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. editorialPORTO sempre003O <strong>Porto</strong> mostra-se ao mun<strong>do</strong><strong>Porto</strong> está a viver um momento único em termos de visibilidadeinternacional e em termos de animação da cidade.Desde logo tivemos mais um S. João, que é cada vez mais aprecia<strong>do</strong>,e que conta hoje com imensa gente que, por esta altura, vem àcidade só para viver esta extraordinária festa com característicasúnicas no mun<strong>do</strong>.Logo no dia 1 de Julho o nosso País assumiu a Presidência da UniãoEuropeia, e o <strong>Porto</strong> foi o palco, não só das cerimónias que lhe deraminício, como da cimeira entre o Governo nacional e a Comissão Europeia.Momento histórico em que, simultaneamente, Portugal preside aoConselho Europeu e um português, Durão Barroso, é também Presidenteda Comissão.De seguida, e ainda durante este mês de Julho, a cidade volta amostrar ao mun<strong>do</strong> o renasci<strong>do</strong> Circuito da Boavista. Primeiro como Campeonato Mundial de Turismo (WTCC) – a segunda mais importanteprova automobilística <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - e, uma semana depois, com o IIGrande Prémio Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, onde, entre outros, voltam a corrernas nossas ruas os grandes bólides de Fórmula 1 que, durante anos,animaram as pistas mundiais.Com eles, muitos <strong>do</strong>s antigos pilotos de Fórmula 1 que acederam aoconvite que, ano passa<strong>do</strong> lhes dirigi, para realizarem a sua Assembleia--Geral de 2007 no <strong>Porto</strong>.Finalmente, em 1 de Setembro, vamos viver umespectáculo inédito: o Red Bull - Air Race. Nessefim-de-semana, o nosso Rio Douro será o palco deuma das provas <strong>do</strong> Campeonato <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de corridasde aviões. Tive oportunidade de ver a corrida deIstambul, onde se acumularam 1,8 milhões de pessoaspara ver um evento de espectacularidade única, cujasprovas a própria cadeia americana CNN acompanhaa par e passo.Foi justamente para isto que tomamos a decisãopolítica de extinguir a Culturporto e criar a nova<strong>Porto</strong>Lazer. Para organizar eventos que animem osportuenses, que reforcem a marca <strong>Porto</strong> no mun<strong>do</strong> eque promovam a dinamização económica e turísticada cidade.É assim que construímos um <strong>Porto</strong> vence<strong>do</strong>r, e é assimque merecemos estar to<strong>do</strong>s de parabéns.Um abraço <strong>do</strong>O <strong>Porto</strong> está a viver um momento únicoem termos de visibilidade internacionale de animação da cidade.


PORTO sempre006Eurico de Melo. entrevista«Se SáCarneiro metivesse ditoque vinha deavião para o<strong>Porto</strong>, tinhatenta<strong>do</strong>impedi-lo»Apesar de respeitarmos a suavontade em nãoquerer referir-sea nomes, emconcreto, depersonalidadescom quem se cruzouao longo de 30 anos napolítica, não é possível deixar defazer uma referência a Sá Carneiroe a Mário Soares...Há muita gente que julga que eutinha uma relação muito especial comSá Carneiro, porque éramos os <strong>do</strong>is<strong>do</strong> Norte, <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, mas não foi bemassim. Conheci-o dentro <strong>do</strong> parti<strong>do</strong>e a nossa convivência aprofun<strong>do</strong>u-sequan<strong>do</strong> fui Governa<strong>do</strong>r Civil de Bragano tempo <strong>do</strong> PREC. Quan<strong>do</strong> o Dr. SáCarneiro faleceu, a nossa mútuaconfiança politica já tinha extravasa<strong>do</strong>para o campo da amizade.Terá si<strong>do</strong> um percurso intenso,que terminou em tragédia…Nessa tarde, despedimo-nos apósuma conferência de imprensa, noAltis, e ele não me disse que vinhade avião para o <strong>Porto</strong>.Caso contrário, tinha tenta<strong>do</strong>impedi-lo. Que diabo, euera Ministro daAdministraçãoInterna eresponsávelpolítico pelasegurança <strong>do</strong>Primeiro-Ministro.“O Bloco Central acabouporque Soares queria serPresidente da República eCavaco Primeiro-Ministro”E como foi a caminhada com Mário Soares, passan<strong>do</strong>pela formação <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> governo <strong>do</strong> BlocoCentral, até à sua demolição?O Bloco Central teve como figuras de proa o Dr. MárioSoares e o Prof. Mota Pinto. Na segunda linha,digamos, estava o Dr. Almeida Santos e eu. Semquerer entrar em pormenores, apenas recordarei quea situação financeira <strong>do</strong> país era delicadíssima e nemdinheiro havia para comprar, por exemplo, energiae cereais. Havia, inclusive, equipamento cancela<strong>do</strong>nas alfândegas por falta de divisas para o pagar.PS e PSD decidem, então, fazer um pacto deregime…Um pacto de regime, mas muito profun<strong>do</strong>, pois o queestava em causa era, praticamente, a sobrevivênciaeconómica <strong>do</strong> País. E mais: com forte oposição internaem ambos os parti<strong>do</strong>s. As relações com Mário Soaresaprofundaram-se aí e, desde então, ficámos amigos.Bloco Central esse que o Sr. Eng. apoiou apenasaté certa altura…Não, o Bloco Central devia ter continua<strong>do</strong> pelo menosaté ao fim <strong>do</strong> mandato. Do meu ponto de vista, foiuma grande asneira ter acaba<strong>do</strong> com ele, em 1985.E, quanto a mim, isso ficou a dever-se a duas pessoas:ao Dr. Mário Soares, que queria ser Presidente daRepública, e ao Dr. Cavaco Silva, que queria serPrimeiro-Ministro.


. entrevistaEurico de MeloPORTO sempre007Dadas as suas raízes de forte pen<strong>do</strong>r regionalista, como é que olha,hoje, no recato <strong>do</strong> lar ou na tertúlia de amigos, em Santo Tirso, paraas regiões <strong>do</strong> Norte e <strong>do</strong> Interior?Cada vez sou mais <strong>do</strong> Norte, e cada vez estou mais preocupa<strong>do</strong>.Porquê? Pelo facto de o Norte estar a perder influência a to<strong>do</strong>s osníveis?Já perdeu muita, está a perder muita e vai perder muito mais.Como assim?Porque o poder está cada vez mais centraliza<strong>do</strong> em Lisboa, não só o poderpolítico como, sobretu<strong>do</strong>, o poder económico. Dou-lhe apenas trêsexemplos: primeiro, o concelho de Lisboa não produz um único KW deenergia eléctrica; não produz um quilo de cimento; não produz um quilode pasta de celulose ou de papel, mas todas essas empresas estão sedeadasem Lisboa. Acresce que quase to<strong>do</strong>s os bancos também lá têm as suassedes.E a nível autárquico?A influência <strong>do</strong>s autarcas <strong>do</strong> Norte também é cada vez menor. O exemplo<strong>do</strong> Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> é caricato. Houve fortes controvérsias, envolven<strong>do</strong> oSr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e até o Sr.Primeiro-Ministro, quan<strong>do</strong> se tratou de um singelo aumento da rede <strong>do</strong>Metro, que custou alguns milhares. Lisboa gasta milhões to<strong>do</strong>s os anosno Metro e eu pergunto: há alguma controvérsia nos jornais a respeito<strong>do</strong> Metro de Lisboa? Não será isto, no mínimo, caricato e anedótico?Quan<strong>do</strong> o <strong>Porto</strong> quer fazer alguma coisa, tem de ter o carimbo <strong>do</strong> Governo.Quan<strong>do</strong> Lisboa precisa de algo, anda para a frente sem necessidade decarimbos.«Se o Norte e o Interior <strong>do</strong>País não reagem,estamos a trocar a liberdadepela servidão a Lisboa»Em sua opinião, excesso de centralismo pode rimarcom autoritarismo?Totalmente. Vou dizer-lhe o seguinte: fui, em tempos,um <strong>do</strong>s grandes combatentes contra a regionalizaçãopolítica, embora favorável à de cariz administrativo.E hoje?Hoje, sou um grande defensor da regionalizaçãopolítica, tão acentuada quanto possível.E, já agora, que via preconiza? A parlamentar oua <strong>do</strong> referen<strong>do</strong>?A que os senhores de Lisboa quiserem. Para mim,qualquer uma serve. Almeida Garrett, que era aqui<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, era critica<strong>do</strong> e alvo de chacota por causada sua pronúncia nortenha. Um dia, perguntaramlhepor que é que trocava, muitas vezes, os vês pelosbês, e ele respondeu: trocamos, muitas vezes, os vêspelos bês, mas nunca trocamos a liberdade pelaservidão. Estas palavras são palavras de ordem dirigidasàs gentes <strong>do</strong> Norte e <strong>do</strong> Interior <strong>do</strong> País. Nós estamosa trocar a liberdade pela servidão. Se o Norte e oInterior não reagem, e não reagem fortemente,estamos a trocar a liberdade, que temos e queremos,pela servidão a Lisboa. Se alguém pegar no estandarte,eu, embora com esta idade, ainda pegaria numa dasborlas. Até era capaz de rejuvenescer…!«Hoje soufavorável àregionalizaçãopolítica»


PORTO sempre008. entrevista«Guterres e Durão aban<strong>do</strong>naram»Há quanto tempo é que nãointervinha publicamente?Há mais de três anos que nãodava entrevistas e, neste tempoto<strong>do</strong>, só apareci no Congressode Barcelos, quan<strong>do</strong> o PedroSantana Lopes apresentou a suacandidatura à liderança <strong>do</strong>parti<strong>do</strong>. Não fui lá por umaquestão política, mas por umgesto de amizade. Desde que oDr. Durão Barroso aban<strong>do</strong>nou apolítica nacional para ir paraPresidente da ComissãoEuropeia, o Pedro Santana Lopesfoi apunhala<strong>do</strong> por amigos. Eeu fui lá dizer-lhe precisamenteisto: continuo a ser seu amigo.Como viu a saída de DurãoBarroso?Caiu-me pessimamente. O Sr.Dr. Durão Barroso fez aquiloque o Eng. Guterres já tinhafeito: aban<strong>do</strong>nou! Assumoclaramente o que digo: perantea situação catastrófica em queo País se encontrava, tanto umcomo o outro aban<strong>do</strong>naram,com me<strong>do</strong> de não saberemresolver a situação.Falta de coragem política?Aban<strong>do</strong>no dasresponsabilidades. Não tenhoa mínima dúvida.. perfil Eng. Eurico de MeloSem nunca perder o Norte,mesmo na passagem àreservaA sua inegável capacidade de influência – diríamosquase patriarcal – à mistura com uma notável mestriana arte de gerir tensões fez dele, numa conjunturahistórica bem definida, um <strong>do</strong>s homens mais poderosos<strong>do</strong> País e muito em particular <strong>do</strong> Norte, onde mantémas suas raízes, de que não só não abdicou como, aliás,sempre gostou – e gosta – de ostentar. O epíteto de«Vice-Rei <strong>do</strong> Norte» assentava-lhe, então, como umaluva, embora reconheça hoje que isso de ter poder eramais fruto das vozes <strong>do</strong> que das nozes, quan<strong>do</strong> o quesempre esteve em jogo era precisamente – é ele quemo reconhece – a facilidade com que se movia «nasombra» <strong>do</strong>s basti<strong>do</strong>res da grande política.Hoje, com 81 anos e ao fim de 30 de intensa vidapública activa, conserva ainda um certo ar de altivez,um finíssimo trato pessoal e o mesmo desassombroque empresta às palavras, embora a coragem com quefrontalmente reveste as suas críticas nunca, por ummomento, perca a delicadeza, a compostura e um quaseindefinível toque aristocrata.Foi Ministro da Administração Interna <strong>do</strong> VI GovernoConstitucional lidera<strong>do</strong> por Sá Carneiro, com quemtrabalhou até aos limites da estima pessoal confinadapela tragédia de Camarate (1980-81) e, mais tarde, deCavaco Silva, a cujos governos pertenceu na qualidadede Ministro de Esta<strong>do</strong> e da Administração Interna, daDefesa e Vice-Primeiro-Ministro.Está já há alguns anos retira<strong>do</strong> da política activa epartidária, na situação de «reservista e na fila <strong>do</strong>sveteranos de guerra», como gosta de gracejar. A atençãocom que vai seguin<strong>do</strong> a situação <strong>do</strong> País acicata-lheo desassossego, funcionan<strong>do</strong> como algo pareci<strong>do</strong> comum catalisa<strong>do</strong>r na combustão em que Portugal vailentamente arden<strong>do</strong>. E disso percebe Eurico de Melo,ou não fosse ele – além de político – engenheiroquímico de formação.


