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Revista - CREA-Pa

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Mercado de trabalhoEngenhariaBiomédicaGosta de cálculo, mas também temuma queda pelas disciplinas biológicas?Já pensou em exercitaressas duas habilidades em uma únicaprofissão? A Engenharia Biomédica éuma das áreas mais promissoras do mercadode trabalho. Ela alia o conhecimentodas engenharias, do processamentode dados e da biologia para formar profissionaisque atuarão em instrumentaçãovoltada para a biomedicina. “EsseVanessa VieiraA integração dos princípios das ciências exatas e da saúde,trazem abordagens inovadoras para a profissão, aplicadasna prevenção, diagnóstico e terapia de doenças.profissional será um interlocutor entremédicos e técnicos nos hospitais”, explicao diretor da Faculdade de EngenhariaElétrica e Engenharia Biomédica daUniversidade Federal do <strong>Pa</strong>rá, José Berreiros.A UFPA é a primeira a oferecer ocurso na região Norte e se prepara parareceber os primeiros 20 alunos no próximomês de abril. É grande a expectativado professor para a chegada da primeiraturma. A segunda, composta de mais 20alunos, inicia as aulas somente no segundosemestre. “É importante que elessejam bons de cálculo porque essa é abase de todas as engenharias”, adianta odiretor.São muitas as competências dosprofissionais de engenharia biomédica.A principal delas é capacidade de selecionar,avaliar e administrar instrumentosbiomédicos utilizados em clínicasJosé Barreiros alerta: para seguir esta profissão é preciso ser bomde cálculo, base de todas as engenhariase hospitais para facilitar diagnósticos e tratamentos. Eletambém poderá trabalhar em consultoria, em treinamentoe até na manutenção de equipamentos. Além disso, naárea de pesquisa, poderá desenvolver novos instrumentos.Segundo a professora de instrumentação biomédica,Maria da Conceição Fonseca, a região norte é muito carentedesse profissional. Ela acredita que a primeira turma nãoencontrará dificuldade para ingressar no mercado de trabalho,que oferece salário semelhante às outras engenharias.“Essas vagas estão sendo ocupadas por outros profissionaisque faziam alguma especialização na área”, afirma.<strong>Pa</strong>ra a criação do curso, foi necessário pesquisar oprojeto pedagógico das faculdades brasileiras e até internacionaisque oferecem a graduação. De tão novo, o cursoainda está preenchendo vagas para professores, mas o diretorda faculdade José Barreiros garante que não há motivospara preocupação. O curso vai funcionar com o apoiodos laboratórios de Engenharia Elétrica e de Ciências Biológicasda UFPA. A professora Maria da Conceição explicaainda que outras atividades deverão ser estimuladas nocurso para que os alunos permaneçam no campus produzindomesmo depois do término das aulas.MERCADONo Brasil, a profissão do Engenheiro Biomédico foiregulamentada em 2008 pelo sistema CONFEA/<strong>CREA</strong>.Segundo a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica,está em discussão no Congresso Nacional uma leique obriga todos os hospitais a contratar pelo menos umengenheiro biomédico. Muitos hospitais já estão se preparandopara essa obrigatoriedade, aumentando a demandapor esse especialista.Como indicação do nível de crescimento do campo daEngenharia Biomédica, o relatório de 2010-11 do Ministériodo Trabalho dos EUA afirma: “A expectativa é que ataxa de crescimento de empregos para os engenheiros biomédicosaumente 72% acima da projeção para a década,mais rápida que a média para todas as outras ocupações”.FOTO: HILÁRIO JRONDE ESTUDARUniversidade Federal do <strong>Pa</strong>rá – UFPA (Belém)GRADUAÇÃOTempo: 5 anosAcesso: via processo seletivo da UFPAPeríodo: dezembroNº de vagas: 40/ano (20 para cada semestre)Custo: gratuitoÁREAS DE ATUAÇÃOIndústria, bioinformática, sistemas bioeletromecânicos,sistemas bioquímicos, biomateriais, biomecânica,processamento de sinais biológicos.Criação de biotecnologias dando origem a sistemas depróteses e órgãos artificiais, na engenharia clínica; sistemaspara diagnóstico e terapêutica, em sistemas de informação;processamento de imagens médicas, no desenvolvimentode sensores, instrumentos e medidores de sinaisbiológicos, na modelagem de sistemas fisiológicos, naengenharia de reabilitação; uso da robótica em cirurgias,no desenvolvimento de sistemas de telemedicina, nagestão de tecnologia em saúde e na vigilância sanitária.<strong>Revista</strong>20 PA

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