35<strong>água</strong> prevista no horizonte <strong>de</strong> Plano Diretor <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água da Embasa - 2016,(SALVADOR, 2005).“Consi<strong>de</strong>rando a condição do Município, <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte e gestor daspolíticas <strong>de</strong> <strong>água</strong>, <strong>de</strong>vendo zelar pela garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na prestação,continuida<strong>de</strong> e mutabilida<strong>de</strong>, as diretrizes e proposições para o setorAbastecimento <strong>de</strong> Água visam: garantir atendimento eficaz dos <strong>sistemas</strong>públicos a toda a população municipal; reduzir as perdas; promover apreservação, recuperação e aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos,superficiais e subterrâneos do Município e difundir a prática do re<strong>uso</strong> da<strong>água</strong>, otimizando o <strong>uso</strong> da <strong>água</strong> potável para fins nobres....Procura-se perseguir a redução do <strong>de</strong>sperdício da <strong>água</strong> potável comcampanhas educativas, reduzir as perdas <strong>nos</strong> <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><strong>água</strong> e estimular o re<strong>uso</strong> da <strong>água</strong>, especialmente para fins industriais,possibilitando a redução <strong>de</strong> retiradas do sistema hídrico e a conseqüenteotimização para o consumo doméstico, além da incorporação da prática <strong>de</strong>re<strong>uso</strong> da <strong>água</strong> <strong>nos</strong> novos empreendimentos industriais e nas áreas <strong>de</strong>expansão planejadas”.(SALVADOR, 2005)Com relação à <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> <strong>água</strong>, em Salvador (2005), há apenas proposição <strong>de</strong> campanhaseducativas e difusão do re<strong>uso</strong> da <strong>água</strong>, não havendo diretrizes/proposições que contemplem o<strong>uso</strong> <strong>racional</strong> da <strong>água</strong> nas edificações, no que diz respeito ao <strong>uso</strong> <strong>de</strong> novas tecnologias eprodutos poupadores <strong>de</strong> <strong>água</strong>, para a diminuição da <strong>de</strong>manda resi<strong>de</strong>ncial, além do controle <strong>de</strong>perdas nestes <strong>sistemas</strong>.Observa-se no planejamento estadual – EMBASA (1998) que há uma gran<strong>de</strong> preocupação noatendimento das crescentes vazões <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> <strong>água</strong>, apresentando diretrizes e proposiçõespara os <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong> captação, tratamento e distribuição <strong>de</strong> <strong>água</strong>, não citando diretrizes quefoquem a questão dos consumos nas unida<strong>de</strong>s domiciliares. O aumento da <strong>de</strong>mandageralmente está relacionado ao crescimento populacional, não havendo investigação para umdiagnóstico do aumento em relação aos <strong>uso</strong>s da <strong>água</strong>, principalmente <strong>nos</strong> <strong>sistemas</strong>hidrossanitários <strong>prediais</strong> que, conforme Rodrigues (2005), o consumo <strong>nos</strong> pontos <strong>de</strong> utilizaçãoresi<strong>de</strong>ncial equivale aproximadamente a 85% do consumo total urbano <strong>de</strong> <strong>água</strong>.3.5. O Ciclo da Água no Meio UrbanoDe acordo com Gonçalves (2006), a crescente ocupação territorial, o crescimentopopulacional e as ações causadas pela presença do homem na Terra interferem cada vez maisno ciclo da <strong>água</strong> na natureza. O ciclo urbano global, resultado da intervenção urbana éformado por sub-ciclos antrópicos relacionados com o <strong>uso</strong> urbano das <strong>água</strong>s.