. primeiro planoRed Bull Air Race World SeriesA Fórmula 1 <strong>do</strong>s aviõesPORTO sempre009VELOCIDADE, PRECISÃO E CORAGEM NOS CÉUS DO PORTONo primeiro fim-de-semana de Setembro, a cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> – e to<strong>do</strong>s quantos a ela queiram acorrer– acolherá aquele que será um <strong>do</strong>s maiores eventos desportivos de sempre realiza<strong>do</strong>s em Portugal.Trata-se <strong>do</strong> Red Bull Air Race World Series, considera<strong>do</strong> a Fórmula 1 aeronáutica, que reúne a elitemundial da aviação acrobática composta por 14 pilotos de 11 países, que voam a baixa altitude e amais de 400 km/hora, suportan<strong>do</strong>, nos cockpits, forças gravitacionais acima <strong>do</strong>s 10G.Animação commuitaadrenalina a1 de Setembro norio DouroÀ semelhança <strong>do</strong> que sempresucede, o espectáculo vai subin<strong>do</strong>de tom ao longo <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is diasem que decorrerão treinos livres,qualificações e, finalmente, ascorridas, que, no que respeita ao<strong>Porto</strong>, se realizarão no sába<strong>do</strong>,dia 1 de Setembro, salvo se ascondições meteorológicas não opermitirem; só nesse caso, aprova seria adiada para o diaseguinte, <strong>do</strong>mingo.A etapa portuguesa desteCampeonato <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, o qualeste ano já visitou cidades comoAbu Dhabi, Rio de Janeiro,Monument Valley, Barcelona,Interlagos, Londres e Budapeste,será disputada sobre o Douro,numa extensão compreendidaentre o tabuleiro inferior daPonte D. Luiz I e o viaduto deMassarelos. Assim, após os <strong>do</strong>isfins-de-semana consecutivos deJulho dedica<strong>do</strong>s às emoçõesautomobilísticas, a Invictavoltará a integrar a rota <strong>do</strong>sgrandes acontecimentosdesportivos motoriza<strong>do</strong>s.Consequências directas dessefacto são as mais-valiasdecorrentes da projecçãointernacional a ele associadas eo fortíssimo impacte que oevento causará no turismo dacidade e de toda a região Nortede Portugal.Refira-se que foi a própria Red Bull Air Race quemescolheu o local da prova, que terá lugar entre asduas margens <strong>do</strong> Douro, debruadas pela Ribeira <strong>do</strong><strong>Porto</strong> e pela zona das Caves <strong>do</strong> Vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, emVila Nova de Gaia, um cenário considera<strong>do</strong>mediaticamente bastante atractivo pela organização,na qual a <strong>Porto</strong>Lazer detém uma quota de participação.Aviões voam a baixa altitude e a mais de 400 KM/HORA


PORTO sempre010Da pura aceleraçãoaté às mais inacreditáveis piruetas aéreas. primeiro planoSe em muitas modalidades queenvolvem velocidade e potênciaé necessário sangue frio, nesta,porém, é preciso sangue…gela<strong>do</strong>.À semelhança da Fórmula 1,também aqui é o cronómetro aditar a sua inexorável lei, comos pilotos a fazerem jus à citadametáfora sanguínea, percorren<strong>do</strong>,em slalom, um percurso de 1,4quilómetros, por entre torresinsufláveis com cerca de 20metros.Extremamente leves e com umaimpressionante capacidade demanobra, os aviões utiliza<strong>do</strong>spermitem superar forças acima<strong>do</strong>s 10G (ou seja, 10 vezessuperiores à força da gravidade)e atingir velocidades superioresa 400 km/hora, o que só está aoalcance da nata <strong>do</strong>s pilotos destegénero de acrobacia. Em termostécnicos, a organização anunciaum sofistica<strong>do</strong> sistema de aferiçãode resulta<strong>do</strong>s, que permite umrastreio tridimensional de to<strong>do</strong> opercurso, fornecen<strong>do</strong> informaçãodiversa, desde os tempose velocidade <strong>do</strong>saparelhos, até às forçascentrífugas a que opiloto está submeti<strong>do</strong>,bem como ao seubatimentocardíaco.Quem são alguns <strong>do</strong>sprincipais “malucos” destasincríveis máquinas voa<strong>do</strong>ras?Um estreou-se aos coman<strong>do</strong>sde um avião aos 13 anos. Umoutro é um antigo «Top Gun»da Força Aérea Americana.Fica quase tu<strong>do</strong> dito, não?Paralelamente ao aparatotecnológico deste grande «circo»,que implica uma logísticacomplexa envolven<strong>do</strong> uma equipafixa de 250 profissionais de 17países, os pilotos são,naturalmente, a alma dacompetição.De braço da<strong>do</strong> com o espectáculopuro, a segurança é um aspectofundamental a salvaguardar. Nãose estranha, portanto, que aselecção <strong>do</strong>s eleitos obedeça aosmais exigentes critérios deselecção. Os norte-americanosKirby Chambliss e Mike Mangold,campeões em 2006 e 2005,respectivamente, são <strong>do</strong>isexemplos flagrantes dessarealidade: o primeiro começou avoar aos 13 anos, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> omais jovem piloto de sempre daSouthwest; o segun<strong>do</strong> é um antigo«Top Gun» da Força AéreaAmericana.Esta dupla conta, porém, compelo menos mais <strong>do</strong>is adversáriosde respeito, igualmente candidatosaos lugares mais altos <strong>do</strong> pódio.Trata-se <strong>do</strong> húngaro PeterBesenyei, bicampeão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>de Acrobacia, e <strong>do</strong> britânico PaulBonhomme, que, segun<strong>do</strong> osespecialistas, tem vin<strong>do</strong> aevidenciar uma notável evolução,encontran<strong>do</strong>-se já nos patamaresde excelência deste tipo decompetição aeronáutica.FORÇA: 10GQuarteto mágico utilizao mesmo tipo de aviãoPara apimentar ainda mais a emoção e acompetitividade, refira-se, a título de curiosidade,que estes quatro pilotos tripulam um modeloidêntico de avião – um Edge 540, de fabricoamericano, conheci<strong>do</strong> por estabelecer um bomcompromisso de equilíbrio entre precisão,velocidade e agilidade, afinal as principaiscaracterísticas <strong>do</strong> voo da Air Race.Assim sen<strong>do</strong>, só o aço destes nervos pode mesmoser determinante no triunfo final…Nervos de açoe uma boa<strong>do</strong>se deloucura!


. primeiro planoPORTO sempre011Portugal, Brasil, Suíça e Méxicoacolhem o evento pela primeira vezAs bases deste novo conceitode competição aérea foramlançadas em 2001, com acriação de um espectáculo quecombinasse a vertigem davelocidade pura, com destemidaprecisão nas manobras e elevadaperícia na pilotagem. Em 2005,o projecto ganha finalmente oformato de um Campeonato <strong>do</strong>Mun<strong>do</strong>, com cinco corridas,aumentan<strong>do</strong> para nove no anoseguinte.O ano passa<strong>do</strong> assistiu àglobalização da Fórmula 1 <strong>do</strong>scéus, que visitou nove cidadesde quatro continentes. Em 2007,Portugal, Brasil, Suíça e Méxicosão os países estreantes noacolhimento a esta competição,composta por 12 corridas àvolta <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>.Depois de Portugal, a Red BullAir Race competirá em SanDiego (EUA), Acapulco (México)e Perth (Austrália).Rui Rio deslocou-se a Istambul e játomou o pulso à logística...e à emoçãoRui Rio e Gonçalo Gonçalves, Verea<strong>do</strong>r da Cultura, Turismo eLazer da CMP, estiveram em Istambul, onde assistiram à quartaetapa <strong>do</strong> Red Bull Air Race World Series, ten<strong>do</strong> toma<strong>do</strong> contactocom a parte logística <strong>do</strong> evento e colhi<strong>do</strong> algumas informaçõesque poderão ser úteis no processo de preparação da prova, queterá como palco, em Setembro, o rio Douro.Do programa da deslocação à capital da Turquia, organiza<strong>do</strong>pela Red Bull Portugal, constaram visitas técnicas a todas asinfra-estruturas montadas expressamente para a competição,das quais se destacam o aeroporto temporário e respectivastorres de controlo, assim como os restantes equipamentosrelaciona<strong>do</strong>s com a segurança e produção televisiva.Durante a prova, realizada em 2 de Junho e à qual assistiramperto de um milhão de especta<strong>do</strong>res, o Presidente da CMP foirecebi<strong>do</strong> pelo seu homólogo turco.Refira-se que, para além <strong>do</strong>s 400 elementos fixos que compõemo staff <strong>do</strong> Red Bull Air Race World Series ao longo das 12 provas<strong>do</strong> calendário mundial, a prova de Istambul contou ainda como contributo de 500 elementos da produção local, sem contabilizaros das forças de segurança.Queimódromo transforma<strong>do</strong>em pista de aviaçãoA pista situar-se-á na zona <strong>do</strong> Queimódromo eterá 500 metros de comprimento por 31 delargura, o que é mais que suficiente para aspotencialidades deste tipo de aviões, capazes dedescolar em cerca de 70 metros (!) e aterrar em200. To<strong>do</strong> o restante espaço tem que ver comáreas destinadas à protecção e segurança, umaspecto sempre imprescindível em acontecimentosdesta ín<strong>do</strong>le.O ESPECTÁCULOPODERÁ SER VISTOGRATUITAMENTE APARTIR DAS MARGENSDO PORTO E GAIANesta mesma zona, serão instala<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s osequipamentos necessários ao apoio logístico àprova. Junto ao Edifício da Alfândega e respectivoparque de estacionamento será, entretanto, criadauma área reservada a restaurantes e esplanadas.


