strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Classe V erestaura<strong>da</strong>s com resina <strong>de</strong> micropartículas (Silux – 3M), que foipolimeriza<strong>da</strong> por sessenta segundos. Após <strong>de</strong>z minutos foram submeti<strong>da</strong>sa seis técnicas <strong>de</strong> polimento em baixa rotação por aproxima<strong>da</strong>mente doisminutos, lava<strong>da</strong>s com jato <strong>de</strong> água e armazena<strong>da</strong>s a 100% <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>,tendo com padrão o mesmo compósito polimerizado sob uma tira <strong>de</strong>poliéster (Mylar – Dupont). Neste trabalho, os autores <strong>de</strong>finiramacabamento como o mo<strong>de</strong>lamento ou redução <strong>da</strong>s restaurações paraobter a anatomia <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>; e polimento como a redução <strong>da</strong> aspereza eranhuras cria<strong>da</strong>s pelos instrumentos <strong>de</strong> acabamento e, observaram que ouso <strong>de</strong>sses, com diferentes abrasivos na seqüência apropria<strong>da</strong>,produziram uma superfície lisa e poli<strong>da</strong>, havendo alta correlação entre ovalor reflectivo e a superfície <strong>de</strong> um compósito <strong>de</strong> micropartículas.Concluíram, dizendo que os discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex ® – 3M)criaram superfícies poli<strong>da</strong>s mais lisas.No artigo Finishing 25 do periódico The Dental Advisor (1988),comentou-se que os instrumentos rotatórios para acabamento e polimentosão constituídos <strong>de</strong> fresas carbi<strong>de</strong>, diamantes <strong>de</strong> acabamento, pontas,discos, ro<strong>da</strong>s e taças <strong>de</strong> polimento, e po<strong>de</strong>m ser usados com ultra-altaveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> (0 – 400.000 rpm) ou em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> (0 – 30.000 rpm),i<strong>de</strong>almente com resfriamento à água e ar. Citou que os discos são


30constituídos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (AI 2 O 3 ), sendo este um abrasivofabricado a partir <strong>de</strong> um mineral, a bauxita, e po<strong>de</strong>m também conterabrasivos <strong>de</strong> zircônia. Definiu pontas e ro<strong>da</strong>s como instrumentosabrasivos impregnados <strong>de</strong> borracha, com uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> formas.Afirmou ain<strong>da</strong>, que a redução inicial remove o excesso <strong>de</strong> material,proporcionando às restaurações o contorno apropriado, sendo que oacabamento estabiliza o contorno final em uma superfície com tamanho<strong>de</strong> partículas maiores que 25 µm e o polimento com partículas menoresque 25 µm, <strong>da</strong>ndo um lustro à superfície. Mencionou que o sistema <strong>de</strong>polimento Super Snap (Shofu Inc.) apresenta granulações <strong>de</strong> tamanhogrosso, médio, fino e ultrafino, sendo indicado para áreas <strong>de</strong> fácil acesso,e a ausência <strong>de</strong> metal no centro diminui a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scolorir ocompósito. Entretanto, ao referir-se aos discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M), que também possuem a mesma granulação grossa, média,fina e superfina, enten<strong>de</strong>u como uma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> o mesmo possuir umcentro <strong>de</strong> metal, o que proporciona flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois este artefatopossibilita um bom acesso às áreas proximais e face lingual ou vestibular.Recomendou a aplicação <strong>de</strong>sses discos a seco com movimentosintermitentes ou com resfriamento ar/água em movimentos leves.Minelli et al. 45(1988), observaram que o acabamento<strong>superficial</strong> representa uma gran<strong>de</strong> influência no manchamento do materialquando verificaram a alteração <strong>de</strong> cor <strong>de</strong> duas <strong>resinas</strong> convencionais


31(A<strong>da</strong>ptic – J. & Johnson e Concise – 3M), duas <strong>de</strong> micropartículas(Helioset e Isopast – Viva<strong>de</strong>nt) e uma resina acrílica (Texton ). Osautores notaram que as superfícies rugosas submeti<strong>da</strong>s a um tratamentocom lixa 150 se mancharam menos que as superfícies gazea<strong>da</strong>s e lisas.A eliminação <strong>de</strong>sta cama<strong>da</strong> <strong>superficial</strong> dos corpos-<strong>de</strong>-prova, através dotratamento com a lixa, diminui a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> manchamento.Observaram também, que as <strong>resinas</strong> com maior conteúdo <strong>de</strong> faseorgânica apresentavam pigmentação mais intensa, o que explica o fato<strong>da</strong>s superfícies glazea<strong>da</strong>s se mancharem mais intensamente que as lisas.Analisando diferentes técnicas <strong>de</strong> acabamento e polimentosobre compósitos para uso em <strong>de</strong>ntes anteriores: um <strong>de</strong> micropartículas(Silux – 3M) e um híbrido (P-30 – 3M), Ei<strong>de</strong> e Tveit 21 , em 1988,confeccionaram vinte amostras <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> marca, sendo a porção superior<strong>da</strong>s mesmas cobertas com uma tira <strong>de</strong> celofane e, acaba<strong>da</strong>s e poli<strong>da</strong>s embaixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> por <strong>de</strong>z segundos ca<strong>da</strong> instrumento, usando discosnovos para to<strong>da</strong>s as amostras. Os autores sugeriram diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> nosprocedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento para compósitos eaconselharam gran<strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do ao inserir as <strong>resinas</strong> nas cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o queminimizaria a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamentos superficiais. lndicaram paraacabamento e polimento <strong>de</strong> restaurações <strong>de</strong> Classe lll, lV, V e partesacessíveis <strong>de</strong> Classe ll, discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M).


32Para Goldstein 30 (1989), o acabamento apropriado <strong>de</strong> umarestauração po<strong>de</strong> fazer a diferença entre uma aparência ordinária ouextraordinária <strong>da</strong> mesma, mas para isso o profissional necessita <strong>de</strong>paciência e tempo suficientes para obter o máximo <strong>de</strong> resultado e garantirseu trabalho por um período mínimo <strong>de</strong> um ano. Comentou que existemdois objetivos do acabamento comum a todos os tipos <strong>de</strong> restaurações etécnicas. O primeiro ten<strong>de</strong> a melhorar e finalizar as margens e contorno<strong>da</strong> restauração que aju<strong>da</strong>rão a torná-la biocompatível com o <strong>de</strong>nte e ostecidos periodontais, e o segundo a <strong>de</strong>senvolver o brilho máximo <strong>da</strong>superfície para melhorar a estética, reduzir a coloração, a retenção <strong>de</strong>placa e minimizar o potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste e fratura. Consi<strong>de</strong>rou também,que ao final, uma restauração <strong>de</strong>ve possuir como características margensbem acaba<strong>da</strong>s, superfície lisa e livre <strong>de</strong> contornos óbvios ou marcas <strong>de</strong>instrumentos para não reter placa bacteriana ou corante, além <strong>de</strong> possuirtextura <strong>superficial</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>. Citou que existem critérios para oacabamento <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> que <strong>de</strong>vem ser seguidos, tais como observar aforma e superfície do instrumento, textura <strong>da</strong> restauração, seqüência dospassos operatórios e que a escolha do instrumento <strong>de</strong>ve ser basea<strong>da</strong> notipo <strong>de</strong> resina emprega<strong>da</strong>. Comentou que o uso <strong>de</strong> selantes <strong>de</strong> superfíciemelhora o selamento marginal, po<strong>de</strong>ndo reduzir a coloração <strong>de</strong>compósitos convencionais, porém ten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>sgastar-se rapi<strong>da</strong>mente,necessitando <strong>de</strong> reaplicações, e finalizou dizendo que os discos <strong>de</strong>


33polimento <strong>de</strong>vem ser usados em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente, com água servindo<strong>de</strong> lubrificante.lnvestigando os efeitos <strong>de</strong> diversos tempos <strong>de</strong> polimento em<strong>resinas</strong> compostas <strong>de</strong> micropartículas, híbri<strong>da</strong>s e partículas pequenas,Herrgott et al. 31 , em 1989, observaram que a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>da</strong>s<strong>resinas</strong> compostas acaba<strong>da</strong>s não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u do tamanho <strong>de</strong> suaspartículas e que os discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M), com ousem uso <strong>da</strong>s pastas <strong>de</strong> polimento não apresentaram diferençasestatisticamente significantes em relação à superfície produzi<strong>da</strong> pela tira<strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont). Quanto ao uso <strong>de</strong> fresas carbi<strong>de</strong> e pontasdiamanta<strong>da</strong>s, as maiores rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>s foram alcança<strong>da</strong>s com fresas <strong>de</strong>doze lâminas e, entre os três sistemas <strong>de</strong> discos utilizados (Sof-Lex –3M, Flexidiscs – Cosme<strong>de</strong>nt e Super Snap – Shofu Inc.), ao final nãohouve diferença estatisticamente significante. Vale salientar que asamostras tinham 6 mm <strong>de</strong> diâmetro e 4 mm <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tendo sidopolimeriza<strong>da</strong>s por sessenta segundos e armazena<strong>da</strong>s por 24 horas emum ambiente com 100% <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> a 37°C.Wilson et al. 69(1990), estu<strong>da</strong>ndo o melhor método parapolimento <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas, verificaram que a tira matriz produziusuperfície mais lisa e, entre os materiais para acabamento e polimento, omelhor resultado foi obtido com os discos cobertos com óxido <strong>de</strong> alumínio


34(Sof-Lex – 3M), havendo pouca vantagem com o uso prévio <strong>de</strong> pedras epontas antes dos discos. Uma pasta <strong>de</strong> polimento (Polishing Paste –Hyprex) produziu uma superfície mais rugosa que aquela <strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> pelodisco e concluíram afirmando ser a lisura <strong>superficial</strong> dos compósitos<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> composição do material, do método <strong>de</strong> polimerização edos instrumentos <strong>de</strong> acabamento usados.Leinfel<strong>de</strong>r 36 (1991) ressaltou a melhoria <strong>da</strong>s característicasfísicas e mecânicas <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas, principalmente, pela reduçãono tamanho <strong>da</strong>s partículas e pelo aumento do conteúdo <strong>de</strong> carga.To<strong>da</strong>via, <strong>de</strong>stacou que as diferentes marcas comerciais disponíveispo<strong>de</strong>riam apresentar características diversas quanto à manipulação,textura <strong>de</strong> superfície e resistência ao <strong>de</strong>sgaste. Para o autor, osprocedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento <strong>da</strong>nificam a superfície <strong>da</strong>srestaurações <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas ao criar <strong>de</strong>feitos microestruturais quereduzem sua resistência à abrasão. As microfen<strong>da</strong>s forma<strong>da</strong>s seesten<strong>de</strong>m ao longo e abaixo <strong>da</strong> superfície, po<strong>de</strong>ndo chegar a 20 µm <strong>de</strong>profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou mais. Novamente, sugeriu a utilização <strong>de</strong> selantes <strong>de</strong>superfície como meio <strong>de</strong> reduzir em até 50% a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste <strong>da</strong>s<strong>resinas</strong> compostas posteriores.Em 1991, Dodge et al. 20avaliaram a lisura <strong>superficial</strong>,estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cor e resistência <strong>de</strong> superfície, estu<strong>da</strong>ndo


35<strong>comparativa</strong>mente o acabamento úmido e seco <strong>de</strong> quatro tipos <strong>de</strong> <strong>resinas</strong>compostas, sendo duas <strong>de</strong> micropartículas (Silux – 3M e Visio –Dispers), uma <strong>de</strong> partículas pequenas (Prisma-Fill ® – Viva<strong>de</strong>nt) e umahíbri<strong>da</strong> (XRV Herculite – SDC KERR). As amostras foram polimeriza<strong>da</strong>spor sessenta segundos e estoca<strong>da</strong>s em compartimentos fechados comágua <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> em uma estufa a 37°C, sendo que seis amostras <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>marca foram imediatamente acaba<strong>da</strong>s a seco, com discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio Sof-Lex , seqüencialmente por trinta segundos e <strong>de</strong>scartados.Outras seis amostras poli<strong>da</strong>s <strong>da</strong> mesma forma, porém molha<strong>da</strong>s comfluxo <strong>de</strong> água <strong>de</strong> 20 cc/min também foram submeti<strong>da</strong>s a quatro leiturascom perfilômetro imediatamente após o polimento. Os autoresobservaram não haver diferenças estatisticamente significantes entre assuperfícies acaba<strong>da</strong>s secas e molha<strong>da</strong>s dos compósitos <strong>de</strong> partículaspequenas (Prisma Fill ® ), <strong>de</strong> um <strong>de</strong> micropartículas (Silux ) e o híbrido(XRV Herculite ), entretanto, o acabamento a seco <strong>da</strong> resina <strong>de</strong>micropartículas (Visio ) foi significantemente mais rugoso.Em 1992, Sö<strong>de</strong>rholm et al. 62 estu<strong>da</strong>ram métodos <strong>de</strong> medi<strong>da</strong><strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> e atribuíram às técnicas avança<strong>da</strong>s <strong>de</strong>perfilometria uma melhor capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resolução e registro <strong>de</strong><strong>de</strong>sgastes localizados em relação ao método <strong>de</strong> microscopia óptica,primeiramente empregado. Resultados <strong>de</strong>monstraram que a microscopia


36óptica comum utiliza<strong>da</strong> separa<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> análise perfilométricasubestimava os valores obtidos.Conforme o artigo Finishing 26 , do periódico A<strong>de</strong>pt Report(1992), acabamento é todo procedimento associado com margem,contorno e textura a<strong>de</strong>quados e, polimento um termo relacionado àanálise <strong>de</strong> uma superfície poli<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong> medir a sua lisura.Polimento refere-se a refinamento, lisura <strong>superficial</strong>, lustro ou brilho,porém o resultado final <strong>de</strong> todos estes termos implica em reflexão <strong>de</strong> luz.Citou que há dois tipos <strong>de</strong> polimento: adquirido, resultante <strong>da</strong>s técnicascom instrumentos emprega<strong>da</strong>s pelo operador, e o inerente que é asuperfície natural conferi<strong>da</strong> ao compósito em virtu<strong>de</strong> do tipo e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> matéria inorgânica que o compõe. Afirmou que as <strong>resinas</strong> compostasque alcançam este polimento retém pouco corante, acumulam menosplaca, sendo bem tolera<strong>da</strong>s pelo tecido gengival. Recomendou que aousar-se uma resina composta, essa <strong>de</strong>ve possuir um aspecto úmido eaconselhou o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> compósitos que parecem secos ou racharemfacilmente antes <strong>da</strong> sua colocação. Acrescentou ain<strong>da</strong>, que 95% <strong>de</strong>forma, escultura e lisura <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>vem ser completa<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong>polimerização e só então proce<strong>de</strong>r a essa etapa, que <strong>de</strong>ve ser bemefetua<strong>da</strong>. A seguir, <strong>de</strong>ixar a restauração em repouso por <strong>de</strong>z a quinzeminutos visando uma cura completa e estabilização do compósito. Citouque o acabamento úmido reduz a fricção, o calor e o <strong>da</strong>no <strong>superficial</strong> ao


37corpo e margens <strong>da</strong> restauração. Consi<strong>de</strong>rou os discos que contêm óxido<strong>de</strong> alumínio <strong>da</strong> marca Sof-Lex (3M) como os melhores discos flexíveis<strong>de</strong> acabamento, tornando-se padrão industrial, e por possuírem umaconstituição flexível permitem curvar-se ao <strong>de</strong>nte e, quando usados <strong>de</strong>forma seqüencial, fornecem o melhor acabamento. Comentou que osdiscos flexíveis Super Snap ® (Shofu lnc.) são muito finos, não existindocentro metálico, o que permite acessar áreas <strong>de</strong> difícil alcance, comredução <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do mandril <strong>da</strong>nificar a restauração, e quandousados <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> fornecem um acabamento liso como qualqueroutro sistema. Indicou o uso <strong>de</strong> pontas <strong>de</strong> borrachas Enhance ®(Dentsply), tanto para contorno como polimento, sendo úteis para acessoem áreas posteriores e faces oclusais, embora consi<strong>de</strong>re que os discossão mais eficientes que as pontas.Em 1993, Fossen e Fichman 29 , discutindo os problemasadvindos do acabamento e polimento <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas e o <strong>da</strong>no quepo<strong>de</strong> ocorrer na restauração e estrutura <strong>de</strong>ntal adjacente, observaramque o preparo cavitário <strong>de</strong>ve ser finalizado em esmalte a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mentesuportado, e que os prejuízos causados na interface <strong>de</strong>nte/restauração<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do instrumento utilizado para acabamento e que o uso <strong>de</strong>instrumentos rotatórios <strong>de</strong>ve ser feito sob abun<strong>da</strong>nte irrigação, porém comveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>, evitando instrumentos cortantes rotatóriosmultilaminados em <strong>resinas</strong> compostas <strong>de</strong> micropartículas. Recomen<strong>da</strong>ram


38a utilização seqüencial <strong>de</strong> abrasivos <strong>de</strong> maior granulação para menor,sempre limpando a superfície que está sendo acaba<strong>da</strong> antes do próximopasso, removendo as partículas advin<strong>da</strong>s do procedimento.Palucci e Vinha 49 estu<strong>da</strong>ram em 1993 os resultados <strong>da</strong> ação<strong>de</strong> discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M), pontas <strong>de</strong> borrachasabrasivas e gel lubrificante (Vicking ® ), pontas diamanta<strong>da</strong>s F e FF efresas carbi<strong>de</strong> <strong>de</strong> doze lâminas associados à taça <strong>de</strong> borracha profiláticae ao creme <strong>de</strong>ntal (Kolynos ® – Gessy Lever) em cinco diferentes <strong>resinas</strong>compostas híbri<strong>da</strong>s, com uso indicado para <strong>de</strong>ntes posteriores. Foramconfeccionados vinte corpos-<strong>de</strong>-prova por compósito, os quais foramarmazenados em estufa a 37°C com umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> 100% por 24horas e a seguir ao tratamento <strong>de</strong> superfície por 30 segundos ca<strong>da</strong> lado.Observou-se que o tratamento <strong>superficial</strong> com discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio usados seqüencialmente produziu melhor polimento, e que aspontas díamanta<strong>da</strong>s apresentam piores efeitos coletivamente, porém,todos os compósitos mostraram-se passíveis <strong>de</strong> polimento, embora osmelhores resultados tenham sido obtidos com as <strong>resinas</strong> híbri<strong>da</strong>s APH ®(Dentsply) e XRV Herculite (SDC KERR).Avaliando a a<strong>da</strong>ptação marginal <strong>de</strong> duas <strong>resinas</strong> compostasmicrohíbri<strong>da</strong>s – XRV Herculite (SDC KERR) e Z100 (3M), emcavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s prepara<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>ntina, quanto à eficácia <strong>de</strong> alguns agentes <strong>de</strong>


39união à <strong>de</strong>ntina, na prevenção <strong>de</strong> fen<strong>da</strong>s marginais, assim como ainfluência do adiamento por períodos <strong>de</strong>terminados <strong>da</strong> realização doacabamento e polimento <strong>de</strong> restaurações, no posterior ve<strong>da</strong>mento <strong>de</strong>ssasfen<strong>da</strong>s, Barreiros et al. 7 (1994) confeccionaram restaurações em <strong>de</strong>nteshumanos on<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> concluí<strong>da</strong>s eram imediatamente armazenadosem água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> a 37˚C, por períodos <strong>de</strong> 10 minutos, 7 dias e 21 dias.Após ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses períodos, foi feito o acabamento e as fen<strong>da</strong>smarginais ocorri<strong>da</strong>s pela contração <strong>de</strong> polimerização foram então medi<strong>da</strong>satravés <strong>de</strong> um microscópio óptico, com uma lente ocular <strong>de</strong> mensuração,sendo então calcula<strong>da</strong> a contração <strong>de</strong> polimerização <strong>da</strong> resina. Da análisedos resultados <strong>de</strong> todos os a<strong>de</strong>sivos testados, verificou-se que nenhummostrou ser eficiente no ve<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> fen<strong>da</strong> marginal forma<strong>da</strong> nainterface resina composta/pare<strong>de</strong> cavitária em <strong>de</strong>ntina. Dentre ossistemas a<strong>de</strong>sivos tesados, os <strong>de</strong> melhor comportamento foram oOptibond (SDC KERR), Prisma Universal Bond 3 ® (Dentsply) e o All-Bond 2 (Bisco). Dos resultados obtidos, os autores concluíram que oacabamento <strong>da</strong>s restaurações <strong>de</strong> resina composta <strong>de</strong>ve ser postergadopor um período <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> 21 dias ou mais, a fim <strong>de</strong> que ocorra ove<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s fen<strong>da</strong>s <strong>da</strong> restauração <strong>de</strong> resina composta no meio bucal,em <strong>de</strong>corrência do fenômeno <strong>de</strong> expansão higroscópica.As <strong>resinas</strong> compostas foram modifica<strong>da</strong>s nas últimasdéca<strong>da</strong>s, o que po<strong>de</strong>ria levar o clínico a ter algumas dúvi<strong>da</strong>s,


