FAP R 2Descobrir o Tejocontactos úteis:Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>São MatiasTlf.: 245 469 226_ _ _a ter em conta:Não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> estabelecercontacto com os poucoshabitantes <strong>de</strong> Chão daVelha, gente simpática ehospitaleira, que <strong>de</strong>vidoao isolamento geográficose mostra especialmentecalorosa para com osvisitantes.Rio TejoMuro em pedra. Chão da Velha.aspectos <strong>de</strong> interesseXISTO E SOCALCOS DE OLIVALHá 670 milhões <strong>de</strong> anos, a região era ocupada por um mar interior <strong>de</strong> águas pouco profundas,on<strong>de</strong> se foram <strong>de</strong>positando sucessivas camadas <strong>de</strong> argila, que mais tar<strong>de</strong> emergiriam,formando colinas xistosas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clives acentua<strong>dos</strong>. Esta pedra, abundante e fácil <strong>de</strong> trabalhar,tem sido utilizada na construção <strong>de</strong> muros, abrigos e casas, bem como <strong>de</strong> moinhos eazenhas, alimenta<strong>dos</strong> por rios e ribeiras, e que po<strong>de</strong>m ser aprecia<strong>dos</strong> em todo o concelho<strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>. Neste troço montanhoso do Tejo, num vale encaixado que marca a transição entreo sul do país, quente e seco, e o norte, temperado e húmido, <strong>de</strong>stacam-se os abundantessocalcos <strong>de</strong> olival.fauna e flora em <strong>de</strong>staqueOLIVEIRA: A ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>sta árvore, dispersa no Mediterrâneo por gregos e romanos, é dura ecompacta, sendo óptima para a marcenaria e aquecimento.As folhas são usadas em chás e o azeite, extraído do seu fruto, a azeitona, é utilizado naculinária e em cosméticos e relaxantes.LONTRA: De pêlo espesso, corpo e cauda alonga<strong>dos</strong> e membros curtos,alimenta-se <strong>de</strong> peixes, crustáceos, anfíbios e répteis. Animal <strong>de</strong> hábitos nocturnos,ágil na água, vive na margem <strong>de</strong> rios e lagoas, construindo abrigos na vegetação.Oliveira _ _ _ _ _Olea europaeaSocalcos <strong>de</strong> olivalPR2_Descobrir o Tejo 26
_acesso: NISA > EM 544 > CM 1159 >CM 1001 > CENTRAL ELÉCTRICA DA VELADAOlhar sobre a FozP R 3JLgrau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>: FÁCILextensão: 5,75 KMduração: 2h00Rio Tejo junto à foz da Ribeira <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>Percorra o caminho em terra batida queacompanha a margem direita da ribeira até àfoz, on<strong>de</strong> esta se cruza com o rio Tejo.O percurso inicia-se na central hidroeléctrica daVelada, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> observar atentamente a estrutura<strong>de</strong> canais que a alimentam. Os primei-ros metros do trajecto são calcorrea<strong>dos</strong> aolongo do vale da ribeira <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>, até passarmosjunto a uma azenha. Mais à frente, atravesseo pontão da represa e percorra o caminho emterra batida que acompanha a margem direitada ribeira até à foz, on<strong>de</strong> esta se cruza com o rioTejo. Em redor, à medida que o trilho serpenteiao terreno on<strong>de</strong> abundam as estevas, po<strong>de</strong>mobservar-se ao longe os montes cobertos <strong>de</strong>oliveiras em socalco, outrora importante fonte<strong>de</strong> rendimento para as populações locais. Hoje,a agricultura, a olivicultura e a exploração <strong>de</strong>cortiça e <strong>dos</strong> eucaliptais, que por aqui tambémse <strong>de</strong>stacam, são as principais activida<strong>de</strong>seconómicas.Inicia-se então o ponto mais difícil do percurso.Com os eucaliptos a a<strong>de</strong>nsarem-se, suba até aoalto da colina, on<strong>de</strong> encontrará um miradouroprivilegiado sobre os nós da ribeira <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong> esobre o Tejo. O vale <strong>de</strong>ste rio estabelece a transiçãoentre o sul do país, quente e seco, e onorte, temperado e húmido. No seu troço inicialem território português, são comuns as zonas<strong>de</strong> <strong>de</strong>clive acentuado, ricas em xisto, granito equartzo. Em frente, a linha da Beira Baixa <strong>de</strong>marcaa paisagem, num ponto privilegiado <strong>de</strong>observação <strong>de</strong> aves, como a águia-pesqueira,a garça-real, a cegonha-negra, o milhafre-real,o abutre-negro, o bufo-real, o corvo-marinhoPR3_Olhar sobre a Foz 27
- Page 3 and 4: 8 percursos pedestres depequena rot
- Page 5 and 6: índiceCaminhos de evasão (Introdu
- Page 7 and 8: PPTerra, Sol, Água, Pedra. É esta
- Page 9 and 10: também a Águaque nasce sulfurosa
- Page 11: _ ____a ter em conta_ ___cuidados e
- Page 14 and 15: Outro dos locais obrigatórios é A
- Page 16 and 17: _Termas da Fadagosa de Nisa, cujas
- Page 18 and 19: Para desvendar os segredos da regi
- Page 20 and 21: sirga, entre a Barca da Amieira e a
- Page 22 and 23: P R 1Trilhos da Janscontactos útei
- Page 24 and 25: a cegonha-negra, o milhafre-real, a
- Page 28 and 29: ou o grifo. Este é também o terri
- Page 30 and 31: P R 3Olhar sobre a Fozcontactos út
- Page 32 and 33: miradouro panorâmico, varra a pais
- Page 34 and 35: P R 4Trilhos do Conhalcontactos út
- Page 36 and 37: P RAntes de chegar ao ponto mais el
- Page 38 and 39: P R 5À Descobertade São Miguelcon
- Page 40 and 41: P Rao qual abundam o junco, o salgu
- Page 42 and 43: FAFAP R 6Rota dos Açudescontactos
- Page 44 and 45: P Rdeste trajecto, cujo rasto apont
- Page 46 and 47: P R 7Entre Azenhascontactos úteis:
- Page 48 and 49: em ruína, servindo hoje de abrigo
- Page 50: P R 8Trilhos doMoinho Brancocontact
- Page 53 and 54: _ Quinta dos Ribeiros - Agro Turism