PORTO sempre012Projecto «<strong>Porto</strong> Bandeira Azul»Um objectivo a prosseguir. primeiro planoVoltar a tomar banho naspraias da cidade, deacor<strong>do</strong> com os maiseleva<strong>do</strong>s padrões desalubridade e higiene,deixou de ser um desejoinalcançável para setornar uma realidade. Oprojecto de requalificaçãoem curso chama-se «<strong>Porto</strong>Bandeira Azul» e os seusefeitos na qualidade daágua já estão a fazer-sesentir nesta épocabalnear. O objectivo é,para o ano, poder hastearpelo menos um dessessímbolos.O PROJECTO EM NÚMEROSEm finais de Março, por maisinacreditável que pareça, todasas praias <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, à excepçãoda <strong>do</strong> Castelo <strong>do</strong> Queijo,apresentavam condições depoderem ostentar a bandeiraazul, símbolo máximo garanti<strong>do</strong>da qualidade das suas águas.Para se alcançar este pequeno«milagre» – que é apenas oinício de um atura<strong>do</strong> processode intervenção ambiental einfra-estrutural – foramnecessários 200 mil euros,muito trabalho e competênciatécnica por parte de varia<strong>do</strong>sdepartamentos municipais,coordena<strong>do</strong>s pela Águas <strong>do</strong><strong>Porto</strong>.Segun<strong>do</strong> Poças Martins,responsável pela Comissão deEstruturação daquela empresamunicipal, a principalintervenção foi feita ao nívelda rede de saneamento, com aexecução de 16 intersecções decolectores de águas pluviais200.000 EUROS600 NOVOS RAMAIS DOMICILIÁRIOS300 METROS DE COLECTORES DE SANEAMENTOpoluídas, responsáveis pelo desvio de toda aágua para a ETAR de Sobreiras. Só isto permitiuminimizar o impacto ambiental negativo destecaudal altamente poluí<strong>do</strong> nas praias <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,consequência das várias ligações clandestinasexistentes.Segun<strong>do</strong> o mesmo técnico, to<strong>do</strong>s esses casosestão, no entanto, já bem identifica<strong>do</strong>s e nesseslocais, concentra<strong>do</strong>s principalmente nasfreguesias de Nevogilde, Foz e Al<strong>do</strong>ar, estão aser construí<strong>do</strong>s 600 novos ramais <strong>do</strong>miciliáriose 300 metros de colectores de saneamento.«De acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s disponíveis,actualiza<strong>do</strong>s diariamente, poder-se-á afirmarque, já em 2007, é seguro tomar banho naspraias <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, algumas das quais já comparâmetros de qualidade compatíveis com oestatuto de bandeira azul, em particular a <strong>do</strong>Homem <strong>do</strong> Leme», referiu à <strong>Porto</strong> Sempre PoçasMartins.O objectivo é começar, desde já, a preparar acandidatura à obtenção daquele galardão, emconjunto com a Administração <strong>do</strong>s <strong>Porto</strong>s <strong>do</strong>Douro e Leixões (APDL), entidade responsávelpela limpeza e manutenção <strong>do</strong>s areais, segun<strong>do</strong>o recente protocolo assina<strong>do</strong> com a Câmara <strong>do</strong><strong>Porto</strong>.Um projecto ambicioso devários departamentosmunicipais coordena<strong>do</strong> pelaÁguas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Instalação de chuveiros esanitários nas praiasA par da melhoria da qualidade da águae <strong>do</strong>s areais, as praias <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> estão aser alvo de um processo de preservaçãoe apetrechamento. A instalação dechuveiros e sanitários é já um contributopara as tornar mais aprazíveis, em nomeda recuperação de uma tradição perdida.Neste quadro da requalificação, importaequacionar o reordenamento e recuperação <strong>do</strong>sespaços limítrofes às áreas de actividade balnear.A prioridade foi orientada para a melhoria dasacessibilidades – ten<strong>do</strong> em especial atenção osdeficientes – e para a reabilitação das infra--estruturas já existentes destinadas ao apoiodirecto à actividade balnear, com destaque paraas instalações sanitárias e chuveiros.Veja a qualidade da água diariamente em www.praias<strong>do</strong>porto.pt ou através <strong>do</strong> www.cm-porto.ptE mergulhe de cabeça!


. primeiro planoPORTO sempre013Outras ideias…A cada praia sua vocaçãoO «<strong>Porto</strong> Bandeira Azul» prevê, em termos<strong>do</strong> seu desenvolvimento estratégico,a segmentação das praias, de acor<strong>do</strong> coma sua vocação e características naturais.Homem <strong>do</strong> Leme vai ter piscinaaquecida para criançasCastelo <strong>do</strong> Queijo Praia DesportivaDepois de soluciona<strong>do</strong>s osproblemas da poluiçãoproveniente <strong>do</strong> rio Leça, será olocal ideal para privilegiaractividades de ín<strong>do</strong>le desportiva(futebol, voleibol, andebol depraia, etc.), da<strong>do</strong> o generosoareal disponível e a suaproximidade ao EdifícioTransparente.Referência especial para a instalação de umapiscina amovível de água salgada aquecida,na Praia <strong>do</strong> Homem <strong>do</strong> Leme, que contaráainda com uma zona lúdica para crianças.O passeio marítimo pe<strong>do</strong>nal entre as praias daSenhora da Luz e Homem <strong>do</strong> Leme foirepavimenta<strong>do</strong>, uma intervenção que englobou,igualmente, a limpeza de muros e jardins.Paralelamente a tu<strong>do</strong> isto, a animação nosespaços públicos será, também, uma constante,através de iniciativas promovidas pela<strong>Porto</strong>Lazer.Molhe e GondarémPraia de Lazere ConvívioA prioridade aponta para arecuperação <strong>do</strong>s espaçospúblicos e concessiona<strong>do</strong>s,sen<strong>do</strong> igualmente importanteaproveitar a esplanada <strong>do</strong> Molhepara uma plataforma deespectáculos. Será, portanto,necessária a construção deestra<strong>do</strong>s capazes de tornar o passeio marítimomais agradável. Por outro la<strong>do</strong>, há que ter ematenção o reordenamento e controlo dasconcessões de restauração, em particular noque diz respeito às esplanadas.Na zona da Praia <strong>do</strong> Molhe deverá ser construí<strong>do</strong>um parque de estacionamento subterrâneo para150 automóveis.PRIORIDADES:RECUPERAÇÃO DAS ESPLANADAS E PARQUE DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO


PORTO sempre014. primeiro planoOurigo e PastorasPraias Sociaiscom uma piscinade água <strong>do</strong> marHomem <strong>do</strong> LemePraia Familiar com piscina infantilaquecidaA praia das Pastoras está extremamente condicionadapela sua própria localização entre <strong>do</strong>is molhes. Estasingularidade torna-a num lugar particularmentevocaciona<strong>do</strong> para a construção de uma piscina deágua <strong>do</strong> mar, precedida de zonas definidas paraactividades lúdicas e desportivas, apoiadas peloprojecto da Barra <strong>do</strong> Douro.A seguir à <strong>do</strong> Castelo <strong>do</strong> Queijo, é a que possui omaior areal. Ten<strong>do</strong> em conta o jardim contíguo, queterá de ser recupera<strong>do</strong>, poderá funcionar como umespaço para as famílias e para uma actividade balnearmais relaxada e convencional. O jardim infantil vaiser enriqueci<strong>do</strong> com uma piscina amovível aquecidae uma zona lúdica destinada às crianças.PORTO BANDEIRA AZUL:UM PROJECTO QUE JÁ COMEÇOU


. primeiro planoCrianças:Conselhos para a praiaPORTO sempre015É Verão! Chegaram as“férias grandes” e, comelas, as idas à praia. Jádeves ter os calções, atoalha, o balde, a pá...Mas será que estásrealmente prepara<strong>do</strong>?Aproveitar o Verão comsegurança é o desafioque a CMP te propõe.Aqui ficam algunsconselhos úteis para ti…e para os teus pais:- Aplicar protector solaradequa<strong>do</strong> ao tipo de pele- Evitar a exposição ao Solentre as 12h00 e as 16h00- Usar chapéu, camisola eóculos de Sol- Beber muita água- Respeitar os sinais dasbandeiras- Aguardar 3 horas após arefeição para tomar banho- Nadar sempre junto àcostaAgora quejá sabes oscuida<strong>do</strong>s a ter napraia, diverte-te eboas férias!Um Verão em grandeé diversão emsegurança!Conversa com o Professor Osval<strong>do</strong> Correia, Secretário-Geral da Associação Portuguesa de CancroCutâneo (APCC) e Professor da Faculdade de Medicina <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>“Brinca e aprendecom o Zé Pintas.Sol… Férias…Cuida<strong>do</strong>sa ter…”Um livro diverti<strong>do</strong>onde se aprendea conviver comSol!Como surgiu a ideia de umapublicação para crianças sobreconselhos para as férias?O “Brinca e aprende com o ZéPintas. Sol… Férias… Cuida<strong>do</strong>sa ter …” é um livro didáctico quesurgiu da necessidade de sensibilizarto<strong>do</strong>s, em particular ascrianças, para as vantagens edesvantagens <strong>do</strong> Sol a curto elongo prazo.Quais as reacções das criançasàs personagens e às histórias?Muita receptividade. A linguagemé adaptada às crianças quefacilmente conseguem interiorizaras mensagens e transmiti-las aosadultos. Assistimos, inclusive, auma correcção de comportamentospor parte das crianças. O próximoobjectivo é chegar aosa<strong>do</strong>lescentes.Quais os principais benefíciose malefícios <strong>do</strong> Sol?O Sol tem vantagens físicas epsicológicas se usufruí<strong>do</strong> emhorário adequa<strong>do</strong>. Existemalgumas <strong>do</strong>enças de pele quepodem melhorar com o Sol. Osmalefícios são vários, desdeenvelhecimento precoce da pele,favorecimento de alguns sinais eaumento <strong>do</strong> risco de cancro depele.Na sua opinião, os portuguesesestão conscientes <strong>do</strong>s perigosda exposição ao Sol?Os inquéritos feitos em praias eescolas mostram que tem havi<strong>do</strong>uma melhoria da integração deconhecimentos de prevenção emrelação ao Sol na populaçãoem geral. Os mais resistentes são os a<strong>do</strong>lescentese os adultos jovens.Que conselhos daria aos pais e às crianças, <strong>do</strong>ponto de vista médico, para aproveitarem damelhor forma este Verão?Aplicar correctamente o protector solar, em especialnas zonas que não podem ser protegidas de outraforma, de 2 em 2 horas e depois <strong>do</strong> banho; utilizarchapéu e camisola; depois de algum tempo ao Solprocurar a sombra; e fugir <strong>do</strong> horário vermelho (12às 16 horas). O fundamental é aprender a convivercom o Sol.“Zé Pintas”Histórias e ideias para passar bemo VerãoO “Zé Pintas” é uma personagem de bandadesenhada que ajuda as crianças a passarum Verão mais seguro e saudável. Atravésdas suas histórias os mais pequenos aprendemcuida<strong>do</strong>s a ter com a exposição ao Sol. Oobjectivo é que descubram boas ideias parapassarem umas férias divertidas e tranquilascom segurança. Nesta época, o Zé Pintaspercorre as escolas e as praias sensibilizan<strong>do</strong>e aconselhan<strong>do</strong> para os riscos <strong>do</strong> Sol.