36Almeida (2004) coloca que o ambiente físico sofre as modificações conseqüentes daurbanização crescente, observados pelas respostas dos mecanismos existentes na atmosfera,hidrosfera, biosfera e na esfera humana. Tais mecanismos são subsídios nas pesquisas dabusca da redução do impacto das ações antrópicas no meio ambiente.O estudo do ciclo hidrológico é um tópico <strong>de</strong> importância em na hidrologia urbana. Todos osprocessos componentes do ciclo - precipitação, infiltração, escoamento superficial,evaporação e transpiração, além da ação humana – compõem um ciclo dinâmico que seesten<strong>de</strong> por todo o planeta. Para que ele subsista, é necessário que haja suprimento <strong>de</strong> energiaproveniente do Sol e do interior da Terra (ALMEIDA, 2004).A UNESCO (2003), em sua publicação “Water for People, Water for Life” coloca que sãodiversos os impactos <strong>de</strong>correntes das ativida<strong>de</strong>s humanas que afetam diretamente o ciclourbano das <strong>água</strong>s e que para alcançar a sustentabilida<strong>de</strong> no ciclo urbano da <strong>água</strong>, <strong>de</strong>verão serimplementadas práticas <strong>de</strong> <strong>conservação</strong> da <strong>água</strong> buscando a sustentabilida<strong>de</strong> ambiental.Um dos sub-ciclos mais importantes no meio urbano é o formado pela captação e adução <strong>de</strong><strong>água</strong> bruta dos mananciais, seguida pelo tratamento, <strong>uso</strong> e geração <strong>de</strong> <strong>água</strong>s residuárias etratamento nas estações <strong>de</strong> esgoto com a disposição das <strong>água</strong>s residuárias tratadas no corporeceptor, assim fechando o ciclo GONÇALVES (2006).Rutkowski, (1999 apud Almeida, 2004) afirma que “a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada localida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sustentar as ativida<strong>de</strong>s antrópicas que são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes hídricas, é <strong>de</strong>terminada pelocomportamento local do ciclo hidrológico”.A sustentabilida<strong>de</strong> no ciclo urbano da <strong>água</strong> <strong>de</strong>corre da análise dos componentes do balançohídrico que é uma ferramenta importante na implantação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentocom sustentabilida<strong>de</strong> (ALMEIDA, 2004). Para alcançar a sustentabilida<strong>de</strong> no ciclo urbano da<strong>água</strong> <strong>de</strong>ve-se utilizar as práticas <strong>de</strong> <strong>conservação</strong> <strong>de</strong> <strong>água</strong> e criteriosas medidas que resultem nasustentação ambiental.Os dispositivos economizadores, as novas tecnologias <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> fontesalternativas <strong>de</strong> <strong>água</strong> como captação <strong>de</strong> <strong>água</strong> <strong>de</strong> chuva, por exemplo, as técnicas <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong>
- Page 1 and 2: GECIELMA PINTO CRACIUNCONSERVAÇÃO
- Page 3 and 4: iiAGRADECIMENTOSAgradeço principal
- Page 5 and 6: ivSUMÁRIORESUMO 3LISTA DE TABELAS
- Page 7: vi8. REFERÊNCIAS 879. REFERÊNCIAS
- Page 10 and 11: 9LISTA DE FIGURASFigura 01 - Dispon
- Page 12 and 13: 11LISTA DE SIGLAS E ABERVEATURASANA
- Page 14 and 15: 13Os sistemas convencionais para ab
- Page 16 and 17: 152. OBJETIVOS2.1. Objetivo GeralAv
- Page 18 and 19: 17Figura 01 - Disponibilidade da Á
- Page 20: 19AUMENTO DA DENSIDADE POPULACIONAL
- Page 23 and 24: 223.2.1. Plano Nacional de Recursos
- Page 25 and 26: 24medidas, pelos governantes, que f
- Page 27 and 28: 263.3. Águas de Abastecimento Púb
- Page 29 and 30: 28Tabela 03 - Indicadores Físico-t
- Page 31 and 32: 30Quando comparada a outras Regiõe
- Page 33 and 34: 32Tabela 06 - População Residente
- Page 35: 34Tabela 08 - Forma de Abasteciment
- Page 39 and 40: 38A utilização de tecnologias de
- Page 41 and 42: 40O índice de perdas físicas esti
- Page 43 and 44: 42De acordo com os Gráficos 02, 03
- Page 45 and 46: 44Tabela 12 - Comparativos dos Cons
- Page 47 and 48: 46Em pesquisa realizada em 1998 em
- Page 49 and 50: 48Na conclusão da Fase II, destaca
- Page 51 and 52: 50Os documentos técnicos de apoio
- Page 53 and 54: 52o apoiar os serviços de saneamen
- Page 55 and 56: 54Segue, no Quadro 03, a estrutura
- Page 57 and 58: 56Este documento avalia as tecnolog
- Page 59 and 60: 58Na Figura 07 é apresentado o esc
- Page 61 and 62: 60CARACTERÍSTICAS DAS TUBULAÇÕES
- Page 63 and 64: 62Quarta parte: correspondem os ite
- Page 65 and 66: 6428 arquitetos e 22 engenheiros, s
- Page 67 and 68: 66O Programa Nacional de Combate ao
- Page 69 and 70: 68Ainda para torneiras com funciona
- Page 71 and 72: 70Gonçalves e outros (1999a) acres
- Page 73 and 74: 72indicada para uso público devido
- Page 75 and 76: 74Gonçalves e outros (1999a) tamb
- Page 77 and 78: 76Figura 21 - Dispositivo para Acio
- Page 79 and 80: 78Verifica-se que os principais fab
- Page 81 and 82: 80Ainda foi observado nas lojas, qu
- Page 83 and 84: 82Gráfico 08 - Especificou Algum P
- Page 85 and 86: 84VOCÊ CONHECE O PROGRAMA NACIONAL
- Page 87 and 88:
86Sabe-se que a demanda de água ur
- Page 89 and 90:
889. REFERÊNCIASASSOCIAÇÃO BRASI
- Page 91 and 92:
90Construção Civil, São Paulo, n
- Page 93 and 94:
92Política Urbana, 1998.RODRIGUES,
- Page 95 and 96:
9410. REFERÊNCIAS CONSULTADASASSOC
- Page 97 and 98:
96ADAPTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE P
- Page 99 and 100:
9811- O que você acha do sistema d
- Page 101 and 102:
990.1 0.2Ano deFormaçãoAtividadeD