P R 3Olhar sobre a Fozcontactos úteis:Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>São MatiasTlf.: 245 469 226_ _ _a ter em conta:O ponto mais alto dopercurso é um miradouroprivilegiado sobre a ribeira<strong>de</strong> <strong>Nisa</strong> e o Tejo, com alinha da Beira Baixa a<strong>de</strong>marcar a paisagem.Observe a avifauna emsilêncio e <strong>de</strong> preferênciacom binóculos.Ribeira <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>aspectos <strong>de</strong> interessePescadores tradicionaisLINHONoutros tempos, o linho, hoje parte integrante do artesanato do concelho, era alagado e curtidona ribeira <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>, ao lado <strong>dos</strong> moinhos e <strong>dos</strong> campos semea<strong>dos</strong>.Depois <strong>de</strong> cultivado, preparado e tecido naquela freguesia, o linho era transformado em panosfinos e utilizado na produção <strong>de</strong> borda<strong>dos</strong> e rendas, tradição que em <strong>Nisa</strong> remonta aoséculo XV.Os alinhava<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ste concelho, únicos no país, são feitos <strong>de</strong> fios conta<strong>dos</strong>, retira<strong>dos</strong> datrama do pano, e <strong>de</strong> pontos ornamentais <strong>de</strong> crivo enrolado, <strong>de</strong>ixando em aberto o fundo do<strong>de</strong>senho.fauna e flora em <strong>de</strong>staqueBOGA: Espécie ibérica, <strong>de</strong> corpo alongado, focinho proeminente e barbatanas avermelhadas.Vive em locais <strong>de</strong> água corrente e albufeiras <strong>de</strong> águas limpas, alimentando-se <strong>de</strong> moluscos,larvas, vegetais e pequenas algas.FAZAMBUJEIRO: A varieda<strong>de</strong> brava da oliveira encontra-se sobretudo emmatagais e olivais abandona<strong>dos</strong>, proporcionando alimento a tor<strong>dos</strong>, raposas e coelhos.Alinhava<strong>dos</strong><strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>Zambujeiro_ _ _ _ _Olea europaeavar. sylvestrisPR3_Olhar sobre a Foz 30
_acesso: NISA > EN 18 > EM 527 > ARNEIROTrilhos do ConhalP R 4grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>: MÉDIOextensão: 9,8 KMduração: 3h30Portas <strong>de</strong> RódãoNum miradouro panorâmico, varra a paisagem com oolhar, focando ao longe o Tejo, a fonte das virtu<strong>de</strong>s, ocabecinho encostado à foz da ribeira do Vale e o Conhal.O trajecto inicia-se no Arneiro, num caminho<strong>de</strong> terra batida, seguindo em direcção ao limitenorte da Serra <strong>de</strong> S. Miguel. Tendo no horizonteas Portas <strong>de</strong> Ródão, atravesse as hortas comos característicos poços e picotas, e entre napaisagem selvagem recheada <strong>de</strong> zimbros, medronheirose pinheiros, interrompida apenas poralguns montículos <strong>de</strong> pedras roliças. Ultrapassadauma ribeira encaixada num pequeno vale ecumprida a primeira subida acentuada, o olival ésubstituído pelos terrenos agrestes inunda<strong>dos</strong><strong>de</strong> azinheiras, cascalho e muros baixos feitoscom pequenos seixos <strong>de</strong> quartzito.Ao atingir a íngreme entrada na serra, comvegetação mais <strong>de</strong>nsa e muita carqueja, giestae esteva, serpenteie pequenos socalcose pare<strong>de</strong>s que escon<strong>de</strong>m as oliveiras que porali restam. Chega<strong>dos</strong> ao topo, e la<strong>de</strong>a<strong>dos</strong> porpinheiros bravos, seguimos o trilho <strong>de</strong> terra.Mais à frente, e à esquerda, faça uma pausa nopercurso, aproveitando para visitar o buraco daFaiopa (cautelosamente, avance apenas atéaos primeiros metros da fenda). Siga então adireito, com o castelo <strong>de</strong> Ródão espreitando aofundo do corredor vegetal, até encontrar umapequena clareira on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> contemplar empleno voo os corpulentos abutres e outras espéciesprotegidas, como a garça-real, a cegonha--negra, o milhafre, a águia-pesqueira, o corvo--marinho e o grifo. Este é também o territórionatural do javali, do veado, do coelho, da lebre,da raposa e do texugo. Uns metros adiante, numPR4_Trilhos do Conhal 31
- Page 3 and 4: 8 percursos pedestres depequena rot
- Page 5 and 6: índiceCaminhos de evasão (Introdu
- Page 7 and 8: PPTerra, Sol, Água, Pedra. É esta
- Page 9 and 10: também a Águaque nasce sulfurosa
- Page 11: _ ____a ter em conta_ ___cuidados e
- Page 14 and 15: Outro dos locais obrigatórios é A
- Page 16 and 17: _Termas da Fadagosa de Nisa, cujas
- Page 18 and 19: Para desvendar os segredos da regi
- Page 20 and 21: sirga, entre a Barca da Amieira e a
- Page 22 and 23: P R 1Trilhos da Janscontactos útei
- Page 24 and 25: a cegonha-negra, o milhafre-real, a
- Page 26 and 27: FAP R 2Descobrir o Tejocontactos ú
- Page 28 and 29: ou o grifo. Este é também o terri
- Page 32 and 33: miradouro panorâmico, varra a pais
- Page 34 and 35: P R 4Trilhos do Conhalcontactos út
- Page 36 and 37: P RAntes de chegar ao ponto mais el
- Page 38 and 39: P R 5À Descobertade São Miguelcon
- Page 40 and 41: P Rao qual abundam o junco, o salgu
- Page 42 and 43: FAFAP R 6Rota dos Açudescontactos
- Page 44 and 45: P Rdeste trajecto, cujo rasto apont
- Page 46 and 47: P R 7Entre Azenhascontactos úteis:
- Page 48 and 49: em ruína, servindo hoje de abrigo
- Page 50: P R 8Trilhos doMoinho Brancocontact
- Page 53 and 54: _ Quinta dos Ribeiros - Agro Turism