PORTO sempre016. destaqueExclusão social agrava-se:Governo suspendeu apoio ao tratamentode “arruma<strong>do</strong>res”Situação agrava-se nas ruasda cidadeO Governo, através <strong>do</strong> IDT – Instituto da Droga eToxicodependência, denunciou o protocolo decolaboração que tinha si<strong>do</strong> assina<strong>do</strong> com a Câmara<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em Julho de 2002 para combate à exclusãosocial e, em particular, à toxicodependência.O protocolo assina<strong>do</strong> (Câmara e Ministério da Saúde)deu origem ao conheci<strong>do</strong> programa <strong>Porto</strong> Feliz que,nos últimos anos, conseguiu tirar das ruas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>mais de 500 arruma<strong>do</strong>res de automóveis, mudan<strong>do</strong>a vida dessas pessoas e melhoran<strong>do</strong> assinalavelmentea segurança e o ambiente nas ruas da cidade.Há oito meses quenenhum arruma<strong>do</strong>r éinterna<strong>do</strong>O <strong>Porto</strong> Feliz constituiu uma forte aposta de Rui Rioque, em 2002, assumiu o compromisso de combatereste flagelo. Coordena<strong>do</strong> por investiga<strong>do</strong>resconsagra<strong>do</strong>s nesta área, designadamente osProfessores Cândi<strong>do</strong> Agra, Carlos Mota Car<strong>do</strong>so eJoão Marques Teixeira, o programa foi entregue àFundação <strong>Porto</strong> Social, sedeada na Quinta da Bonjóia,em Campanhã, e detida totalmente pela autarquiaportuense. Em 2005, o <strong>Porto</strong> Feliz conheceu oreconhecimento científico das próprias instânciaseuropeias em face <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s que já tinhaconsegui<strong>do</strong> atingir.Negociações: oito meses a perder tempoDurante os últimos 8 meses, aCâmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e, em particulara Fundação <strong>Porto</strong> Social,mantiveram insistentesnegociações com o Governo ecom o IDT, mas nãoconseguiram, até à presentedata, transpor a opção políticade recusa de colaboração coma autarquia no âmbito <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Feliz, cujas especificidadescientíficas distintas potenciaramos resulta<strong>do</strong>s positivosalcança<strong>do</strong>s na cidade entre 2002e 2006.Apesar desta área ser daresponsabilidade daadministração central, o actualExecutivo municipal portuensefoi o que, em Portugal, maisverbas investiu nesta área nosúltimos anos, procuran<strong>do</strong> ajudara ultrapassar a grave situaçãoque encontrou no <strong>Porto</strong>.<strong>Porto</strong> Feliz chegou a tirar das ruas<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> mais de 500 arruma<strong>do</strong>res


. destaquePORTO sempre017Arruma<strong>do</strong>res recupera<strong>do</strong>s:depoimentosA minha vida era muito complicada, dependia<strong>do</strong> álcool, não tinha <strong>do</strong>cumentos e vivia narua. Soube <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> Feliz e decidi sabercomo funcionava. É preciso cumprir regrase viver em comunidade, mas sinto-me melhorassim. Desde que sai <strong>do</strong> internamento, nuncamais consumi álcool e felizmente estou aconseguir controlar-me. Uma mudança devida como esta, exige muita força de vontadee antigamente ninguém tinha ajudas comoesta.PSTK, 32 anos, funcionário na área darestauraçãoRuas com poucos arruma<strong>do</strong>res quan<strong>do</strong>o Governo denunciou o protocolo coma autarquiaEm 2002, o novo Executivoher<strong>do</strong>u cerca de 600denomina<strong>do</strong>s arruma<strong>do</strong>res nasruas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e uma assumidapassividade das autoridadesperante o flagelo. A Câmarainiciou, então, o programa<strong>Porto</strong> Feliz que, com grandeesforço, em fins de 2006 –altura em que o Governodenunciou o protocolo - tinhaconsegui<strong>do</strong> reduzir o fenómenoa cerca de 20 arruma<strong>do</strong>res,facto que os portuensesquotidianamente verificavamnas ruas da Invicta.Muito ataca<strong>do</strong> pelos parti<strong>do</strong>sda oposição ao Executivo deRui Rio, designadamente o PSe o BE, o <strong>Porto</strong> Feliz começoua sentir as primeirasdificuldades quan<strong>do</strong> o Governode José Sócrates nomeou umanova administração da suaconfiança política para o IDT.Apesar disso, o tratamento <strong>do</strong>stoxicodependentes ainda foicontinuan<strong>do</strong>, até que, emNovembro passa<strong>do</strong>, o IDTacabou com a colaboração coma autarquia portuense.Impossibilita<strong>do</strong>, desde essaaltura, de internar novos<strong>do</strong>entes para tratamento, o<strong>Porto</strong> Feliz ainda conseguiu,até à data, manter cerca de150 ex-arruma<strong>do</strong>res emrecuperação, tentan<strong>do</strong> evitara crueldade de uma recaídaque os volte a atirar para adesgraça.Em face desta opção políticatomada pelo Ministério daSaúde, voltou-se, no <strong>Porto</strong>, àsituação existente antes de2002 e desde há 8 meses quenão é retira<strong>do</strong> para tratamentonenhum arruma<strong>do</strong>r das ruas dacidade, verifican<strong>do</strong>-se já umanotória degradação da situaçãocom o reaparecimento <strong>do</strong>fenómeno em muitos locais deonde ele já tinha si<strong>do</strong>erradica<strong>do</strong>.Depois de 20 anos a consumir, conseguilibertar-me das drogas. Não me estavaa ver a fazer terapias de substituiçãocomo nos CATS, soube <strong>do</strong> projecto noscartazes na rua e vim inscrever-me. Comoganhava bem e me consegui manter atrabalhar, deu para ir sustentan<strong>do</strong> ovício. Tinha uma vida estável e boa, poruma brincadeira acabei por perder tu<strong>do</strong>.Neste momento, o meu principal objectivoé recuperar o tempo perdi<strong>do</strong> ereconstruir a minha vida completamentelivre de drogas.SSAL, 46 anos, funcionário no ramoautomóvel


PORTO sempre018Tribunal arquivou queixada candidatura <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> SocialistaO Tribunal Criminal <strong>do</strong> Círculo<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> man<strong>do</strong>u arquivar aqueixa-crime contra Rui Rio,apresentada pelacandidatura de FranciscoAssis, corroboran<strong>do</strong>assim idênticoprocedimentoque o MinistérioPúblico já tinhaentendi<strong>do</strong> tomarsobre a mesma matéria.Os factos remontam à campanhaeleitoral das últimasautárquicas, quan<strong>do</strong> oentão candidato RuiRio foi agredi<strong>do</strong>, emAl<strong>do</strong>ar, por bandeiras<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista,um incidente cujaautoria ele próprioatribuiu amilitantes ousimpatizantesdaquele parti<strong>do</strong>. justiçasem, no entanto, nunca se ter referi<strong>do</strong> aospróprios candidatos <strong>do</strong> PS, nem ao seu cabeçade lista, Francisco Assis, cujo nome nunca citou.Em resposta à queixa apresentada pelos serviçosda candidatura socialista, o Ministério Públicoentendeu que Rio se limitara a constatar quetinha si<strong>do</strong> agredi<strong>do</strong>, pelo que decidiu não deduziracusação, ordenan<strong>do</strong> o seu arquivamento, noque foi agora acompanha<strong>do</strong> pelo juiz da 3ª VaraCriminal <strong>do</strong> Círculo <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.No seu despacho, o magistra<strong>do</strong> sustenta que«nenhuma direccionada afirmação foi feita quepudesse colidir com a alegada honra, ou outrosvalores, <strong>do</strong>s supostamente visa<strong>do</strong>s, mormente<strong>do</strong> próprio candidato Francisco Assis».RUI RIO TEM VINDOA CRITICAR ACRESCENTEPOLITIZAÇÃO QUE,EM PORTUGAL, SETEM FEITO DAJUSTIÇAJN condena<strong>do</strong> a republicar desmenti<strong>do</strong>O JN viu rejeitada, em Junhoúltimo, pelo TribunalAdministrativo e Fiscal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>(TAFP), uma providênciacautelar que havia interposto,no senti<strong>do</strong> de contornar umadecisão da Entidade Regula<strong>do</strong>rapara a Comunicação Social(ERC), que o obrigara arepublicar um desmenti<strong>do</strong> daCMP com destaque idêntico aoda notícia original.O juiz <strong>do</strong> TAFP considerou queo texto <strong>do</strong> direito de respostapublica<strong>do</strong> no matutino portuense «não mereceua mesma dignidade em termos de projecção ede impacto que a notícia inicial», consideran<strong>do</strong>«acertada e legítima» a decisão da ERC emordenar a republicação <strong>do</strong> respectivo desmenti<strong>do</strong>,conforme o previsto no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 26.º daLei de Imprensa.


. focoPORTO sempre019Ministério da Saúde insiste em não cumprircontrato e não paga a dívidaO Ministério de Correia deCampos continua sem pagar àCâmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a verba de 1milhão de euros que esta gastoudevi<strong>do</strong> à decisão governamentalde não construção <strong>do</strong> CentroMaterno Infantil em Parceria eAntunes / Massarelos. A verbaestá em dívida desde Agosto de2005 e é devida à Câmara combase num contrato assina<strong>do</strong>entre a autarquia e o Governo,representa<strong>do</strong> pelos Ministros daSaúde, das Obras Públicas e dasFinanças. Ao não pagar o quedeve, o Governo obrigou aCâmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a mover-lheuma acção judicial parareceber o caloteque, por força<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> dajustiça, não deverá ser recebi<strong>do</strong> tão ce<strong>do</strong>,penalizan<strong>do</strong> indevidamente as finanças dasegunda cidade <strong>do</strong> País.VERBAEM DÍVIDADESDE AGOSTODE 2005


