12.07.2015 Views

Boletim Comunidades n.º 34 - Madeira no Mundo - Governo ...

Boletim Comunidades n.º 34 - Madeira no Mundo - Governo ...

Boletim Comunidades n.º 34 - Madeira no Mundo - Governo ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Nº <strong>34</strong> | 2 a 8 de Março de 2013Região Autó<strong>no</strong>ma da <strong>Madeira</strong>COMUNIDADES1


ATUALIDADESVoto de pesar à VenezuelaO Conselho de Gover<strong>no</strong>, reunido na passada quinta-feira à tarde, sob a presidência de Alberto João Jardim aprovou, entreoutras resoluções, um Voto de Pesar dirigido ao Vice-presidente da República Bolivariana de Venezuela, na sequência dofalecimento em Caracas do Presidente Hugo Chávez.«Em <strong>no</strong>me da população residente na Região Autó<strong>no</strong>ma da <strong>Madeira</strong>, bem como das <strong>Comunidades</strong> Madeirenses em todoo mundo, o Gover<strong>no</strong> Regional da <strong>Madeira</strong>, respeitosamente, apresenta sentidas condolências pelo falecimento de SuaExcelência O Senhor Presidente Hugo Chávez Frias.», refere o voto aprovado na reunião do Gover<strong>no</strong> Regional.Adianta que «o Senhor Presidente Chávez deu-<strong>no</strong>s a honra de visitar este arquipélago e o Gover<strong>no</strong> Regional lembra comemoção o profundo sentido de humanismo que <strong>no</strong>s transmitiu.»O Voto de Pesar dirigido ao Vice-presidente Venezuela<strong>no</strong>, Nicolás Maduro, refere ainda que «temos a <strong>no</strong>ção que algunsaspetos do seu Pensamento estarão presentes nas grandes mudanças do decorrer deste século”.2


ATUALIDADESJardim considera que Monteiro Diniz tem razão«na teoria»O Presidente do Gover<strong>no</strong> Regionalconsidera que Antero Monteiro Diniztem razão nas reflexões que tece naobra “Evolução ou Continuidade?Reflexões sobre o sistema autonómicoda <strong>Madeira</strong>”, mas somente «na teoria».Alberto João Jardim foi um dosconvidados, <strong>no</strong> passado dia 4 deMarço, para a apresentação do livroque pretende deixar um «testemunhofinal» da passagem de MonteiroDiniz pela Região e <strong>no</strong> qual o antigoRepresentante da República para a<strong>Madeira</strong> defende, entre diversas outrasreflexões, que «o núcleo central davida política da <strong>Madeira</strong> deve situarseao nível do Parlamento e não doExecutivo».«É na Assembleia, e não <strong>no</strong> Gover<strong>no</strong>,que deve encontrar-se e situar-se apreeminência do sistema político, e nãona dimensão que foi sendo criada aolongo de todos estes a<strong>no</strong>s, em que apreeminência do sistema político estácentrada <strong>no</strong> Presidente do Gover<strong>no</strong>»,disse.A reflexão foi comentada pelo Chefe doexecutivo madeirense, que referiu queessa visão até podia estar correta, massomente «na teoria».Lembrando as palavras do seu antigoprofessor de Direito Constitucional,de que «curiosamente, os sistemasparlamentares acabam por serditaduras dos primeiros-ministros»,Alberto João Jardim justificou que«num sistema parlamentar, o Primeiro-Ministro, pelo facto de liderar maiorias,tem mais poderes do que o Presidentedos E.U.A. num regime presidencialista».Isso porque, conforme explicou, «<strong>no</strong>presidencialismo, há uma clara divisãode competências entre o Senado e aCâmara dos Representantes, por umlado, e o Presidente dos E.U.A., poroutro».«No parlamentarismo não», realçou ogovernante, afirmando que «o homemque está a ser Primeiro-Ministro,sendo teoricamente dependentedo Parlamento – basta haver umamaioria – é <strong>no</strong>rmalmente o líder dessamaioria». «Daí a razão de, em todos osregimes parlamentaristas do mundo, oque se assiste é o reforço do chefe dogover<strong>no</strong>», especificou.«Portanto, teoricamente, o ConselheiroMonteiro Diniz tem razão. Na prática,em parte nenhuma do mundo hágover<strong>no</strong>s de assembleia, os gover<strong>no</strong>ssão do líder do partido que tem maioriana assembleia», rematou o líder doGover<strong>no</strong> Regional.Já <strong>no</strong> que se refere à extinção docargo de Representante da República,outra mudança sugerida pelo antigoRepresentante da República, AlbertoJoão Jardim afirma que esse «é umaspecto muito positivo», <strong>no</strong> qual «nósestamos de acordo».3


