_Zona histórica <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>temos para lhe oferecer.Terra<strong>de</strong> gentes encantadoras e acolhedoras.Terrarural, da qual se extrai o barro eo linho com que se faz o nosso magnífico artesanato. Terra<strong>de</strong> on<strong>de</strong> nascem os nossosprodutos tradicionais: do inigualável queijo <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong> aos famosos enchi<strong>dos</strong> <strong>de</strong> salsicharia.Terra<strong>de</strong> paisagens <strong>de</strong>slumbrantes, que ganham vida através do Sol. Um Sol quente,alentejano, que dá vida aos olivais <strong>dos</strong> socalcos, às azinheiras, aos sobreiros; faz crescer osmedronheiros, a urze, a giesta, o rosmaninho, o junco, o salgueiro, o espargo silvestre...Um Sol a que se junta a Água, fresca, límpida. Quarenta e três quilómetros <strong>de</strong> Tejo, navegáveise <strong>de</strong>slumbrantes, enquadra<strong>dos</strong> em Re<strong>de</strong> Natura, a traçarem a raia entre o Alentejoe a Beira. É a Águaa marcar a transição entre um norte, relativamente mais temperadoe húmido, e um sul, mais quente e seco. Um Tejo diferente, do interior, que ainda é sustento<strong>dos</strong> nossos povoa<strong>dos</strong> piscatórios. Que corre por vales <strong>de</strong> <strong>de</strong>clives acentua<strong>dos</strong> e cujasmargens, marcadas por penhascos inclina<strong>dos</strong> e abundantes socalcos, servem <strong>de</strong> refúgio àcegonha-negra e à garça-real; ao abutre e ao grifo; ao veado, à raposa e ao javali; ao coelhoe à lebre; ao milhafre e à águia-pesqueira... Margens on<strong>de</strong> <strong>de</strong>saguam diversos rios e ribeiras(nomeadamente o rio Sever, que serve <strong>de</strong> fronteira entre Portugal e Espanha ao longo <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> quarenta quilómetros e junto ao qual passam alguns <strong>de</strong>stes percursos) que oferecema sua Águaa açu<strong>de</strong>s e noras, moinhos, azenhas e barragens, hortas e pomares. Mas éCaminhos <strong>de</strong> evasão 8
também a Águaque nasce sulfurosa e curativa na Fadagosa, cujo complexo termal sofre,neste momento, uma intervenção <strong>de</strong> fundo, através <strong>de</strong> um projecto estruturante para todoo Norte Alentejano.É, por fim, a Pedra, que nesta zona é granítica, quartzítica, xistosa. A Pedrado Conhaldo Arneiro, candidato a Património da Humanida<strong>de</strong>. A Pedrada nossa arquitectura, daqual se fizeram al<strong>de</strong>ias históricas, como Amieira do Tejo ou Montalvão. Pedra<strong>de</strong> que nasceramos imponentes castelos, (entre os quais se <strong>de</strong>staca o belíssimo exemplar <strong>de</strong> Amieirado Tejo), mas também os mo<strong>de</strong>stos muros apiários, os abrigos <strong>dos</strong> pescadores, as furdase as picotas. A Pedra<strong>de</strong> que se ergue uma indústria fulcral para a região, com a extraçãodo granito <strong>de</strong> Alpalhão, e a Pedra<strong>de</strong> que se faz a nossa original bienal artística (Bienal daPedra).É tudo isto que queremos oferecer-lhe. Que, esperamos, explore, tranquilamente, percorrendoestes trilhos-<strong>de</strong>-pé-posto; estes “<strong>Percursos</strong> <strong>Pe<strong>de</strong>stres</strong> <strong>de</strong> <strong>Nisa</strong>”, recentemente implementa<strong>dos</strong>no terreno e agora compila<strong>dos</strong> em guia.Uma aposta ganha pelo presente Executivo, que, com certeza, o ajudará a usufruir comtoda a proximida<strong>de</strong> das nossas riquezas e o fará sentir-se ainda melhor num concelho cujasgentes, seguramente, têm todo o prazer em o receber!_Rio Tejo (ao longe, Arneiro)Caminhos <strong>de</strong> evasão 9
- Page 3 and 4: 8 percursos pedestres depequena rot
- Page 5 and 6: índiceCaminhos de evasão (Introdu
- Page 7: PPTerra, Sol, Água, Pedra. É esta
- Page 11: _ ____a ter em conta_ ___cuidados e
- Page 14 and 15: Outro dos locais obrigatórios é A
- Page 16 and 17: _Termas da Fadagosa de Nisa, cujas
- Page 18 and 19: Para desvendar os segredos da regi
- Page 20 and 21: sirga, entre a Barca da Amieira e a
- Page 22 and 23: P R 1Trilhos da Janscontactos útei
- Page 24 and 25: a cegonha-negra, o milhafre-real, a
- Page 26 and 27: FAP R 2Descobrir o Tejocontactos ú
- Page 28 and 29: ou o grifo. Este é também o terri
- Page 30 and 31: P R 3Olhar sobre a Fozcontactos út
- Page 32 and 33: miradouro panorâmico, varra a pais
- Page 34 and 35: P R 4Trilhos do Conhalcontactos út
- Page 36 and 37: P RAntes de chegar ao ponto mais el
- Page 38 and 39: P R 5À Descobertade São Miguelcon
- Page 40 and 41: P Rao qual abundam o junco, o salgu
- Page 42 and 43: FAFAP R 6Rota dos Açudescontactos
- Page 44 and 45: P Rdeste trajecto, cujo rasto apont
- Page 46 and 47: P R 7Entre Azenhascontactos úteis:
- Page 48 and 49: em ruína, servindo hoje de abrigo
- Page 50: P R 8Trilhos doMoinho Brancocontact
- Page 53 and 54: _ Quinta dos Ribeiros - Agro Turism