PORTO sempre020. focoPela segurança de to<strong>do</strong>s:bairros municipais sem cães perigosos“Coloque-se na posiçãode alguém que vive aola<strong>do</strong> de um vizinho quetem um cão perigoso epraticamente não podesair de casa. Esse vizinhojá foi intima<strong>do</strong> váriasvezes para sair e não sai.Eu tomo a defesa dequem? De quem tem ocão, <strong>do</strong> próprio cão ouda pessoa que não podesair de casa? Acho quenão tenho alternativa.Sai o cão, ou se não saio cão, sai o <strong>do</strong>no e o cão.”Matilde Alves - Verea<strong>do</strong>raEstão em vigor, desde Julho, asalterações à postura relativa àpermanência de cães perigosos,e potencialmente perigosos, nashabitações municipais.O aumento de proprietários destesanimais nos bairros sociais, asdenúncias feitas junto daDomusSocial, responsável pelagestão <strong>do</strong> parque habitacionalda autarquia, e os ataques afuncionários desta empresamunicipal, ditaram a decisão daCMP em proceder a alterações àpostura aprovada em 2005.As novas medidas assentam noalargamento <strong>do</strong> âmbito deproibição da posse de animaisperigosos dentro e fora dashabitações municipais e noagravamento das sanções contra os inquilinos queinsistirem em manter estes animais naquelesespaços.Em concreto, em relação à postura anterior, onovo regulamento mantém a proibição <strong>do</strong>“alojamento permanente ou temporário de animaisperigosos e potencialmente perigosos”, passan<strong>do</strong>a proibir também “a circulação e permanência nasáreas comuns <strong>do</strong>s bairros municipais, nosrespectivos logra<strong>do</strong>uros, jardins, parques,equipamentos, vias de acesso e demais espaços”.Outra das alterações prende-se com a forma depunição em caso de desrespeito das regras. Alémdas coimas, e, no limite, a autarquia passa a poderdeterminar o despejo administrativo.Pretende-se devolver a segurançade circulação aos habitantes <strong>do</strong>sbairros sociais e proporcionarcondições mais dignas aos animais.As raças de cães perigosas são, por norma, degrande porte, incompatíveis com as habitaçõessociais que, dada a sua antiguidade de construção,são na sua grande maioria espaços com dimensõesreduzidas.Além disso, trata-se de animais que comportamgrandes despesas com alimentação e outroscuida<strong>do</strong>s, nem sempre compatíveis com osrendimentos económicos <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s familiares<strong>do</strong>s bairros sociais, apresenta<strong>do</strong>s durante o processode actualização de rendas.Campanha de sensibilizaçãoA autarquia está ainda a promover umacampanha de sensibilização na qual solicitainformações, através <strong>do</strong> GIM, a to<strong>do</strong>s osinquilinos municipais que tiveremconhecimento da presença de cães perigososno seu bairro.Nesse senti<strong>do</strong>, a CMP incentiva os mora<strong>do</strong>resque abrigam cães perigosos a entregá-losnum centro de recolha ou assegurar-lhesoutras instalações.


. focoPORTO sempre021RAÇAS POTENCIALMENTEPERIGOSASCão de Fila BrasileiroDogue ArgentinoPit Bull TerrierRottweillerStaffordshire Terrier AmericanoStaffordshire Bull TerrierTosa InuEstirpes resultantes <strong>do</strong>cruzamento entre elas ou comoutras raças.Caso de AtaqueUm funcionário da autarquia foi recentemente agredi<strong>do</strong> por umproprietário de cão perigoso, depois de ter fotografa<strong>do</strong> o animalque circulava livremente pelo Bairro da Pasteleira. Este não é oprimeiro caso de ataque a funcionários da autarquia nos bairrosmunicipais, sen<strong>do</strong> também uma das razões para a alteração aoregulamento aprova<strong>do</strong> em 2005.Programa ProhabitaDívida <strong>do</strong> Governo ascende a 8,7 milhões de eurosO Governo deve, neste momento, à Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong><strong>Porto</strong> cerca de 8,7 milhões de euros referentes aoProhabita, um programa cria<strong>do</strong> à escala nacionaldestina<strong>do</strong> a apoiar financeiramente a recuperação<strong>do</strong>s bairros municipais.Esta dívida diz respeito, em concreto, aosanos de 2005 e 2006. É que, mesmo semreceber a verba protocolada com oINH – cujo contrato estipula asparcelas a atribuir até 2009 –a autarquia tem feito asnecessárias intervençõesnos bairros, pagan<strong>do</strong> a suaparte, mas também a quecaberia ao Governo e quejá ascende àquelemontante.


PORTO sempre022. focoCMP aproveita férias <strong>do</strong> Verão pararequalificar escolasUma aposta que visa o aumento <strong>do</strong> rendimento escolarPROGRAMA"MELHOR ESCOLA, MELHOR CIDADE - ESCOLA VIVA"1.220.000 DE EUROS PARA A REABILITAÇÃOA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>arrancou com as obras debeneficiação geral das escolas<strong>do</strong> Ensino Básico <strong>do</strong> 1.º Ciclo<strong>do</strong> Falcão, da Torrinha e <strong>do</strong>Covelo. Aproveitan<strong>do</strong> as fériasescolares <strong>do</strong> Verão, o Pelouro<strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r Vladimiro Feliz estáa proceder à requalificação emodernização <strong>do</strong> parque escolar,uma das suas principaisprioridades na área da educação.Integradas no âmbito <strong>do</strong>programa "Melhor Escola,Melhor Cidade - Escola Viva",as obras de reabilitação destesequipamentos educativosimplicam uminvestimentomunicipal de 1,22milhões de euros e deverãoestar concluídas até ao início<strong>do</strong> próximo ano lectivo, comexcepção da escola primária <strong>do</strong>Covelo, cujo prazo de execuçãoé de 150 dias. Neste últimocaso, a intervençãocontemplará, ainda, a ampliaçãoda escola.A recuperação de sanitários ecoberturas <strong>do</strong>s edifícios, bemcomo a renovação das caixilharias e pavimentose novas pinturas, são algumas das beneficiaçõesprevistas.Além disso, serão eliminadas barreirasarquitectónicas para pessoas com mobilidadereduzida, melhoradas as condições deacessibilidade e estabeleci<strong>do</strong>s planos deemergência e segurança em todas as unidades.As intervenções visam <strong>do</strong>tar as escolas demelhores condições físicas e estruturas maismodernas, contribuin<strong>do</strong> para o aumento <strong>do</strong>rendimento escolar.


. o que há de novoAuditorias a obras municipaisapoiadas pela FEUPA Faculdade de Engenharia daUniversidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FEUP)está a prestar apoio técnicoà autarquia portuense narealização de auditorias aobras municipais a decorrerem bairros sociais e escolasbásicas.O referi<strong>do</strong> apoio, que serápresta<strong>do</strong> pelo Departamentode Engenharia Civil daquelaFaculdade, tem como principalobjectivo evitar desperdíciosavulta<strong>do</strong>s de dinheiroprovoca<strong>do</strong>s pelos habituaisincumprimentos de prazose outras derrapagens.Após a assinatura <strong>do</strong>protocolo, o autarca salientouo facto de, em Portugal, serfrequente o gasto excessivode horas de trabalhoextraordinário paraemendar o que não se fez bemà primeira.Nesse senti<strong>do</strong>, Rui Rioconsidera que "este protocoloconfirma a especialimportância dada pela Câmara<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e pela sociedadeportuguesa a esta matéria. ÉPrograma <strong>Porto</strong> FuturoTentar aproximar as escolas às empresasMelhorar o sistemaeducativo com base nasboas práticas decorrentes<strong>do</strong>s modelos de gestão <strong>do</strong>meio empresarial é, emsíntese, o objectivo base<strong>do</strong> programa «<strong>Porto</strong> deFuturo», lança<strong>do</strong> em Abrilpela CMP, através <strong>do</strong>Pelouro da Educação,Juventude e Inovação. Nofun<strong>do</strong>, trata-se depromover a aproximaçãode duas comunidades – aescolar e a empresarial –que até à data pouco ounada interagiam.OBRAS NASESCOLAS MUNICIPAISVÃO SER AUDITADASPORTO sempre023raro haver uma empreitada que não tenha umproblema ou na qual não haja incumprimentos,quer seja por parte <strong>do</strong> empreiteiro, <strong>do</strong> <strong>do</strong>noda obra, da fiscalização ou <strong>do</strong> organiza<strong>do</strong>r<strong>do</strong> concurso. Cada vez que se cometem errosdesses, não estamos só a falar de desperdíciode dinheiro, mas de desrespeito pelo trabalhodas pessoas".Nesse senti<strong>do</strong>, foramformaliza<strong>do</strong>s 17 protocolosentre empresas de relevo (vercaixa) da região e outros tantosagrupamentos escolares dacidade, os quais foramigualmente subscritos pela >><strong>Porto</strong> de Futuro: Educação para o empreende<strong>do</strong>rismo


PORTO sempre024. o que há de novo>> Direcção Regional de Educação<strong>do</strong> Norte (DREN).A ideia consiste napossibilidade de as empresasprestarem apoio consultivo emdiversas matérias, desde agestão global da escola aoplaneamento e concepção deactividades escolares.O projecto decorrerá em fasepiloto até ao final <strong>do</strong> ano lectivo,após o que será alvo de avaliação.A importância da concretizaçãodeste projecto foi devidamentesalientada por Valente de Oliveirae Artur Santos Silva, os seus principaismentores. “Temos de sabereducar para o empreende<strong>do</strong>rismo,para a iniciativa e para o risco”,desafiou o primeiro daquelesresponsáveis. Por seu la<strong>do</strong>, paraSantos Silva o sucesso <strong>do</strong> programapassa pela capacidade pró-activaque cada parte temde desenvolver na procura da outra.Aludin<strong>do</strong> à importância deste protocolo, RuiRio relevou o facto – que classificou de “tesouro”– de existirem na cidade mais de 100 milestudantes <strong>do</strong>s diversos escalões de ensino.A vertente social esteve, igualmente, presentena intervenção <strong>do</strong> autarca, uma vez que, aopugnar pela melhoria das escolas sob a alçadada autarquia, a CMP está, também, a potenciaràs crianças que as frequentam – e que, de ummo<strong>do</strong> geral, pertencem a estratos maiscarencia<strong>do</strong>s da população – um futuro melhor.100.000 ESTUDANTES:UM TESOURO DA CIDADEBurocracia impediu a Metrode aderir ao “<strong>Porto</strong> de Futuro”Apesar de se ter disponibiliza<strong>do</strong> para aderir ao programa «<strong>Porto</strong>de Futuro», a Empresa Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi, todavia, impedida desubscrever o respectivo protocolo formaliza<strong>do</strong> no passa<strong>do</strong> dia 27de Abril.Em causa estava a necessidade de obter, para esse efeito, aautorização <strong>do</strong> Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tesouro e Finanças, o quenunca veio a acontecer.Em substituição da Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, a CMP conseguiu a adesão daCorticeira Amorim SGPS, SA.As empresas subscritoras <strong>do</strong>protocolo• Toyota Caetano Portugal, SA;• Águas Douro e Paiva;• Auto Sueco, Lda;• Symington Family Estates, Vinhos, Lda;• SC Sociedade de Consulta<strong>do</strong>ria, SA (Sonae);• Mota-Engil, SGPS;• Cerealis, SGPS, SA;• BA Vidro, SA;• Sogrape Vinhos, SA;• Unicer - Serviços de Gestão Empresarial, SA;• BIAL - Portela e Cª, SA;• RAR - Sociedade de Controle (Holding);• IBERSOL, SGPS;• <strong>Porto</strong> Editora, Lda;• EFACEC Capital SGPS, SA;• CIN;• Amorim, SGPS.CMP cede Queimódromo até 2010 e gera parcerias de interesse universitárioAcor<strong>do</strong> foi assina<strong>do</strong> durante a última semana académicaA Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> vai ceder o Queimódromo àFederação Académica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FAP) até 2010.Durante a primeira semana de Maio, e a títulogratuito, a FAP passa a ter garanti<strong>do</strong> o espaço daantiga Feira Popular para a realização da Queimadas Fitas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.O acor<strong>do</strong>, que foi estabeleci<strong>do</strong> através de umprotocolo assina<strong>do</strong> durante a semana académicadeste ano, prevê ainda o estabelecimento deparcerias entre as duas entidades no âmbito <strong>do</strong>combate ao aban<strong>do</strong>no escolar precoce na cidade<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, <strong>do</strong> acesso ao emprego <strong>do</strong>s recém--licencia<strong>do</strong>s e da realização de espectáculos dedivulgação da cultura estudantil e académica, cujoobjectivo seja incentivar as futuras gerações depossíveis estudantes universitários.