ATUALIDADESAR vai ouvir Parlamentos e Gover<strong>no</strong>s RegionaisA Comissão de Orçamento da Assembleia da República aprovou <strong>no</strong> último dia 6, por unanimidade, a audição dos parlamentose dos Gover<strong>no</strong>s dos Açores e da <strong>Madeira</strong>, <strong>no</strong> âmbito da revisão da Lei das Finanças das Regiões Autó<strong>no</strong>mas (LFRA).A proposta de audição das Assembleias Legislativas Regionais dos Açores e da <strong>Madeira</strong> foi do deputado socialista RicardoRodrigues (PS-Açores), que, em declarações à agência Lusa, considerou que «este passo é muito importante porque nadacomo os próprios explicarem aos deputados nacionais – e aqui tem que se dizer, em abo<strong>no</strong> da verdade, que é mais o PSD queestá em causa porque está <strong>no</strong> Gover<strong>no</strong> – aquilo que são as posições das regiões autó<strong>no</strong>mas».Falando sobre a aprovação desta audição, o deputado do PSD-<strong>Madeira</strong> na Assembleia da República, Hugo Velosa, quetambém faz parte desta comissão da AR, referiu que «felizmente o PSD resolveu aprovar a vinda das Assembleias e Gover<strong>no</strong>sRegionais à Assembleia da República <strong>no</strong> âmbito da discussão da revisão da Lei das Finanças Regionais, o que foi uma surpresaagradável, pois havia <strong>no</strong>tícias de que o PSD não iria viabilizar essa matéria».Deste modo, salientou que as audições das Assembleias Legislativas da <strong>Madeira</strong> e dos Açores e dos representantes dosGover<strong>no</strong>s Regionais da <strong>Madeira</strong> e dos Açores «terão lugar em datas a determinar».Hugo Velosa relevou que todos os partidos com assento nesta comissão de Orçamento da AR votaram a favor a proposta deaudição.Questionado sobre se a Região irá apresentar as propostas que defende <strong>no</strong> âmbito da revisão da Lei das Finançasdas Regionais nestas audições, <strong>no</strong>meadamente a manutenção dos 30% de diferencial fiscal, Hugo Velosa respondeuafirmativamente, sublinhando que «seria muito importante que de viva voz e na própria comissão ficássemos claramente asaber quais são as posições defendidas».«É claro que temos propostas a apresentar e matéria viva para que a <strong>Madeira</strong> não seja prejudicada», destacou, recordando queos deputados do PSD-<strong>Madeira</strong> da Assembleia da República votaram contra a proposta de revisão da Lei das Finanças Regionalna generalidade.«O <strong>no</strong>sso trabalho agora é efetivamente na especialidade fazer ver ao Gover<strong>no</strong> que há matérias que são de e<strong>no</strong>rme injustiçapara a Região Autó<strong>no</strong>ma da <strong>Madeira</strong>», realça o deputado madeirense na AR.5


ATUALIDADESJardim agradece serviços prestados pela PolíciaFlorestalO Presidente do Gover<strong>no</strong> Regionalpresidiu nesta sexta-feira, de manhã,às cerimónias alusivas à celebraçãodos 100 a<strong>no</strong>s da Polícia Florestal. Naoportunidade Alberto João Jardimagradeceu os serviços prestados pelocorpo Florestal, salientando que estetem «uma cultura de valores que seidentificam com a <strong>no</strong>ssa populaçãomadeirense». Sublinhou ainda quePortugal «não é uma Nação condenadaa crises» e a «viver sob o sig<strong>no</strong> dopessimismo».Assim, salientou sermos «osdescendentes daqueles que fizeramcidades em todos os cantos do mundo»e aquela «geração que fez a auto<strong>no</strong>miapolítica», pelo que «não temos odireito de <strong>no</strong>s deixarmos afundar<strong>no</strong> pessimismo» e «temos obrigaçãode fazer um esforço para que hajamudanças em Portugal, que venhamfundamentar a <strong>no</strong>ssa esperança».6


Imagem de Chávez vai pesar na escolha dopróximo Gover<strong>no</strong>COMUNIDADESPara o bem ou para o mal, o carismade Hugo Chávez irá ser um aspectoimportante na escolha do próximoPresidente da Venezuela. Com a mortedo Presidente venezuela<strong>no</strong>, dita aConstituição que deverão ser marcadaseleições <strong>no</strong> prazo de 30 dias, sendoque estará em causa a continuidadedo “chavismo” ou a mudança ansiadapor muitos venezuela<strong>no</strong>s e por algunsemigrantes.O Cônsul da Venezuelana <strong>Madeira</strong>, Félix Correa, instadosobre este período que o País está aatravessar, referiu que a Venezuela estánum processo de luto nacional e há queaguardar que o mesmo seja cumpridopara só depois se passar à «partepolítico-constitucional». Segundoa RDP, <strong>no</strong> Consulado da Venezuela,<strong>no</strong> Funchal, está patente ao públicoo livro de condolências, para quempretender deixar uma mensagem sobreo falecimento do Presidente.Jardim aponta três virtudes e umdefeitoO Chefe do Gover<strong>no</strong> da <strong>Madeira</strong>,Alberto João Jardim, elogiou estasemana “três grandes virtudes” doPresidente da Venezuela, Hugo Chávez,que morreu na terça-feira, apontandolhe,<strong>no</strong> entanto, o defeito de considerarque o socialismo é alternativa política.Em declarações à agência Lusa, ogovernante madeirense enuncioucomo virtudes de Hugo Chávez “o seuamor indiscutível à Pátria venezuelana,ter acabado com um regime departidocracia corrupta que antes aVenezuela vivia e ter tido a antevisãodas consequências do liberalismo e docapitalismo selvagem para o mundo,como estamos hoje a assistir”. “Ameu ver, o defeito foi o pensar que aalternativa para isto era o socialismo,quando o socialismo nunca foialternativa para coisa alguma”, adiantouAlberto João Jardim, escusando fazermais comentários.O Presidente venezuela<strong>no</strong> morreuna terça-feira, em Caracas, quase trêsmeses depois de ter sido operadopela quarta vez a um cancro, a 11 dedezembro de 2012, em Havana, e quasecinco meses depois de ter sido reeleitopara o seu terceiro mandato, em 07de outubro. Regressou à Venezuelaem 18 de fevereiro, ficou internado<strong>no</strong> Hospital Militar de Caracas enão chegou a tomar posse comoPresidente, ficando o lugar asseguradopelo Vice-presidente, Nicolás Maduro,numa decisão autorizada pela Justiçavenezuelana apesar dos protestos daoposição.7


