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Racionalização de Energia em Fornos de Revestimentos Cerâmicos

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Tabela 2. Valores dos principais parâmetros do forno ao modificar o volume <strong>de</strong> ar <strong>de</strong> combustão.Ensaio IV Ensaio V Ensaio VIParametros <strong>de</strong> CombustãoPressão do ar nos queimadores (Pa) 588 490 392P medidor <strong>de</strong> vazão (Pa) 95.1 77.3 55.8Volume <strong>de</strong> ar <strong>de</strong> combustão (Nm 3 /h) 3680 3330 2820Volume <strong>de</strong> gás natural (Nm 3 /h) 160 157 148Excesso <strong>de</strong> ar ((n-1) x 100 (%)) 140 122 99Emissões da Chaminé <strong>de</strong> Aspiração <strong>de</strong> FumosPorcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> oxigênio (%) 15.7 15.4 15.1Volume (Nm 3 /h) 6150 5750 4925T<strong>em</strong>peratura (ºC) 246 243 226Emissões da Chaminé <strong>de</strong> ResfriamentoP tubo <strong>de</strong> Pitot (Pa) 61.1 61.2 61.4Volume (Nm 3 /h) 7480 7490 7500T<strong>em</strong>peratura (ºC) 157 157 156Parâmetros <strong>de</strong> QueimaPorcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> oxigênio mínimo (%) 9.2 9.2 10.7Consumo específico médio (kcal/kg)* 619 605 573* Com referência ao P.C.S. do combustível e à massa <strong>de</strong> produto queimado.<strong>de</strong> inclinação, como uma conseqüência <strong>de</strong> trabalhar-se comuma câmara livre <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos que produz<strong>em</strong> perdas <strong>de</strong>carga, exceto no ponto que separa as zonas <strong>de</strong> queima eresfriamento, on<strong>de</strong> existe um el<strong>em</strong>ento separador. NaFigura 6 representa-se sua posição com o eixo das abcissas.O valor da porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> oxigênio medido na zona <strong>de</strong>resfriamento é <strong>de</strong> 18,8%, o que supõe que uma certa quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> gases da zona <strong>de</strong> queima (com uma porcentag<strong>em</strong><strong>de</strong> oxigênio inferior a 20,9%), passa à zona <strong>de</strong> resfriamento.Este fato é consistente com a curva <strong>de</strong> pressões registrada.Dado que a circulação <strong>de</strong> fluídos é produzida no sentido <strong>de</strong>menor pressão estática, exist<strong>em</strong> dois sentidos <strong>de</strong> circulação<strong>de</strong> gases (A - B e A - C), <strong>de</strong>limitados pelo ponto <strong>de</strong> máximapressão. Como este encontra-se na zona <strong>de</strong> queima, partedos gases quentes <strong>de</strong>sta zona passam para a zona <strong>de</strong> resfriamento,<strong>em</strong>pobrecendo a porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> oxigênio dosgases presentes na mesma.Os gases que flu<strong>em</strong> no sentido A-C serão <strong>em</strong>itidos pelachaminé <strong>de</strong> aspiração <strong>de</strong> fumos, circulando <strong>em</strong> contracorrentecom o material que alimenta o forno, e <strong>em</strong> conseqüência,trocando calor com o mesmo, aumentando orendimento energético do processo <strong>de</strong> queima.Por outro lado, os gases que flu<strong>em</strong> no sentido A - Bserão <strong>em</strong>itidos pela chaminé <strong>de</strong> resfriamento, atravessandoa zona <strong>de</strong> resfriamento, s<strong>em</strong> que se aproveite o seu valorentálpico.De acordo com esta hipótese, qualquer esforço realizadopara evitar uma circulação dos gases no sentido queima-resfriamento,provocará uma aumento do rendimentoenergético da operação <strong>de</strong> queima. Em conseqüência, nestetrabalho o estudo da curva <strong>de</strong> pressões encontra-se voltadofundamentalmente para esta zona 14 .O valor absoluto alcançado pela pressão <strong>em</strong> seu pontomáximo, não <strong>de</strong>ve influenciar, <strong>em</strong> princípio, na circulaçãodos gases. No entanto, valores excessivamente altos po<strong>de</strong>mocasionar uma maior <strong>de</strong>teriorização do refratário da câmara<strong>de</strong> queima e maiores perdas energéticas. Por outro lado,valores baixos po<strong>de</strong>m provocar probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gradientes <strong>de</strong>t<strong>em</strong>peratura na câmara <strong>de</strong> queima 21 .a) Modificação do valor absoluto da pressão máximaPara estudar a possível incidência do valor absoluto dapressão máxima no consumo, regulou-se o forno <strong>de</strong> formaa se obter<strong>em</strong> curvas com um perfil análogo e com valoresabsolutos <strong>de</strong> pressão máxima consi<strong>de</strong>rados extr<strong>em</strong>os, paraas condições habituais <strong>de</strong> funcionamento do forno.A partir do perfil inicial <strong>de</strong> pressões no ensaio I, modificou-seconvenient<strong>em</strong>ente as válvulas da chaminé <strong>de</strong> aspiração<strong>de</strong> fumos, obtendo-se a curva I. Neste caso,observa-se que ocorre a diminuição da pressão <strong>em</strong> toda acâmara do forno, sendo esta diminuição maior na zona <strong>de</strong>queima. No entanto, não ocorre uma modificação naposição longitudinal no ponto <strong>de</strong> pressão máxima.Nessas condições, produz-se uma pequena diminuiçãodo consumo (menor que 1%) <strong>de</strong>vida à redução do fluxo <strong>de</strong>gases entre a queima e o resfriamento, como uma conseqüênciada diminuição do gradiente <strong>de</strong> pressão entreCerâmica Industrial, 5 (1) Janeiro/Fevereiro, 2000 29

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