. o que há de novoCMP quer poupar 5 milhões comPlataforma de Compras ElectrónicasA centralização de todas as comprasda Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> num únicoprograma informático já poupouao município cerca de 5 milhõesde euros.A Plataforma de ComprasElectrónicas (PCE) permitiuautomatizar o processo deaquisição de bens e serviços,melhoran<strong>do</strong> a eficiência, controloe monitorização de to<strong>do</strong> oprocesso, permitin<strong>do</strong> ainda aidentificação de quaisquer desviosnos processos e a diminuição deto<strong>do</strong> o ciclo habitual de umaencomenda.COMPRASELECTRÓNICASPERMITEMIDENTIFICAR DESVIOSNOS PROCESSOSPORTO sempre025Formulários Online: trate de tu<strong>do</strong> sem sair de casaA Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem um novoServiço de Atendimento Onlineque permite tratar de tu<strong>do</strong> semsair de casa.A partir <strong>do</strong> site da CMP(www.cm-porto.pt), é possívelresolver vários assuntos atravésde um simples “click”.Apresentar requerimentos,efectuar pagamentos econsultar processos, sãoalgumas das funcionalidades aodispor <strong>do</strong>s munícipes.Por uma questão de segurança,a adesão ao serviço será o únicoprocedimento que obrigará ocidadão a deslocar-se aoGabinete <strong>do</strong> Munícipe, onde lheé atribuída uma identificaçãode acesso pessoal eintransmissível.A partir de agora, em casa tu<strong>do</strong>se resolve.Novo sistema de gestão<strong>do</strong>cumental para melhorar aresposta ao munícipeDocIn<strong>Porto</strong> 3G é o nome <strong>do</strong> novo sistema de gestão<strong>do</strong>cumental da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> quepretende tornar mais eficaz e rápida a resposta <strong>do</strong>sserviços municipais às solicitações <strong>do</strong>s munícipes.Recorren<strong>do</strong> às mais modernas tecnologias etotalmente integra<strong>do</strong> em termos de informação, onovo sistema, inseri<strong>do</strong> no projecto <strong>Porto</strong> Digital,está inteiramente centraliza<strong>do</strong> e instala<strong>do</strong> norecentemente adquiri<strong>do</strong> Data Center da autarquiaportuense, permitin<strong>do</strong> uma melhor gestão de todaa <strong>do</strong>cumentação interna e externa.O objectivo é simples: melhorar internamentea organização, para melhor responder aoscidadãos.Balanço Social Compara<strong>do</strong> revelaqueda na taxa de absentismoOs funcionários da Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> faltaram menosem 2006.É esta a principal conclusão <strong>do</strong> Balanço SocialCompara<strong>do</strong> 2005/2006 apresenta<strong>do</strong> pelo Pelouro <strong>do</strong>sRecursos Humanos da autarquia, da responsabilidade<strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r Manuel Sampaio Pimentel.ABSENTISMO DESCE 6,4%DESPESA DIMINUI 13%Comparativamente a 2005, a taxa de absentismodesceu cerca de 6,4 por cento, o que representa aindaassim uma média de 24 dias de ausência por funcionário.Outro <strong>do</strong>s aspectos foca<strong>do</strong>s neste balanço foi odecréscimo de funcionários em 2006 de 4,2 por cento,correspondente a menos 148 colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> queem 2005. Isto contribuiu também para a redução dadespesa com o pessoal, que ultrapassou os 13 porcento, e que contribuiu para a reorganização dehorários e para a diminuição de trabalho extraordinário.


PORTO sempre026. o que há de novoAsprela tem nova via para facilitar o trânsitoEstá aberta ao trânsito a novavia estruturante que liga as ruasDr. Eduar<strong>do</strong> Santos Silva eRoberto Frias, passan<strong>do</strong> sob aA3. Trata-se de mais umcontributo <strong>do</strong> Pelouro lidera<strong>do</strong>pelo Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira parao descongestionamento entreduas áreas da cidade comgrande afluxo de trânsito – PóloUniversitário/Hospital de S.João (Asprela) eAreosa/Avenida Fernão deMagalhães.Recentemente inaugurada, aartéria tem uma extensão de500 metros e custou 1,5 milhões de euros,incluin<strong>do</strong> os custos da obra, da fiscalização e<strong>do</strong> projecto.A nova infra-estrutura possui duas vias decirculação, zonas de estacionamento e passeiose, nos seus extremos, foram construídas placasajardinadas, de forma a melhorar a suainterligação com arruamentos existentes ou aconstruir.


. o que há de novoPORTO sempre027Duas novas áreas desportivas junto ao Parque da CidadeCom gestão a cargo <strong>do</strong> Sport Club <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>O Parque da Cidade vai ter duas novas áreasdesportivas, fruto da parceria entre a autarquiaportuense e o Sport Club <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Os espaçosficarão localiza<strong>do</strong>s no remate da área correspondenteao Queimódromo e no local onde se encontra agorao campo pela<strong>do</strong>, junto ao Pavilhão da Água. Esteúltimo espaço, denomina<strong>do</strong> Zona Desportiva <strong>do</strong>Parque da Cidade (ZDPC), representa a conclusãototal <strong>do</strong> Parque, tal como estava projecta<strong>do</strong>.A nova ZDPC terá balneários, <strong>do</strong>is campos devoleibol, um ringue e um campo de relva sintética.Junto ao Queimódromo está prevista a construçãode seis courts de Ténis em terra batida e pisosintético, duas piscinas cobertas e um pavilhãopara a prática de Futsal e Ténis. O velho edifícioexistente no referi<strong>do</strong> terreno será reabilita<strong>do</strong> paraacolher oito ginásios, restauração e um pequenoauditório, que servirá também de apoio aos eventosrealiza<strong>do</strong>s naquele espaço.Os equipamentos desportivos serão construí<strong>do</strong>s egeri<strong>do</strong>s pelo Sport Club <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, que pagará àautarquia os direitos de superfície para a utilização<strong>do</strong>s terrenos durante os próximos 27 anos. Oinvestimento, que será de 10 milhões de euros,será suporta<strong>do</strong> pela referida associação desportiva,com a comparticipação de fun<strong>do</strong>s comunitáriosinscritos no Quadro de Referência EstratégicaNacional (QREN).PARQUE DA CIDADE VAI PASSAR A TERNOVAS ZONAS DE DESPORTO E LAZER:2 CAMPOS DE VOLEIBOL1 CAMPO DE RELVA SINTÉTICA1 RINGUE6 COURTS DE TÉNIS2 PISCINAS COBERTAS1 PAVILHÃO8 GINÁSIOSRESTAURAÇÃO E AUDITÓRIO


PORTO sempre028Dar senti<strong>do</strong> ao Rosa Motasem lhe alterar a alma. o que há de novoO Pavilhão Rosa Mota vaiser alvo de uma profundarequalificação por parte daCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,que nele irá investir 17milhões de euros. Oobjectivo é transformar esteequipamento singular eemblemático da cidade –com uma arquitectura,localização e simbolismoúnicos – numa estruturapolivalente e moderna,capaz de acolher, no Norte<strong>do</strong> País, eventos de grandeescala e de diversos géneros.O projecto é basea<strong>do</strong> num Estu<strong>do</strong>de Renovação e Operacionalizaçãoencomenda<strong>do</strong> à Parque Expo –detentora <strong>do</strong> Pavilhão Atlânticoe responsável pela sua concepção– visan<strong>do</strong> a modernização <strong>do</strong>espaço, actualmente bastantedegrada<strong>do</strong>.Uma vez que só para a suamanutenção seriam necessáriasobras orçadas em cerca de cincomilhões de euros, e que nemsequer levariam em linha de contauma estratégia rendível deutilização, a autarquia optou porum investimento global calcula<strong>do</strong>em 17 milhões de euros, no qualjá estarão incluídas todas asvertentes para a sua plenafuncionalidade.Rosa Motamultiusos:uma obrapara o NorteEm síntese, o processo derenovação <strong>do</strong> Rosa Mota prevêa sua beneficiação, adaptaçãoe valorização ao nível daoptimização de fluxos depúblico, melhoria da qualidade<strong>do</strong>s lugares senta<strong>do</strong>s (cerca de5.300) e valorização espacialconseguida através da criaçãode locais de restauração,aumento de áreas de circulaçãoe melhoria de infra-estruturas.A média prevista de ocupação<strong>do</strong> novo espaço rondará os 140dias por ano, a quecorresponderá um númeroestima<strong>do</strong> de visitantes entre os145 e os 250 mil.INVESTIMENTO GLOBAL DE 17.000.000 DE EUROS5.300 LUGARES SENTADOS250.000 VISITANTES ESPERADOSAs intervenções e os seus efeitosO rebaixamento <strong>do</strong> actual piso zero e asubstituição das actuais bancadas por outrasmais cómodas e retrácteis são algumas dasprincipais inovações.As intervenções a realizar, cujo arranque estáprevisto para o início <strong>do</strong> próximo ano depois decumpridas todas as formalidades processuais,incidirão no plano estrutural e de cobertura,modernização das valências técnicas consideradasrelevantes e rebaixamento <strong>do</strong> actual piso zero.Esta alteração permitirá melhorarsubstancialmente a qualidade de visionamento,<strong>do</strong> conforto e das condições de segurança,permitin<strong>do</strong> ainda um ligeiro acréscimo de lotação,que passará para 5.300 lugares senta<strong>do</strong>s, numacapacidade total de cerca de 6.000 especta<strong>do</strong>res.Proceder-se-á, por outro la<strong>do</strong>, à substituiçãocompleta das bancadas existentes, o quepermitirá <strong>do</strong>tar o Pavilhão com níveis defuncionalidade consideravelmente superiorese com condições para assumir, em pleno, asua vocação de espaço multiusos.