40principalmente no momento <strong>de</strong> selecionar o sistema restaurador i<strong>de</strong>al àssuas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> obter excelentes proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas e mecânicas,bem como ótima estética. Assim, em 1994 Bayne et al. 8 comentaram quemuitos profissionais rotineiramente fazem uso <strong>de</strong> dois tipos <strong>de</strong> <strong>resinas</strong>compostas, uma do tipo híbri<strong>da</strong>, cujas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> resistênciamecânica e a fratura estão presentes, e uma outra resina,microparticula<strong>da</strong>, para obter melhor estética e resistência aomanchamento.Estu<strong>da</strong>ndo o efeito produzido por três sistemas <strong>de</strong>acabamento e polimento na rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, e mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> cor <strong>da</strong>ssuperfícies <strong>de</strong> quatro tipos <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas indica<strong>da</strong>s para o usoclínico anterior e posterior (Prisma APH ® , P-50 , XRV Herculite eHeliomolar ® ), Chung 17 (1994) utilizou quarenta corpos-<strong>de</strong>-provapolimerizados por sessenta segundos, sendo <strong>de</strong>z amostras cobertas comtiras <strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont) usa<strong>da</strong>s como controle. O restante foidividido em três grupos, polidos com uma peça-<strong>de</strong>-mão em baixaveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> (20.000 rpm), tanto com jato <strong>de</strong> água como a seco, usando ossistemas (Enhance ® – Dentsply), discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex –3M) e sistema <strong>de</strong> polimento com diamantes (Premier ® – MPS),observando as instruções do fabricante. Os discos e as tiras <strong>de</strong> poliésterforam <strong>de</strong>scartados após o uso, enquanto fresas e instrumentos <strong>de</strong>espuma foram utilizados aleatoriamente, sendo as amostras lava<strong>da</strong>s com


41água e secas com ar, antes do próximo passo e até o polimento final. Oscompósitos <strong>de</strong> micropartículas <strong>de</strong>monstraram valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>significantemente menores que os híbridos. O autor concluiu que assuperfícies mais lisas foram produzi<strong>da</strong>s com a tira <strong>de</strong> poliéster (Mylar –Dupont), e que os procedimentos <strong>de</strong> polimento geraram uma diminuiçãona rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, variando <strong>de</strong> 26 a 74%. Em relação à cor, houve diferençasvisualmente perceptíveis entre as superfícies poli<strong>da</strong>s, estas apresentandotonali<strong>da</strong><strong>de</strong>s mais claras, po<strong>de</strong>ndo clinicamente essa percepção ser menosprecisa.Fazendo uma análise <strong>de</strong> esmalte adjacente à restauração <strong>de</strong><strong>resinas</strong> compostas antes e <strong>de</strong>pois do polimento, usando dois sistemas <strong>de</strong>discos (Minifix ® – TDV e Super Snap ® – Shofu Inc.), Machado 42 , em 1994observou que em relação ao polimento, ambos <strong>de</strong>ram resultadossemelhantes e que o esmalte circunvizinho à restauração apresentou emgeral uma rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> aumenta<strong>da</strong>. Indicando, portanto, cui<strong>da</strong>do eparcimônia no uso <strong>de</strong> discos para evitar maiores <strong>da</strong>nos à estrutura <strong>de</strong>ntal.Na publicação The Dental Advisor, o artigo Resinas 55 , em1994 comentou que a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> estádiretamente relaciona<strong>da</strong> à composição <strong>da</strong>s partículas <strong>da</strong> carga, sendoque as partículas <strong>de</strong> vidro são mais moles e fáceis <strong>de</strong> polir que o quartzo,que é duro, portanto difícil <strong>de</strong> se obter o polimento <strong>de</strong>sejado. Afirmou que


42as técnicas <strong>de</strong> acabamento po<strong>de</strong>m influenciar no <strong>de</strong>sgaste. As <strong>resinas</strong>confecciona<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>ntes posteriores poli<strong>da</strong>s se <strong>de</strong>sgastam maisrapi<strong>da</strong>mente que as não-poli<strong>da</strong>s e, um polimento prolongado po<strong>de</strong> causaruma cama<strong>da</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> micro-rachaduras enfraquecendo a superfície.lndicou ain<strong>da</strong>, que os procedimentos <strong>de</strong> acabamento com instrumentosrotatórios <strong>de</strong>vem ser realizados em presença <strong>de</strong> água e consi<strong>de</strong>rou osistema <strong>de</strong> acabamento Enhance ®(Dentsply), que consiste <strong>de</strong> pontassiliconiza<strong>da</strong>s varia<strong>da</strong>s, muito efetivo na obtenção <strong>de</strong> acabamento liso elustroso para <strong>resinas</strong> híbri<strong>da</strong>s posteriores.Fossen 28 , em sua dissertação <strong>de</strong> mestrado em 1994, obtevesuperfícies mais lisas quando usou discos (Super Snap ® – Shofu lnc.)associados à pasta polidora (Foto-Gloss ® ), e menos lisa quando utilizouos discos (Minifix ® – TDV) com a referi<strong>da</strong> pasta, o que <strong>de</strong>monstrou queesta piorou os resultados dos discos Minifix ® , porém melhorou o<strong>de</strong>sempenho do sistema Super Snap ® . Afirmou não haver diferençasestatisticamente significante entre as <strong>resinas</strong> compostas <strong>de</strong>micropartículas e híbri<strong>da</strong>s testa<strong>da</strong>s neste experimento, concluindo que opolimento se faz necessário, levando à obtenção <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> extremamente baixos, não muito distantes <strong>da</strong>quelesconseguidos com a tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster.


43Em 1995, Briseño et al. 14 estu<strong>da</strong>ndo na polpa <strong>de</strong>ntal o efeito<strong>da</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho, do uso <strong>de</strong> resfriamento e pressão aplicados arestaurações <strong>de</strong> resina composta e, submetidos às técnicas <strong>de</strong>acabamento e polimento, prepararam cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em 180 <strong>de</strong>ntes humanosextraídos e posteriormente os restauraram com resina composta <strong>de</strong>partícula fina (Durafill ®– Heraeus Kulzer Gmbh). Os <strong>de</strong>ntes foramacabados e polidos com discos flexíveis (Super Snap ® – Shofu lnc.) eobservaram, que ao se empregar discos violetas sem resfriamento, <strong>de</strong>8.000 e 10.000 rpm <strong>de</strong> forma constante, e <strong>de</strong> forma intermitente a 10.000rpm, atingiram temperaturas superiores a 49,8°C. Entretanto, quandoutiliza<strong>da</strong> água e 10.000 rpm <strong>de</strong> forma constante, a temperatura atingi<strong>da</strong>foi <strong>de</strong> 26,4°C, comprovando serem as elevações <strong>de</strong> temperatura nacâmara pulpar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do tempo <strong>de</strong> aplicação dos discos. Nesteestudo, os autores concluíram que os discos po<strong>de</strong>m ser seguramenteusados para acabar e polir restaurações <strong>de</strong> resina composta semrefrigeração, com pressão constante e veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 4.000 rpm, porémquando resfriados com água e <strong>de</strong> forma intermitente, po<strong>de</strong>-se atingir aveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 10.000 rpm.Técnicas <strong>de</strong> perfilometria também foram aplica<strong>da</strong>s emrelação à performance <strong>da</strong> superfície <strong>de</strong> restaurações <strong>de</strong> resina composta,empregando-se a técnica indireta com o uso <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> impressãoem um estudo avaliado por Derrien e Le Menn 19 em 1995, on<strong>de</strong> através


44<strong>de</strong> um perfilômetro 2-D, processou-se uma seleção <strong>de</strong>stas impressõespara verificar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> e parâmetros <strong>de</strong> ondulaçõesocorri<strong>da</strong>s na superfície <strong>de</strong>stes materiais.Ao fazer uma revisão sobre a evolução do <strong>de</strong>sempenhoclínico <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas Leinfel<strong>de</strong>r 37 em 1995, comentou que o uso<strong>de</strong>sses materiais em restaurações diretas em <strong>de</strong>ntes posterioresaumentou muito nos anos anteriores, principalmente <strong>de</strong>vido a maiorexigência e <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por restaurações mais estéticas. Com isso, umsignificativo progresso ocorreu na obtenção <strong>de</strong> materiais com melhoresproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas, mecânicas e estéticas. A primeira gran<strong>de</strong> melhoriasurgiu com a introdução <strong>da</strong> resina P-10 , para <strong>de</strong>ntes posteriores queera uma modificação <strong>da</strong> resina Concise usa<strong>da</strong> para <strong>de</strong>ntes anteriores,on<strong>de</strong> houve uma diminuição no tamanho <strong>da</strong>s partículas e aumento naquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> carga, tornando-se duas vezes mais resistente ao<strong>de</strong>sgaste. A segun<strong>da</strong> melhoria ocorreu com a introdução <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong>compostas fotopolimerizáveis (Prisma Fill ® ), com o aumento <strong>de</strong>resistência e maior estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cor. No final <strong>de</strong>ssa déca<strong>da</strong>, foram<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s as <strong>resinas</strong> <strong>de</strong> micropartículas (Helio-Progress ® , Durafill ® eSilux Plus ), que por terem partículas <strong>de</strong> carga com tamanho muitomenor (menor que 0,05 µm), apresentavam uma superfície mais lisa ebrilhante. Contudo, a maior modificação ocorri<strong>da</strong> nas <strong>resinas</strong> compostasfoi a introdução <strong>de</strong> um material universal, o qual po<strong>de</strong>ria ser usado tanto


45para <strong>de</strong>ntes anteriores como para <strong>de</strong>ntes posteriores, como exemplos oautor citou a resina composta XRV Herculite ® , APH ® , TPH Spectrum ® ,Charisma , Z100 , Tetric ®e P-50 . Ao comentar sobre as principaiscaracterísticas <strong>de</strong>ssas <strong>resinas</strong> universais, o autor ressaltou ascaracterísticas <strong>da</strong> resina Z100 , cuja formulação se baseou na resina P-50 , mas com redução no tamanho médio <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga <strong>de</strong>silicato <strong>de</strong> zircônio, gerando aumento <strong>da</strong> transluci<strong>de</strong>z e melhora nopotencial <strong>de</strong> semelhança <strong>de</strong> cor entre o material restaurador e a estrutura<strong>de</strong>ntal. Além <strong>da</strong> conseqüente melhora na lisura <strong>superficial</strong> do material.Mon<strong>de</strong>lli 46 , em 1995 consi<strong>de</strong>rou que logo após a execução<strong>da</strong>s restaurações <strong>de</strong> resina composta, <strong>de</strong>ve-se somente remover osexcessos mais grosseiros <strong>de</strong> preferência com fresas multilamina<strong>da</strong>s esistemas <strong>de</strong> pontas (Enhance ® – Dentsply), em baixa rotação; se possívelcom refrigeração, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma polimerização adicional para se obteruma maior dureza <strong>superficial</strong>. Devem-se aguar<strong>da</strong>r <strong>de</strong> preferência vinte eum dias, para então realizar o refinamento utilizando novamente osmateriais já citados, embora o melhor polimento seja conseguido comdiscos <strong>de</strong> lixa (Sof-Lex – 3M, Minifix ® ou Super Snap ® – Shofu lnc.)associados ou não com pastas para compósitos. On<strong>de</strong> não houveracesso, ou o acesso for limitado, indicam-se as taças do sitema Enhance ®ou pontas <strong>de</strong> borracha abrasivas em granulação <strong>de</strong>crescente.


46Em 1996, Kaplan et al. 35 analisaram o efeito <strong>de</strong> três sistemas<strong>de</strong> polimento: pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® , fresas carbi<strong>de</strong> <strong>de</strong> doze etrinta lâminas com pastas <strong>de</strong> óxidos <strong>de</strong> alumínio e pontas diamanta<strong>da</strong>s(MFS/MPS ®– ESPE) na rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> quatro compósitoshíbridos (Pertac ® , APH ® , XRV Herculite e Z100 ), acabados e polidospor um único investigador. Meta<strong>de</strong> <strong>da</strong>s amostras foi poli<strong>da</strong> sempre nomesmo sentido, outra meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> intoca<strong>da</strong>. Foi avaliado por umsegundo pesquisador, que concluiu haver diferenças estatisticamentesignificante entre os três kits <strong>de</strong> polimento, sendo que o sistemaMFS/MPS ®produziu um polimento superior para três dos compósitostestados. Já o sistema Enhance ®proporcionou um polimento maislimítrofe em todos os compósitos, não havendo, entretanto, diferençasestatisticamente significante na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento dos quatrocompósitos quando usados com ca<strong>da</strong> um dos kits <strong>de</strong> polimento.Verificando que a variação na rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>diferentes materiais colocados na cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> oral são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> suacomposição, e que estes necessitam <strong>de</strong> sua própria mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>tratamento (acabamento e polimento apropriados), a fim <strong>de</strong> manter umasuperfície tão lisa quanto possível, visto ser esta rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>importância no processo <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> bactérias, Bollen et al. 9 (1997)comentaram que estudos in vitro sugerem um limiar <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> (Ra= 0,2 µm), abaixo do qual não se espera mais aumento no


47acúmulo <strong>de</strong> bactérias, e o inverso resulta em aumento <strong>de</strong> biofilme,intensificando os riscos <strong>de</strong> cáries e inflamação periodontal. Afirmaram queuma forma <strong>de</strong> se obter superfícies lisas <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas, <strong>resinas</strong>acrílicas e cimentos <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro são comprimindo-os com tirasmatrizes, mas que polindo esses materiais com discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio (Sof-Lex – 3M) ou similares e ro<strong>da</strong>s <strong>de</strong> borracha abrasivas oucom pastas impregna<strong>da</strong>s <strong>de</strong> diamante po<strong>de</strong>-se obter lisura <strong>superficial</strong>a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.Estu<strong>da</strong>ndo o efeito <strong>de</strong> três métodos <strong>de</strong> acabamento, fresascarbi<strong>de</strong>, pontas diamanta<strong>da</strong>s em alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> com resfriamentoar/água e discos <strong>de</strong> acabamento úmido, em restaurações <strong>de</strong> <strong>resinas</strong>compostas híbri<strong>da</strong>s (Z100 – 3M e Prodigy – SDC KERR), Brackett etal. 12 (1997) observaram, após a realização do acabamento uma excelentea<strong>da</strong>ptação marginal ao longo <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esmalte para os trêsmétodos avaliados. Este tratamento <strong>superficial</strong> foi executadoimediatamente após a polimerização, uma vez que estes autoresconsi<strong>de</strong>raram ser nesse momento clínico que os mesmos são realizados.Para Hondrum e Fernán<strong>de</strong>z 33(1997), as restaurações <strong>de</strong>Classe V realiza<strong>da</strong>s com material estético <strong>de</strong>man<strong>da</strong>m contorno,acabamento e polimento e por isso estu<strong>da</strong>ram três materiaisrestauradores: uma resina composta híbri<strong>da</strong> (APH ®– Dentsply), um


48cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro (Fuji Il ®– GC Corp.) e um cimento <strong>de</strong>ionômero <strong>de</strong> vidro modificado por resina (Vitremer – 3M); acabados epolidos por sete métodos, utilizando quarenta e nove amostras <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>material, sendo todos contornados com uma fresa multilamina<strong>da</strong>, exceto ogrupo matriz (controle positivo), a fim <strong>de</strong> simular situações clínicas. Osespécimes receberam tratamento <strong>superficial</strong> em uma só direção, com oobjetivo <strong>de</strong> padronizar as estriações. Os autores observaram que asuperfície <strong>de</strong> resina composta obti<strong>da</strong> com a tira matriz foi a mais lisa <strong>de</strong>to<strong>da</strong>s as técnicas e materiais, seguidos pelo sistema <strong>de</strong> pontasdiamanta<strong>da</strong>s finas e ultrafinas, e discos menos abrasivos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio (Sof-Lex – 3M). As fresas <strong>de</strong>zoito-lâminas segui<strong>da</strong>s porpolimento e o sistema Enhance ®(Dentsply) necessitam <strong>de</strong> um passointermediário antes do polimento, <strong>de</strong>vido à espessura <strong>da</strong>s pastas. Paratodos os materiais testados, a fresa <strong>de</strong>zoito-lâminas foi a que maisdiminuiu a reflexão <strong>de</strong> luz e apresentou maior rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>. O polimentoteve um efeito positivo na reflexão <strong>de</strong> luz, e o sistema Enhance ®um<strong>de</strong>sempenho inferior neste item, em relação às outras técnicas, a <strong>de</strong>speito<strong>de</strong> sua maior rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os autores concluíram afirmando que a estética<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros fatores, como contorno e cor, além <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ecolocaram em dúvi<strong>da</strong> a durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e valor <strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> semcarga em restaurações <strong>de</strong> Classe V, com o objetivo <strong>de</strong> melhorar o brilho,diminuir a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sgaste.


49Leinfel<strong>de</strong>r 38 em 1997, discutindo os avanços proporcionadospela indústria Odontológica na formulação <strong>de</strong> novos polímeros quepossam substituir materiais cerâmicos e o amálgama, comentou o uso <strong>de</strong>um material <strong>de</strong> matriz polimérica inorgânica rígi<strong>da</strong> (PRIMM) que forneceuas bases para fabricação <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas indica<strong>da</strong>s pararestaurações diretas em <strong>de</strong>ntes posteriores – as <strong>resinas</strong> compactáveis.Estas <strong>resinas</strong> são constituí<strong>da</strong>s do material acima referen<strong>da</strong>do, po<strong>de</strong>ndoser esculpi<strong>da</strong>s, conferindo contorno e forma harmoniosos cominstrumentos a<strong>de</strong>quados, para só então ser fotopolimeriza<strong>da</strong>, uma vezque a penetração <strong>da</strong> luz possivelmente esteja relaciona<strong>da</strong> com asproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> condução <strong>da</strong> mesma pelas fibras individuais,constituintes <strong>de</strong> cerâmica e, que o polimento se faz com instrumentosapropriados.Os procedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento sãofun<strong>da</strong>mentais para confecção <strong>de</strong> uma restauração lisa, poli<strong>da</strong> e brilhante,com pouca ou nenhuma rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tendo uma textura <strong>superficial</strong> o maisharmoniosa possível do ponto <strong>de</strong> vista cosmético. Loguércio 41 (1997)<strong>de</strong>finiu acabamento como a remoção mais grosseira dos excessos domaterial restaurador, embora <strong>de</strong>ixe riscos e estrias que serão minimizadospelo polimento. Este consiste em um tratamento <strong>superficial</strong> com materiais<strong>de</strong> granulação em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alisar e <strong>da</strong>rbrilho, <strong>de</strong>vendo, preferencialmente, ser realizado em outra sessão, pois a


50resina após absorver água, altera a cor e ten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção marginalmais acelera<strong>da</strong>. Recomendou veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong>, movimentos suaves eintermitentes, <strong>de</strong> preferência em uma só direção, com pastas abrasivas ouágua como veículo. Após o primeiro disco, não utilizar os <strong>de</strong>mais além <strong>de</strong>trinta segundos, <strong>de</strong>vendo a superfície ser limpa antes <strong>da</strong> aplicação dodisco subseqüente, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> geração <strong>de</strong> calor, muito embora ofabricante dos discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M) sugira seuuso a seco. Esses discos possuem um dos lados com partículas <strong>de</strong> óxido<strong>de</strong> alumínio, tendo sua granulação representa<strong>da</strong> por quatro coresdiferentes, <strong>de</strong>vendo ser utilizado do mais escuro (para acabamento) parao mais claro, e em uma única restauração. Entretanto, existem outrossistemas que <strong>de</strong>vem ser empregados exclusivamente para o polimento eque não possuem o centro metálico, como os discos Super Snap ® – Shofulnc. Já as pontas siliconiza<strong>da</strong>s (Enhance ® – Dentsply) possuem só umagranulação, <strong>de</strong>vendo, por isso, ser usa<strong>da</strong>s com pastas abrasivas emgranulação <strong>de</strong>crescente e apresentam-se com três formatos (taça, disco epêra) po<strong>de</strong>ndo ser utiliza<strong>da</strong>s em diferentes faces inclusive oclusal <strong>de</strong><strong>de</strong>ntes posteriores e palatina ou lingual <strong>de</strong> anteriores.Estu<strong>da</strong>ndo a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> duas <strong>resinas</strong> compostas (Silux e Z100 – 3M), uma resina poliácido-modifica<strong>da</strong> (Dyract ® – Dentsply) eum cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro modificado por resina (Photac-Fill –3M), submetidos a polimentos com sistema <strong>de</strong> pontas siliconiza<strong>da</strong>s


