A participacao de policiais militares na seguranca privada

Junto ao debate sobre a legalidade da lei do bico ressurge a questão do “interessepúblico”, compreendendo que o funcionário público, ao ter um emprego na iniciativaprivada, relegará o setor público ao segundo plano.“O comandante da PM, coronel Wilton Ribeiro, acha antiético e imoralpoliciais na segurança clandestina: - o policial não pode dar mais atenção aobico do que à polícia”.“O presidente da Comissão de Combate à Violência e à Impunidade,deputado Carlos Minc (PT), diz lamentar que a situação reprovada pelocomandante seja a regra: - o verdadeiro bico é a PM. O policial trabalha umterço de seu tempo na PM e dois terços na rua”.(20/5/2001, p.15, Rio de Janeiro, O Globo, Polícia S.A. A cidade loteada– Sargento domina ruas do Humaitá).Em carta endereçada aos deputados estaduais, a Coligação dos Policiais Civis,entidade que se diz representativa de 5.000 policiais civis no Estado do Rio de Janeiro,ressaltando a essência missionária da atividade policial, declara a sua posição contrária aofim da dedicação exclusiva para policiais civis e militares, demonstrando que não existeconsenso em relação ao assunto.“(A Coligação dos Policiais Civis) é contra o fim da dedicação exclusivado policial militar ou civil no desempenho da atividade policial porque entendeque o trabalho policial requer total dedicação, empenho e compromisso docidadão-policial no desempenho desta atividade missionária para garantia da16