COMUNIDADESPresidente da Assembleia endereça«condolências ao povo venezuela<strong>no</strong>»O Presidente da Assembleia Legislativada <strong>Madeira</strong>, José Miguel Mendonçaenviou, <strong>no</strong> passado dia 6 de Março,as suas «condolências ao povovenezuela<strong>no</strong>, que perdeu uma grandefigura e o seu presidente».José Miguel Mendonça falava aosjornalistas, momentos antes decomeçar mais uma sessão plenária,tendo sublinhado que Hugo Chávez,falecido esta terça-feira «era umagrande figura carismática na Venezuela,independentemente de podermosdiscordar com as políticas seguidas peloPresidente Hugo Chávez».O Presidente do Parlamentomadeirense reiterou que «eu não assubscrevo propriamente, mas nãoposso deixar de dizer que foi umafigura que marcou uma época e quedeixou uma obra social enxertadanuma filosofia e em procedimentosaté, que muitas vezes, eventualmente,passíveis de crítica mas era o seuestilo, era a sua crença e a verdade éque foi sucessivamente eleito para apresidência da República Bolivariana daVenezuela».De maneira que «eu como primeirotitular deste órgão envio os meussentimentos, as minhas condolências atodo o povo venezuela<strong>no</strong>», reafirmou.Representante destacarelacionamento transatlânticoO Representante da República para aRegião Autó<strong>no</strong>ma da <strong>Madeira</strong> enviouuma mensagem de condolências aoCônsul-geral da República Bolivarianada Venezuela na Região Autó<strong>no</strong>ma da<strong>Madeira</strong>, Félix Alfredo Méndez Correa,relativo ao falecimento do Presidenteda República Bolivariana da Venezuela,Hugo Chávez.“Foi com profundo pesar que recebi a<strong>no</strong>tícia da morte do Senhor Presidenteda República Bolivariana da Venezuela,Comandante Hugo Chávez», refere oRepresentante, lembrando que «ospovos da Venezuela e de Portugalsempre estiveram unidos pela cultura,amizade e solidariedade».Nesta hora de grande tristeza,prossegue Ireneu Barreto, «queroenaltecer o papel preponderante queo Comandante Hugo Chávez teve, <strong>no</strong>súltimos quinze a<strong>no</strong>s, <strong>no</strong> relacionamentotransatlântico destacando em particulara atenção e o carinho que sempredispensou à comunidade madeirenseresidente na Venezuela.Quero, por isso, como Representanteda República Portuguesa na RegiãoAutó<strong>no</strong>ma da <strong>Madeira</strong> e comomadeirense, expressar a V. Exa.as minhas sentidas condolências,extensíveis ao povo da Venezuela e atodos aqueles que sentem a Venezuelacomo Pátria».8


COMUNIDADESO Presidente do grupo parlamentarde amizade Portugal/Venezuela, odeputado social-democrata madeirenseCorreia de Jesus, lamentou na passadaquarta-feira a morte do PresidenteHugo Chávez, fazendo votos de umatransição “pacífica” que preserve “aliberdade e a democracia”. “Faço votospara que o vazio criado com a suamorte se preencha de forma pacíficae para que as soluções encontradaspreservem a liberdade e a democraciae contribuam para a melhoria dascondições de vida do povo venezuela<strong>no</strong>e de todos os estrangeiros quevivem e trabalham na Venezuela, emespecial os que integram a relevantee vasta comunidade portuguesa láradicada”, disse o madeirense Correiade Jesus. Lamentou a morte doPresidente venezuela<strong>no</strong> e endereçouos sentimentos “a família, partido emembros do Gover<strong>no</strong>” venezuela<strong>no</strong>.9


EDUCAÇÃO E CULTURAAACMM voltaa desvendarjovens talentosda músicaO Teatro Municipal Baltazar Dias seráo palco de um recital de viola d’ arcoe pia<strong>no</strong>, interpretado pelo violetistaAlexander Pavchinsky, ex-alu<strong>no</strong> doConservatório – Escola das Artes, epela pianista Iryna Kózina, professorada mesma escola, que está marcadopara este domingo, 10 de Março, pelas18h00.Um concerto inserido na temporada2012/2013 da Associação Amigos doConservatório de Música da <strong>Madeira</strong>que, desta forma, «prossegue a suamissão de longa data, de proporcionara oportunidade de se apresentaremao público madeirense, muitas vezesem estreia, jovens músicos de origemmadeirense e os que acabaram a etapainicial da sua aprendizagem na <strong>Madeira</strong>,e também músicos residentes na ilha»,conforme refere um apontamento daAACMM.Do alinhamento deste espectáculoconstam obras de Bach, Schubert eFranck, originalmente escritas paravioli<strong>no</strong>, arpeggione (instrumentoinventado em 1823, parecido coma guitarra e tocado com arco) e voz(uma das canções mais conhecidas deSchubert), todas em transcrição paraviola d’ arco.As apresentações de jovens músicosprosseguem em Abril, com ovioloncelista Pedro Silva, a estudaratualmente em Londres, e em Maio,com a sopra<strong>no</strong> Mariana Pimenta, aestudar em Haia, na Holanda, refereainda a <strong>no</strong>ta desta Associação.10