51(Enhance ® – Dentsply), pedras abrasivas brancas e discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio Super Snap ®(Shofu lnc.), e tendo como controle pararugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> amostras polimeriza<strong>da</strong>s contra tira <strong>de</strong> poliéster (Mylar –Dupont), Yap et al. 71(1997), encontraram resultados para todos osmateriais testados, que as tiras <strong>de</strong> poliéster produziram uma superfíciemais lisa, mas que as pontas siliconiza<strong>da</strong>s são altamente efetivas paracompósitos <strong>de</strong> micropartículas. Estas pontas siliconiza<strong>da</strong>s e os discosSuper Snap ® são recomen<strong>da</strong>dos para polimento <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostasaltamente preenchi<strong>da</strong>s e poliácido-modifica<strong>da</strong>s. As pedras abrasivasbrancas produziram superfícies mais rugosas para todos os materiais e<strong>de</strong>vem ser evita<strong>da</strong>s. Os autores <strong>de</strong>finiram acabamento como o contornoou redução <strong>da</strong> restauração para obter uma anatomia <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>, epolimento como a redução <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e fen<strong>da</strong>s cria<strong>da</strong>s pelosinstrumentos <strong>de</strong> acabamento.Na publicação The Dental Advisor, o artigo Acabamento 1(1998), consi<strong>de</strong>rou que embora a forma e a função sejam importantes, aofinal <strong>de</strong> uma restauração, é através <strong>da</strong> aparência natural <strong>da</strong> superfície <strong>da</strong>resina que os profissionais são avaliados; o que implica em umarestauração com reflexão <strong>de</strong> luz a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, mínimo acúmulo <strong>de</strong> placa,manutenção <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> marginal e resistência ao <strong>de</strong>sgaste, fatoresesses que po<strong>de</strong>r ser afetados pelas técnicas <strong>de</strong> polimento. Comentou queo sistema Enhance ® (Dentsply) <strong>de</strong>ve ser utilizado com pasta à base <strong>de</strong>


52óxido <strong>de</strong> alumínio (Prisma Gloss ® ), e que a pressão aplica<strong>da</strong> vai<strong>de</strong>terminar o <strong>de</strong>sgaste <strong>da</strong> resina, sendo o mesmo <strong>de</strong> uso único, não<strong>de</strong>vendo ser autoclavado, tendo melhor indicação para acabamento epolimento refinados do que para <strong>de</strong>sgaste. Já os discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio Sof-Lex Pop On (3M), apresentam-se com bom estojo, sendo atroca <strong>de</strong> discos rápi<strong>da</strong> e o sistema <strong>de</strong> discos Super Snap ® (Shofu Inc.)excelente pela facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso, polimento final e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral. Emrelação aos selantes para <strong>resinas</strong> compostas, seu uso é indicado paraobliterar os <strong>de</strong>feitos superficiais e produzir uma lisura maior, po<strong>de</strong>ndoreduzir o <strong>de</strong>sgaste em 50% quando reaplicados <strong>de</strong> seis em seis meses ouanualmente.Avaliando o uso <strong>de</strong> três técnicas <strong>de</strong> acabamento: pontassiliconiza<strong>da</strong>s (Enhance ® – Dentsply), discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio (Sof-Lex – 3M) e fresas <strong>de</strong> acabamento (carbi<strong>de</strong> e diamanta<strong>da</strong>s), aplicadossobre superfícies cria<strong>da</strong>s por uma tira <strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont) <strong>de</strong>quatro diferentes materiais restauradores: dois compósitos – um <strong>de</strong>micropartículas (Silux – 3M) e um outro híbrido (Prisma TPH ® –Dentsply) – um cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro modificado por resina (Fuji IILC ® – GC Corp.) e um cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro convencional (Fuji II ®– GC Corp.), Hoelscher et al. 32 em 1998, observaram que as superfíciesmais lisas foram produzi<strong>da</strong>s usando uma tira <strong>de</strong> poliéster sobre todos osmateriais testados. Os discos abrasivos impregnados (com e sem uso <strong>de</strong>


53pastas <strong>de</strong> polimento) e discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio produziramsuperfícies significativamente mais lisas que as fresas <strong>de</strong> acabamento. Oacabamento mais liso foi obtido pelo compósito <strong>de</strong> micropartículas,seguido pelo cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro modificado por resina e, ospiores resultados conferidos ao cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidroconvencional. O melhor resultado para todos os materiais testados foiobtido com discos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio. O uso <strong>de</strong> pastas <strong>de</strong> polimentonão pareceu melhorar o acabamento e não foram observa<strong>da</strong>s diferençassignificantes no método <strong>de</strong> acabamento para compósito híbrido.Leinfel<strong>de</strong>r et al. 39 (1998), fazendo um relato sobre uma novaresina composta compactável (Solitaire ®– Heraeus Kulzer Gmbh)indica<strong>da</strong> para substituir restaurações <strong>de</strong> amálgama, afirmaram que esteproduto apresenta partículas preenchedoras substancialmente maisgrossas e texturiza<strong>da</strong>s que outros sistemas. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssaproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, as partículas não fluem umas sobre as outras quandosubmeti<strong>da</strong>s a cargas, havendo necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma maior pressão paraforçar o material no interior <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e após a escultura epolimerização o contorno <strong>da</strong> restauração <strong>de</strong>ve ser completado com umaponta diamanta<strong>da</strong> em alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> fresas <strong>de</strong> acabamentomultilamina<strong>da</strong>s. O polimento final é obtido com pontas abrasivasimpregna<strong>da</strong>s para compósitos, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s para esta finali<strong>da</strong><strong>de</strong>.


54Em 1998, Maria 43estu<strong>da</strong>ndo quatro <strong>resinas</strong> compostashíbri<strong>da</strong>s (Tetric ® , TPH ® , Z100 , e Charisma ® ) e a resina compactávelSolitaire ® comentou que esta apresenta uma matriz diferente <strong>da</strong>s outras,não existido o Bis-GMA ou TEGDMA, mas sim um complexo resinoso quecontém átomos inorgânicos <strong>de</strong>nominados Polyglass, que lhe confereproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas diferentes <strong>da</strong>s matrizes <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostasconvencionais. Embora, tendo um baixo conteúdo <strong>de</strong> carga(aproxima<strong>da</strong>mente 66% em peso) possui proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s superiores <strong>de</strong>vidoà composição <strong>da</strong> matriz.O artigo Resinas 56 , publicado no periódico The DentalAdvisor (1998), mencionou as características que as <strong>resinas</strong> compostascompactáveis possuem, como o aumento <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas,que po<strong>de</strong>m ser fibras (ALERT – Jeneric Pentron), partículas porosas(Solitaire ® – Heraeus Kulzer Gmbh) ou irregulares (SureFill ® – Vigo<strong>de</strong>nt),sendo que o contato entre estas partículas permite que a resina sejacompacta<strong>da</strong> e inseri<strong>da</strong> em um só incremento. Entretanto, por tratar-se <strong>de</strong>uma técnica nova, advertiu sobre a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> uma resinaflui<strong>da</strong> como base para selar a caixa interproximal. Comentou a <strong>de</strong>ficientequali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> a<strong>da</strong>ptação marginal assim como característica <strong>da</strong> superfícieapós o polimento <strong>da</strong> resina ALERT , porém, consi<strong>de</strong>rou a<strong>de</strong>quado o uso<strong>da</strong> resina Solitaire ® assim como <strong>da</strong> Surefill ® , e sugeriu que a redução dosexcessos <strong>da</strong> restauração fosse realiza<strong>da</strong> com uma ponta diamanta<strong>da</strong> <strong>de</strong>


55granulação média; o refinamento oclusal com pontas <strong>de</strong> borrachaabrasiva (Hybrid Polisher ® – Ken<strong>da</strong> e Politip ® – Ivoclar). Recomendouto<strong>da</strong>s as <strong>resinas</strong> testa<strong>da</strong>s, porém basea<strong>da</strong> nas avaliações clínicas dosconsultores, selecionou a resina Solitaire ®por ser a primeira resinacompactável com partículas <strong>de</strong> carga porosas, recebendo um índice <strong>de</strong>aprovação <strong>de</strong> 92%.Menezes et al. 44(1999), avaliaram macroscopicamente etopograficamente através <strong>da</strong> microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura (MEV)as superfícies <strong>da</strong>s restaurações <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas híbri<strong>da</strong>s (TPHSpectrum ® ), após serem submeti<strong>da</strong>s à ação <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong>agentes polidores (pontas diamanta<strong>da</strong>s F <strong>de</strong> granulação fina – sériedoura<strong>da</strong> e pontas diamanta<strong>da</strong>s FF <strong>de</strong> granulação ultrafina – sériepratea<strong>da</strong> – K.G. Sorensen ® ; Kit <strong>de</strong> pontas <strong>de</strong> borracha – série amarela ebranca, respectivamente, para acabamento <strong>da</strong> K.G. Sorensen ® ; Kit paraacabamento composto por taça <strong>de</strong> borracha + pontas abrasivas Enhance ®– Dentsply), após serem submeti<strong>da</strong>s ao manchamento pelo café ou pelovinho por 72 horas. Os autores observaram, ao final do experimento, quenenhum tipo <strong>de</strong> acabamento testado foi capaz <strong>de</strong> tornar a resinacomposta i<strong>de</strong>al, quanto a sua lisura e que os <strong>de</strong>ntes restauradosmancharam mais pelo café do que pelo vinho. As análises em MEV foramcapazes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar variações <strong>de</strong> textura entre os sistemas <strong>de</strong>acabamento, <strong>de</strong> forma que os melhores sistemas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente


56foram: taças <strong>de</strong> borracha + pontas abrasivas Enhance ® , pontas abrasivasK.G Sorensen ® e, em último lugar as pontas diamanta<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s emgranulação <strong>de</strong>crescente.Estu<strong>da</strong>ndo diferentes técnicas <strong>de</strong> acabamento e polimentosobre um compômero (Compoglass ® – Viva<strong>de</strong>nt) e um compósito híbrido(TPH Spectrum ® – Dentsply), Rapisar<strong>da</strong> et al. 52 (1999), confeccionaramamostras <strong>de</strong>stes materiais, escolhendo uma cor padrão <strong>da</strong> escala Vita .Ambos foram comparados em relação à rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> com quatrotipos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> acabamento e polimento: Sof-Lex Pop On (3M),pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® (Dentsply), Micro Discs ® (Heawe Neos) eHeawe Gommini ® (Heawe Neos). O polimento seqüencial não exce<strong>de</strong>u aum minuto. Concluíram que todos os sistemas empregados produziramuma superfície poli<strong>da</strong> tanto para o compósito híbrido como para ocompômero usado, sem diferenças estatísticas significantes. Ressaltaramque os discos <strong>de</strong> granulação grossa e média do sistema Sof-Lex Pop On (3M) são muito abrasivos, e que os discos <strong>de</strong> granulação inferior própriosdo kit produzem melhor polimento <strong>superficial</strong>. As pontas do sistemaGommini ® são menos abrasivas que os discos comumente empregados.Ressaltam ain<strong>da</strong> que os discos abrasivos não sejam classificados comoprimeira opção <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no acabamento <strong>de</strong> compósitos oucompômeros, <strong>de</strong>vendo ser primeiramente acabados com pontasdiamanta<strong>da</strong>s específicas.


57Avaliando o efeito <strong>de</strong> três métodos <strong>de</strong> polimento: SuperSnap Rainbow ® Technique (Shofu Inc.), Sof-Lex Pop On (3M) e pontassiliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® (Dentsply) sobre blocos confeccionados <strong>de</strong> setediferentes tipos <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas híbri<strong>da</strong>s e microparticula<strong>da</strong>s,Setcos et al. 61 , em 1999, observaram que os discos Super SnapRainbow ® Technique e o sistema Sof-Lex Pop On (3M) produziram umasuperfície mais lisa seguidos pelas pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® , estastambém clinicamente aceitáveis.Estu<strong>da</strong>ndo duas técnicas <strong>de</strong> análise <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong>, Whitehead et al. 68(1999), ressaltaram a importância <strong>de</strong> seobter uma superfície extremamente lisa e poli<strong>da</strong> nas restaurações,prevenindo a <strong>de</strong>scoloração precoce, reduzindo o <strong>de</strong>sgaste do esmalte <strong>de</strong><strong>de</strong>ntes antagonistas, minimizando a propagação <strong>de</strong> fraturas eaumentando o conforto dos pacientes. Relataram que existem váriosmétodos <strong>de</strong> se mensurar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> dos materiais, como otraçado com contato, refletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> a laser, medição a laser sem contato,microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura e medição por ar comprimido. Oobjetivo <strong>de</strong>ste estudo foi comparar dois métodos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> (refletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> a laser e traçado com contato), sobre os corpos<strong>de</strong>-provaconfeccionados. Os espécimes foram <strong>de</strong>sgastados com umaponta diamanta<strong>da</strong> por 30 segundos, em alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e polidos comseis seqüências distintas <strong>de</strong> acabamento e polimento. Em segui<strong>da</strong>, foram


58efetua<strong>da</strong>s as medições <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e os <strong>da</strong>dos foram confrontados. Osresultados apontaram pequena correlação <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>samostras poli<strong>da</strong>s em relação aos dois métodos estu<strong>da</strong>dos. Os autoressugerem, então, que uma associação <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>da</strong>quando se objetiva estu<strong>da</strong>r quantitativamente a variável rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> e as características inerentes a uma superfície.Para Turssi et al. 66 (2000), o acabamento e polimento sãofatores importantes relacionados à longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> clínica <strong>de</strong> restaurações <strong>de</strong>resina composta. Avaliando o efeito <strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> acabamento epolimento na rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> materiais compósitos, os autoresconfeccionaram quarenta amostras <strong>de</strong> duas <strong>resinas</strong> compostas distintas:uma <strong>de</strong> micropartículas (Renamel Microfill ®– Cosme<strong>de</strong>nt) e outramicrohíbri<strong>da</strong> (Charisma ®– Heraeus Kulzer Gmbh). A confecção dosespécimes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material foi padroniza<strong>da</strong> utilizando tiras <strong>de</strong> poliésterMylar (Dupont) e imersos em saliva artificial por uma semana. Foramtesta<strong>da</strong>s quatro técnicas <strong>de</strong> acabamento e polimento: (1) Discos <strong>de</strong> Sof-Lex XT (3M ESPE); (2) Discos <strong>de</strong> Sof-Lex XT associados à pastaPrisma Gloss ® aplica<strong>da</strong> com discos <strong>de</strong> feltro Flexibuff ® (Cosme<strong>de</strong>nt); (3)Pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ®(Dentsply); (4) Pontas siliconiza<strong>da</strong>sEnhance ® associa<strong>da</strong>s à pasta Prima Gloss ® aplica<strong>da</strong> com discos <strong>de</strong> feltroFlexibuff ®(Cosme<strong>de</strong>nt). A superfície mais lisa foi obti<strong>da</strong>, quando osespécimes foram tratados por discos abrasivos Sof-Lex XT associados à


59pasta Prisma Gloss ®e, os piores resultados foram obtidos utilizandosomente as pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® .Avaliando o efeito <strong>de</strong> três sistemas <strong>de</strong> polimento namicroinfiltração marginal <strong>de</strong> um compósito híbrido e um poliácidomodificado,Yap et al. 72(2000) prepararam cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Classe V najunção amelocementária <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong>ntes posteriores extraídos, divididos emdois grupos e então restaurados. Os <strong>de</strong>ntes foram armazenados em água<strong>de</strong>stila<strong>da</strong> a 37°C, por uma semana e acabados com pontas diamanta<strong>da</strong>s.Separados em quatro grupos <strong>de</strong> <strong>de</strong>z ca<strong>da</strong>, foram polidos utilizando osseguintes sistemas: Two-Striper Micro Finishing Sistem – MFS ® (3MESPE), Sof-Lex XT (3M ESPE), pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ®(Dentsply) e discos Super Snap Rainbow ®Technique (Shofu lnc.). Asrestaurações poli<strong>da</strong>s foram submeti<strong>da</strong>s a um processo <strong>de</strong> penetraçâoespecífico. Os resultados mostraram que a resistência a microinfiltração<strong>de</strong> um compósito híbrido e um poliácido-modificado não foramsignificativamente afeta<strong>da</strong> pelos diferentes sistemas <strong>de</strong> polimento.Para Baratieri et al. 6 (2001) a etapa do polimento é uma <strong>da</strong>smais críticas e importantes e tem por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> impedir ou dificultar oacúmulo <strong>de</strong> placa nas margens e nas restaurações aumentar a resistênciados compósitos ao <strong>de</strong>sgaste e à impregnação <strong>de</strong> corantes; melhorando atolerância dos tecidos periodontais a estas restaurações e tornando a


60aparência dos compósitos o mais próximo possível <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong>ntal.Estes procedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento <strong>de</strong>vem ser executadoscom muita cautela, em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>ndo-se empregarrefrigeração ar/água ou apenas ar, sendo este <strong>de</strong> sua preferência, pois aágua dificultaria a visualização e para reduzir o calor gerado aconselha ouso <strong>de</strong> um lubrificante. O acabamento <strong>da</strong> superfície palatal po<strong>de</strong> sercompletado com borrachas abrasivas e pontas siliconiza<strong>da</strong>s, nãorecomen<strong>da</strong>ndo o uso <strong>de</strong> discos em função <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para posicionálosa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente, estes indicados para a superfície vestibular, tantocom água como a seco e, neste caso ter muita cautela para não tornar arestauração excessivamente convexa ou plana. Acrescentaram ain<strong>da</strong>, quein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo <strong>de</strong> resina composta, o polimento final <strong>de</strong>verá serexecutado alguns dias após a realização <strong>da</strong> restauração, para que hajaum melhor ve<strong>da</strong>mento em função <strong>da</strong> expansão higroscópica. Po<strong>de</strong>rá serrealizado com pastas abrasivas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> granulação,com lavagens intermediárias <strong>da</strong> restauração, <strong>de</strong>vendo ser aplicado emveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> convencional com auxílio <strong>de</strong> feltros ou taças <strong>de</strong> borrachas.Avaliando in vitro a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> <strong>resinas</strong>compostas compactáveis – Solitaire ®(Heraeus Kulzer Gmbh), ProdigyCon<strong>de</strong>nsable ® (SDC KERR) e Filtek P60 (3M ESPE), indica<strong>da</strong>s pararestaurações diretas em <strong>de</strong>ntes posteriores, Elossais 22 (2001)confeccionou 30 amostras <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> acima referen<strong>da</strong><strong>da</strong>s, estas foram


61imersas em água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> por 24 horas; posteriormente submeti<strong>da</strong>s atrês técnicas <strong>de</strong> tratamento <strong>superficial</strong>, em que foram empregados ossistemas <strong>de</strong> discos Sof-Lex Pop On (3M ESPE), Super Snap Rainbow ®Technique (Shofu Inc.) e Flexidiscs ® (Cosme<strong>de</strong>nt), <strong>de</strong> forma intermitente.A refrigeração <strong>da</strong> superfície dos espécimes era realiza<strong>da</strong> com sprayar/água, nos intervalos <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> granulação dos discos. Os resultadosobtidos revelaram uma maior rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> do compósitoSolitaire ® , quando associado aos discos Sof-Lex Pop On como agentepolidor, em relação aos compósitos Prodigy Con<strong>de</strong>nsable ® e Filtek P60,havendo diferenças estatísticas altamente significantes entre as últimas<strong>resinas</strong> compostas cita<strong>da</strong>s, quando associa<strong>da</strong>s aos diferentes agentespolidores. Também ficou <strong>de</strong>monstrado em seu estudo que, em todos osgrupos, o melhor agente <strong>de</strong> polimento foi o sistema <strong>de</strong> discos Flexidiscs ®e, o compósito que obteve menor rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, após o polimentofoi o compósito Filtek P60, seguido por Prodigy Con<strong>de</strong>nsable ® eSolitaire ® . Ressaltou ain<strong>da</strong> que, por serem <strong>resinas</strong> compostasmicrohíbri<strong>da</strong>s, on<strong>de</strong> se alterou somente a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong>carga, e alguns diluentes na composição <strong>da</strong> matriz orgânica <strong>da</strong>s mesmas,os resultados mostraram que a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>resina composta po<strong>de</strong> ser equipara<strong>da</strong> às <strong>resinas</strong> compostas microhíbri<strong>da</strong>sconvencionais.


