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gestão da responsabilidade social nas empresas - Instituto de ...

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5“Para Sócrates, mais importante do que a riqueza era a virtu<strong>de</strong>, e sedispôs a morrer por não faltar com a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> do que fazia e dizia. Selouseus ensinamentos com a própria morte. Aristóteles também <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>uum projeto educativo na Ética a Nicômaco, seu mais importante tratado<strong>de</strong> ética, <strong>de</strong>dicado ao filho. As pessoas agem procurando um bem,comenta no primeiro capítulo, e o maior bem (que torna a pessoa feliz)está na virtu<strong>de</strong>: “a felici<strong>da</strong><strong>de</strong> não está na diversão. Seria absurdo que ofim do homem fosse a diversão e que o homem se afadigasse epa<strong>de</strong>cesse to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong> por causa <strong>da</strong> diversão (...). A felici<strong>da</strong><strong>de</strong> é umaativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com a virtu<strong>de</strong>” (1176b). A educação, para Aristóteles,não está em fixar limites mas em ensinar e viver <strong>de</strong> acordo com avirtu<strong>de</strong>” 8 .2. Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental e <strong>social</strong>Hoje na literatura especializa<strong>da</strong> é recorrente a referência à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> que as <strong>empresas</strong> tenham práticas <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental e <strong>social</strong>que efetivamente influenciem intrinsecamente <strong>nas</strong> suas competênciasessenciais, isto é: afetem o núcleo <strong>da</strong>quilo que ela faz e sabe fazer melhorque os outros. Via <strong>de</strong> regra as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s propostas para a prática <strong>da</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>social</strong> <strong>da</strong> empresa são acrescenta<strong>da</strong>s ou justapostas àativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> organização. ZADEK ao analisar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>social</strong>menteresponsável <strong>da</strong>s <strong>empresas</strong> questiona:“Como é que <strong>de</strong> fato uma corporação atua <strong>de</strong>ntro dos seus grauspossíveis <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, costuma ser a prova <strong>da</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> erevela o fun<strong>da</strong>mento em que se enquadram suas <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> <strong>gestão</strong>.(...).A corporação <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dã é entendi<strong>da</strong> como aquela que aproveitacomo vantagem <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para aprendizagem e ação, aconstrução <strong>de</strong> objetivos sociais e ambientais <strong>de</strong>ntro do seu ‘corebusiness’, <strong>de</strong>senvolvendo efetivamente seus valores internos ecompetências. Esta formulação provê uma base forte para apoiar nossasexpectativas <strong>de</strong> negócios e como a estratégia po<strong>de</strong> ser concebi<strong>da</strong> e<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> para canalizar as aspirações e <strong>de</strong>safios subjacentes ao<strong>de</strong>senvolvimento sustentável” 9 .São medi<strong>da</strong>s positivas e muitas vezes louváveis as promoções <strong>de</strong>voluntariado ou <strong>de</strong> ação <strong>social</strong> comunitária, mas que não afetam o “core”dos produtos, tecnologias e serviços oferecidos à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Não se po<strong>de</strong>esquecer que a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>social</strong> começa no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>produtos que se atenham a critérios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. As diretrizes atuaisestimulam a transformação intrínseca <strong>da</strong>s práticas industriais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuplanejamento estratégico, missão e visão on<strong>de</strong> se incorporem os princípios<strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>social</strong> <strong>de</strong> modo a permear <strong>de</strong> cimaa baixo a organização tratando-se <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> alma institucional quegera ações orgânicas envolvendo todos os que estão direta ou indiretamenteimplicados com a empresa e o emprego dos seus produtos e serviços.Tendo atuado na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento industrial e projetos,participado também <strong>da</strong> formação <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> cursos técnicos <strong>de</strong> mecânicae eletromecânica <strong>de</strong> nível médio (Colégio Técnico Getúlio Vargas), lecionado

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