12.07.2015 Views

Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capitulo 2 – Reforço <strong>de</strong> elementos estruturais à flexão com recurso a CFRP’s Equipamentos industriais; Variação diferencial <strong>de</strong> pressões hidrostáticas e <strong>de</strong> temperatura.1984):As acções dinâmicas supracita<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>m ser agrupa<strong>da</strong>s em três categorias (RILEM, Acções <strong>de</strong> impacto – caracteriza<strong>da</strong>s por eleva<strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> carregamento; Acções cíclicas baixas – caracteriza<strong>da</strong>s por baixo número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> elevados níveis <strong>de</strong>tensão. Trata-se <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> fadiga baixos, no qual o número <strong>de</strong> ciclos vagamenteultrapassa os 1000 ciclos; Acções cíclicas altas – caracteriza<strong>da</strong>s por um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> baixos níveis<strong>de</strong> tensão. Trata-se <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> fadiga altos, no qual o número <strong>de</strong> ciclos ultrapassa os1000 ciclos.In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> catalogação acima <strong>de</strong>scrita, há outros actores, como Hsu(1981), que <strong>de</strong>finem, para as mesmas acções cíclicas, várias categorias (Tabela 2.5):Tabela 2.5 – Espectro <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> fadiga (a<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> Hsu 1981)Ciclos <strong>de</strong> fadiga baixos Ciclos <strong>de</strong> fadiga altos Ciclos <strong>de</strong> fadiga muito altosEstruturas sujeitas asismosPavimentos<strong>de</strong>aeroportos epontesEstra<strong>da</strong>s epontesferroviárias,pavimentos <strong>de</strong>auto-estra<strong>da</strong>sEstruturas <strong>de</strong>tráfego <strong>de</strong> altaveloci<strong>da</strong><strong>de</strong>Estruturasmarítimas1 10 1 10 2 10 3 10 4 10 5 10 6 10 7 10 8 10 92.5.1 Mecanismo <strong>de</strong> fadigaO mecanismo <strong>de</strong> fadiga ain<strong>da</strong> não é completamente compreendido e mesmo as teorias queexplicam o inicio e propagação <strong>da</strong>s fen<strong>da</strong>s não chegam a um consenso. Murdock e Kesler(1960) afirmam que o inicio do fenómeno <strong>de</strong> fadiga po<strong>de</strong>-se ser associado à <strong>de</strong>terioraçãogradual <strong>da</strong> ligação entre o agregado graúdo e a matriz ligante. A rotura do elementoestrutural ocorre com a rotura <strong>da</strong> matriz (Murdock et al. 1960).Antrim (1967), por outro lado, consi<strong>de</strong>ra que a rotura por fadiga é proveniente <strong>da</strong>formação e propagação <strong>de</strong> pequenas fen<strong>da</strong>s na matriz cimenticia, no qual irão enfraquecera secção ao ponto <strong>de</strong> esta não suportar a carga aplica<strong>da</strong>. O autor ain<strong>da</strong> garante que o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> fen<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> essencialmente <strong>da</strong> razão água-cimento e napresença <strong>de</strong> tensões <strong>de</strong> retracção existentes na matriz cimentícia (Antrim 1967).30

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!