62Ribeiro et al. 57 em 2001, realizou um estudo comparativoentre <strong>resinas</strong> compostas indica<strong>da</strong>s para <strong>de</strong>ntes posteriores, sendo duasconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s compactáveis – Solitaire ®(Heraeus Kulzer Gmbh) eALERT (Jeneric Pentron), e uma híbri<strong>da</strong> tradicional – Degufill Mineral ®(Degussa), que serviu <strong>de</strong> parâmetro para <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong>. Foram confecciona<strong>da</strong>s amostras dos compósitos, guar<strong>da</strong><strong>da</strong>sem água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> por 24 horas, e posteriormente submeti<strong>da</strong>s a trêstécnicas <strong>de</strong> tratamento <strong>superficial</strong> em que foram empregados os discosabrasivos Super Snap Rainbow ® Technique (Shofu Inc.) e Sof-Lex PopOn (3M ESPE), e pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® (Dentsply). Otratamento <strong>superficial</strong> foi executado <strong>de</strong> forma intermitente, on<strong>de</strong> alubrificação <strong>da</strong> superfície era realiza<strong>da</strong> por spray ar/água. Os resultadosobtidos revelaram uma maior rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> para a resinaALERT em relação às <strong>resinas</strong> Solitaire ® e Degufill Mineral ® , nãohavendo diferenças estatisticamente significantes entre as últimas cita<strong>da</strong>s.Também ficou <strong>de</strong>monstrado que a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> do polimentoexecutado com as pontas Enhance ® foi maior que a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> obti<strong>da</strong>com os sistemas Super Snap Rainbow ® Technique e Sof-Lex Pop On ,sem diferenças estatísticas entre os dois sistemas empregados.Avaliando e analisando alguns materiais restauradoresestéticos – duas <strong>resinas</strong> compostas microhíbri<strong>da</strong>s: TPH Spectrum ®(Dentsply) e Degufill Mineral ®(Degussa); um cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong>


63vidro quimicamente ativado: Vidrion R ® (SS White); e três compômeros:Dyract AP ® (Dentsply), Compoglass ® (Viva<strong>de</strong>nt) e F2000 (3M ESPE),quanto à textura <strong>superficial</strong> e manchamento por café, Namen et al. 47(2002) verificaram que após ca<strong>da</strong> um dos materiais sofrerem acabamentopor diferentes técnicas, estes estavam sujeitos a um maior manchamentoquando comparados ao grupo controle (tira <strong>de</strong> poliéster). O protocolo <strong>de</strong>acabamento consistia <strong>de</strong> vários tratamentos superficiais: fresas <strong>de</strong>acabamento multilamina<strong>da</strong>s 30 lâminas (KG Sorensen ® ), pontas em forma<strong>de</strong> chama do sistema <strong>de</strong> acabamento Enhance ®(Dentsply), discosseqüenciais <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio Sof-Lex (3M ESPE), sistemas <strong>de</strong>acabamento <strong>de</strong> borrachas <strong>de</strong> granulação média, fina e ultrafina emformatos <strong>de</strong> torpedo e lentilha (KG Sorensen ® ). Quando se estudou ogrupo <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas híbri<strong>da</strong>s TPH Spectrum ® e Degufill Mineral ® ,os autores observaram que os aspectos microscópicos são <strong>de</strong> partículasrelativamente gran<strong>de</strong>s e irregulares (macropartículas), bem como umamalha <strong>de</strong> fibras orgânicas satura<strong>da</strong>s <strong>de</strong> micropartículas. A ação <strong>de</strong>agentes <strong>de</strong> acabamento mostrou que as pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ®tiveram uma ação efetiva para as duas <strong>resinas</strong> compostas testa<strong>da</strong>s. Mas,ao se aplicar uma fresa multilamina<strong>da</strong>, a aparência é <strong>de</strong> uma superfíciecom aspecto <strong>de</strong>sorganizado com estiramento <strong>da</strong> malha do Bis-GMA.Concluíram que todos os materiais testados se apresentaram comsuperfície rugosa e porosi<strong>da</strong><strong>de</strong>s superficiais. Ressaltaram ain<strong>da</strong>, que astécnicas <strong>de</strong> acabamento se mostraram pouco eficientes para os materiais


64testados, com acabamento <strong>superficial</strong> superior para os discos Sof-Lex eque, todos os materiais se mancharam após 72 horas <strong>de</strong> imersão emcafé.Reis et al. 54(2002) investigaram a influência <strong>de</strong> váriossistemas <strong>de</strong> polimento (Poli I ® e Poli II ® , Ultralap ® , Enhance ® , Politip ® ,ponta diamanta<strong>da</strong> FF K.G Sorensen ® e fresa multilamina<strong>da</strong> carbi<strong>de</strong> <strong>de</strong> 30lâminas) na rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> superfície e no manchamento <strong>de</strong> três <strong>resinas</strong>compostas compactáveis (Solitaire ® , ALERT e SureFill ® ) e uma resinacomposta microhíbri<strong>da</strong> convencional (Z250 ). Trinta espécimes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>resina composta foram preparados e armazenados em água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> a37°C por 24 horas e divididos aleatoriamente em seis grupos. A obtençãodos resultados foi realiza<strong>da</strong> através do perfilômetro e doespectrofotômetro e submeti<strong>da</strong>s à análise estatística <strong>de</strong> ANOVA e teste<strong>de</strong> Tukey. Os autores concluem que a superfície rugosa e asusceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao manchamento são diretamente influencia<strong>da</strong>s pelacomposição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> resina composta e pelo agente <strong>de</strong> polimentoutilizado. A resina Z250 foi a que apresentou a superfície mais lisa e queabsorveu a menor quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pigmento, ao contrário <strong>da</strong> resinaALERT que apresentou a superfície mais rugosa e <strong>da</strong> resina Solitaire ®que absorveu maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pigmento. Foi possível afirmar tambémque a superfície mais lisa não foi necessariamente a mais resistente aomanchamento.


65Analisando a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> um novo compósitomicrohíbrido (Reactmer ® – Shofu Inc.) e comparando-o com uma resinahíbri<strong>da</strong> convencional (TPH Spectrum ®– Dentsply) e um compômero(Dyract AP ® – Dentsply), além <strong>de</strong> dois cimentos ionoméricos (FUGI II ® eFUGI II LC ® – GC Corp.) como parâmetros, Yap et al. 70 , em 2002,submeteram seis espécimes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material citado ao polimento<strong>superficial</strong> com discos Sof-Lex (3M ESPE), em baixa rotação e semrefrigeração. Os corpos-<strong>de</strong>-prova foram armazenados em água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong>a 37ºC e medições em perfilômetro ocorreram após 3 dias e 3 meses,respectivamente. Segundo os pesquisadores, o polimento do novocompósito testado (Reactmer ® ) foi comparável ao apresentado pelocompósito híbrido convencional (TPH Spectrum ® ) e, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>ssuperfícies poli<strong>da</strong>s <strong>de</strong> todos os materiais testados não foisignificativamente afeta<strong>da</strong> pela longa estocagem em água.Em 2003, Jung et al. 34 , estu<strong>da</strong>ndo o efeito <strong>de</strong> diferentestécnicas <strong>de</strong> polimento <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> uma resina híbri<strong>da</strong> convencional(XRV – Herculite ) e três consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s compactáveis (Definite ® –Degussa, Surefil ® – Dentsply e Solitaire ® – Heareus Kulzer Gmbh),construiu 50 corpos-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material e dividiu-os em três gruposem que foram empregados tratamentos diferenciados em suas superfícies(pontas diamanta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 30 µm, pontas diamanta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 30 e 20 µm,pontas diamanta<strong>da</strong>s 30 µm associa<strong>da</strong>s a fresas carbi<strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento) e, 5


66espécimes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material referen<strong>da</strong>do foram polidos com discos <strong>de</strong>óxido <strong>de</strong> alumínio Sof-Lex (3M ESPE)) como referência padrão. Osgrupos foram analisados em relação à rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média (Ra) emicroscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura (MEV). Verificaram que as pontasdiamanta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 30 µm, emprega<strong>da</strong>s exclusivamente, produziram umarugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> significantemente maior que quando associa<strong>da</strong>s àspontas diamanta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 20 µm ou fresas carbi<strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento.A resinaSolitaire ®proveu superfícies mais lisas que os outros compósitostestados, quando foram empregados os discos Sof-Lex como tratamento<strong>superficial</strong>. Ao MEV, áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição foram observa<strong>da</strong>s nosespécimes <strong>da</strong> resina Definite ® , quando se empregava exclusivamente,pontas diamanta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 30 µm.Investigando in vitro os procedimentos <strong>de</strong> acabamento epolimento <strong>de</strong> diferentes compósitos, Özgünaltay et al. 48 (2003)compararam a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> uma resina microhíbri<strong>da</strong> (Filtek Z250 – 3M ESPE) e uma compactável (Filtek P60 – 3M ESPE) a umcerômero (Definite ® – Degussa). Trinta e dois espécimes confeccionadose padronizados com matriz <strong>de</strong> poliéster Mylar <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> material foisubmetido a quatro técnicas <strong>de</strong> tratamento <strong>superficial</strong> em que foramemprega<strong>da</strong>s pontas diamanta<strong>da</strong>s associa<strong>da</strong>s a pontas siliconiza<strong>da</strong>s,pontas diamanta<strong>da</strong>s com discos Sof-Lex (3M ESPE), fresas carbi<strong>de</strong>associa<strong>da</strong>s a pontas siliconiza<strong>da</strong>s e, fresas carbi<strong>de</strong> com discos Sof-Lex .


67Após o emprego <strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> polimento, os espécimes foramsubmetidos à análise perfilométrica e microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura.Concluíram que o emprego <strong>de</strong> pontas diamanta<strong>da</strong>s ou fresas carbi<strong>de</strong>associa<strong>da</strong>s a discos Sof-Lex possibilitaram polimento estatisticamentemenos rugoso que quando as mesmas foram utiliza<strong>da</strong>s com pontassiliconiza<strong>da</strong>s. Ressaltaram ain<strong>da</strong>, que as menores variações do padrão <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram observa<strong>da</strong>s no grupo cerômero.Comparando a <strong>de</strong>scoloração <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostasmicrohíbri<strong>da</strong>s submeti<strong>da</strong>s ao acabamento e polimento <strong>superficial</strong> comsuperfícies termina<strong>da</strong>s com tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster, Park et al. 50(2004) se propuseram a analisar se a superfície <strong>de</strong> uma restauração <strong>de</strong>resina composta polimeriza<strong>da</strong> contra uma tira <strong>de</strong> poliéster sofreria menor<strong>de</strong>scoloração em função <strong>da</strong> inibição <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> oxigênio durante apolimerização dos incrementos. As amostras <strong>de</strong> resina composta Z100 (3M ESPE), TPH Spectrum ® (Dentsply) e Aelitefill ® (Bisco Inc.) foramdividi<strong>da</strong>s em três grupos, on<strong>de</strong> o grupo 1 (grupo controle) foi polimerizadocontra a tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster, o grupo 2 foi polido com discosseqüenciais <strong>da</strong> marca Sof-Lex XT (3M ESPE) associados às pontassiliconiza<strong>da</strong>s Enhance ® (Dentsply) e o grupo 3 foi polimerizado contra atira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster em compartimento, contendo gás nitrogêniopuro. Depois <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tratamento <strong>superficial</strong>, as amostras foramarmazena<strong>da</strong>s em água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> a 37°C, por 24 horas, imersas em uma


68solução utiliza<strong>da</strong> para manchamento <strong>superficial</strong> (eritrosina a 0,2% e pH7,0) durante 7 dias em ambiente com isenção total <strong>de</strong> luz. Umespectrofotômetro computadorizado foi utilizado para a análise <strong>de</strong><strong>de</strong>scoloração <strong>da</strong>s amostras. Em todos os materiais, não havia nenhumadiferença estatística na <strong>de</strong>scoloração <strong>de</strong> superfície entre os grupos 1 e 2.Para as <strong>resinas</strong> compostas Aelitefill ®e TPH Spectrum ® as amostras dogrupo 3 mostraram menor nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoloração que os resultadosconcernentes aos grupos 1 e 2. A resina composta Z100 não<strong>de</strong>monstrou nenhuma diferença estatística significante entre os trêsgrupos. As <strong>resinas</strong> compostas microhíbri<strong>da</strong>s utiliza<strong>da</strong>s neste estudo não<strong>de</strong>monstraram diferenças estatísticas significantes entre as amostraspolimeriza<strong>da</strong>s contra a tira <strong>de</strong> poliéster e aquelas poli<strong>da</strong>s com discosabrasivos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio associados às pontas siliconiza<strong>da</strong>s. O gás<strong>de</strong> nitrogênio puro, utilizado durante o processo <strong>de</strong> polimerização <strong>da</strong>samostras contra a tira <strong>de</strong> poliéster po<strong>de</strong> ser útil para reduzir a<strong>de</strong>scoloração <strong>superficial</strong> <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas microhíbri<strong>da</strong>s. Segundo oautor, a alta concentração relativa <strong>de</strong> componente orgânico na cama<strong>da</strong>que esteve em contato com a tira <strong>de</strong> poliéster <strong>de</strong>ssas amostras e avulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à <strong>de</strong>scoloração, <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sorpção<strong>de</strong> água e conseqüente <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção hidrolítica do agente <strong>de</strong> cobertura(agente silano) são as possíveis razões para uma maior <strong>de</strong>scoloração<strong>de</strong>sse grupo amostral (grupo 1). As amostras polimeriza<strong>da</strong>s contra a tira<strong>de</strong> poliéster em ambiente com gás nitrogênio puro (grupo 3)


69<strong>de</strong>monstraram menor <strong>de</strong>scoloração pelo fato <strong>da</strong> ausência do gás oxigêniopresente no ar atmosférico, prevenindo, <strong>de</strong>ste modo à inibição <strong>de</strong>polimerização, resultando em maior grau <strong>de</strong> conversão e dureza <strong>da</strong>samostras <strong>de</strong> compósito, reduzindo, assim, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoloração<strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> resina composta.O a<strong>de</strong>quado acabamento e polimento <strong>de</strong> restaurações nãosão somente <strong>de</strong>sejáveis por consi<strong>de</strong>rações estéticas, mas também para asaú<strong>de</strong> oral. Segundo Türkun e Türkun 65 , 2004, a meta primária dopolimento é obter uma restauração que tenha contorno harmonioso,oclusão satisfatória e textura <strong>superficial</strong> o mais lisa possível. Estu<strong>da</strong>ndoduas <strong>resinas</strong> <strong>de</strong> micropartículas – Clearfil ST ® (Kuraray Europe Gmbh) eFiltek A110 (3M ESPE), e uma <strong>de</strong> micro-matriz – Esthet-X (Dentsply),poli<strong>da</strong>s com diferentes agentes, variando <strong>de</strong> discos abrasivos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong>alumínio (Sof-Lex Pop On – 3M ESPE), pontas siliconiza<strong>da</strong>s Enhance ®associa<strong>da</strong>s à pasta <strong>de</strong> polimento do mesmo kit, e um novo agente polidor– pontas impregna<strong>da</strong>s com micro-diamantes (PoGo ® – Dentsply), osautores verificaram que as superfícies mais lisas foram obti<strong>da</strong>s contra atira <strong>de</strong> poliéster Mylar . Além disso, é clinicamente importante <strong>de</strong>terminara técnica a ser emprega<strong>da</strong>, o que resulta na superfície mais lisa comtempo <strong>de</strong> mínimo e instrumentos. Neste estudo, as pontas siliconiza<strong>da</strong>sEnhance ® associa<strong>da</strong>s à pasta <strong>de</strong> polimento e o sistema PoGo ®produziram uma superfície mais lisa para a resina <strong>de</strong> micro-matriz Esthet-


70X . Isto po<strong>de</strong> ser atribuído ao fato que todos os produtos são do mesmofabricante e po<strong>de</strong>m ser entre si mais compatíveis. Neste estudo, osautores ressaltam que a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>dos instrumentos (como as pontas impregna<strong>da</strong>s, nas quais o abrasivo éembutido), a dureza <strong>da</strong>s partículas, e à conformação geométrica dosmesmos. Pela análise em microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura, as pontassiliconiza<strong>da</strong>s Enhance ®e os discos abrasivos Sof-Lex Pop On propiciaram superfícies com <strong>de</strong>sarranjo e <strong>de</strong>slocamento <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong>carga preenchedoras para a resina composta Esthet-X . Consi<strong>de</strong>rando onúmero <strong>de</strong> passos reduzidos, menor tempo <strong>de</strong> aplicação, eliminação <strong>de</strong>riscos <strong>de</strong> infecção cruza<strong>da</strong> e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se conseguir alcançarresultados <strong>de</strong> textura <strong>superficial</strong> próximos aos <strong>da</strong> tira <strong>de</strong> poliéster, osistema polidor PoGo ® po<strong>de</strong>rá ser uma inovação no diversificado campo<strong>de</strong> sistemas empregados para polir restaurações <strong>de</strong> resina composta.Comparando vários materiais restauradores estéticos emrelação à textura <strong>superficial</strong>, Yap et al. 73(2004) observaram que assuperfícies dos materiais obti<strong>da</strong>s contra a tira <strong>de</strong> poliéster foraminquestionavelmente mais lisas quando compara<strong>da</strong>s aos discos abrasivos<strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> alumínio Super Snap ® Rainbow Technique (Shofu Inc.). Umcerômero – Admira ® (Voco Gmbh), e uma resina <strong>de</strong> nanopartículas –Filtek Supreme Translucent (3M ESPE) foram compara<strong>da</strong>s com umcompósito <strong>de</strong> micropartículas – Filtek A110 (3M ESPE) e um compósito


71<strong>de</strong> nanoaglomerados – Filtek Supreme Body (3M ESPE). Dentre as<strong>resinas</strong> compostas avalia<strong>da</strong>s, as superfícies <strong>da</strong> resina microparticula<strong>da</strong>Filtek A110 e nanoaglomera<strong>da</strong> Filtek Supreme Body eramsignificativamente mais rugosas que o cerômero Admira ® e onanoparticulado Filtek Supreme Translucent. Com exceção do cerômeroAdmira ® e resina Filtek Supreme Translucent, todos os materiais tiveramvalores <strong>de</strong> Ra acima do valor limiar crítico <strong>de</strong> 0,2 µm após osprocedimentos <strong>de</strong> acabamento e polimento. Este fato <strong>de</strong> uma mesmaresina composta formula<strong>da</strong> com nanotecnologia po<strong>de</strong> ser explicado pelaconformação e natureza <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga que as compõem. Ocompósito <strong>de</strong> nanoaglomerados contém uma combinação <strong>de</strong> sílicaprimária não-aglomera<strong>da</strong> <strong>de</strong> 20 nm e agregados <strong>de</strong> zircônia e sílicananoaglomera<strong>da</strong> (com partículas primárias com tamanho variando <strong>de</strong> 5 a20 nm). O aglomerado possui dimensões variando entre 0,6 a 1,4 µm.Como esse tipo <strong>de</strong> compósito possui predominantemente aglomerados <strong>de</strong>zircônia e sílica, os valores para a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>ste materialserão mais rugosos que os valores encontrados para os compósitosnanoparticulados. Diferentemente dos nanoaglomerados, os compósitos<strong>de</strong> nanopartículas possuem gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s partículas preenchedorassubstancialmente menores <strong>de</strong> sílica primária não-aglomera<strong>da</strong> comtamanho médio <strong>de</strong> 75 nm, além <strong>de</strong> alguns aglomerados preenchedores,mas estes também são preparados exclusivamente a partir <strong>de</strong> sílica,conferindo-o maior lisura <strong>de</strong> superfície.


