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gestão da responsabilidade social nas empresas - Instituto de ...

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<strong>da</strong>s tecnologias sejam utilizados <strong>de</strong> tal forma que o meio ambiente em quese vive atualmente possa ser utilizado sem prejuízo para as próximasgerações. Ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com ECHEVARRÍA:“Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é o conceito chave <strong>de</strong>sta nova economia. Surgi<strong>da</strong> <strong>da</strong>confrontação entre o capitalismo e ecologia, propõem o problema global<strong>da</strong>s relações entre as pessoas e seu ambiente humano natural. Ain<strong>da</strong> queambíguo e impreciso, este conceito central elimina pela raiz to<strong>da</strong>referência ao resultado. Falar <strong>de</strong> resultado sustentável seria internamentecontraditório. Somente são sustentáveis as relações ou interações quemantêm o processo, mas não tem sentido falar <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>resultados. Um resultado não oferece nenhum critério para saber se seestabeleceram relações sustentáveis” 6 .Na literatura sobre o tema ca<strong>da</strong> vez mais se verifica a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>conscientização e <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> análise e toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão a partir dotríplice balanço: econômico, ambiental e <strong>social</strong>. O balanço ambiental e <strong>social</strong>por vezes é relegado ao segundo plano usando como justificativa ànecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> sine qua non dos resultados financeiros <strong>da</strong> organização. Acontraposição entre o lucro <strong>da</strong> empresa e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental e<strong>social</strong> não é a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, pois o lucro é uma condição <strong>de</strong> trabalho <strong>da</strong> empresacomercial, o lucro não é o seu fim, é uma condição <strong>de</strong> meio para um fim queé o serviço à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. DRUCKER esclarece bem esta idéia <strong>da</strong> seguintemaneira:“[...] a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong> não é a finali<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas sim o fator limitante <strong>da</strong>empresa comercial e <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial. Lucrar não é a explanação,causa ou filosofia do comportamento empresarial e <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisõesempresariais, mas é o teste <strong>de</strong> suas vali<strong>da</strong><strong>de</strong>s” 7 .Daí a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se conscientizar todos os afetados e interessadosna atuação <strong>da</strong> empresa que elas existem para um serviço à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> eassumem a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir riqueza <strong>social</strong>. Esta riqueza não secontrapõe ao lucro. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> o lucro tem que estar voltado para apermanência e crescimento <strong>da</strong> organização, por meios legítimos, e <strong>de</strong>veassegurar a sua existência futura, tendo em conta os impactos ambientais esociais, por vezes <strong>de</strong> percepção difícil no curto prazo, mas <strong>de</strong>sastrosos amédio e longo prazo.As <strong>empresas</strong> <strong>de</strong>vem procurar preparar-se para atuar eficazmente na<strong>gestão</strong> <strong>da</strong>s suas responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômica, <strong>social</strong> e ambiental pois <strong>de</strong>vemantecipar-se aos possíveis passivos escondidos que recaem sobre asocie<strong>da</strong><strong>de</strong> como um todo, que se revelam freqüentemente pelo aumento dosimpostos, pelas pe<strong>nas</strong> mais fortes visando o <strong>de</strong>sestímulo às práticasirresponsáveis, pelas sanções, pelas normativas fortes e drásticas a fim <strong>de</strong>coibir abusos, etc. Este tipo <strong>de</strong> ações normativas geram necessariamente adifusão <strong>social</strong> <strong>da</strong> ética <strong>de</strong> limites – entre os <strong>de</strong>tentores do po<strong>de</strong>r, como dosoutros atores sociais - a tão conheci<strong>da</strong> educação para os limites <strong>de</strong> teorpe<strong>da</strong>gógico duvidoso, para não dizer <strong>da</strong>noso, pois em vez do estímulo àeducação para a virtu<strong>de</strong> ou excelência, educa-se para os limites “do atéon<strong>de</strong> é possível chegar”. Portanto difun<strong>de</strong>-se o minimalismo ético, comoressalta RODRIGUEZ:4

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