. o que há de novoPORTO sempre02950 anos a separar os projectos assina<strong>do</strong>s com o mesmo nome:Carlos Loureiro vai requalificar o “Palácio”A paixão por um projecto, segun<strong>do</strong> o seu autorO projecto de renovação <strong>do</strong>Pavilhão Rosa Mota, anuncia<strong>do</strong>em Maio último, nos Paços <strong>do</strong>Concelho, estará a cargo deJosé Carlos Loureiro, oarquitecto que há 50 anos játinha si<strong>do</strong> o responsável peloseu desenho original.Uma circunstância devidamenterelevada, na ocasião, por RuiRio e que não deixou o autorindiferente.“Será uma tarefa apaixonantea de renovar uma das obrasmais marcantes da minhacarreira, quan<strong>do</strong> tinha apenas26 anos de idade”, referiu o arquitecto portuense,que não escondeu a sua emoção pelo convitede que foi alvo por parte da autarquia.Bancadas retrácteis permitem aumentara polivalência <strong>do</strong> Rosa MotaDiferentesconfigurações desala, modernização enovos equipamentosRefira-se que as novas bancadasserão retrácteis, crian<strong>do</strong> assimcondições para o consequenteaumento de capacidade equalidade de visibilidade queuma plateia, que se encontraao mesmo nível, não podeoferecer. Além disso, sen<strong>do</strong>retrácteis, as bancadaspermitirão diferentesconfigurações de sala, o queaumentará consideravelmentea sua polivalência.A instalação de sistemas de arcondiciona<strong>do</strong>, eleva<strong>do</strong>res,comunicações, obscurecimento,bem como a modernização debares e instalações sanitárias,fazem parte <strong>do</strong> vasto conjuntode intervenções pensadas paraa total renovação daquelaemblemática infra-estruturaportuense.Financiamento e modelo de gestãoem estu<strong>do</strong>De acor<strong>do</strong> com o Presidente da CMP e comGonçalo Gonçalves, Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro daCultura, Turismo e Lazer, parte <strong>do</strong>financiamento necessário ao investimentoanuncia<strong>do</strong> será obti<strong>do</strong> através <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>scomunitários (QREN – Quadro de ReferênciaEstratégica Nacional), sen<strong>do</strong> o remanescentecoberto pelas receitas provenientes <strong>do</strong>acolhimento de eventos de grande escala,numa perspectiva de “um verdadeiro projectfinance”, conforme foi referi<strong>do</strong> pelo Presidenteda CMP.Quanto ao futuro modelo de gestão <strong>do</strong> novoequipamento a ideia é criar uma parceriapública/pública ou público/privada, com aconstituição de uma sociedade destinada aesse fim.Tal modelo será comparticipa<strong>do</strong> pelo universocamarário, através da Empresa <strong>Municipal</strong><strong>Porto</strong>Lazer.


PORTO sempre030. o que há de novoServiço <strong>Municipal</strong> de Apoio ao Voluntaria<strong>do</strong> no <strong>Porto</strong>O <strong>Porto</strong> tem de ser mais voluntárioA Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>lançou o Serviço<strong>Municipal</strong> de Apoio aoVoluntaria<strong>do</strong> (SMAV), umprojecto conjunto daFundação <strong>Porto</strong> Social,liderada por Matilde Alves,e <strong>do</strong> Gabinete <strong>do</strong> Munícipe.“O sítio que ajudaa ajudar” é omote dacampanha delançamento destenovo projectoA apresentação pública, quedecorreu no dia 14 de Junho,contou com a presença daprimeira-dama, Maria CavacoSilva, e <strong>do</strong>s representantes dasinstituições promotoras devoluntaria<strong>do</strong> <strong>do</strong> concelho.O SMAV é um serviçoessencialmente apoia<strong>do</strong> nainternet, ao dispor de to<strong>do</strong>s oscidadãos, que teve comoobjectivo a criação de um mecanismo facilita<strong>do</strong>rda busca de ofertas de voluntaria<strong>do</strong>, facultan<strong>do</strong>aos candidatos um conjunto alarga<strong>do</strong> de hipótesesde prestação de voluntaria<strong>do</strong> e às instituiçõesuma plataforma privilegiada onde possampublicitar as suas ofertas e recrutar voluntários.Seja solidário e candidate-se a uma das ofertaspublicitadas pelas organizações aderentes aoSMAV, sejam elas instituições de solidariedadesocial, de carácter cultural, ambiental e/ou deapoio à cidadania em geral.O que faz o SMAV?O SMAV ajuda-a(o) procuraron-line hipóteses sobreprestação de voluntaria<strong>do</strong>,através de um motor de buscainstala<strong>do</strong> no portal da Câmara<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em www.cm-porto.pt.O que fazer quan<strong>do</strong> não setem acesso à internet?O SMAV está sedea<strong>do</strong> naInternet. No entanto, oscidadãos que, por qualquerrazão, não tenham facilidadeem aceder a este meio, podemfazê-lo no Gabinete <strong>do</strong>Munícipe, onde lhes seráofereci<strong>do</strong> acesso gratuito àInternet e apoio presencial.O SMAV está sempredisponivel?Na Internet, o SMAV pode serconsulta<strong>do</strong> 24 horas por dia.No Gabinete <strong>do</strong> Munícipe,to<strong>do</strong>s os dias úteis entre as 9e as 17 horas, estenden<strong>do</strong>-seesse apoio às quartas-feiras,até às 20h00.


. animaçãoAnimação de VerãoPORTO sempre031Os britânicos Keane fazem concerto único na cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>O renova<strong>do</strong> Queimódromovai recebê-losNo próximo dia 3 de Agosto, osbritânicos Keane vão estar no<strong>Porto</strong> para um <strong>do</strong>s maioresconcertos de Verão na Invicta. Oespectáculo, que tem o apoio daCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, atravésda empresa municipal <strong>Porto</strong>Lazer,terá lugar no renova<strong>do</strong>Queimódromo (Parque da Cidade)e será a única actuação da bandaem Portugal este ano.Tom Chaplin, Tim Rice-Oxley eRichard Hughes, que chamarama atenção <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> musical como seu single de estreia“Everybody’s Changing”, são jádetentores de <strong>do</strong>is Brit Awards –British Breakthrough Act e BestAlbum –, alcança<strong>do</strong>s com o álbum“Hopes and Fears”, que vendeumais de 5 milhões de cópias.ESTÁS À ESPERA DE QUÊ PARA ASSEGURAR O TEU LUGAR NO MAIORCONCERTO DE VERÃO DE 2007 NA INVICTA?A banda encontra-se, nestemomento, em digressão para apromoção <strong>do</strong> mais recente álbum“Under the Iron Sea”.Keane no meio <strong>do</strong>público e também emtelas gigantesO palco que irá acolher o concerto <strong>do</strong>s Keane teráuma largura de 40 metros e inclui uma pequenaparticularidade: uma “passerelle” que conduzirá ovocalista até a uma espécie de mini-palco instala<strong>do</strong>no meio <strong>do</strong> público.Para quem não conseguir estar tão perto de TomChaplin, o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> palco será composto por telas,onde serão projectadas imagens <strong>do</strong> concerto, paraque ninguém perca nenhum detalhe.Bilhetes mais baratos até 27 de JulhoOs bilhetes para o concerto, que se encontram à venda na Fnac, na Ticketline e no El Corte Inglés custam 25 euros massó até 27 de Julho! Quem comprar o bilhete depois desta data, terá que desembolsar 30 euros pelo ingresso.Cultura: Príncipe <strong>do</strong> Surrealismo no Palácio <strong>do</strong> FreixoA obra de Salva<strong>do</strong>r Dali vai estarno <strong>Porto</strong> de 1 de Agosto a 4 deNovembro, para uma exposiçãoinédita em Portugal.A mostra, que decorrerá no Palácio<strong>do</strong> Freixo, reúne cerca de 270peças <strong>do</strong> extravagante e excêntricoartista espanhol e é uma das maisrepresentativas exposiçõesitinerantes da obra de Dali.Nasci<strong>do</strong> em 1914, em Figueres,na Catalunha, Salva<strong>do</strong>r Dali é um<strong>do</strong>s mais importantes econheci<strong>do</strong>s artistas surrealistas euma das mais polémicas figurasda arte contemporânea, muitopor causa das suas declaraçõesprovoca<strong>do</strong>ras que lhe renderamvários inimigos no meio artístico<strong>do</strong> século XX. Uma das maisconhecidas é a que proferiu naaltura em que foi expulso porrazões políticas <strong>do</strong> gruposurrealista <strong>do</strong> bairro parisiense deMontparnasse, declaran<strong>do</strong> “OSurrealismo sou eu”. Morreu depneumonia em 1989 na vila queo viu nascer e foi sepulta<strong>do</strong> noátrio principal <strong>do</strong> Teatro MuseuGala Salva<strong>do</strong>r Dali, em Figueres,um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is museus que albergauma das maiores colecções <strong>do</strong>artista. O outro local é o MuseuSalva<strong>do</strong>r Dali, na Florida.O Surrealismo sou eu –Salva<strong>do</strong>r Dali:270 peças emexposição inédita emPortugal


PORTO sempre032. animaçãoE o Rivoli voltou a esgotarJesus Cristo é Superstar no RivoliAposta nos artistas <strong>do</strong>Norte foi um desafioganhoO Teatro <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Rivolitem em cena, desde mea<strong>do</strong>s deJunho, o musical Jesus CristoSuperstar, uma produção deFilipe La Féria, que decidiu,com sucesso, apostarmaioritaria-mente em artistas<strong>do</strong> Norte.Trata-se de um <strong>do</strong>s maisconheci<strong>do</strong>s e encantatóriosmusicais <strong>do</strong>s anos 70 – maispropriamente uma ópera rock –que, mais tarde, viria a darorigem a um disco duplo e quemarcou toda uma geração <strong>do</strong>chama<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> «flowerpower». Pretendia fazer, de umaforma hetero<strong>do</strong>xa masharmoniosa, uma abordagem aum Cristo mais próximo daEsta produção,que estreou noRivoli em 14 deJunho, pretende– segun<strong>do</strong> LaFéria - ombrearcom espectáculoscongéneres daBroadway eemocionardiversossegmentos depúblico.natureza, mais humano elibertário. Foi o mais longomusical em cena no West EndTheatre, em Londres, com 3.358actuações.Depois de três audições em queparticiparam mais de 400candidatos, foram apura<strong>do</strong>spouco mais de 50 elementos,entre cantores, actores,bailarinos e músicos, numapercentagem de 86% de artistas<strong>do</strong> Norte <strong>do</strong> País, aos quais LaFéria não poupa elogios.O grau de preparação da grandemaioria <strong>do</strong>s artistas queintegram o colectivo é deeleva<strong>do</strong> nível, uma vez que setrata de jovens que estudaramem Londres, mas também naAcademia de Vilar <strong>do</strong> Paraíso,no Conservatório de Música <strong>do</strong><strong>Porto</strong> e na Escola Superior deMúsica e Artes <strong>do</strong> Espectáculo.Gonçalo Salgueiro é o protagonista deste musicalassina<strong>do</strong> por Andrew Lloyd Webber e Tim Rice,à frente de umvasto elenco no qual sedestaca, igualmente,Pedro Barga<strong>do</strong>, no papelde Judas. A personagemde Maria Madalena seráalternadamenteinterpretada por SaraLima e LauraRodrigues.HORÁRIO DOS ESPECTÁCULOSDe terça a sexta-feira, às 21h30.Sába<strong>do</strong>, 17h00 e 21h30.Domingo, 17 horas.DE 400 CANDIDATOS FICARAM POUCO MAIS DE 50


