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Luís Fernando Ferreira Teixeira da Silva Eficiência de diferentes ...

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Capitulo 2 – Reforço <strong>de</strong> elementos estruturais à flexão com recurso a CFRP’sComo já foi mencionado, esta técnica visa a inserção <strong>de</strong> FRP‟s em entalhesexecutados no betão <strong>de</strong> recobrimento e rege-se segundo várias etapas (Dias 2008):1. Execução e limpeza dos entalhes na face do elemento a reforçar;2. Corte dos FRP‟s nas dimensões pretendi<strong>da</strong>s no reforço;3. Preenchimento dos entalhes, já executado, com a<strong>de</strong>sivo epoxy;4. Aplicação do a<strong>de</strong>sivo epoxy nas faces dos FRP‟s, previamente limpas;5. Introdução dos FRP‟s no entalhe, removendo o excesso <strong>de</strong> a<strong>de</strong>sivo.O bom <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sta técnica como <strong>de</strong> qualquer outra técnica é resultado <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> com que é executado o reforço.Em comparação com um sistema <strong>de</strong> reforço colado externamente, a técnica NSM ébastante mais prática, especialmente quando a fixação final do reforço é um factor<strong>de</strong>terminante, ou quando a aplicação envolve extenso trabalho <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> superfície.Recorrendo a esta técnica com inserção dos FRP‟s em ranhuras com resina epoxy, garanteseque o material <strong>de</strong> reforço é protegido dos agentes ambientais e <strong>da</strong>nos físicos.Distintos resultados comprovam que a a<strong>de</strong>rência do FRP, quando utilizado segundo atécnica NSM, conduz a melhores resultados do que quando são colados externamente,porque na primeira técnica o material <strong>de</strong> reforço apresenta o dobro <strong>da</strong> área <strong>de</strong> ligação, emrelação à técnica EBR (Ba<strong>da</strong>wi e Soudki, 2009).2.2.3 Mecanismos <strong>de</strong> rotura <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> betão reforçados com laminados<strong>de</strong> CFRPO estudo do comportamento estrutural <strong>de</strong> estruturas reforça<strong>da</strong>s com FRP é essencial paraum dimensionamento a<strong>de</strong>quado, baseado em parâmetros <strong>de</strong> serviço e outros critériosespecíficos. Para um reforço a<strong>de</strong>quado é necessário adoptar técnicas <strong>de</strong> dimensionamento,que consi<strong>de</strong>ram os <strong>diferentes</strong> modos <strong>de</strong> rotura observados em estruturas reforça<strong>da</strong>s. Paraalém dos modos tradicionais <strong>de</strong> esmagamento do betão e cedência <strong>da</strong> armadura, há ain<strong>da</strong> apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vários modos <strong>de</strong> rotura prematuros associados à interacção betão-reforçoou à rotura do próprio reforço. Esta consciencialização dos mecanismos <strong>de</strong> rotura é crucial,para o dimensionamento <strong>de</strong> estruturas a serem reforça<strong>da</strong>s, pois a estrutura po<strong>de</strong>rá entrarem colapso prematuramente ou ain<strong>da</strong> apresentar uma rotura frágil. Para tal, o comité ACI440.2R <strong>de</strong>fine cinco modos <strong>de</strong> rotura, que <strong>de</strong>verão ser mantidos em consi<strong>de</strong>ração (ACI2002):16

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