80representam no orçamento familiar. Outros 11,3 alegamnão fazer acesso em função <strong>de</strong> não ter habilida<strong>de</strong> ouinteresse no uso <strong>de</strong>ssa ferramenta. Outro resulta<strong>do</strong> dapesquisa aponta que 32% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s afirmaram terfeito acesso à internet e computa<strong>do</strong>res pelo menos umavez nos últimos seis meses. O <strong>de</strong>staque aqui, fica porconta <strong>do</strong>s 33% <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>s que <strong>de</strong>clararam fazer uso<strong>do</strong>s centros públicos <strong>de</strong> acesso a TICs, sen<strong>do</strong> que 30%faz uso <strong>do</strong>s espaços públicos que cobram tarifa para uso.Estatísticas sobre a Inclusão Digital no Brasil e no Mun<strong>do</strong>Percentual5045403530252015105046,37Falta <strong>de</strong>Computa<strong>do</strong>r25,9Alto Custo <strong>do</strong>Equipamento16,19Alto custo <strong>do</strong>acesso8,88 8,65Sem interessepela internetSemhabilida<strong>de</strong>para usoFigura. Principais Barreiras <strong>de</strong> Acesso à Internet nasResidências Brasileiras.
Há um significativo esforço <strong>de</strong> diversas instituições emminimizar os efeitos das barreiras <strong>de</strong> acesso aocomputa<strong>do</strong>r e à Internet. Há que se ressaltar, contu<strong>do</strong>,que além <strong>do</strong>s aspectos acima menciona<strong>do</strong>s e aborda<strong>do</strong>sna tabela que se segue, o Brasil não possui tradição empolítica continuada <strong>de</strong> educação, cultura, pesquisa e<strong>de</strong>senvolvimento; portanto, os números <strong>de</strong> inclusão/exclusão digital não <strong>de</strong>vem ser li<strong>do</strong>s isoladamente, mascomo reflexo <strong>de</strong> políticas públicas cujos resulta<strong>do</strong>s nãoaten<strong>de</strong>ram aos anseios sociais, ou seja, na prática nãoatingiram o público-alvo. Outro fator limitante quanto amelhor distribuição <strong>de</strong> acesso à internet no Brasil dizrespeito à precária infra-estrutura <strong>de</strong> telecomunicações.Para o Ministério das Comunicações (Minicom), o Brasilsomente conseguirá ampliar a oferta <strong>de</strong> banda larga apreços menores, se for construída uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong>transmissão capaz <strong>de</strong> transportar da<strong>do</strong>s em altavelocida<strong>de</strong>. Conhecida como backhaul essa infra-estruturaé escassa no país. Conforme Igor Villas Boas <strong>de</strong> Freitas,diretor <strong>de</strong> indústria, ciência e tecnologia <strong>do</strong> Minicom, emrelato para a revista ARe<strong>de</strong> (<strong>de</strong>z/2006), “A universalizaçãoda telefonia foi feita em banda estreita. Hoje existemapenas 700 municípios (num universo <strong>de</strong> 5560) com re<strong>de</strong>capaz <strong>de</strong> suportar a banda larga”.Em 2006, o Brasil passou a ter 14 usuários <strong>de</strong> internetpara cada grupo <strong>de</strong> 100 habitantes. No entanto, essenúmero cai para 6,7 quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> acesso via bandalarga. Em junho <strong>de</strong> 2006, segun<strong>do</strong> Agência Nacional <strong>de</strong>Telecomunicações (Anatel), foram 4.743 milhões <strong>de</strong>acessos via banda larga no país, <strong>de</strong>sses, 86,3%resi<strong>de</strong>nciais. Contu<strong>do</strong>, a concentração <strong>do</strong>s acessos e/ouda infra-estrutura faz com que cerca <strong>de</strong> 85% <strong>do</strong>s municípiosbrasileiros não tenham provimento <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> serviço,81Estatísticas sobre a Inclusão Digital no Brasil e no Mun<strong>do</strong>
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http://www.ibge.gov.br/home. Acesso