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UNEMET: 3 Anos de Sucesso e Desafios Crescentes ... - Livros Grátis

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objetivo <strong>de</strong> melhorará as previsões <strong>de</strong>fenômenos meteorológicos, e está enviandoimagens a cada 15 minutos e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>muito melhor que os anteriores. Está previsto olançamento do MSG-2 em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>ste ano,on<strong>de</strong> haverá dois satélites MSG em operaçãonas órbitas geoestacionárias. A EUMETSATgerencia atualmente o Meteosat-6, Meteosat-7e -8 sobre a Europa e África e o Meteosat-5sobre o Oceano Índico.‣ De órbita Tropical (TRMM)Os satélites <strong>de</strong>sta categoria possuem oobjetivo exclusivo <strong>de</strong> adquirir informaçõesmeteorológicas na região tropical.Existe apenas o satélite TRMM(Tropical Rainfall Measuring Mission), lançadoem 27/11/1997. Este satélite está localizadonuma órbita inferior ao dos tradicionaissatélites <strong>de</strong> órbita polar, estando posicionado a350 km acima da superfície terrestre, com umainclinação <strong>de</strong> 35° em relação à linha doEquador (Conforte, 2005), Figura 6.Figura 6 - Órbita do Satélite TRMM. Fonte:Conforte, 2005.Composição e Características das Imagens <strong>de</strong> Satélite‣ Composição das ImagensEmbora possa se parecer com umasimples fotografia do Planeta Terra, umaimagem <strong>de</strong> satélite é composta por milhares <strong>de</strong>pontos chamados <strong>de</strong> pixels (picture xelements) 6 . Para uma imagem digital, o pixel éo ponto da matriz e o tamanho <strong>de</strong>le no terrenoé uma medida da resolução espacial do sensordo satélite. As imagens <strong>de</strong> satélitesmeteorológicos são similares a uma foto <strong>de</strong>jornal, pois se examinássemos uma foto <strong>de</strong>jornal com uma lente <strong>de</strong> aumento, veríamosque é uma simples coleção <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong>diferentes tamanhos. Assim, quando olhamospara a foto, nossos olhos misturam todos essespontos e a imagem é formada. Na imagem <strong>de</strong>satélite meteorológico, cada pixel tem umatonalida<strong>de</strong> (ou cor) e, quando vistos juntos, ospixels formam a imagem <strong>de</strong> um sistemameteorológico existente na atmosfera (Ferreira,2002) 7 .A gran<strong>de</strong> maioria das imagens <strong>de</strong>satélites meteorológicos é apresentada em tons<strong>de</strong> cinza. Para uma imagem <strong>de</strong> satélite,enten<strong>de</strong>-se por escala <strong>de</strong> cinza o intervalo <strong>de</strong>variação dos valores codificados <strong>de</strong> radiância,sendo que estes valores são <strong>de</strong>finidos em vistadas facilida<strong>de</strong>s computacionais, haja vista queos computadores trabalham com umalinguagem binária, baseada na combinação <strong>de</strong>sinais (p.e., ligado/<strong>de</strong>sligado 0/1; sim/não,V/F), é interessante que o intervalo abarcadopelos níveis <strong>de</strong> cinza seja uma potência <strong>de</strong> 2.6 O pixel <strong>de</strong> uma imagem correspon<strong>de</strong> a menor entida<strong>de</strong>indivisível e ao valor da radiação integrada <strong>de</strong> uma<strong>de</strong>terminada área observada pelo satélite.7 Ferreira, A. G., 2002. Interpretação <strong>de</strong> Imagens <strong>de</strong>Satélites Meteorológicos: Uma Visão Prática e Operativado Hemisfério Sul. Brasília, editora Stilo, INMET/MAPA,272 p.Em todos os tipos <strong>de</strong> imagens, o grau<strong>de</strong> contraste ou a tonalida<strong>de</strong> diferente entre umobjeto e seu fundo é muito importante.Segundo Ferreira (2002), quanto maior ocontraste, mais fácil será i<strong>de</strong>ntificar ascaracterísticas da imagem. Quando o contrasteé ruim, as técnicas <strong>de</strong> realce po<strong>de</strong>m ser usadaspara uma melhor interpretação. Para realçaruma imagem, todos os pixels em uma<strong>de</strong>terminada escala <strong>de</strong> clarida<strong>de</strong> sãoressaltados para localizar um ponto <strong>de</strong>interesse.As imagens também são <strong>de</strong>scritas emtermos <strong>de</strong> suas resoluções. Se cada pixel é omenor elemento <strong>de</strong> uma imagem, a árearepresentada por um pixel é igual à resoluçãodo sensor do satélite, que é chamada <strong>de</strong>resolução espacial. Quando se diz que umsensor tem uma resolução <strong>de</strong> 1 km, porexemplo, isso significa que o pixel da imagemgerada pelo sensor do satélite abrange, noterreno, uma área <strong>de</strong> 1 km x 1 km. Além daresolução espacial, as imagens possuemtambém uma resolução espectral, que é amedida da largura das faixas espectrais dosensor, e a resolução radiométrica, que estáassociada à sensibilida<strong>de</strong> do sistema sensor emdistinguir entre os níveis <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> retorno.Alguns meteorologistas usam o termoresolução temporal, que nada mais é do que otempo entre uma imagem e outra envida pelossatélites meteorológicos.‣ Características das ImagensTodos os satélites meteorológicosfazem imagens da Terra em duas bandas doespectro eletromagnético: visível (VIS) einfravermelho (IV). Além disso, muitos satélitesfornecem também imagens na banda do vapord’água (VA) e em microondas. Todos os tipos<strong>de</strong> imagens são importantes por diversasrazões, e, em algumas situações, todas são21

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