EDUCAÇÃO E CULTURA“Vozes da Nova Cidade” regressam a 6 de AbrilO concurso musical “Vozes da NovaCidade” regressa a Machico, para asua 14ª edição. Segundo informaçãoda Câmara Municipal, que organiza oevento em parceria com o conjuntomusical “Amigos da música”, «esteprojecto assume um papel ativo edinamizador ao possibilitar uma maiorintervenção sociocultural da juventudena vida cultural do concelho».Na <strong>no</strong>ta assinada pelo vereador com opelouro da Cultura, António Nóbrega,à semelhança da edição anterior,realizada em 2011, será mantido omesmo figuri<strong>no</strong> das galas, «mudançasque permitiram dar maior visibilidade equalidade artística ao evento».Assim, <strong>no</strong> dia 6 de Abril, a primeira galaterá lugar <strong>no</strong> largo de São Sebastião, <strong>no</strong>Caniçal, às 21h30.Em Machico, os concorrentes vãoa escruti<strong>no</strong> <strong>no</strong> dia 20, <strong>no</strong> Largo doMunicípio. Porto da Cruz terá a sua gala<strong>no</strong> dia 4, <strong>no</strong> Largo da Igreja Nova, Águade Pena <strong>no</strong> dia 18 de Maio, <strong>no</strong> Largo daCasa do Povo e, a 2 de Junho, será às 16horas, <strong>no</strong> Largo do Santo da Serra.A final será <strong>no</strong> dia 15 de Junho, <strong>no</strong>Largo da Praça em Machico, a partir das21 horas.Segundo António Nóbrega, «osobjetivos que sustentam esta iniciativavisam proporcionar a apresentação devalores musicais revelados por partede jovens e adultos de Machico, ajudara firmar gente <strong>no</strong>va <strong>no</strong> pa<strong>no</strong>ramaartístico do concelho e incentivar a suapresença <strong>no</strong>s agrupamentos musicaisexistentes ou a surgir», como conjuntos,bandas, grupos folclóricos, tunas porexemplo.Outro propósito é contribuir paraa dinamização comercial das cincofreguesias do município de Machico.12


Xarabanda lançam 5.º álbum na FNACEDUCAÇÃO E CULTURA“Quem anda na roda” é o 5.º CD dosXarabanda, que será apresentadooficialmente <strong>no</strong> dia 13 deste mês, pelas21h30, na FNAC do <strong>Madeira</strong> Shopping.Este é um álbum dedicado às cantigasde entretenimento, «brincadeirastradicionais cantadas <strong>no</strong>s momentosde lazer e convívio», conforme refereum apontamento divulgado junto dacomunicação social.A Associação Musical e CulturalXarabanda continua assim os objetivostraçados <strong>no</strong> início do projecto:«Recolher, pesquisar, reinterpretare divulgar a música de tradiçãooral madeirense, adaptando-a deforma re<strong>no</strong>vada, mas respeitando ascaracterísticas que lhe são próprias».Dessa forma, “Quem anda na roda” écomposto por 12 temas, divididos pordois grupos: <strong>no</strong>ve jogos cantados equatro peças que, <strong>no</strong> passado, eramcantadas com o propósito de tornarmais agradáveis os momentos de lazer.Os Xarabanda destacam, em particular,quatro canções me<strong>no</strong>s familiaresda tradição madeirense: “A Velha daCacalhada”, “Cantiga do Soldado”,“Senhô Francisco Bandarra” e “Serapico”.A sua inclusão vai ao encontro dapreocupação constante deste grupocom a “fixação” da memória regional,«não a deixando morrer», defendem.As versões dos temas escolhidosbaseiam-se em recolhas diretas datradição, existentes <strong>no</strong>s arquivosda DRAC e desta Associação, alémde cantigas publicadas <strong>no</strong> livro“Brinquedos Tradicionais Cantados– lengalengas e trava-línguas”, deMaria Lígia Lopes Brasão. Estes temasresultam ainda do trabalho criativodos músicos do Xarabanda e de algunsamigos da banda, que quiseramcolaborar neste projecto.O grupo mais adianta que trabalharamtemas antigos, que já faziam partedo repertório, aos quais deram <strong>no</strong>vasroupagens.13


Intercâmbio com escola da Ilha GraciosaEDUCAÇÃO E CULTURAUm grupo de alu<strong>no</strong>s da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de São Jorge - Cardeal D. Teodósio de Gouveia procedeu, ontem àtarde, à apresentação pública do intercâmbio realizado com a Escola Básica e Secundária da Graciosa, <strong>no</strong>s Açores.Tal como explicou o Presidente da comissão provisória da Escola de São Jorge, tratou-se de um intercâmbio subordinadoà temática das reservas da Biosfera da UNESCO, das quais, à semelhança de São Jorge (através do concelho de Santana),também a Ilha Graciosa faz parte.Neste âmbito, um grupo de 10 alu<strong>no</strong>s do 9.º a<strong>no</strong> e três professores da escola madeirense deslocaram-se à referida ilhaaçoriana, na semana de 9 a 16 de Fevereiro, período durante o qual abordaram a questão da Reserva da Biosfera local evisitaram alguns dos seus sítios mais emblemáticos.Assim, referiu Dinis Mendonça, os alu<strong>no</strong>s apresentaram um trabalho sobre aquilo que aprenderam na Ilha Graciosa, tendomostrado trabalhos em powerpoint e em vídeo sobre a Reserva da Biosfera daquela ilha do arquipélago dos Açores, bemcomo sobre algumas características da cultura local (refira-se que os alu<strong>no</strong>s puderam vivenciar as festividades carnavalescasda Graciosa).No âmbito deste intercâmbio, ficou decidido que um grupo de alu<strong>no</strong>s e professores da Escola da Graciosa irá deslocar-se à<strong>Madeira</strong> <strong>no</strong> final do presente a<strong>no</strong> lectivo.De referir ainda que para a apresentação pública de segunda-feira foram convidadas diversas individualidades, entre as quaiso Presidente da Câmara Municipal de Santana.14