72Segundo Anusavice 4 (2005), o procedimento <strong>de</strong> polimento, omais refinado dos processos <strong>de</strong> acabamento, produz o refinamento <strong>da</strong>spartículas <strong>de</strong> carga que compõem as <strong>resinas</strong> compostas restauradoras,agindo sobre uma região extremamente fina <strong>da</strong> superfície do substrato,<strong>de</strong>vido a um processo físico <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>sgaste abrasivo. O <strong>de</strong>sgasteabrasivo po<strong>de</strong> ocorrer sempre que uma superfície <strong>de</strong>slisa sobre outra,<strong>de</strong>ste modo, o autor classificou o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste em bicorporal etricorporal. O <strong>de</strong>sgaste bicorporal ocorre quando as partículas abrasivasestão firmemente a<strong>de</strong>ri<strong>da</strong>s à superfície do instrumento abrasivo enenhuma outra partícula abrasiva é usa<strong>da</strong>. O <strong>de</strong>sgaste tricorporal ocorrequando as partículas abrasivas estão livres para transla<strong>da</strong>r e girar entreduas superfícies, sendo este tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste mais agressivo à superfícieque está sendo poli<strong>da</strong>. Lubrificantes são freqüentemente utilizados paraminimizar o risco <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste. Outro importantefator <strong>de</strong>terminante no processo <strong>de</strong> polimento é a carcterística <strong>de</strong> dureza<strong>da</strong>s partículas que compõe o substrato assim como a <strong>da</strong>s partículas queconstituem o material abrasivo. Substratos que são constituídos porpartículas <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> sílica são menos resistentes ao <strong>de</strong>sgaste quandocompara<strong>da</strong>s àqueles constituídos por zircônia ou quartzo. Este fato éexplicado <strong>de</strong>vido à diferença entre a escala <strong>de</strong> dureza Knoop <strong>de</strong>stescomponentes. A dureza Knoop é a razão <strong>da</strong><strong>da</strong> em Kg (quilogramas) <strong>da</strong>resistência <strong>de</strong> um material resistir a i<strong>de</strong>ntação (penetração <strong>superficial</strong> do<strong>de</strong>sgaste) por outro material <strong>de</strong> dureza diferente, em uma área pré-


73<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> (mm 2 ). Ain<strong>da</strong>, em relação à dureza Knoop dos materiais,<strong>de</strong>ve-se verificar que para que um material seja abrasivo, a dureza <strong>da</strong>spartículas abrasivas <strong>de</strong>ve ser superior à do substrato para que ocorra o<strong>de</strong>sgaste. Embora uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outros fatores afete a ação <strong>de</strong>abrasivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um material, quanto maior for a diferença <strong>de</strong> dureza entreo substrato e o agente abrasivo, maior será o potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste(dureza Knoop x tamanho <strong>da</strong> partícula). Deste modo, partículas <strong>de</strong>diamante (D= 7000 a 10000 Kg/mm 2 ) e óxido <strong>de</strong> alumínio (D= 2100Kg/mm 2 ) são abrasivos muito eficientes quando utilizados em substratosdiferentes como os compósitos <strong>de</strong> micropartículas (D= 30 Kg/mm 2 ) ouhíbridos (D= 30 Kg/mm 2 ).


753. ProposiçãoEste trabalho tem o objetivo <strong>de</strong> avaliar a variávelRugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Superficial <strong>de</strong> quatro Resinas Compostas (M), consi<strong>de</strong>rando3 etapas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> medição, on<strong>de</strong>:Resinas compostas (M) em quatro niveis:M 1 – Resina Composta Renamel Microfill ® ;M 2 – Resina Composta Vitalescence ;M 3 – Resina Composta Esthet-X ;M 4 – Resina Composta Filtek Supreme.Etapas <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Medição (T):T 0– Após a confecção <strong>da</strong>s amostras cuja textura <strong>superficial</strong> foipadroniza<strong>da</strong> com tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster:• Controle.T 1 – Após o polimento <strong>da</strong>s amostras padroniza<strong>da</strong>s com sistemas <strong>de</strong>discos abrasivos:• Super Snap Rainbow ® Technique;• Flexidiscs ;• Sof-Lex Pop On .


76T 2 – Após o polimento final com pastas polidoras:• Diamond Polish Paste ;• Enamelize .


784. Material e MétodoPara a execução <strong>de</strong>ste trabalho, foram seleciona<strong>da</strong>s quatrodiferentes <strong>resinas</strong> compostas fotopolimerizáveis, indica<strong>da</strong>s pararestaurações diretas.4.1 MATERIALApresentamos aqui um resumo <strong>da</strong>s informações forneci<strong>da</strong>spelos fabricantes dos compósitos utilizados neste experimento:RENAMEL MICROFILL ®• CLASSIFICAÇÃO: Resina composta fotopolimerizávelmicroparticula<strong>da</strong>.• COMPOSIÇÃO DA MATRIZ POLIMÉRICA: Matriz <strong>de</strong> Bis-GMA eBis-EMA.• COMPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS DE CARGA: Partículas <strong>de</strong>sílica coloi<strong>da</strong>l pirogênica, variando <strong>de</strong> 0,02 a 0,04 µm.• PERCENTUAL DE CARGA: 60% do peso ou 80% do volume.• ESCOLHA DE COR: A2 – Escala Vita - Zahnfabrik Gmbh.• FABRICANTE: Cosme<strong>de</strong>nt Corp., Chicago IL, USA.• APRESENTAÇÃO: Seringa <strong>de</strong> 4 gramas.(Figura 1)


79VITALESCENCE • CLASSIFICAÇÃO: Resina composta fotopolimerizávelmicrohíbri<strong>da</strong>.• COMPOSIÇÃO DA MATRIZ POLIMÉRICA: Matriz <strong>de</strong> Bis-GMA.• COMPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS DE CARGA: Partículas <strong>de</strong>sílica coloi<strong>da</strong>l, com tamanho médio <strong>de</strong> 0,7µm.• PERCENTUAL DE CARGA: 65% do volume ou 56% do peso.• ESCOLHA DE COR: A2 – Escala Vita - Zahnfabrik Gmbh.• FABRICANTE: Ultra<strong>de</strong>nt, Chicago, USA.• APRESENTAÇÃO: Seringa <strong>de</strong> 2,5 gramas.(Figura 2)ESTHET- X • CLASSIFICAÇÃO: Resina composta fotopolimerizável <strong>de</strong> micromatrizcom nanopartículas.• COMPOSIÇÃO DA MATRIZ POLIMÉRICA: Matriz <strong>de</strong> Bis-GMA,Bis-EMA e TEGDMA.• COMPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS DE CARGA: Partículas vítreas<strong>de</strong> borosilicato <strong>de</strong> flúor-bário-alumínio, com tamanho médio <strong>de</strong> 0,7µm e partículas <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> silício com tamanho médio <strong>de</strong> 6 nm.• PERCENTUAL DE CARGA: 77% do peso ou 83% do volume.• ESCOLHA DE COR: A2.• FABRICANTE: Caulk Dentsply, Milford DE, USA.


80• APRESENTAÇÃO: Seringa <strong>de</strong> 3 gramas.(Figura 3)FILTEK SUPREME• CLASSIFICAÇÃO: Resina composta fotopolimerizávelnanoparticula<strong>da</strong>.• COMPOSIÇÃO DA MATRIZ POLIMÉRICA: Matriz <strong>de</strong> Bis-GMA,Bis-EMA e TEGDMA.• COMPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS DE CARGA: Sílica primária(não-aglomera<strong>da</strong>) com tamanho médio <strong>de</strong> 20 nm e aglomerados <strong>de</strong>zircônia e sílica com partículas variando entre <strong>de</strong> 5 e 20 nm,formando aglomerados <strong>de</strong> 0,6 a 1,4 µm.• PERCENTUAL DE CARGA: 78,5 % do peso ou 84,5 % do volume.• ESCOLHA DE COR: A2E.• FABRICANTE: 3M ESPE Dental Products, St. Paul, MN USA.• APRESENTAÇÃO: Seringa <strong>de</strong> 4 gramas.(Figura 4)


81Figura 1 Figura 2Figura 3 Figura 4Figura 1 – Resina Composta Renamel Microfill ®Figura 2 – Resina Composta Vitalescence Figura 3 – Resina Composta Esthet-X Figura 4 – Resina Composta Filtek SupremeAs especificações gerais <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas utiliza<strong>da</strong>sneste esperimento estão sumariza<strong>da</strong>s no quadro 1.


82Quadro 1 – Especificações gerais <strong>da</strong>s Resinas Compostas utiliza<strong>da</strong>s noexperimento. Informações forneci<strong>da</strong>s pelos fabricantesRESINACOMPOSTARENAMELMICROFILL ®VITALESCENCE ESTHET-X FILTEK SUPREMENanoaglomera<strong>da</strong>eNanoparticula<strong>da</strong>CLASSIFICAÇÃO Microparticula<strong>da</strong> Micro-híbri<strong>da</strong> Micro-matrizCORA2 esmalte A2 esmalte A2 A2EVita Zahnfabrik GmbhVita Zahnfabrik GmbhEscala <strong>de</strong> cor domaterialEscala <strong>de</strong> cor domaterialMATRIZPOLIMÉRICABis-GMABis-GMABis-GMABis-EMABis-GMABis-EMABis-EMATEGDMATEGDMACARGAINORGÂNICASílica coloi<strong>da</strong>lpirogênicaSilica coloi<strong>da</strong>lBorosilicato <strong>de</strong>Fluor-Bário-AlumínioSílica primáriaZircônia e sílicaSílica primáriaPARTÍCULAS DECARGA EM µm0,02 – 0,04 µm 0,7 µm0,7 µm5 – 20 nm(0,6 – 1,4 µm)6 nm 20 nm% DE CARGAPOR PESO% DE CARGAPOR VOLUME60 56 77 78,580 65 83 84,5REFERÊNCIA 6151A2 61 MF 530058 3 AELOTE 014426 J S 123 010716 3910A2EFABRICANTECosme<strong>de</strong>nt CorporationChicago/IL.USAUltra<strong>de</strong>nt Caulk Dentsply 3M ESPE Dental ProductsChicago/IL.USAMilford/ DE.USASt.Paul/MN.USA


83Da mesma forma, os materiais abrasivos empregados nastécnicas <strong>de</strong> polimento e suas características serão <strong>de</strong>scritos a seguir:SUPER SNAP RAINBOW ® TECHNIQUE• CLASSIFICAÇÃO: Discos flexíveis em poliéster Mylar , com umabase <strong>de</strong> encaixe em silicone.• COMPOSIÇÃO DO ABRASIVO: Óxido <strong>de</strong> alumínio.• DIÂMETRO DOS DISCOS: 1/2 polega<strong>da</strong>s ou 12,77 mm• GRAUS DE ABRASIVIDADE: Preto (Grosso) = 18,0 µm Violeta (Médio) = 10,0 µm Ver<strong>de</strong> (Fino) = 7,0 µm Rosa (Superfino) = 2,0 µm• FABRICANTE: Shofu Inc., Kyoto, Japan.• APRESENTAÇÃO: 180 discos sortidos.(Figura 5)FLEXIDISCS • CLASSIFICAÇÃO: Discos flexíveis em poliéster Mylar com centrometálico.• COMPOSIÇÃO DO ABRASIVO: Óxido <strong>de</strong> alumínio.• DIÂMETRO DOS DISCOS: 1/2 polega<strong>da</strong> ou 12,77 mm• GRAUS DE ABRASIVIDADE: Cinza (Grosso) = 12,5 µm Azul (Médio) = 6,8 µm


84 Amarelo (Fino) = 4,0 µm Rosa (Ultrafino) = 1,3 µm• FABRICANTE: Cosme<strong>de</strong>nt Corp., Chicago IL, USA.• APRESENTAÇÃO: Estojo com 200 discos sortidos.(Figura 6)SOF- LEX POP ON • CLASSIFICAÇÃO: Discos flexíveis em poliéster Mylar com centrometálico.• COMPOSIÇÃO DO ABRASIVO: Óxido <strong>de</strong> alumínio.• DIÂMETRO DOS DISCOS: 1/2 polega<strong>da</strong> ou 12,77 mm• GRAUS DE ABRASIVIDADE: Marrom (Grosso) = 17,01 µm Laranja Médio (Médio) = 7,01 µm Laranja Claro (Fino) = 5,72 µm Amarelo (Ultrafino) = 1,68 µm• FABRICANTE: 3M ESPE Dental Products, St. Paul MN, USA.• APRESENTAÇÃO: Estojo com 120 discos sortidos.(Figura 7)


85Figura 5 Figura 6Figura 7Figura 5 – Sistema <strong>de</strong> discos abrasivos Super Snap Rainbow ® TechniqueFigura 6 – Siatema <strong>de</strong> discos abrasivos Flexidiscs Figura 7 – Sistema <strong>de</strong> discos abrasivos Sof-Lex Pop On As especificações gerais dos discos abrasivos utilizadosneste experimento estão sumariza<strong>da</strong>s no quadro 2.


86Quadro 2 – Especificações gerais dos Discos Abrasivos utilizados noexperimento. Informações forneci<strong>da</strong>s pelos fabricantesDISCO ABRASIVOSUPER SNAP RAINBOW ®TECHNIQUEFLEXIDISCS SOF-LEX POP ON CLASSIFICAÇÃOPoliéster Mylar combase <strong>de</strong> encaixeem siliconePoliéster Mylar comcentro metálicoPoliéster Mylar comcentro metálicoDIÂMETRODOS DISCOS1/2 polega<strong>da</strong> = 12,77 mm 1/2 polega<strong>da</strong> = 12,77 mm 1/2 polega<strong>da</strong> = 12,77 mmPARTÍCULASABRASIVASÓxido <strong>de</strong> alumínio Óxido <strong>de</strong> alumínio Óxido <strong>de</strong> alumínioGRAU DEABRASIVIDADE(µm)Perto (Grosso)= 18,0 µmVioleta (Médio)= 10,0 µmVer<strong>de</strong> (Fino)= 7,0 µmRosa (Superfino)= 2,0 µmBranco (Grosso)= 12,5 µmAzul (Médio)= 6,8µmAmarelo (Fino)= 4,0 µmRosa (Ultrafino)= 1,3 µmMarrom (Grosso)= 17,01 µmLaranja Médio (Médio)= 7,01 µmLaranja Claro (Fino)= 5,72 µmAmarelo (Ultrafino)= 1,68 µmREFERÊNCIA PN0500 9942 2380BLOTE 0497001 3720 24054FABRICANTEShofu Inc.Kyoto.JapanCosme<strong>de</strong>ntCorporation Chicago/IL.USA3M ESPE Dental ProductsSt.Paul/MN.USAApós a realização <strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> polimento, os espécimesforam submetidos à etapa <strong>de</strong> polimento final. Assim, <strong>da</strong> mesma forma, osdiscos para polimento final e as pastas polidoras empregados e suascaracterísticas serão <strong>de</strong>scritos a seguir:


87DISCO POLIDOR:DIAMOND FLEX ®• CLASSIFICAÇÃO: Discos em poliéster Mylar com uma base emsilicone para encaixe do mandril.• COMPOSIÇÃO DO DISCO: Tecido sintético <strong>de</strong> feltro.• DIÂMETRO DOS DISCOS: 12 mm• GRAUS DE ABRASIVIDADE: Nenhum. Deve ser empregado compastas abrasivas especiais.• FABRICANTE: FGM Odontológica, Joinvile, Brasil.• APRESENTAÇÃO: Estojo com 24 discos.(Figura 8)Figura 8 – Discos polidores Diamond Flex ®As especificações gerais do disco polidor utilizado noexperimento estão sumariza<strong>da</strong>s no quadro 3.


88Quadro 3 – Especificações gerais do Disco Polidor utilizado noexperimento. Informações forneci<strong>da</strong>s pelo fabricanteDISCO POLIDOR DIAMOND FLEX ®CLASSIFICAÇÃODIÂMETRO DOS DISCOSPARTÍCULAS ABRASIVASPoliéster Mylar comDorso em tecido sintético (feltro)12 mmSem impregnaçãoGRAU DE ABRASIVIDADE (µm)Não há partículas abrasivasREFERÊNCIA 145LOTE 010604-6FABRICANTEFGM ® OdontológicaJoinville/SC.BrasilPASTAS EMPREGADAS PARA POLIMENTO FINAL:DIAMOND POLISH PASTE • CLASSIFICAÇÃO: Pasta polidora abrasiva.• COMPOSIÇÃO: Micro-cristais <strong>de</strong> diamante.• GRAU DE ABRASIVIDADE: Partículas com tamanho médio <strong>de</strong>0,5 µm.• FABRICANTE: Ultra<strong>de</strong>nt, Chicago, USA.• APRESENTAÇÃO: Seringa com 2,4 gramas.(Figura 9)


89ENAMELIZE • CLASSIFICAÇÃO: Pasta polidora abrasiva.• COMPOSIÇÃO: Óxido <strong>de</strong> alumínio.• GRAU DE ABRASIVIDADE: Partículas com tamanho médio<strong>de</strong> 1,0 µm.• FABRICANTE: Cosme<strong>de</strong>nt Corp., Chicago IL, USA.• APRESENTAÇÃO: Seringa com 3 gramas.(Figura 10)Figura 9 Figura 10Figura 9 – Pasta polidora Diamond Polish Paste Figura 10 – Pasta polidora Enamelize sumariza<strong>da</strong>s no quadro 4.As especificações gerais <strong>da</strong>s pastas polidoras estão


90Quadro 4 – Especificações gerais <strong>da</strong>s Pastas Polidoras utiliza<strong>da</strong>s noexperimento. Informações forneci<strong>da</strong>s pelos fabricantesPASTA POLIDORADIAMOND POLISH PASTE ENAMELIZE CLASSIFICAÇÃO Pasta para polimento Pasta para polimentoPARTÍCULAS ABRASIVAS Micro-cristais <strong>de</strong> diamante Óxido <strong>de</strong> alumínioGRAU DE ABRASIVIDADE (µm) 0,5 µm 1,0 µmREFERÊNCIA 998 242-4LOTE 5XW1 034832FABRICANTEUltra<strong>de</strong>nt Chicago/IL.USACosme<strong>de</strong>nt CorporationChicago/IL.USA4.2 MÉTODO4.2.1 CONSTRUÇÃO DOS CORPOS-DE-PROVAPara a confecção dos corpos-<strong>de</strong>-prova foi utilizado umdispositivo, que se constitui <strong>de</strong> uma matriz biparti<strong>da</strong> em estrutura metálica<strong>de</strong> aço inoxidável (BRANDÃO 13 , 2000). (Figuras 11 e 12).Ressaltamos que houve preocupação em promovermos umamaior lisura <strong>da</strong> porção <strong>de</strong> topo dos corpos-<strong>de</strong>-prova, pois <strong>de</strong>sejamospadronizar a textura <strong>superficial</strong> dos mesmos, para tanto, utilizamos tiras


91<strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont) na fotopolimerização doincremento <strong>de</strong> resina na matriz <strong>de</strong> aço inoxidável.Para a confecção dos espécimes, foi <strong>de</strong>senvolvido umapastilha em aço inoxidável com 6 mm <strong>de</strong> diâmetro e 2,5 mm <strong>de</strong> altura.Este recurso permitiu com absoluta precisão, que os incrementos <strong>de</strong>resina fossem indubitavelmente idênticos. Esta pastilha foi posiciona<strong>da</strong>internamente à matriz principal, para posterior início <strong>da</strong> confecção <strong>da</strong>samostras (Figuras 13 a 15).Figura 11 Figura 12Figura 13 Figura 14


92Figura 15Figura 11 – Matriz <strong>de</strong> aço inoxidávelFigura 12 – Matriz <strong>de</strong> aço inoxidável biparti<strong>da</strong>Figura 13 – Conjunto matriz e pastilha <strong>de</strong> aço inoxidávelFigura 14 – Posicionamento <strong>da</strong> pastilha <strong>de</strong> aço na matrizFigura 15 – Conjunto (matriz e pastilha <strong>de</strong> aço) e chave4.2.2 CORPOS-DE-PROVAObjetivando-se a padronização do método <strong>de</strong> construçãodos corpos-<strong>de</strong>-prova, todos foram obtidos utilizando-se a técnicaincremental, usando apenas con<strong>de</strong>nsadores e espátulas revesti<strong>da</strong>s <strong>de</strong>titânio (Thompson ) e tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster (Mylar – Dupont), nafotopolimerização do incremento <strong>de</strong> resina (Figuras 16 a 18).Além <strong>da</strong> padronização dos incrementos, o foco do feixe <strong>de</strong>luz halógena polimerizadora também foi padronizado. Um disco circular(Figura 19) <strong>de</strong> 1,8 mm <strong>de</strong> diâmetro por 2 mm <strong>de</strong> altura (ALENCAR Jr 3 .,2002), com um orifício central <strong>de</strong> 7,5 mm; (pois, a ponteira dofotopolimerizador possui 8 mm <strong>de</strong> diâmetro) foi posicionado entre o último


93incremento <strong>de</strong> resina (Figura 20), justaposto à tira <strong>de</strong> poliéster e o discometálico. Acima do disco metálico, um peso cilíndrico em aço inixidávelcom peso <strong>de</strong> 500 gramas (Figura 21) foi posicionado, permanecendo por1 minuto visando o correto e completo escoamento <strong>da</strong> resina composta nocomplexo <strong>de</strong> matrizes intercambiáveis (ADABO 2 , 2000).Figura 16 Figura 17Figura 18 Figura 19Figura 20 Figura 21


94Figura 16 – Inserção do incremento <strong>de</strong> resina composta com espátulaThompson Figura 17 – Preenchimento completo <strong>da</strong> matriz com resina compostaFigura 18 – Colocação <strong>da</strong> tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster Mylar Figura 19 – Anel espaçador <strong>de</strong> aço inoxidávelFigura 20 – Posicionamento do anel espaçador sob a tira <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong>poliésterFigura 21 – Peso <strong>de</strong> 500 gramasCa<strong>da</strong> corpo-<strong>de</strong>-prova foi construído <strong>de</strong> um único incremento,com espessura <strong>de</strong> 1,5 mm, polimerizado, por 40 segundos, por umaparelho fotopolimerizador KM 200-R ® (n o <strong>de</strong> série:1687 – DMC Equip.Lt<strong>da</strong> – São Carlos – SP) (Figura 22), possuindo intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> potência<strong>de</strong> 440 mW, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> luz a 800 mW/cm 2 e comprimento <strong>de</strong> on<strong>da</strong>variando entre 400 e 500 nm e, a ponteira utiliza<strong>da</strong> foi a <strong>de</strong> 0,8 cm <strong>de</strong>diâmetro. A tensão <strong>de</strong> operação do aparelho foi <strong>de</strong> 110 V, verifica<strong>da</strong> emanti<strong>da</strong> sempre constante por um estabilizador <strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> energiaFIOLUX ® (n o <strong>de</strong> série: IN 1500330 – FIOLUX Ind. Com. Lt<strong>da</strong>) (Figura 23),com potência <strong>de</strong> 1,5 KV. Para aferir a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> luz emiti<strong>da</strong> pelauni<strong>da</strong><strong>de</strong> fotoativadora foi utilizado um radiômetro (Medidor <strong>de</strong> IrradiânciaCL 150, DMC Equip. Lt<strong>da</strong>) acoplado à uni<strong>da</strong><strong>de</strong> principal (Figura 24 a 27).


