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Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

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Eficiência <strong>de</strong> <strong>diferentes</strong> técnicas no reforço à flexão <strong>de</strong> vigas submeti<strong>da</strong>s a acções monotónicas e <strong>de</strong> fadigaUma estrutura reforça<strong>da</strong> ao ser submeti<strong>da</strong> à flexão, irá gerar fissuração na regiãotracciona<strong>da</strong> do elemento. Nos pontos on<strong>de</strong> ocorre fissuração do betão, o material <strong>de</strong> reforçofica fortemente traccionado, no qual as tensões são transferi<strong>da</strong>s para as extremi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>fissura (Teng et al. 2002). A concentração <strong>de</strong>stas tensões <strong>de</strong> corte na interface é um factorprepon<strong>de</strong>rante no <strong>de</strong>senvolvimento dos modos <strong>de</strong> rotura.Figura 2.4 – Mecanismo <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> esforços entre o betão e o FRP (Meneghetti 2007)A per<strong>da</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência é fruto <strong>da</strong> propagação <strong>de</strong> fen<strong>da</strong>s no betão, paralelas ao material<strong>de</strong> reforço e adjacentes à interface betão-FRP e surgem no ponto <strong>de</strong> tensão mais alta e<strong>de</strong>senvolvem-se até ao final compósito. Se o valor <strong>da</strong> resistência à tracção for superado,antes <strong>de</strong> se esgotar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> resistente do a<strong>de</strong>sivo epoxy, o FRP irá per<strong>de</strong>r a suaa<strong>de</strong>rência e possivelmente conduzir ao colapso do sistema <strong>de</strong> reforço. Além <strong>da</strong>s tensões <strong>de</strong>corte presentes na interface betão-reforço, as condições superficiais do substrato e aresistência do betão são factores <strong>de</strong>terminantes que condicionam directamente a resistência<strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência (Dai et al. 2005; Teng et al. 2002).A resistência <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência po<strong>de</strong>ria ser incrementa<strong>da</strong>, com o aumento do comprimento<strong>de</strong> ancoragem, no entanto alguns autores afirmam que o aumento <strong>da</strong> resistência <strong>de</strong>a<strong>de</strong>rência po<strong>de</strong>rá não ser possível através do aumento do comprimento <strong>de</strong> ancoragem,porque uma vez iniciado o <strong>de</strong>stacamento do reforço, este <strong>de</strong>senvolve-se por todo ocomprimento. Ou seja, a máxima tensão <strong>de</strong> tracção no compósito po<strong>de</strong>rá não ter sidoalcança<strong>da</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do comprimento <strong>de</strong> ancoragem (Teng et al. 2002).A a<strong>de</strong>rência entre o betão e o material <strong>de</strong> reforço po<strong>de</strong> ser representa<strong>da</strong>, <strong>de</strong> formasimplifica<strong>da</strong>, como uma junta submeti<strong>da</strong> a um esforço <strong>de</strong> tracção. Täljsten (1997) utilizou umesquema <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> corte simples semelhante ao <strong>da</strong> Figura 2.5a), chegando à conclusãoque existe um comprimento <strong>de</strong> ancoragem crítico, a partir do qual a carga última nãoaumenta. Assim sendo, vali<strong>da</strong>-se o que já foi mencionado anteriormente, ou seja omecanismo <strong>de</strong> rotura é controlado com base no fenómeno <strong>de</strong> corte do betão situado11

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