ECONOMIA E FINANÇASLoja de Exportação na RAM em parceria com aAICEPA <strong>Madeira</strong> vai dispor de uma Loja de Exportação, que estará a cargo do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da RAM(IDE-RAM), através de uma parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Exter<strong>no</strong> de Portugal (AICEP).O anúncio foi feito, <strong>no</strong> passado dia 4 de Março, pelo Vice-presidente do Gover<strong>no</strong> Regional, João Cunha e Silva, durante acerimónia de apresentação do Sistema de Incentivos à Internacionalização das empresas - SI-Internacionalização, na qual sefez acompanhar pelo Presidente do IDE-RAM, Jorge Faria.Esta loja «ajudará os empresários que procurem exportar os <strong>no</strong>ssos produtos regionais», explicou o governante, <strong>no</strong> salão<strong>no</strong>bre do Gover<strong>no</strong> Regional, onde marcaram presença dezenas de empresários.Na oportunidade, Cunha e Silva anunciou, também, que o Gover<strong>no</strong> Regional vai assinar um protocolo de cooperaçãocom a AICEP. Desta forma, «desde que hajam missões da AICEP <strong>no</strong> estrangeiro, particularmente, junto de mercados quedigam particular respeito às <strong>no</strong>ssas comunidades ou tenham particular interesse para os empresários da <strong>Madeira</strong>, nósacompanharemos essas missões da AICEP <strong>no</strong> estrangeiro», sublinhou.«O sistema de incentivos é tão só, mais um passo daqueles que pretendemos continuar a dar <strong>no</strong> sentido de ajudar asempresas regionais a procurar outros caminhos que possam tornar realizável a ambição legítima que devem ter enquantoempresários», explicou Cunha e Silva.«Desde muito cedo que detetamos que o problema principal da eco<strong>no</strong>mia da Região era a exiguidade do seu mercado, istoé, 250 mil pessoas é pouco para a ambição das empresas e dos empresários regionais», referiu, de maneira que «ou trazíamosmais gente cá para dentro ou levávamos as <strong>no</strong>ssas empresas lá para fora».Neste sentido, recordou que «não foi fácil nem é fácil tratar com resultados e eficácia qualquer uma destas linhas quequeremos percorrer mas estamo-lo a fazer dando os passos que <strong>no</strong>s são possíveis e que <strong>no</strong>s permitem tanto os apoioscomunitários como as regras que <strong>no</strong>s são impostas através do Orçamento Regional».O Vice-presidente do Gover<strong>no</strong> Regional advertiu, contudo, que «duma coisa não <strong>no</strong>s podem acusar, é de não tentar fazer»tendo garantido que «vamos resistir a estes ventos e a estas marés, esperando que depois da tempestade venha a bonança epossamos navegar com mais calma em direcção a um porto, que seja um porto seguro para todos nós».15


“Milho Frito”ECONOMIA E FINANÇASA fábrica Milho Frito, situada <strong>no</strong> ParqueEmpresarial de Câmara de Lobos, estáem actividade desde Fevereiro de 2012com os mesmos quatro postos detrabalho.Danilo Reis, administrador da empresa,refere que estão com uma produçãomédia diária na ordem dos 500 quilos.Os produtos Milho Frito estãodisponíveis <strong>no</strong>s grandes supermercadosda <strong>Madeira</strong> e ainda <strong>no</strong> canal HORECA,ou seja, hotelaria, restauração e cafés.Além da Região, a empresa já exportapara o mercado inglês. Em breve serãocobertas as comunidades madeirenses<strong>no</strong>meadamente a da Venezuela.O “Milho Frito” é uma receita familiar,cozido à boa maneira tradicionalmadeirense, sem a utilização decorantes ou conservantes artificiais,sendo sujeito a um processo deabatimento rápido de temperatura,sendo posteriormente cortado emcubos ultra-congelados, prontos a fritar.Por isso, é fácil de cozinhar, sendo queo tempo de preparação/fritura é rápido,entre 10 e 12 minutos.O produto final, ao contrário dasbatatas fritas em palitos, não é sujeito anenhuma pré-fritura.A empresa produz e comercializaunicamente o milho frito cozido econgelado, à base de farinha de milho,mas Danilo Reis admite que existemoutros projectos em estudo.18