95Figura 22 Figura 23Figura 24 Figura 25Figura 26 Figura 27


96Figura 22 – Aparelho fotopolimerizador KM-200R ®Figura 23 – Estabilizador <strong>de</strong> voltagem Fiolux ®Figura 24 – Aferição <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> energia no visor <strong>de</strong> cristal líquido doradiômetro do aparelho fotopolimerizadorFigura 25 – Verificação <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> energia com o anel espaçador emposição no radiômetroFigura 26 – Intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> energia aferi<strong>da</strong> com o anel espaçador em posiçãoFigura 27 – Tempo <strong>de</strong> fotopolimerização indicado no visor <strong>de</strong> cristal líquidodo aparelho KM-200R ®A ponteira <strong>de</strong> 8 mm do aparelho fotopolimerizador foiposiciona<strong>da</strong> no orifício circular <strong>de</strong> 7,5 mm; contudo, sem exercer pressãovertical, para assim, proce<strong>de</strong>rmos à polimerização propriamente dita(Figuras 28 e 29). Após a confecção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> corpo-<strong>de</strong>-prova, o mesmo foiremovido <strong>da</strong> matriz, e sua parte lateral, que esteve em contato com estemol<strong>de</strong>, foi submeti<strong>da</strong> à cura por mais 40 segundos (Figura 30), totalizando80 segundos <strong>de</strong> exposição à luz visível, distribuídos em duaspolimerizações. As amostras (Figura 31) foram distribuí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo coma marca comercial: Renamel Microfill ® - Vitalescence - Esthet-X -Filtek Supreme, em grupos <strong>de</strong> 6 amostras <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> resina cita<strong>da</strong>, e comoforam submeti<strong>da</strong>s a três materiais <strong>de</strong> polimento e dois materiais parapolimento final, além do grupo controle (tira <strong>de</strong> poliéster) foramconfeccionados 36 corpos-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> resina composta.


97Figura 28 Figura 29Figura 30 Figura 31Figura 28 –Figura 29 –Figura 30 –Figura 31 –Posicionamento <strong>da</strong> ponteira do aparelho fotopolimerizador nocomplexo <strong>de</strong> matrizesFotopolimerização do incremento <strong>de</strong> resina por 40 segundosFotopolimerização adicional por 40 segundos com a matriz <strong>de</strong>aço biparti<strong>da</strong> abertaCorpo-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong> resina compostaImediatamente após a confecção dos espécimes suasmassas foram verifica<strong>da</strong>s em uma balança <strong>de</strong> precisão BG 400 –GEHAKA (Figura 32), com sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,001 g sendo, essesvalores analisados e, ocorrendo qualquer <strong>de</strong>svio exacerbado <strong>de</strong> massa(<strong>de</strong>svio <strong>de</strong> 0,01 g), o mesmo era <strong>de</strong>scartado.


98Os espécimes foram fixados em 24 placas <strong>de</strong> vidro (seiscorpos por placa e seis placas por resina) com a<strong>de</strong>sivo instantâneouniversal à base <strong>de</strong> éster <strong>de</strong> cianocrilato, Super Bon<strong>de</strong>r Gel (Loctite doBrasil) num total <strong>de</strong> 144 amostras (Figuras 33 e 34).Figura 32Figura 33 Figura 34Figura 32 – Balança <strong>de</strong> precisão GEHAKA para a aferição do peso doscorpos-<strong>de</strong>-provaFigura 33 – A<strong>de</strong>sivo instantâneo Super Bon<strong>de</strong>r Gel , pinça e placa <strong>de</strong> vidrojateado para o posicionamento dos espécimes <strong>de</strong> resinacompostaFigura 34 – Espécimes distribuídos em placas <strong>de</strong> vidro


99Essas pastilhas <strong>de</strong> resina composta, cola<strong>da</strong>s ao vidro, foramacondiciona<strong>da</strong>s em estufa, à temperatura <strong>de</strong> 37°C + 1°C, submersas emágua <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> em recipientes plásticos por um período <strong>de</strong> 24 horas(Figuras 35 a 37).Figura 35 Figura 36Figura 37Figura 35 – Imersão <strong>da</strong>s placas com espécimes em água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong>Figura 36 – I<strong>de</strong>ntificação dos espécimes nas caixas plásticasFigura 37 – Acondicionamento dos espécimes em estufa a 37˚C + 1˚C4.2.3 TÉCNICAS EMPREGADAS PARA O POLIMENTO.


100Decorrido o período <strong>de</strong> 24 horas, os corpos-<strong>de</strong>-prova foramretirados <strong>da</strong> água e secos com jato <strong>de</strong> ar para então proce<strong>de</strong>rmos aoacabamento <strong>superficial</strong> propriamente dito. Foram utiliza<strong>da</strong>s três técnicas<strong>de</strong> polimento: seqüencial dos discos Super Snap Rainbow ® Technique,Sof-Lex Pop On e Flexidiscs , seguindo as recomen<strong>da</strong>ções dosfabricantes.Os corpos-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong> resina composta totalizaram 144amostras que foram divididos em quatro grupos <strong>de</strong> 36 amostras, sendoca<strong>da</strong> grupo distribuído por marca comercial <strong>de</strong> resina. Portanto, para ca<strong>da</strong>grupo, utilizamos três técnicas acima referen<strong>da</strong><strong>da</strong>s com três materiaisescolhidos para o polimento.Uma peça <strong>de</strong> contra-ângulo (série 23522) acoplado a ummicro-motor Intramatic ® 181 D (série 02528 - Kavo do Brasil Corp.) foiutilizado para a execução do procedimento <strong>de</strong> polimento.O primeiro grupo (resina Renamel Microfill ® ) foi polido comdiscos seqüenciais <strong>da</strong> marca Super Snap Rainbow ® Technique, <strong>de</strong> formaintermitente, em uma só direção e em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, com refrigeraçãoabun<strong>da</strong>nte do próprio contra-ângulo e, <strong>de</strong>corridos 30 segundos, o mesmofoi <strong>de</strong>scartado. O corpo-<strong>de</strong>-prova foi então lavado com spray ar/água,para remover os resíduos, secos com jato <strong>de</strong> ar e em segui<strong>da</strong> submetidosa outro disco <strong>de</strong> granulação menor, totalizando quatro discos e doisminutos <strong>de</strong> polimento por amostra.


101Igual procedimento foi executado com os discos Sof-Lex PopOn , empregados seqüencialmente, <strong>da</strong> granulação maior para a menor,<strong>de</strong> forma intermitente, em uma só direção e em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, comrefrigeração abun<strong>da</strong>nte do próprio contra-ângulo, por 30 segundos ca<strong>da</strong>,perfazendo dois minutos <strong>de</strong> polimento e quatro granulações emprega<strong>da</strong>s.Em relação aos discos Flexidiscs , os mesmos foramempregados também <strong>de</strong> forma intermitente, em uma só direção e embaixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, com refrigeração abun<strong>da</strong>nte do próprio contra-ângulo,por 30 segundos ca<strong>da</strong> granulação, e após esse período <strong>de</strong>scartados e aspastilhas <strong>de</strong> resina lava<strong>da</strong>s como <strong>de</strong>scrito anteriormente. O polimentoneste caso utilizarou quatro discos, perfazendo um total <strong>de</strong> dois minutos<strong>de</strong> polimento por amostra.O mesmo procedimento e as mesmas técnicas <strong>de</strong> polimentoforam aplicados <strong>da</strong> mesma forma também para o segundo, terceiro equarto grupos, respectivamente, constituído <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> Vitalescence ,Esthet-X e Filtek Supreme.De ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> marca comercial <strong>de</strong> resina com 36amostras, 12 amostras foram poli<strong>da</strong>s com os discos seqüenciais SuperSnap Rainbow ® Technique e, os dois grupos restantes <strong>de</strong> 12 amostrascom os discos Sof-Lex Pop On e Flexidiscs .Ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses grupos <strong>de</strong> 12 amostras <strong>de</strong> resina, polidoscom ca<strong>da</strong> sistema <strong>de</strong> discos, foi separado em 2 grupos <strong>de</strong> 6 amostras,on<strong>de</strong> foram submetidos a dois materiais <strong>de</strong> polimento final, on<strong>de</strong> foram


102emprega<strong>da</strong>s as pastas polidoras Diamond Polish Paste e Enamelize ,ambas com os discos <strong>de</strong> feltro, os discos Diamond Flex ® .Ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s amostras foi poli<strong>da</strong> com uma pequenaquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pasta polidora Diamond Polish Paste , associa<strong>da</strong> ao disco<strong>de</strong> feltro, por 30 segundos, sem refrigeração, em uma única direção, emmovimentos intermitentes e em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e, então <strong>de</strong>scartados.Igual procedimento foi realizado com a pasta polidora Enamelize .4.2.4 TESTE DE PERFILOMETRIAO emprego <strong>da</strong> perfilometria ou rugosimetria na <strong>avaliação</strong>quantitativa <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, segundo a Associação Brasileira<strong>de</strong> Normas Técnicas 5 (A.B.N.T.), por intermédio do seu P – NB 6043 –2004, pressupõe a escolha <strong>de</strong> um critério <strong>de</strong> especificação <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>,preferindo o <strong>de</strong>svio médio aritmético – Ra ou CLA (Center-line Average),ou AA (Arithmetic Average) que, por sua vez, baseia-se no sistema M(Linha Média), que representa a linha paralela capaz <strong>de</strong> orientar a direçãogeral do perfil rugoso. Existem dois sistemas internacionais básicos <strong>de</strong>medi<strong>da</strong>s: o <strong>da</strong> linha média M e o <strong>da</strong> linha envolvente E. Os sistemas <strong>de</strong>medição <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> baseados na linha M são divididos em trêsgrupos, a saber:1- baseados na medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>;2- baseados em medi<strong>da</strong>s horizontais;


1033- baseados em medi<strong>da</strong>s proporcionais.O <strong>de</strong>svio médio aritmético (Ra), o <strong>de</strong>svio médio quadrático(Rq – ou R.M.S., isto é, Root Mean Square), a altura máxima <strong>da</strong>sirregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s (Rmax) e a altura <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s medi<strong>da</strong>s por <strong>de</strong>zpontos (Rz) são sistemas <strong>de</strong> medição pertencentes à primeira classe(baseados na medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>).No Brasil, utiliza-se como padrão reconhecido pela A.B.N.T.,o Desvio Médio Aritmético (Ra ou C.L.A.) que se baseia no sistema <strong>da</strong>linha M. Este parâmetro <strong>de</strong> aferição utiliza a seguinte fórmula geral para aobtenção dos resultados finais concernentes a este experimento:Ra = (1/ l ) ⌡1 0 ⏐ y [x] ⏐ dxO procedimento <strong>de</strong> leitura <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> doscorpos-<strong>de</strong>-prova <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> compostas foi executado com o aparelhopara medição <strong>de</strong> perfis e rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> FORMTRACER FORM –TALYSURF Series 2 – Mo<strong>de</strong>lo SV C525 (Taylor Hobson Precision 27 –Leicester – Inglaterra) do Laboratório <strong>de</strong> Materiais Fotônicos do Instituto<strong>de</strong> Química <strong>de</strong> Araraquara – UNESP (Figura 38).Uma calibragem prévia foi realiza<strong>da</strong> sobre uma superfíciepadrão pertencente ao próprio aparelho, para posterior leitura dosespécimes (Figura 39).Este aparelho possui uma ponta apalpadora <strong>de</strong> diamantecom secção transversal <strong>de</strong> 0,002 mm <strong>de</strong> raio (Ponta apalpadora n º


104112/2564 -2003), que se <strong>de</strong>sloca à veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,5 mm/s, conecta<strong>da</strong> auma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> computadoriza<strong>da</strong>, com um software específico (Figura 40)para leitura <strong>de</strong> perfilometria (ULTRA VERSION 4.3.14 ).O aparelho foi regulado para percorrer uma distância <strong>de</strong>varredura <strong>de</strong> 4 mm (variável X), escala em micrômetros (µm) e ajuste emárea <strong>de</strong> superfície dos corpos-<strong>de</strong>-prova – Ra (variável Z). Visando apadronização para a obtenção <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, foiestabelecido um cut-off (eliminação do comprimento <strong>de</strong> varredura) <strong>de</strong> 0,5mm para a direita e para a esquer<strong>da</strong>, resultando <strong>de</strong>ste modo, umavarredura total <strong>de</strong> aferição <strong>de</strong> 3 mm.Na superfície topográfica dos corpos-<strong>de</strong>-prova foramexecuta<strong>da</strong>s 4 aferições, sendo 2 medi<strong>da</strong>s no sentido vertical e outras 2 nosentido horizontal. O <strong>de</strong>slocamento lateral entre as varreduras (variável Y)foi estabelecido em 0,5 mm. As variáveis X, Y e Z foram analisa<strong>da</strong>s emum gráfico <strong>de</strong> intersecção <strong>de</strong>nominado LS, que emitiu o valor real <strong>da</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> seleciona<strong>da</strong> (Ra).Foram analisa<strong>da</strong>s as superfícies <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as amostras(Figura 41) e os resultados individuais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> leitura foram anotados emanexos.


105Figura 38Figura 39 Figura 40Figura 41Figura 38 – Aparelho perfilômetro FORMTRACER FORM Figura 39 – Calibragem prévia do perfilômetro com a superfície padrão


106Figura 40 – Imagem do software ULTRA VERSION 4.3.14 Figura 41 – Ponta apalpadora <strong>de</strong> diamante realizando a medição <strong>da</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>da</strong>s amostrasPara ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> resina composta foram feitas quatroleituras por amostra, <strong>de</strong>ste modo, 576 leituras por tipo <strong>de</strong> resinacomposta, totalizando 2304 aferições em todo o experimento (Figuras 42e 43)Figura 42 – Imagem <strong>da</strong> leitura inicial realiza<strong>da</strong> pelo perfilômetro digital.


1070Figura 43 – Perfil <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> exibido graficamente.4.2.5 ETAPAS DE ANÁLISE DA RUGOSIDADESUPERFICIAL.Neste experimento, ca<strong>da</strong> um dos 144 corpos-<strong>de</strong>-prova foisubmetido a quatro leituras <strong>de</strong> suas superfícies em 3 etapas <strong>de</strong> análisepadroniza<strong>da</strong>s:T 0 – Após a confecção <strong>da</strong>s amostras cuja textura <strong>superficial</strong> foipadroniza<strong>da</strong> com tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster (Grupo controle);


108T 1 – Após o polimento <strong>da</strong>s amostras padroniza<strong>da</strong>s com sistemas <strong>de</strong>discos abrasivos: Super Snap Rainbow ® Technique, Flexidiscs eSof-Lex Pop On ;T 2 – Após o polimento final com pastas polidoras: Diamond PolishPaste e Enamelize .4.2.6 METODOLOGIA ESTATÍSTICAPara a <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi empregado oprocedimento estatístico <strong>da</strong> Análise <strong>de</strong> Variância, segui<strong>da</strong> porcomparações múltiplas <strong>de</strong> médias pelo teste <strong>de</strong> Tukey, ambos ao nível <strong>de</strong>1% <strong>de</strong> significância. Equivale a aceitar que uma diferença entre médias ésignificativa, quando se obtém um valor <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> p menor do que0,01.A análise <strong>de</strong> variância pressupõe que sejam satisfeitas, pelomenos aproxima<strong>da</strong>mente algumas condições. Destacam-se ahomogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> variâncias, julga<strong>da</strong> aqui pelo teste <strong>de</strong> Levene, e anormali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos erros experimentais, avalia<strong>da</strong> pelo teste <strong>de</strong> Shapiro-Wilk.Os erros experimentais são estimados pelos resíduos que são asdiferenças entre os valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o grupo experimental aosquais esses valores pertencem.


109Com o objetivo <strong>de</strong> quantificar a diferença entre as médias <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos diversos grupos experimentais, foram construídosintervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança para as médias populacionais.


1115. ResultadosNas tabelas A 1 a A 4 do anexo A são <strong>da</strong>dos os valores <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> aritmética – Ra em micrômetros (µm), obtidos nos corpos-<strong>de</strong>provarespectivamente <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong>: Renamel Microfill ® (M 1 ),Vitalescence (M 2 ), Esthet-X (M 3 ) e Filtek Supreme (M 4 ), em trêsetapas consecutivas <strong>de</strong> polimento: controle – T 0 (padronização com tiras<strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster), polimento com os sistemas <strong>de</strong> discos abrasivos –T 1 (Super Snap Rainbow ® Technique, Flexidiscs e Sof-Lex Pop On ) epolimento com pastas – T 2 (Diamond Polish Paste e Enamelize ). Os<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>ssas tabelas estão representados graficamente erespectivamente nas figuras A 1 a A 4 do anexo A, on<strong>de</strong> é possívelacompanhar as medi<strong>da</strong>s iniciais e finais dos seis grupos experimentais <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> material.Na tabela B 1 do anexo B é <strong>da</strong>do o sumário <strong>da</strong> análise <strong>de</strong>variância para avaliar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos materiais na etapa T 0 , havendoevidência muito forte <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong> materiais sobre a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>(p


112à rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra em micrometros, a seguinte <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong> entre asmédias dos materiais: M 1


113Na tabela B 6 do anexo B é <strong>da</strong>do o sumário <strong>da</strong> análise <strong>de</strong>variância, para avaliar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapa T 2 , havendo evidência <strong>de</strong>que os efeitos testados são significativos (p


114Os resultados <strong>da</strong>s comparações apresentados acima estãoreunidos na tabela 1, on<strong>de</strong> são <strong>da</strong><strong>da</strong>s também as médias e os <strong>de</strong>sviospadrão <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, <strong>da</strong> seguinte forma: no sentidovertical, médias acompanha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> letras maiúsculas iguais não têmdiferença significativa ao nível <strong>de</strong> 1% pelo teste <strong>de</strong> Tukey, enquanto que,no sentido horizontal, médias acompanha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> letras minúsculas iguaisnão têm diferença significativa ao nível <strong>de</strong> 1%, também pelo teste <strong>de</strong>Tukey.As médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> obti<strong>da</strong>s nas três etapasconsecutivas T 0 , T 1 e T 2 estão representa<strong>da</strong>s graficamente nas figuras 1 a4, respectivamente para os materiais M 1 , M 2 , M 3 e M 4 . A observação <strong>da</strong>sfiguras auxilia na interpretação <strong>da</strong>s comparações <strong>da</strong>s médias. Nestasfiguras, estão representados também intervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança paraas médias populacionais. Deve-se ter em conta que, quanto maior asobreposição dos intervalos, menor é a evidência <strong>de</strong> diferença entre asmédias. Fica claro que na etapa T 1 com o polimento com discos abrasivosas médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> aumentam em relação à etapa T 0 para todos osmateriais e <strong>de</strong>pois, na etapa T 2 com o polimento com pastas polidorasdiminuem, mas continuam maiores do que as iniciais.Finalmente, quanto às pressuposições <strong>da</strong>s análises <strong>de</strong>variância, em to<strong>da</strong>s elas, tanto o teste <strong>de</strong> Shapiro-Wilk para <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong>normali<strong>da</strong><strong>de</strong> como o teste <strong>de</strong> Levene para <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> variâncias, indicaram ser razoável a sua aplicação. Os valores <strong>de</strong>


115probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses testes estão expostos nos ro<strong>da</strong>pés <strong>da</strong>s respectivastabelas <strong>de</strong> análise <strong>da</strong> variância.Tabela 1 – Média (m) e <strong>de</strong>svio padrão (DP) <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, emmicrômetros (µm), <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> polimentoETAPA DISCO PASTA M 1 M 2 M 3 M 4T 0Controle(Tira <strong>de</strong> poliéster)Super SnapRainbow ®TechniqueT 1 Flexidiscs -Sof-Lex Pop On -Super SnapRainbow ®Technique--P(1)m 0,019 0,026 0,031 0,073DP 0,0036mDP0,0870,0021A aF a0,00420,1060,0035A bE b0,00430,1150,0026A cH c0,00560,1580,0024m 0,077 0,091 0,094 0,135E aD bF bDP 0,0021 0,0020 0,0021 0,0020m 0,083F0,108aE0,110bG0,156bDP 0,0026 0,0020 0,0026 0,0027mDP0,0660,0025m 0,059P(2)DP 0,0019m 0,053P(1)DP 0,0018T 2 Flexidiscs m 0,048P(2)DP 0,0024m 0,062P(1)Sof-Lex Pop On DP 0,0025m 0,059P(2)DP 0,0018P(1): Pasta polidota Diamond Poilsh Paste P(2): Pasta polidora Enamelize D a0,0800,0016C0,074a0,0021B a0,0670,0020B a0,0620,0018CD0,074a0,0026C a0,0670,0025C b0,0980,0030C0,094b0,0027B b0,0860,0027B b0,0790,0016C b0,0990,0015B b0,0920,0019DE c0,1310,0029DE0,127c0,0036C c0,1210,0034B c0,1130,0039E c0,1340,0022D c0,1300,0027A dG dF cG cDE dCD dC dB dE dDE d• No sentido vertical, médias com letras maiúsculas iguais não têm diferençasignificativa ao nível <strong>de</strong> 1% pelo teste <strong>de</strong> Tukey.• No sentido horizontal, médias com letras minúsculas iguais não têm diferençasignificativa ao nível <strong>de</strong> 1% pelo teste <strong>de</strong> Tukey.


