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Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

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Capitulo 2 – Reforço <strong>de</strong> elementos estruturais à flexão com recurso a CFRP’s2.4 TÉCNICAS DE REFORÇO À FLEXÃO DE ACORDO COM AS TÉCNICAS MF-FRP E MF-EBR2.4.1 Técnica MF-FRPA técnica <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> por Mechanically Fastened Fiber Reinforced Polymer (MF-FRP) surge com a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contornar tanto os aspectos negativos como também osmodos <strong>de</strong> rotura frágeis <strong>da</strong> técnica EBR. MF-FRP trata-se <strong>de</strong> uma técnica <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>estruturas promissora, particularmente on<strong>de</strong> a rapi<strong>de</strong>z do reforço e o urgente uso sãocruciais. Contudo o reforço com esta técnica está <strong>de</strong>stinado a estruturas com período <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> útil limitado (Bank 2004).Com o método MF-FRP, o reforço é obtido através <strong>da</strong> fixação do laminado ao betão,recorrendo a parafusos. Este método é consi<strong>de</strong>rado rápido, utiliza ferramentasconvencionais, materiais leves e não requer trabalho qualificado para executá-lo. Alémdisso, ao contrário do método EBR, este não necessita <strong>de</strong> uma extensa preparação <strong>da</strong>superfície que recebe o reforço e permite o uso imediato <strong>da</strong> estrutura após reforça<strong>da</strong> (Banket al. 2007). No entanto, com a fixação mecânica é inevitável a criação <strong>de</strong> concentrações <strong>de</strong>tensões (Lamanna 2002).O processo <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong>sta técnica acarreta aspectos negativos, quecondicionam o bom funcionamento e longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> própria técnica. Uma vez que a fixaçãoé feita através <strong>de</strong> um material metálico, este estará sujeito a fenómenos <strong>de</strong> corrosão. Comose trata <strong>de</strong> uma técnica <strong>de</strong> reforço ain<strong>da</strong> em fase <strong>de</strong> estudo, tanto a corrosão como aconsequência <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção dos buracos no material <strong>de</strong> reforço, necessitam <strong>de</strong> seraprofun<strong>da</strong>dos. Além disso, é fun<strong>da</strong>mental aperfeiçoar a metodologia <strong>de</strong> dimensionamento,<strong>de</strong> maneira a obter o comportamento dúctil <strong>de</strong>sejável para técnica <strong>de</strong> MF-FRP (Bank 2004).Na implementação <strong>de</strong>sta técnica <strong>de</strong> reforço, o tipo <strong>de</strong> parafuso a utilizar <strong>de</strong>ve sertomado em conta. Parafusos <strong>de</strong> comprimento reduzido po<strong>de</strong>m incutir um <strong>de</strong>stacamentoprecoce do CFRP para cargas relativamente baixas. Para além do comprimento, se odiâmetro do próprio parafuso a empregar for consi<strong>de</strong>ravelmente elevado, a implementação<strong>da</strong> bucha po<strong>de</strong>rá gerar fissuras iniciais. Este tipo <strong>de</strong> fendilhação inicial ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>rá seragravado em casos <strong>da</strong> fixação ser feita segundo duas fileiras <strong>de</strong> parafusos (Rizzo 2005).A ductili<strong>da</strong><strong>de</strong> do sistema MF-FRP po<strong>de</strong>rá ser incrementa<strong>da</strong>, comparativamente àtécnica EBR, se forem utilizados parafusos compridos implementados no material <strong>de</strong> reforço26

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