ECONOMIA E FINANÇASComissária promete ajudas na exportação depeixeTermi<strong>no</strong>u, esta semana, a visita de um dia à <strong>Madeira</strong>, da Comissária europeia dos Assuntos Marítimos e Pescas, MariaDamanaki. O último ponto da agenda foi um encontro com vários parceiros ligados ao mar, que decorreu <strong>no</strong> auditório doEdifício Golden e contou com a presença do Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel AntónioCorreia.No final da reunião, que durou pouco mais de uma hora, a Comissária disse que foi «muito importante ouvir as ideias dosparceiros e perceber quais as suas dificuldades». Dos assuntos abordados, a comissária garantiu que «vamos fazer o <strong>no</strong>ssomelhor» e que «há assuntos que podemos ajudar, mas outros são da competência do gover<strong>no</strong> nacional».Uma das questões que foi abordada foi o custo na exportação dos produtos regionais, como é o caso do peixe produzido naságuas da <strong>Madeira</strong>. Sobre este assunto, Maria Damanaki deixou a garantia de que poderá haver mais ajudas «para cobrir asdespesas <strong>no</strong> transporte», tornando, assim, o pescado madeirense mais competitivo <strong>no</strong> mercado nacional.A Comissária deixou ainda a promessa de avaliar <strong>no</strong>vos mecanismos de apoio, bem como «a possibilidade de melhorar asmarcas de produção regional».O Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais afirmou que a visita da Comissária europeia «foi muito positiva».O governante ficou satisfeito por a comissária ter revelado «uma abertura muito grande» em várias matérias <strong>no</strong> sector daspescas e actividades ligadas ao mar. Uma delas é a possibilidade de construção de <strong>no</strong>vos barcos. Manuel António Correia disseainda que Maria Damanaki «manifestou abertura em considerar a continuação do POSEIMA, que representa 1.400 mil eurospor a<strong>no</strong>, mas precisamos mais verbas», reforçou o governante. Sobre essa questão, a Comissária não se quis comprometer,mas foi recetiva.Maria Damanaki prometeu também analisar a questão das quotas, dado que umas dependem de Bruxelas, outras do Estado,mas percebeu que «não se pode tratar igualmente o que é diferente», disse Manuel António.Um outro aspecto que surgiu na reunião desta semana «e que <strong>no</strong> futuro pode ser muito forte é a eco<strong>no</strong>mia azul, umaeco<strong>no</strong>mia transversal que envolve áreas do turismo, lazer e conservação da natureza», explicou o governante. Esta é umaaposta da União Europeia e a <strong>Madeira</strong> «pode ser uma Região de referência nessa área e os parceiros afirmaram que a <strong>Madeira</strong>tem condições para apostar forte nessa área», finalizou o Secretário Regional.19


Diocese do Funchal recordou bispos falecidosRELIGIÃONa última terça-feira, à tarde na Sé doFunchal, D. António Carrilho presidiuà Eucaristia pelos bispos da Diocese jáfalecidos.Na homilia, recordou o trabalhodesenvolvido pelos seus antecessoresem especial D. Francisco Santana, cujoaniversário do seu falecimento ocorreuesta semana. Sublinhou o testemunhode fé daquele bispo e a acção pastoralque desenvolveu na Diocese doFunchal na época muito difícil, após o25 de Abril de 1974.Acentuou a importância do trabalhoque realizou com os jovens ajudandoosa crescer espiritual e socialmente, eacentuou a sua aceitação do sofrimentoporque passou devido à grave doençade que foi acometido e da qual viria afalecer <strong>no</strong> dia 5 de Março de 1982.D. António Carrilho referiu ainda aimportância do trabalho dos bispos,como sucessores de São Pedro,enviados a perpetuar <strong>no</strong> mundo amensagem de Cristo.Disse que os bispos que ao longodos séculos orientaram a Diocese doFunchal deixaram grandes marcas avários níveis.Sublinhou que na preparação para acelebração dos 500 a<strong>no</strong>s da Diocese doFunchal que serão comemorados em2014, aquela celebração em sufrágiodos bispos já falecidos era mais ummotivo para “darmos graças a Deuspelas maravilhas que realizou atravésdos meus antecessores que durantemuitos a<strong>no</strong>s presidiram ao desti<strong>no</strong>espiritual das populações da <strong>Madeira</strong> ePorto Santo”.D. António Carrilho fez referências àsleituras proclamadas naquela Eucaristiaem que se realçava o valor do perdãorecordando que Deus está semprepronto a perdoar.A concluir referiu que um dos aspetosessenciais na vida do cristão é o perdãojá que “uma das exigências do amorfrater<strong>no</strong> não é só prestar ajuda materialaos necessitados, mas também o apoioespiritual que surge através do perdão “.A Eucaristia foi solenizada pelo GrupoCoral de São Gonçalo.22


RELIGIÃOCâmara de Lobos tem Semana de MissãoInicia-se <strong>no</strong> próximo domingo, 10 de Março, a Semana de Missão na paróquia de Câmara de Lobos, que inclui celebraçõeseucarísticas às 20 horas com homilias, desenvolvendo o tema “Jesus Cristo caminha con<strong>no</strong>sco e reparte o Pão” que é o temadeste a<strong>no</strong> de preparação para a celebração dos 500 a<strong>no</strong>s da Diocese do Funchal. Será também oportunidade para reflexõessobre o A<strong>no</strong> da Fé, na celebração dos 50 a<strong>no</strong>s do Concílio Vatica<strong>no</strong> II.O início daquela Semana será com a realização da Procissão dos Passos que sairá da igreja de Câmara de Lobos após a missaque se iniciará às 18 horas.Nesse dia às 17 horas será recitado o terço seguindo a adoração ao Santíssimo Sacramento. Serão também celebradas missasàs 8 horas e às 10h30, após a qual a Imagem do Senhor dos Passos será transportada até à capela da Conceição de onde sairápara o encontro com a Imagem de Nossa Senhora das Dores que decorrerá <strong>no</strong> Largo do Poço, onde será proferido o “sermãodo encontro”.Esta Semana de Missão tem como objectivo preparar os paroquia<strong>no</strong>s de Câmara de Lobos, e não só, para a Páscoa e orartambém pelos cardeais que vão estar em conclave para a escolha do <strong>no</strong>vo Papa.23


