Intercâmbio com escola da Ilha GraciosaEDUCAÇÃO E CULTURAUm grupo de alu<strong>no</strong>s da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de São Jorge - Cardeal D. Teodósio de Gouveia procedeu, ontem àtarde, à apresentação pública do intercâmbio realizado com a Escola Básica e Secundária da Graciosa, <strong>no</strong>s Açores.Tal como explicou o Presidente da comissão provisória da Escola de São Jorge, tratou-se de um intercâmbio subordinadoà temática das reservas da Biosfera da UNESCO, das quais, à semelhança de São Jorge (através do concelho de Santana),também a Ilha Graciosa faz parte.Neste âmbito, um grupo de 10 alu<strong>no</strong>s do 9.º a<strong>no</strong> e três professores da escola madeirense deslocaram-se à referida ilhaaçoriana, na semana de 9 a 16 de Fevereiro, período durante o qual abordaram a questão da Reserva da Biosfera local evisitaram alguns dos seus sítios mais emblemáticos.Assim, referiu Dinis Mendonça, os alu<strong>no</strong>s apresentaram um trabalho sobre aquilo que aprenderam na Ilha Graciosa, tendomostrado trabalhos em powerpoint e em vídeo sobre a Reserva da Biosfera daquela ilha do arquipélago dos Açores, bemcomo sobre algumas características da cultura local (refira-se que os alu<strong>no</strong>s puderam vivenciar as festividades carnavalescasda Graciosa).No âmbito deste intercâmbio, ficou decidido que um grupo de alu<strong>no</strong>s e professores da Escola da Graciosa irá deslocar-se à<strong>Madeira</strong> <strong>no</strong> final do presente a<strong>no</strong> lectivo.De referir ainda que para a apresentação pública de segunda-feira foram convidadas diversas individualidades, entre as quaiso Presidente da Câmara Municipal de Santana.14
ECONOMIA E FINANÇASLoja de Exportação na RAM em parceria com aAICEPA <strong>Madeira</strong> vai dispor de uma Loja de Exportação, que estará a cargo do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da RAM(IDE-RAM), através de uma parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Exter<strong>no</strong> de Portugal (AICEP).O anúncio foi feito, <strong>no</strong> passado dia 4 de Março, pelo Vice-presidente do Gover<strong>no</strong> Regional, João Cunha e Silva, durante acerimónia de apresentação do Sistema de Incentivos à Internacionalização das empresas - SI-Internacionalização, na qual sefez acompanhar pelo Presidente do IDE-RAM, Jorge Faria.Esta loja «ajudará os empresários que procurem exportar os <strong>no</strong>ssos produtos regionais», explicou o governante, <strong>no</strong> salão<strong>no</strong>bre do Gover<strong>no</strong> Regional, onde marcaram presença dezenas de empresários.Na oportunidade, Cunha e Silva anunciou, também, que o Gover<strong>no</strong> Regional vai assinar um protocolo de cooperaçãocom a AICEP. Desta forma, «desde que hajam missões da AICEP <strong>no</strong> estrangeiro, particularmente, junto de mercados quedigam particular respeito às <strong>no</strong>ssas comunidades ou tenham particular interesse para os empresários da <strong>Madeira</strong>, nósacompanharemos essas missões da AICEP <strong>no</strong> estrangeiro», sublinhou.«O sistema de incentivos é tão só, mais um passo daqueles que pretendemos continuar a dar <strong>no</strong> sentido de ajudar asempresas regionais a procurar outros caminhos que possam tornar realizável a ambição legítima que devem ter enquantoempresários», explicou Cunha e Silva.«Desde muito cedo que detetamos que o problema principal da eco<strong>no</strong>mia da Região era a exiguidade do seu mercado, istoé, 250 mil pessoas é pouco para a ambição das empresas e dos empresários regionais», referiu, de maneira que «ou trazíamosmais gente cá para dentro ou levávamos as <strong>no</strong>ssas empresas lá para fora».Neste sentido, recordou que «não foi fácil nem é fácil tratar com resultados e eficácia qualquer uma destas linhas quequeremos percorrer mas estamo-lo a fazer dando os passos que <strong>no</strong>s são possíveis e que <strong>no</strong>s permitem tanto os apoioscomunitários como as regras que <strong>no</strong>s são impostas através do Orçamento Regional».O Vice-presidente do Gover<strong>no</strong> Regional advertiu, contudo, que «duma coisa não <strong>no</strong>s podem acusar, é de não tentar fazer»tendo garantido que «vamos resistir a estes ventos e a estas marés, esperando que depois da tempestade venha a bonança epossamos navegar com mais calma em direcção a um porto, que seja um porto seguro para todos nós».15