116Diamond Polish Enamelize Disco abrasivo0,16Média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> ( m)0,140,120,100,080,060,040,020,00Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop On ControleGráfico 1 – Médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Renamel Microfill ® obti<strong>da</strong>sem três etapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas.Diamond Polish Enamelize Disco abrasivoMédia <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> ( m)0,160,140,120,100,080,060,040,020,00Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop On ControleGráfico 2 – Médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Vitalescence obti<strong>da</strong>s emtrês etapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas.


117Diamond Polish Enamelize Disco abrasivoMédia <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> ( m)0,160,140,120,100,080,060,040,020,00Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop On ControleGráfico 3 – Médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Esthet-X obti<strong>da</strong>s em trêsetapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas.Diamond Polish Enamelize Disco abrasivoMédia <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> ( m)0,160,140,120,100,080,060,040,020,00Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop On ControleGráfico 4 – Médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Filtek Supreme obti<strong>da</strong>s emtrês etapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas.


1196. DiscussãoUma restauração bem contorna<strong>da</strong> e poli<strong>da</strong> promove saú<strong>de</strong>bucal pela sua resistência ao acúmulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>bris alimentares e biofilme.Isto é feito por meio <strong>de</strong> uma redução total ou parcial <strong>da</strong> área <strong>de</strong> superfíciee <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> superfície <strong>da</strong> restauração. Superfícies bem poli<strong>da</strong>s elisas são fáceis <strong>de</strong> higienizar, quando cui<strong>da</strong>dos preventivos sãoempregados com fio <strong>de</strong>ntal e escovas que possam acessar to<strong>da</strong>s assuperfícies e áreas marginais, visando a manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> bucal,função e estética.O correto acabamento e polimento <strong>de</strong> uma restauraçãopo<strong>de</strong>m fazer a diferença entre uma aparência inferior ou admirável <strong>da</strong>mesma (GOLDSTEIN 30 , 1989). Entretanto, há que se consi<strong>de</strong>rar asdiferenças existentes entre o acabamento e polimento. Vários autoresafirmaram que a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> do acabamento é a remoção dos excessosmais grosseiros do material restaurador e obtenção <strong>de</strong> anatomia econtorno <strong>de</strong>sejados 22,41,71 , embora Finishing 25 em 1988 repute para tantoo termo redução inicial e acabamento, quando se obtém uma superfícielisa com partículas maiores que 25 µm e polimento quando menores que25 µm, sendo consi<strong>de</strong>rado por Yap et al 61 (1997) e Finishing 25 (1988),como a redução <strong>da</strong>s asperezas e ranhuras oriun<strong>da</strong>s dos instrumentos <strong>de</strong>


120acabamento. O artigo Finishing 26 , em 1992, consi<strong>de</strong>rou que este vocábuloabrange todos os procedimentos associados com margem e contornoobjetivando uma maior lisura <strong>superficial</strong>. Esta fase do polimento é uma<strong>da</strong>s mais críticas e importantes: po<strong>de</strong>ndo, no entanto, quando nãoexecuta<strong>da</strong> com cui<strong>da</strong>do e parcimônia aumentar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>do esmalte adjacente à restauração.Vários critérios, segundo alguns autores 6,22,30,41 <strong>de</strong>vem serobe<strong>de</strong>cidos para execução do polimento, tais como, observância <strong>da</strong> formae superfície dos instrumentos, textura <strong>da</strong> restauração, escolha doinstrumento <strong>de</strong> acordo com a resina que vai receber o tratamento<strong>superficial</strong> e seqüência dos passos operatórios, sendo concor<strong>de</strong> comFossen e Fichman 29(1993), que afirmaram utilizar materiais comgranulação <strong>de</strong>crescente para obter restaurações lisas e imperceptíveis àacui<strong>da</strong><strong>de</strong> humana. Tornar a restauração biocompatível com o elemento<strong>de</strong>ntal, tecidos adjacentes e obter um brilho máximo são objetivos aserem alcançados 7,12,17,21,44,47,52,57,63,66,69,70,73 , o que resulta em melhoria<strong>da</strong> estética, pois é através <strong>de</strong> uma aparência natural <strong>da</strong>s restauraçõesque os profissionais são avaliados 1,23,25,28,32,36,42,54,64 . Para tanto,necessita-se <strong>de</strong> um polimento a<strong>de</strong>quado, o que dificulta o acúmulo <strong>de</strong>biofilme, melhora a tolerância dos tecidos periodontais, aumenta aresistência dos compósitos à impregnação <strong>de</strong>corantes 7,13,26,35,43,46,47,50,56,59,67 e ao <strong>de</strong>sgaste 13,17,36,43,45,47,65 tornando a


121textura <strong>superficial</strong> o mais harmoniosa possível (LOGUÉRCIO 41 , 1997) esemelhante à estrutura <strong>de</strong>ntal, permitindo uma reflexão <strong>de</strong> luz maisa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> 25,26,31 .Ressaltamos que, seguindo a recomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> outrosautores (HONDRUM e FERNÁNDEZ 33 , 1997; YAP et al 71 , 1997 eCHUNG 17 , 1994) nos preocupamos em padronizar a superfície doscorpos-<strong>de</strong>-prova com tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster. Essa padronizaçãopo<strong>de</strong>ria ser feita <strong>de</strong>ixando-se uma parte <strong>da</strong>s amostras trata<strong>da</strong>s<strong>superficial</strong>mente com tiras <strong>de</strong> poliéster ou cobertas com lamínula <strong>de</strong> vidro(TAYRA et al 64 , 1985) ou ain<strong>da</strong>, como outros trabalhos 15,16,21,23,31 , em queto<strong>da</strong>s as amostras receberam inicialmente este tipo <strong>de</strong> tratamento<strong>superficial</strong> para <strong>de</strong>pois serem acaba<strong>da</strong>s e poli<strong>da</strong>s convencionalmente.Concor<strong>da</strong>mos com Fossen 28 (1994) e Loguércio 41 (1997) ao afirmaremser necessária a etapa <strong>de</strong> polimento, po<strong>de</strong>ndo esta levar a valores nãomuito distantes <strong>da</strong>queles obtidos com a tira matriz, pois o nosso objetivofoi comparar diferentes técnicas <strong>de</strong> polimento entre si.Após a polimerização, nossas amostras foram armazena<strong>da</strong>sem água por 24 horas 22,31,32,34,48,49 , removi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> água, secas com jato <strong>de</strong>ar para em segui<strong>da</strong> receberem o tratamento <strong>superficial</strong>. No entanto,Finishing 26(1992) aconselhou um repouso por <strong>de</strong>z a quinze minutos,visando uma polimerização completa e estabilização dimensional do


122compósito, porém Loguércio 41(1997) consi<strong>de</strong>rou necessário aguar<strong>da</strong>rpara outra sessão, pois a resina absorve água, alterando sua cor etambém para que aconteça um melhor ve<strong>da</strong>mento marginal em função<strong>de</strong>ssa expansão higroscópica 7,46 .Em 1984, Santos et al. 58,59 comentaram que a sorpção <strong>de</strong>água é menor em <strong>resinas</strong> compostas com maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> materialinorgânico, diferente <strong>da</strong>s que possuem maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> matrizorgânica e que apresentam maior hidrofilia. Em 1985, Tayra et al. 64afirmaram que a menor rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi obti<strong>da</strong> quando o acabamento foiexecutado após 48 horas <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> polimerização. Entretanto, Savoca eFelkner 60 (1980) comentaram não haver interferência do fator tempo paraproduzir uma superfície mais lisa, o que é concor<strong>de</strong> com os nossosresultados, após 24 horas, em que to<strong>da</strong>s as <strong>resinas</strong> compostas avalia<strong>da</strong>sexibiram valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média abaixo do limiar aceito por Bollen etal. 9 (1997) <strong>de</strong> 0,2 µm.Na tabela B 1 do anexo B é <strong>da</strong>do o sumário <strong>da</strong> análise <strong>de</strong>variância para avaliar a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos materiais na etapa T 0 , havendoevidência muito forte <strong>de</strong> efeito <strong>de</strong> materiais sobre a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>(p


123significativamente diferentes entre si. Então, po<strong>de</strong>-se estabelecer, quantoà rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, a seguinte <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong> entre asmédias dos materiais: M 1


124microscopia óptica comum, utiliza<strong>da</strong> separa<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> análiseperfilométrica, subestimava os valores obtidos, o que é concor<strong>de</strong> comestudos <strong>de</strong> outros autores 19,68 .Ao compararmos os resultados obtidos em nossoexperimento, com a afirmação <strong>de</strong> Bollen et al. 9 (1997), <strong>de</strong> ser arugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do material e técnicas, verificamos quetodos os compósitos avaliados (M 1 , M 2 , M 3 e M 4 ) se enquadram nosparâmetros estabelecidos por eles, que indicam um limiar <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>superficial</strong> inferior ao Ra= 0,2 µm.Quando relacionamos a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> polimento doscompósitos à composição <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga 18,24,37,38,40,68,72,74 autorescomo Goldstein 30(1989) também consi<strong>de</strong>ram prepon<strong>de</strong>rante para aobtenção <strong>de</strong> lisura <strong>superficial</strong> o método <strong>de</strong> polimerização empregado,assim como os materiais utilizados, <strong>de</strong>vendo ser os mesmos a<strong>de</strong>quadosao tipo <strong>de</strong> resina 1,8,25,26,36,47,48,54,57,66 .Ao analisarmos os grupos <strong>de</strong> amostras, sempre <strong>de</strong>vemoscompará-los em relação ao agente polidor ao qual o compósito foisubmetido, <strong>da</strong>í o aparecimento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos com diferenças estatísticasaltamente significantes entre si. Pela análise <strong>da</strong> Tabela 1 vê-se que houvediferenças estatisticamente significante entre os grupos comparados,


125havendo, portanto, superfícies inquestionavelmente mais lisas quandoverificados os grupos controle (matriz <strong>de</strong> poliéster) <strong>de</strong> todos as <strong>resinas</strong>compostas testa<strong>da</strong>s neste experimento, sendo concor<strong>de</strong> com outrostrabalhos 15,21,28,48,51,60,64,72 .Consi<strong>de</strong>rando-se ca<strong>da</strong> material (Tabela B 4 ), o polimento como sistema <strong>de</strong> discos Flexidiscs exibiu sempre média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>significativamente menor do que as médias obti<strong>da</strong>s com os outros doissistemas <strong>de</strong> discos abrasivos (Super Snap Rainbow ® Technique e Sof-LexPop On ). O polimento com esses dois sistemas produziu médias <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> maiores e equivalentes entre si para os materiais M 1 , M 2 e M 4 .Para o material M 3 , a média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o sistema <strong>de</strong> discosSuper Snap ® Rainbow Technique foi maior do que a média com o Sof-LexPop On , mas, ambas maiores do que a média obti<strong>da</strong> pelo sistemaFlexidiscs . Entre os materiais (Tabela B 5 ), ao nível 1% ou menor, sejaqual for o disco abrasivo utilizado, a menor média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong> M 1e a maior do M 4 . Os materiais M 2 e M 3 produziram médias intermediárias,somente não equivalentes em relação ao sistema <strong>de</strong> discos Super SnapRainbow ® Technique, com o qual o material M 3 teve média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>significativamente maior do que M 2 . Essa diferença entre as médias <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> exibi<strong>da</strong>s pelos sistemas <strong>de</strong> discos é explica<strong>da</strong> pela<strong>de</strong>ferença também observa<strong>da</strong> no tamanho <strong>da</strong>s partículas abrasivasimpregna<strong>da</strong>s nos discos. Verificando o Quadro 2, todos os sistemas <strong>de</strong>


126discos abrasivos possuem o mesmo tipo <strong>de</strong> abrasivo, mas o sistema <strong>de</strong>discos Flexidiscs são constituídos por partículas menores quandocomparados aos sistemas <strong>de</strong> discos Super Snap Rainbow ® Technique eSof-Lex Pop On . Embora quanto maior for a diferença <strong>de</strong> dureza Knoopentre o substrato e o agente abrasivo, maior será o potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgasteAnusavice 4 (2005), quanto menor for a discrepância entre o tamanho <strong>da</strong>spartículas abrasivas dos discos e o substrato que está sendo <strong>de</strong>sgastado,a ocorrência <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos como riscos e ranhuras na superfície <strong>de</strong>sgasta<strong>da</strong>será diminuí<strong>da</strong>.Vários autores 47,49,51,59 afirmaram que os discos Sof-Lex PopOn proporcionaram superfícies mais lisas e <strong>de</strong>vem ser indicados quandonecessário, tornando-se referência ou padrão industrial (Finishing 26 ,1992). To<strong>da</strong>via, outros discos po<strong>de</strong>m proporcionar bons resultados, comoo obtido por Fossen 28 (1994) com os discos Super Snap Rainbow ®Technique, assim como Mon<strong>de</strong>lli 46(1995) não ressaltou superiori<strong>da</strong><strong>de</strong>entre os discos Sof-Lex Pop On ® , Super Snap Rainbow ®Technique eMinifix ® , consi<strong>de</strong>rando todos como promotores <strong>de</strong> um polimentoa<strong>de</strong>quado.Observando que quanto maior a sobreposição dos intervalos<strong>de</strong> tempo, menor é a evidência <strong>de</strong> diferença entre as médias <strong>da</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>, fica claro que na etapa T 1 com o polimento com


127discos abrasivos as médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> aumentam em relação à etapaT 0 para todos os materiais e <strong>de</strong>pois, na etapa T 2 , com o polimento compastas polidoras diminuem, mas continuam maiores do que as iniciais,sendo assim, concor<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> Turssi et al. 66 porém discor<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> algunstrabalhos nos quais os valores médios <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>aumentaram quando se empregava pastas polidoras após os sistemas <strong>de</strong>discos abrasivos (Fossen e Fichman 29 , 1993; Machado 42 , 1994).Optamos por fazer o polimento sob abun<strong>da</strong>nte refrigeração,sendo discor<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> Dodge et al. 20 (1991), Elossais 22 (2001), Namen etal. 47 (2002) e Ribeiro et al. 57 (2001), que observaram não haver diferençasestatisticamente significantes <strong>da</strong> média <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong>diferentes <strong>resinas</strong> compostas quando suas superfícies foram trata<strong>da</strong>s aseco, assim como proce<strong>de</strong>u Chung 17 em 1994.O artigo Resinas 56(1998) comentou que fresas carbi<strong>de</strong>,pontas <strong>de</strong> diamante, discos, ro<strong>da</strong>s e taças <strong>de</strong> polimento po<strong>de</strong>m serusa<strong>da</strong>s em ultra-alta-veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, i<strong>de</strong>almente comresfriamento ar/água; porém, se a opção for usar resfriamento ar/água,este procedimento <strong>de</strong>ve ser realizado com movimentos leves. Mon<strong>de</strong>lli 46(1995) recomendou o uso <strong>de</strong> fresas multilamina<strong>da</strong>s e pontas Enhance ® ,em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, se possível com refrigeração, sendo que outrosautores 30,51,55 recomen<strong>da</strong>ram o uso <strong>de</strong> água como lubrificante, muito


128embora o artigo Resinas 56 tenha consi<strong>de</strong>rado que as <strong>resinas</strong> indica<strong>da</strong>spara restaurações diretas em <strong>de</strong>ntes posteriores poli<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sgastam-semais rapi<strong>da</strong>mente que as não poli<strong>da</strong>s. Finishing 26(1992) ressaltou asvantagens <strong>de</strong> se usar acabamento úmido por reduzir a fricção, o calor e o<strong>da</strong>no <strong>superficial</strong> ao corpo e margens <strong>da</strong> restauração.Publicações como Finishing 25 (1988); Loguércio 41 (1997) eBriseño et al. 14 , (1995) <strong>de</strong>monstraram a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar <strong>de</strong>forma intermitente e em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong>; para evitar osuperaquecimento quando a seco; e este último autor ressalta aimportância <strong>de</strong> se observar o tempo <strong>de</strong> aplicação dos discos, pois semresfriamento e trabalhando <strong>de</strong> 8000 a 10000 rpm, <strong>de</strong> forma constanteatinge-se a temperatura <strong>de</strong> 49,8°C e quando <strong>de</strong> forma intermitente, parase chegar a essa temperatura, <strong>de</strong>ve-se usar 10000 rpm. Entretanto, ao seusar água para resfriamento atinge-se 26,4°C, comprovando serem aselevações <strong>de</strong> temperatura na câmara pulpar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do tempo <strong>de</strong>aplicação dos discos.Em nosso trabalho, o tratamento <strong>superficial</strong> <strong>da</strong>s amostras<strong>de</strong> <strong>resinas</strong> compostas foi executado em baixa veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, por trintasegundos, pois um tratamento prolongado <strong>de</strong> acordo com Resinas 55(1994) po<strong>de</strong>ria causar uma cama<strong>da</strong> <strong>superficial</strong> <strong>de</strong> micro-rachaduras 46,47,55enfraquecendo a superfície. Foi executado <strong>de</strong> forma intermitente, em uma


129só direção 1,22,41,55,57 , e a seguir <strong>de</strong>scartados 20-22,41 , sempre usados <strong>da</strong>maior granulação para a menor, como recomen<strong>da</strong>do por váriospesquisadores 1,16,28,53,65,68,71 .Assim como preconizaram Chung 17 (1994), Elossais 22 (2001)e Ribeiro et al. 57 (2001), tivemos o cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong> sempre lavar com sprayar/água a superfície que estava sendo poli<strong>da</strong> antes <strong>da</strong> etapa seguinte.Com certeza, além <strong>de</strong> ser em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong> e <strong>de</strong> formaintermitente, a superfície refrigera<strong>da</strong> abun<strong>da</strong>ntemente ficaria livre <strong>de</strong>partículas provenientes do <strong>de</strong>sgaste abrasivo provocado pelos discos <strong>de</strong>polimento, eliminando assim o <strong>de</strong>sgaste tricorporal 4 , sendo este tipo <strong>de</strong><strong>de</strong>sgaste mais agressivo à superfície que está sendo poli<strong>da</strong>.Analisando os resultados contidos na Tabela B 7 , em geral opolimento com pastas após o polimento com o sistema <strong>de</strong> discosFlexidiscs tiveram médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> menores. Entretanto, nomaterial M 2 o polimento com o sistema Flexidiscs e qualquer uma <strong>da</strong>spastas exibiu média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> equivalente à média exibi<strong>da</strong> pelopolimento com o sistema <strong>de</strong> discos Sof-Lex Pop On seguido pelopolimento com a pasta Enamelize . Também houve equivalência dopolimento com o sistema <strong>de</strong> discos Flexidiscs seguido pelo polimentocom a pasta Enamelize , e o polimento com o sistema <strong>de</strong> discos SuperSnap Rainbow ®Technique seguido pelo polimento com a pasta


130Enamelize. Quanto aos polimentos com discos Super Snap Rainbow ®Technique e Sof-Lex Pop On associados às pastas polidoras, as médias<strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> são maiores, com exceções cita<strong>da</strong>s acima. Em algunscasos o polimento com a pasta Enamelize foi significativamente melhordo que o polimento com a pasta Diamond Polish Paste e, em outros,eles foram equivalentes, mas sempre diminuindo substancialmente osvalores médios <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> obtidos com os discos abrasivos (etapa T 1 ),sendo, <strong>de</strong>ste modo, discor<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> outros autores on<strong>de</strong> as pastaspolidoras aumentaram os valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média doscompósitos 28,42 .Observando o Quadro 4, embora as pastas polidorasDiamond Polish Paste (0,5 µm) e Enamelize (1,0 µm) possuampartículas abrasivas <strong>de</strong> tamanho diferentes e dureza Knoop distintas 4 –Diamond Polish Paste (D= 7000 a 10000 Kg/mm 2 ) e Enamelize (D=2100 Kg/mm 2 ), estas são diferentes estatisticamente entre si, mas po<strong>de</strong>mter comportamentos semelhantes, <strong>de</strong>vido ao potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste(dureza Knoop x tamanho <strong>da</strong> partícula), visto que ambas as pastasexibem valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong> satisfatórios e muito abaixo dolimiar estabelecido por Bollen et al. 9 (1997).