RELIGIÃO<strong>Madeira</strong>recebe Cruz daJuventudeEm 1987, o Papa João Paulo II viajouaté à Argentina onde se realizou aII Jornada Mundial da Juventude,a primeira fora de Roma. O temaescolhido foi: “Assim conhecemoso amor que Deus tem por nós econfiamos nesse amor.” (1 Jo 4,16). Participaram dois milhões dejovens.Um dos símbolos das JornadasMundiais da juventude é a Cruz. NaArgentina o Papa João Paulo entregoucinco cruzes, uma a cada Continente. Acruz da Europa foi entregue a Portugal.Agora ela está a visitar Portugal numainiciativa do Departamento Nacionalda Pastoral Juvenil, coordenadapelo Grupo de Jovens da Congregaçãodos Missionários da Boa Nova, comsede <strong>no</strong> Porto.A cruz vai estar <strong>no</strong> próximo sábadona igreja do Atouguia, Calheta,onde se encontra uma relíquia doBeato João Paulo II. O acolhimentoserá feito às 18h30 com a celebraçãoda Eucaristia. Às 20 horas inicia-se umavigília de oração naquela igreja.No domingo a cruz estará <strong>no</strong> Colégio deSanta Teresinha onde chegará às 9h20.A partir das 9h30 decorrerá o YouthTravel, que é um projecto que oDepartamento Nacional da PastoralJuvenil, em conjunto com a Pauluseditora, preparou e concretizou eque se traduz numa «peregrinaçãoe visita a todas as dioceses e seusanimadores juvenis, com vista formaçãopermanente e proximidade comtodos os secretariados diocesa<strong>no</strong>s,animadores juvenis, catequistas,religiosos e religiosas, professoresde EMRC, tendo como instrumentode estudo o aprofundamento econhecimento do YOUCAT – CatecismoJovem da Igreja Católica”.O director do Departamento Nacionalda Pastoral Juvenil, Pe. Eduardo Novoestará na <strong>Madeira</strong> acompanhar estasactividades.24


Torneio de Inver<strong>no</strong> e Festival da Páscoa deCadetes na PenteadaDESPORTOAs piscinas da Penteada acolhem apartir desta sexta-feira, às 18h45, o“Torneio de Inver<strong>no</strong>” e o “Festival dePáscoa de Cadetes”. Estas competições,organizadas pela Associação deNatação da <strong>Madeira</strong>, serão disputada\spor 161 nadadores de três clubes: ClubeNaval do Funchal com 78 nadadores,Clube Desportivo Nacional (52) e ClubeSport Marítimo (31).O evento está dividido em duascompetições, que decorrem emsimultâneo. O Torneio de Inver<strong>no</strong> édestinado aos escalões de Infantis,Juvenis, Juniores, Seniores e Masters. Já<strong>no</strong> que se refere ao Festival da Páscoaé apenas destinado ao escalão deCadetes, separados na categoria A e B.A 1.ª jornada começa esta tarde, a partirdas 18h45, enquanto que a 2.ª rondatem inicio <strong>no</strong> sábado, às 16h30.As 30 provas que compõem o programatêm a seguinte configuração: 1.ªjornada: 50m livres fem.; 50m livresmasculi<strong>no</strong>s; 50m bruços femini<strong>no</strong>s;50m bruços masculi<strong>no</strong>s; 400m estilosfemini<strong>no</strong>s; 100m mariposa masculi<strong>no</strong>s;100m mariposa femini<strong>no</strong>s; 200m costasmasculi<strong>no</strong>s; 200m costas femini<strong>no</strong>s;100m bruços masculi<strong>no</strong>s; 100m bruçosfemini<strong>no</strong>s; 200m livres masculi<strong>no</strong>s;200m livres femini<strong>no</strong>s; PC-50m bruçosmisto e 1.500m livres masculi<strong>no</strong>s.2.ª jornada: 50m mariposa masculi<strong>no</strong>s;50m mariposa femini<strong>no</strong>s; 50m costasmasculi<strong>no</strong>s; 50m costas femini<strong>no</strong>s;400m estilos masculi<strong>no</strong>s; 200mmariposa femini<strong>no</strong>; 200m mariposamasculi<strong>no</strong>; 100m costas femini<strong>no</strong>s;100m costas masculi<strong>no</strong>s; 200m bruçosfemini<strong>no</strong>s; 200m bruços masculi<strong>no</strong>s;100m livres femini<strong>no</strong>s; 100m livresmasculi<strong>no</strong>s; 800m livres femini<strong>no</strong>s e PC-400m livres misto.25


