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versão pdf - Livraria Imprensa Oficial

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190bém sucesso em suas apresentações e o que eranovidade tornou-se corriqueiro tanto para ostelespectadores quanto para a garota, agora jámenina-moça. É bem verdade que a emissoranão soube, ou não se interessou em investir notalento da menina, que sem uma agência ouempresário especializado (elemento desconhecidonaqueles tempos), que a empresariasse econduzisse sua carreira, como ocorre hoje emdia. Foi ficando difícil manter espaço para atelevisão, nos padrões de outrora.Sentia um desconforto em representar certospapéis que a idade lhe impunha, e havia tambéma não aceitação, da parte do público, pela novafigura que surgia – a adolescente.O público apaixonara-se pela criança, que faziapapel de adulto, que chorava, sem artifícios,que improvisava, que os fazia rir e chorar comnaturalidade. Aceitar a jovenzinha que chegavanão era tarefa fácil, para ambos os lados.A televisão começara desenvolver uma formamais rápida e consumista de programas, exigindocada vez mais a renovação com seus artistas. Nadaparecido com os dias de hoje, é claro, mas haviamuito rostinho novo aparecendo e o público e osdiretores querendo sempre mais novidades.Começou a perceber que não havia personagensespeciais para ela, agora geralmente faziapapéis secundários, de coadjuvante, sem muitaimportância. Estava virando móveis e utensílios.Realmente não era esse seu objetivo na vida.

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