1327. ConclusãoDe acordo com as condições experimentais e com osresultados estatísticos obtidos, a partir <strong>da</strong> metodologia científicaemprega<strong>da</strong>, é lícito concluir que:• As <strong>resinas</strong> compostas avalia<strong>da</strong>s neste trabalho – RenamelMicrofill ® (M 1 ), Vitalescence (M 2 ), Esthet-X (M 3 ) e Filtek Supreme (M 4 ), exibiram valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média muitosatisfatórios em to<strong>da</strong>s as etapas observa<strong>da</strong>s, sendo que aresina composta M 1 alcançou os menores valores, segui<strong>da</strong> porM 2 , M 3 e M 4 ;• Para to<strong>da</strong>s as <strong>resinas</strong> compostas os menores valores <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média foram inquestionavelmente observados naetapa T 0 , on<strong>de</strong> ocorreu a padronização dos espécimes com tiras<strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster (grupo controle);• Quando empregados os discos abrasivos (etapa T 1 ), arugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>da</strong>s amostras aumentou significativamentequando comparado à etapa T 0 (grupo controle);


133• Dentre os discos abrasivos testados o sistema <strong>de</strong> discosFlexidiscs exibiu sempre média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>significativamente menor que as médias obti<strong>da</strong>s com os outrosdois sistemas <strong>de</strong> discos abrasivos – Super Snap Rainbow ®Technique e Sof-Lex Pop On , havendo diferençasestatísticamente significantes entre ambos, mas tambémocorreu equivalência em alguns casos;• Na etapa T 2 (polimento final com pastas) os valores <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média diminuíram substancialmente em relação àetapa T 1 (discos abrasivos), no entanto continuaram maioresque a etapa inicial T 0 ;• O polimento final com pastas realizado após o polimento com osistema <strong>de</strong> discos Flexidiscs obteve médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>estatisticamente menores. Quanto comparados os polimentoscom os sistemas <strong>de</strong> discos Super Snap Rainbow ® Technique eSof-Lex Pop On associados às pastas polidoras, as médias <strong>de</strong>rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram maiores e, em alguns casos, estas foramequivalentes entre si;• O polimento final realizado com a pasta Enamelize foiestatisticamente melhor que o polimento realizado com a pasta


134Diamond Polish Paste , mas estas foram equivalentes emalguns casos.


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154menores valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média foram inquestionavelmenteobservados na etapa T 0 , on<strong>de</strong> ocorreu a padronização dos espécimescom tiras <strong>de</strong> matriz <strong>de</strong> poliéster (grupo controle). Quando empregadosos discos abrasivos (etapa T 1 ), a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>da</strong>s amostrasaumentou significativamente quando comparado à etapa T 0 . Dentre osdiscos abrasivos testados o sistema <strong>de</strong> discos Flexidiscs exibiusempre média <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> significativamente menor que as médiasobti<strong>da</strong>s com os outros dois sistemas <strong>de</strong> discos abrasivos – Super SnapRainbow ® Technique e Sof-Lex Pop On , havendo diferençasestatisticamente significantes entre ambos, mas também, ocorreuequivalência em alguns casos. Na etapa T 2 os valores <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong>média diminuíram substancialmente em relação à etapa T 1 , mascontinuaram maiores que a etapa inicial T 0 . O polimento final compastas (etapa T 2 ) realizado após o polimento com o sistema <strong>de</strong> discosFlexidiscs obteve médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> estatisticamente menores.Quando comparados os polimentos com os sistemas <strong>de</strong> discos SuperSnap Rainbow ® Technique e Sof-Lex Pop On associados às pastaspolidoras, as médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram maiores e, em algunscasos, estas foram equivalentes entre si. O polimento final realizadocom a pasta Enamelize foi estatisticamente melhor que o polimentorealizado com a pasta Diamond Polish Paste , mas estas foramequivalentes em alguns casos.Palavras-chave: Rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>superficial</strong>; Resinas compostas;Polimento


156ELOSSAIS, A.A. In vitro surface roughness comparative evaluation ofcomposite resins submitted to different polishing techniques. 2005.172p. Dissertação (Mestrado em Dentística Restauradora) – Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Odontologia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Araraquara, 2005.SummaryConsi<strong>de</strong>ring the scientific <strong>de</strong>velopments applied to mo<strong>de</strong>rn Dentistry inor<strong>de</strong>r to improve both physical and esthetical aspects, <strong>de</strong>ntal industryconstantly releases a number of products. In recent years resins qualifie<strong>da</strong>s nanoparticled have arisen aiming the improvement of the restorationsfinal results. In regard to the introduction of these new nanometricpatternedresins, the present study objective was to evaluate whether thepolishing techniques commonly used, and which feature satisfactoryresults for the different resins already available in the <strong>de</strong>ntal market, areappropriate for these new products. Thirty-six test specimens werefabricated for each composite resin: Renamel Microfill ® – microparticles(M 1 ), Vitalescence – micro-hybrid particles (M 2 ), Esthet-X – micromatrix(M 3 ) and Filtek Supreme – nanoparticled or nanocluster (M 4 ). Thesamples were stored within distilled water at 37˚C + 1˚C, and submitted tosurface treatment, where the mean roughness was assessed in threeconsecutive phases: control – T 0 (stan<strong>da</strong>rdization with polyester matrixbands), polishing with abrasive disc systems – T 1 (Super Snap Rainbow ®Technique, Flexidiscs and Sof-Lex Pop On ) and polishing with pastes –T 2 (Diamond Polish Paste and Enamelize ). The results obtainedshowed that, in all the phases observed, the composite resins featuredrather satisfactory mean roughness scores, where composite resin M 1reached the lowest scores, followed by M 2 , M 3 and M 4 . It was<strong>de</strong>monstrated in this study that the lowest mean roughness scores wereunquestionably observed in phase T 0 for all the composite resins, wherethe test specimens stan<strong>da</strong>rdization was performed with polyester matrix


157bands (control group). When the abrasive discs were used (phase T 1 ), thesamples mean roughness had a significant increase when compared tophase T 0 . Among the abrasive discs tested, Flexidiscs disc systemalways showed a significantly lower roughness mean when compared tothe means obtained with the other two abrasive disc systems – SuperSnap Rainbow ® Technique and Sof-Lex Pop On . There were statisticallysignificant differences between the latter two, however, there was alsoequivalence in some cases. In phase T 2 , the mean roughness scoressubstantially <strong>de</strong>creased when compared to T 1 , but were still higher than ininitial phase T 0 . The final polishing with pastes (phase T 2 ), performed afterthe polishing with Flexidiscs disc system, obtained statistically lowerroughness means. When the polishing procedures were compared toSuper Snap Rainbow ® Technique and Sof-Lex Pop On disc systemsassociated with polishing pastes, the roughness means were higher and,in some cases, they were equivalent between both. The final polishing,performed with Enamelize paste, was statistically better than thepolishing performed with Diamond Polish Paste , however, they wereequivalent in some cases.Keywords: Surface roughness; Composite resins; Polishing.


159ANEXO ATabela A 1 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, para a resinacomposta Renamel Microfill <strong>de</strong> acordo com a etapa <strong>de</strong>polimentoAmostra T 0 (Controle) Disco T 1 Pasta T 21 0,012 Super Snap 0,091 Diamond 0,0672 0,015 0,089 0,0703 0,019 0,085 0,0664 0,018 0,088 0,0665 0,020 0,085 0,0656 0,023 0,083 0,0627 0,013 0,088 Enamelize 0,0628 0,020 0,085 0,0569 0,017 0,086 0,05910 0,023 0,087 0,05911 0,017 0,086 0,05912 0,020 0,087 0,06013 0,017 Flexidiscs 0,078 Diamond 0,05314 0,019 0,079 0,05115 0,019 0,077 0,05316 0,017 0,074 0,05617 0,013 0,077 0,05318 0,023 0,073 0,05219 0,024 0,079 Enamelize 0,04820 0,020 0,078 0,04721 0,018 0,079 0,05022 0,019 0,074 0,04923 0,017 0,078 0,04824 0,012 0,077 0,04325 0,015 Sof-Lex Pop On 0,087 Diamond 0,06626 0,027 0,086 0,06427 0,020 0,078 0,06128 0,019 0,083 0,06029 0,022 0,082 0,05930 0,022 0,084 0,06131 0,017 0,084 Enamelize 0,06032 0,021 0,084 0,06233 0,026 0,086 0,05934 0,018 0,081 0,05735 0,018 0,084 0,05936 0,014 0,080 0,058


160Tabela A 2 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, para a resinacomposta Vitalescence <strong>de</strong> acordo com a etapa <strong>de</strong> polimentoAmostra T 0 (Controle) Disco T 1 Pasta T 21 0,030 Super Snap 0,101 Diamond 0,0792 0,024 0,103 0,0833 0,033 0,110 0,0784 0,021 0,110 0,0805 0,019 0,108 0,0806 0,027 0,109 0,0807 0,027 0,103 Enamelize 0,0738 0,020 0,103 0,0749 0,033 0,106 0,07110 0,027 0,104 0,07711 0,023 0,111 0,07512 0,025 0,103 0,07413 0,028 Flexidiscs 0,092 Diamond 0,06714 0,016 0,088 0,06615 0,024 0,095 0,06916 0,022 0,092 0,06717 0,023 0,092 0,06418 0,024 0,091 0,07019 0,033 0,094 Enamelize 0,06220 0,029 0,090 0,06221 0,034 0,088 0,06522 0,028 0,089 0,06023 0,022 0,090 0,06224 0,028 0,090 0,06325 0,024 Sof-Lex Pop On 0,107 Diamond 0,07526 0,026 0,108 0,07327 0,031 0,110 0,07428 0,023 0,105 0,07229 0,029 0,107 0,07230 0,029 0,111 0,07931 0,029 0,108 Enamelize 0,06832 0,026 0,108 0,06433 0,027 0,107 0,06634 0,030 0,111 0,06535 0,032 0,108 0,06836 0,026 0,105 0,071


161Tabela A 3 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, para a resinacomposta Esthet-X <strong>de</strong> acordo com a etapa <strong>de</strong> polimentoAmostra T 0 (Controle) Disco T 1 Pasta T 21 0,030 Super Snap 0,113 Diamond 0,0972 0,022 0,116 0,0933 0,030 0,120 0,0964 0,032 0,113 0,1015 0,027 0,114 0,1016 0,025 0,113 0,0997 0,032 0,118 Enamelize 0,0938 0,029 0,118 0,0919 0,035 0,115 0,09110 0,032 0,111 0,09511 0,035 0,115 0,09712 0,026 0,114 0,09513 0,033 Flexidiscs 0,097 Diamond 0,08214 0,035 0,095 0,08615 0,027 0,094 0,08516 0,031 0,093 0,08717 0,025 0,093 0,08818 0,033 0,091 0,09019 0,040 0,098 Enamelize 0,07820 0,039 0,096 0,08021 0,032 0,091 0,07922 0,030 0,095 0,07923 0,031 0,093 0,08224 0,028 0,093 0,07825 0,035 Sof-Lex Pop On 0,113 Diamond 0,09926 0,030 0,108 0,10027 0,038 0,108 0,09928 0,024 0,109 0,09629 0,029 0,109 0,10130 0,028 0,108 0,09931 0,037 0,110 Enamelize 0,09232 0,027 0,112 0,09333 0,035 0,116 0,09234 0,027 0,113 0,09035 0,027 0,112 0,09236 0,029 0,109 0,096


162Tabela A 4 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> Ra, em micrômetros, para a resinacomposta Filtek Supreme <strong>de</strong> acordo com a etapa <strong>de</strong>polimentoAmostra T 0 (Controle) Disco T 1 Pasta T 21 0,081 Super Snap 0,157 Diamond 0,1262 0,078 0,158 0,1293 0,074 0,160 0,1334 0,069 0,155 0,1345 0,072 0,158 0,1326 0,067 0,158 0,1307 0,072 0,158 Enamelize 0,1218 0,082 0,164 0,1249 0,077 0,158 0,12810 0,072 0,159 0,13011 0,075 0,154 0,13012 0,073 0,157 0,12613 0,076 Flexidiscs 0,131 Diamond 0,11514 0,080 0,134 0,11815 0,070 0,138 0,12216 0,069 0,137 0,12317 0,063 0,135 0,12318 0,079 0,136 0,12319 0,078 0,135 Enamelize 0,10920 0,076 0,134 0,10921 0,070 0,137 0,11522 0,073 0,136 0,11223 0,065 0,133 0,11824 0,064 0,137 0,11725 0,076 Sof-Lex Pop On 0,153 Diamond 0,13126 0,074 0,155 0,13427 0,064 0,156 0,13728 0,069 0,159 0,13429 0,066 0,161 0,13330 0,065 0,157 0,13231 0,081 0,152 Enamelize 0,12632 0,083 0,158 0,13033 0,070 0,157 0,13534 0,070 0,159 0,13035 0,072 0,154 0,13136 0,066 0,157 0,130


163Ra (µm)0,100,090,080,070,060,050,04P(1) P(2) P(1) P(2) P(1) P(2)Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,120,110,100,090,080,070,06Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,060,050,040,030,020,010,00ControleFigura A 1 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Renamel Microfill obti<strong>da</strong>s emtrês etapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas - P(1) Diamond Polishe P(2) Enamelize.


164Ra (µm)0,100,090,080,070,060,050,04P(1) P(2) P(1) P(2) P(1) P(2)Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,120,110,100,090,080,070,06Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,060,050,040,030,020,010,00ControleFigura A 2 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Vitalescence obti<strong>da</strong>s em trêsetapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas - P(1) Diamond Polishe P(2) Enamelize.


165Ra (µm)0,100,090,080,070,060,050,04P(1) P(2) P(1) P(2) P(1) P(2)Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,120,110,100,090,080,070,06Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,060,050,040,030,020,010,00ControleFigura A 3 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Esthet-X obti<strong>da</strong>s em trêsetapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas - P(1) Diamond Polishe P(2) Enamelize.


166Ra (µm)0,140,130,120,110,100,090,08P(1) P(2) P(1) P(2) P(1) P(2)Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,180,170,160,150,140,130,12Super Snap Flexidiscs Sof-Lex Pop OnRa (µm)0,100,090,080,070,060,050,04ControleFigura A 4 – Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina Filtek Supreme obti<strong>da</strong>s emtrês etapas consecutivas: controle, polimento com discosabrasivos e polimento final com pastas - P(1) Diamond Polishe P(2) Enamelize.


167ANEXO BTabela B 1 – Sumário <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> variância para avaliar o efeito entremateriais sobre a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapa T 0Efeito Graus <strong>de</strong> Média F pliber<strong>da</strong><strong>de</strong> quadráticaMaterial 3 0,021045 1036,18


168Tabela B 4 – Valores <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> p do teste <strong>de</strong> Tukey paracomparações múltiplas <strong>de</strong> médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapaT 1 em ca<strong>da</strong> materialMaterial DiscoDiscoSuper Snap Flexidiscs Sof-Lex PopM 1Super Snap


169Tabela B 6 – Sumário <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> variância para avaliar o efeito entremateriais e polimento com pasta sobre a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapaT 2EfeitoGraus <strong>de</strong> Média F pliber<strong>da</strong><strong>de</strong> quadráticaMaterial 3 0,031782 5178,61


170Tabela B 7 – Valores <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> p do teste <strong>de</strong> Tukey paracomparações múltiplas <strong>de</strong> médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapaT 2 em ca<strong>da</strong> materialMaterial PolimentoM 1Polimento{1} {2} {3} {4} {5} {6}{1}0,0009 0,0002 0,0002 0,2957 0,0009{2} 0,0009 0,0083 0,0002 0,9726 1,0000{3} 0,0002 0,0083 0,0395 0,0002 0,0085{4} 0,0002 0,0002 0,0395 0,0002 0,0002{5} 0,2957 0,9726 0,0002 0,0002 0,9712M 2{6} 0,0009 1,0000 0,0085 0,0002 0,9712{1}0,0119 0,0002 0,0002 0,0268 0,0002{2} 0,0119 0,0014 0,0002 1,0000 0,0022{3} 0,0002 0,0014 0,1322 0,0006 1,0000{4}0,0002 0,0002 0,1322 0,0002 0,0964{5} 0,0268 1,0000 0,0006 0,0002 0,0009M 3{6} 0,0002 0,0022 1,0000 0,0964 0,0009{1}0,3468 0,0002 0,0002 1,0000 0,0354{2} 0,3468 0,0003 0,0002 0,0374 1,0000{3} 0,0002 0,0003 0,0015 0,0002 0,0051{4} 0,0002 0,0002 0,0015 0,0002 0,0002{5} 1,0000 0,0374 0,0002 0,0002 0,0017M 4{6} 0,0354 1,0000 0,0051 0,0002 0,0017{1}0,4356 0,0002 0,0002 0,9299 1,0000{2} 0,4356 0,0139 0,0002 0,0010 0,5822{3} 0,0002 0,0139 0,0004 0,0002 0,0002{4}0,0002 0,0002 0,0004 0,0002 0,0002{5} 0,9299 0,0010 0,0002 0,0002 0,8476{6} 1,0000 0,5822 0,0002 0,0002 0,8476{1}: Disco Super Snap + pasta Diamond Polish;{2}: Disco Super Snap + pasta Enamelize;{3}: Disco Flexidiscs + pasta Diamond Polish;{4}: Disco Flexidiscs + pasta Enamelize;{5}: Disco Sof-Lex Pop + pasta Diamond Polish;{6}: Disco Sof-Lex Pop + pasta Enamelize.


171Tabela B 8 – Valores <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> p do teste <strong>de</strong> Tukey paracomparações múltiplas <strong>de</strong> médias <strong>de</strong> rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na etapaT 2 em ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> polimentoPolimento Material MaterialM 1 M 2 M 3 M 4{1} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{2} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{3} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{4} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{5} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{6} M 1 0,0002 0,0002 0,0002M 2 0,0002 0,0002 0,0002M 3 0,0002 0,0002 0,0002M 4 0,0002 0,0002 0,0002{1}: Disco Super Snap + pasta Diamond Polish;{2}: Disco Super Snap + pasta Enamelize;{3}: Disco Flexidiscs + pasta Diamond Polish;{4}: Disco Flexidiscs + pasta Enamelize;{5}: Disco Sof-Lex Pop + pasta Diamond Polish;{6}: Disco Sof-Lex Pop + pasta Enamelize.


172LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASRa – Rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média ou <strong>de</strong>svio médio aritméticoRq – Rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> média quadráticoRz – Altura <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s por <strong>de</strong>z pontosRmax – Altura máxima <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>sRpm – Rotações por minutoµm – Micrômetronm – Nanômetromm – Milímetrocc/min – Centilitro por minutoKg/mm 2 – Quilograma por milímetro quadradomW/cm 2 – Miliwatt por centímetro quadradoKV – QuilovoltV – VoltpH – Potencial hidrogeniônico˚C – Grau expresso na escala Celsius% – Por cento ou percentualMEV – Microscopia Eletrônica <strong>de</strong> Varredura2-D – Duas dimensõesANOVA – Análise <strong>de</strong> variânciaPRIMM – Material <strong>de</strong> matriz polimérica inorgânica rígi<strong>da</strong>Bis-GMA – Bisfenol – A – glicidil metacrilatoBis-EMA – Bisfenol – A – etilenoglicol metacrilatoTEGDMA – Trietileno - glicidil – dimetacrilatoUDMA – Uretano dimetacrilato

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