DESPORTOPrevisibilidade a mais resultou em empateO Marítimo falhou <strong>no</strong> domingo passadoa quarta vitória consecutiva na Liga,ao empatar (1-1) frente ao Moreirense,num jogo nem sempre bem jogadomas muito disputado pelas duasequipas.Os efeitos da igualdade, não foram tãonegativos, até porque fizeram com quea equipa igualasse o Rio Ave na quintaposição da tabela, ambos com 29pontos, mas permitiu a aproximação deoutras formações à zona europeia, entreos quais o Estoril-Praia e o Nacional.Quanto ao Moreirense, o empate surtiuum efeito positivo, por permitiu aoconjunto orientado por Augusto Inácio,abandonar o último lugar, colocando-seagora na 15.ª posição, com 16 pontos.O Marítimo fez apenas uma alteração<strong>no</strong> “onze” inicial (Rúben Ferreiraregressou à titularidade), relativamenteà vitória (3-2) em Coimbra na últimajornada.O conjunto orientado por PedroMartins assumiu o jogo, foi umaequipa pressionante na primeiraparte, mostrando-se, <strong>no</strong> entanto, umaequipa previsível, facilitando a tarefa aoadversário que na primeira parte jogoucom as linhas baixas, com o claro intuitode “matar” as iniciativas ofensivas daequipa madeirense.Duas oportunidades de golo, foi opecúlio dos “verde-rubros” na etapainicial, destoando daquilo que sepassou na segunda parte.Tudo porque os “cónegos” subiram aslinhas com o intuito de discutir o jogoe, face a essa postura, adiantou-se <strong>no</strong>marcador, com um golo apontado aos67 minutos, num lance em que FilipeGonçalves, através de um remate longoe colocado que bateu Salin.Já com Suk e Kukula em jogo, lançadospor Pedro Martins, a equipa igualou umminuto depois de ter sofrido o revés.Kukula foi o autor do tento, num lanceem que o cabo-verdia<strong>no</strong> desviou a bolapara a baliza, após um cruzamento nadireita.Aos 74 minutos, o cabo-verdia<strong>no</strong>poderia ter voltado a marcar, quandosurgiu frente a Ricardo Andrade, masrematou fraco para uma defesa fácil doguarda-redes do Moreirense.Num rápido contra-ataque, aos 82minutos, o avançado Ghilas, melhormarcador da equipa de Moreira deCónegos, poderia ter batido Salin, maso guarda-redes do Marítimo ofereceu ocorpo à bola e evitou o segundo tentoadversário.Já <strong>no</strong>s descontos, Heldon obrigouRicardo Andrade a uma boa defesa, naexecução de um livre direto, naquelaque foi a última oportunidade do jogo.Os últimos instantes da partidaforam de insistência por parte dosmaritimistas, mas nessa fase, osminhotos souberam gerir a igualdade,acabando por sair dos Barreiros comum ponto positivo.Os “verde-rubros” cederam a sextaigualdade na condição de visitantes,enquanto a equipa orientada porAugusto Inácio somou a primeiraigualdade fora de casa.26


DESPORTOManuel da Costa “entregou” a vitóriaUm golo de Manuel da Costa, em cima do minuto 90, permitiu <strong>no</strong> último domingo ao Nacional vencer o Gil Vicente, por 2-1,numa partida em que os madeirenses conseguiram, na etapa completar, recuperar de uma desvantagem trazida do intervalo.Assim, o golo <strong>no</strong> arranque da primeira parte, de Mexer, e o tento decisivo de Manuel da Costa, já na fase final, acabarampor premiar o despertar dos madeirenses <strong>no</strong> segundo tempo, num resultado conseguido, também, com alguma dose defelicidade, mas que permite à formação de Manuel Machado se aproximar dos lugares que dão acesso às competiçõeseuropeias. Os “alvinegros” até tiveram uma entrada receosa <strong>no</strong> jogo, concedendo algum espaço aos gilistas, que não sentiramdificuldades para a tomar a iniciativa da partida e mostrarem-se como o conjunto mais atrevido. O Nacional surgia expectante,tentando controlar as movimentações do adversário para, depois, tentar explorar o contra-ataque, usando a velocidade deRondon e Candeias nas alas. No entanto, o maior perigo nesta etapa inicial acontecia junto à baliza de Gottardi, onde HugoVieira causava dificuldades à defesa insular, e More<strong>no</strong>, ainda antes dos 10 minutos, a fazer um corte decisivo a impedir umremate do avançado dos “galos”. Mas a coesão do último reduto “alvinegro” viria quebrar à passagem do quarto de hora.Gottardi falhou numa reposição de bola, permitindo a recuperação de Luís Carlos, que, depois de se desenvencilhar de umadversário, rematou cruzado à entrada da área, sem hipóteses para o guarda-redes do Nacional. Esperava-se que o tento dosminhotos pudesse despertar mais alguma garra na equipa de Manuel Machado, mas à parte de um remate, ao lado, de Bru<strong>no</strong>Moreira, continuou a ser o Gil Vicente a estar por cima de jogo. Desta forma, a melhor oportunidade do Nacional nesta etapainicial, só viria a surgir já em cima do minuto 45, quando Claudomir, na sequência de um livre, atirou com estrondo ao posteda baliza de Adria<strong>no</strong>, mantendo o 1-0 com que se chegou ao intervalo. O período de descanso acabou por fazer bem aosmadeirenses, que surgiam para a segunda parte com maior atrevimento e, sobretudo, maior objetividade, também por contada alteração feita por Manuel Machado, que tirou o i<strong>no</strong>perante Revson e lançou o mexido João Aurélio. Nove minutos após oreatamento, Rondon, com um remate na área, que teve boa oposição do guarda-redes local, deixou um primeiro aviso ao GilVicente, naquilo que foi o prenúncio do golo do empate, que surgiu <strong>no</strong> lance seguinte. Canto apontado por Marçal, e Mexer asuperar toda a defesa gilista para, de cabeça, restabelecer o empate. A igualdade impôs uma fase de maior equilíbrio <strong>no</strong> jogo,com o Gil Vicente a não conseguir ser tão incisivo nas saídas para o ataque, e o Nacional a organizar-se bem defensivamente,e a ter, inclusive, alguma superioridade nas lutas da intermediária, embora sem criar grandes situações de perigo. Nesta toada,e quando o empate parecia ser o resultado que iria imperar até ao final, os madeirenses acabaram por ter alguma felicidade<strong>no</strong> seu lado, já <strong>no</strong>s suspiros finais. Num livre longo batido por Claudemir, Manuel da Costa fez valer a sua elevação paraprotagonizar um cabeceamento fulgurante, sem hipótese para Adria<strong>no</strong>, operar a reviravolta e fixar o resultado final.27


www.visitmadeira.ptsrt.gov-madeira.ptcomunidadesmadeirenses.srt@gov-madeira.ptTel. 00 351 291 203 800REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRAGOVERNO REGIONALSECRETARIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANSPORTESCENTRO DAS COMUNIDADES MADEIRENSES28

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!