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hoje) paixão por plásticos em geral, e aqueleseram produtos americanos que ainda não estavamdisponíveis no mercado nacional. Encantadacom aqueles objetos, não teve dúvidas, agarrouseàquele monte de plástico e disse: Quero isso!Risada geral! Seu pai quase teve um colapso. Masos patrocinadores enviaram-lhe uma geladeiranovinha e deram-lhe também um broche deouro, pérolas e brilhantes, representando umacoroa, que era o símbolo da marca.Muito se fala sobre a tirania do patrocinadoratualmente, dando oportunidade para a verve dePaulo Autran criar a seguinte frase: O teatro é aarte principalmente do ator, o cinema é a arte dodiretor e a televisão é a arte do patrocinador.Surgiu até mesmo uma chacota, incessantementerepetida por volta dos anos 60: O televisor éum corretor que mora na casa do comprador.Os comerciais na televisão, no final dos anos 50,eram intermináveis e serviam muitas vezes comotapa-buracos, ou mesmo para ajeitar-se algumagafe cometida pelos artistas. Por vezes, o telespectadorera submetido a um tempo imenso deanúncios, até que se consertasse um problematécnico ou um artista atrasado conseguisse chegar.Em 1961, um decreto presidencial limitou ointervalo comercial a apenas 3 minutos.Os produtos eram oferecidos por irresistíveis garotas-propagandaque encantavam o sonho deconsumo dos telespectadores. A primeira delas183

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