PORTO sempre034. roteiroPedipaperDe 1 de Julho a 30 de SetembroTerça a Sexta, das 10h00 às12h30 e das 14h30 às 17 horasOrganização: Casa Museu GuerraJunqueiroTel.: 22 205 36 44Percurso pe<strong>do</strong>nal na zonaenvolvente da Casa MuseuGuerra Junqueiro que, atravésde desafios e obstáculos, dá aconhecer o velho burgoportuense. Sugere-se roupa ecalça<strong>do</strong> confortável, chapéu emáquina fotográfica. Programapara grupos de crianças ejovens.À volta da Casa-Museu MartaOrtigão SampaioAspectos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> na 1.ª metade<strong>do</strong> séc. XX – circuito culturalDe 1 de Julho a 30 de SetembroTerça a Sexta, das 10 às 12horas e das 14 às 17 horasOrganização: Casa-Museu MartaOrtigão SampaioTel.: 22 606 65 68Circuito na zona da Boavista,destacan<strong>do</strong>-se temas como aarquitectura, o quotidiano e ahistória de uma cidade emcrescimento radiocêntrico,ten<strong>do</strong> como ponto de partida echegada a Casa-Museu,projectada pelo Arquitecto JoséCarlos Loureiro em 1958. Paragrupos com um mínimo de 10participantes.Oficinas de VerãoDe 1 de Julho a 30 de SetembroDas 14 às 16 horasOrganização: Casa-Museu MartaOrtigão SampaioTel.: 22 606 65 68Actividades oficinais e lúdicas quetêm como ponto de partida asdiferentes colecções da Casa-Museu. Destina<strong>do</strong> a crianças comidades entre os 8 e os 12 anos.Feira de Produtos deAgricultura BiológicaTo<strong>do</strong>s os sába<strong>do</strong>s das 10 às 20horasNúcleo Rural <strong>do</strong> Parque daCidadeOrganização: Gabinete <strong>do</strong>Ambiente da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> com o apoio daAGRIDIN – AssociaçãoProfissional para oDesenvolvimento da AgriculturaBiodinâmica e BiológicaInf.: agridin@clix.pt ougabineteambiente@cm-porto.ptTrata-se de um merca<strong>do</strong> comcaracterísticas singulares, emque os consumi<strong>do</strong>res se podemencontrar directamente com osprodutores, numa base semanale sob uma atmosfera rural únicaoferecida pelo maior ParqueUrbano da Área Metropolitana<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, o Parque da Cidade.A sala de jantar e a arte damesa no séc. XIXDe 1 de Julho a 30 de SetembroTerça a Sexta, das 10 às 12horas e das 14 às 17 horasOrganização: Museu Românticoda Quinta da MacieirinhaTel.: 22 605 70 31/2Famílias nos Museus28 de Julho e 29 de SetembroOrganização: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>/ Museusda cidadeTel.: 22 339 34 90Actividades educativas nos museus da cidade.Projecto promovi<strong>do</strong> pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong><strong>Porto</strong>, com o objectivo de incentivar pais, avós,primos e amigos a relacionarem-se, descobrin<strong>do</strong>as colecções de 19 museus da cidade.Puzzle giganteDe 1 de Julho a 30 de SetembroTerça a Sexta, das 10 às 12 horas e das 14 às17 horasOrganização: Museu <strong>do</strong> Vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Tel.: 22 207 63 00Visita seguida de um jogo por equipas, queculmina com a construção de um puzzle gigante,sobre a temática <strong>do</strong> vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Duração:1h30. Destina<strong>do</strong> a grupos <strong>do</strong> 1.º e 2.º Ciclo <strong>do</strong>Ensino Básico.Domingos de YôgaJulho a SetembroJardins <strong>do</strong> Palácio de CristalParque da CidadeOrganização da Universidade de Yôgae <strong>Porto</strong>Lazer9.º Festival Internacional de DançaDesportiva – Cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>28 de JulhoPavilhão Rosa MotaOrganização: Clube de Danças de SalãoApoio <strong>Porto</strong>LazerFutebol Show On Tour19 de AgostoFozOrganização: Yprod com o apoio da <strong>Porto</strong>Lazer, EMTel.: 22 619 98 60


. roteiroActividades <strong>Porto</strong> LazerPORTO sempre035Concerto de Tributo aosBeatles12 de JulhoPavilhão Rosa MotaOrg: Mclerige Lda.Apoio: <strong>Porto</strong>LazerSába<strong>do</strong>s de Taichi7, 14, 21 e 28 de Julho11.00 horasJardins <strong>do</strong> Palácio de CristalConcha AcústicaOrganização : <strong>Porto</strong>Lazer<strong>Porto</strong> Bike Tour22 de JulhoPercurso: Ponte Arrábida –Rotunda <strong>do</strong> Castelo <strong>do</strong> QueijoOrganização SportisApoio <strong>Porto</strong>Lazer e GovernoCivil <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Campeonato <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>de Pólo Aquático JúniorFeminino23 a 29 de JulhoPiscina de Campanhã –Piscina <strong>do</strong> FluvialUma prova da Fed.Internacional de NataçãoOrganização da Fed. Nacionalde NataçãoCom o apoio da <strong>Porto</strong>LazerExposição Salva<strong>do</strong>r Dali1 de Agosto a 4 de NovembroPalácio <strong>do</strong> FreixoOrganização da <strong>Porto</strong>LazerKeane3 de AgostoQueimódromo - Parque daCidadeOrganização <strong>Porto</strong>LazerTorneio Internacional deFutsal Cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>24,25,26 de AgostoPavilhão Rosa MotaOrganização: X – CapitalApoio : <strong>Porto</strong>LazerNoites RitualClã e David Fonseca24 e 25 de AgostoJardins <strong>do</strong> Palácio de CristalOrganização <strong>Porto</strong>LazerCircuito Nacional de BTT8 e 9 de SetembroParque da PasteleiraPasseio <strong>Porto</strong> Antigo9 SetembroPasseio de BTTComplexo Desportivo MonteAventinoOrganização: BikeMagazineApoio da <strong>Porto</strong>LazerProva de Trial <strong>Porto</strong> –Bonjóia9 de SetembroQuinta da BonjóiaOrganização Fed. Portuguesade MotociclismoCom o apoio da <strong>Porto</strong>Lazer<strong>Porto</strong> Open 200724 a 30 de SetembroLocal: Complexo Desportivo<strong>do</strong> Monte AventinoOrganização da <strong>Porto</strong>Lazer eAss. de Ténis <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Exposição de Salva<strong>do</strong>r Dali noPalácio <strong>do</strong> FreixoOs Keane no Parque da CidadeOrganização: <strong>Porto</strong>LazerInformações: 22 619 98 60Sába<strong>do</strong>s de Taichi nos jardins<strong>do</strong> Palácio de Cristal


PORTO sempre036<strong>Porto</strong>, Bairro a Bairro. roteiroCiclo de Ópera deCâmara6 e 7 de JulhoMuseu <strong>do</strong> CarroEléctricoO Bairro <strong>do</strong>Gershwin21, 22, 28 e 29 deSetembroLocal: Auditórios deAl<strong>do</strong>ar, Paranhos,Ramalde, CampanhãOrganização: DomusSocial, EM • Informações: 228 339 340


. ambientePORTO sempre037<strong>Porto</strong> + verdeJardim <strong>do</strong> Conhecimento: a forma, a cor e a simbologia nas AntasOs mora<strong>do</strong>res da zona das Antastêm um novo jardim deproximidade.O “Jardim <strong>do</strong> Conhecimento” ficalocaliza<strong>do</strong> entre a Alameda Eçade Queirós e a Rua de GuilherminaSuggia, e é o mais recente espaçoverde da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Concluí<strong>do</strong> em Junho, o jardim éda autoria <strong>do</strong> Arquitecto PaisagistaManuel Sousa e foi uma oferta daCâmara <strong>Municipal</strong> de Ponte deLima ao Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.São cerca de três mil metrosquadra<strong>do</strong>s onde está representa<strong>do</strong>o conhecimento através da forma,da cor da vegetação e dasimbologia das plantas.Destaque para os espaçoscomplementares como o tabuleirode xadrez à escala humana, azona de estadia concebida comoespaço polivalente e o mira<strong>do</strong>urocom vista para o interior <strong>do</strong>jardim.As obras de construção destanova zona verde estiveram a cargo<strong>do</strong> Departamento <strong>Municipal</strong> deEspaços Verdes e Higiene Pública.3.000 M 2 DE ESPAÇOVERDE E POLIVALENTEDivulga<strong>do</strong>s os primeiros da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pelaAgência de Energia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Redução das emissões de carbono em 35% - eis o desafio que se coloca à cidadeOs resulta<strong>do</strong>s preliminares daMatriz Energética <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> – umestu<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> daCMP pela Agência de Energia <strong>do</strong><strong>Porto</strong> – apontam para anecessidade de uma redução decarbono de 5,3 para 3,5 toneladas“per capita”/ano. Ou seja, umadiminuição de 35% de CO2 naactividade económica e na vidada cidade, num horizonte aindanão quantifica<strong>do</strong>.Estes indica<strong>do</strong>res foramdivulga<strong>do</strong>s pelo próprioPresidente da autarquiaportuense, em 29 de Maio,Dia Nacional de Energia, durantea apresentação das linhas de acçãoda Agência para o perío<strong>do</strong> de 2007-2010.Segun<strong>do</strong> os autores <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, asreduções de energia primária e deCO2 podem ser conseguidas atravésda conjugação de três importantesfactores: alternativas de energiafinal com menos carbono,integração de energias renováveise promoção generalizada daeficiência energética,concretamente nos edifíciosurbanos, que detêm cerca de 60%da fatia energética totalexpressa em termos de energiaprimária.«Uma cidade que ambiciona estar voltada para osvalores <strong>do</strong> futuro, incluin<strong>do</strong> os de cariz ambiental,tem de cuidar <strong>do</strong>s usos que faz da energia, já queestes são uma condição sine qua non para oobjectivo da sustentabilidade», referiu Rui Rio.A Agência de Energia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi instituída emMarço último e tem como missão contribuir paraa criação de uma nova atitude face aos consumosde energia, como salientou o seu Presidente, Prof.Oliveira Fernandes, reputa<strong>do</strong> especialista nestaárea.3 FACTORES QUE PODEM DITAR O SUCESSO:MENOS CARBONOENERGIAS RENOVÁVEISEFICIÊNCIA ENERGÉTICA


PORTO sempre038. ambienteNovo Jardim na PreladaA requalificação “Verde” de um espaço desaproveita<strong>do</strong>A Urbanização – Cidade Cooperativada Prelada dispõe, desde Junho, de umnovo espaço verde de qualidade. Odenomina<strong>do</strong> “Jardim de Sarah Afonso”,localiza<strong>do</strong> junto às ruas Sarah Afonsoe Professor Antão de Almeida Garrett,corresponde a uma mancha verde de10 mil metros quadra<strong>do</strong>s e serve umazona pre<strong>do</strong>minantemente habitacional.A intervenção <strong>do</strong> Pelouro de ÁlvaroCastello-Branco consistiu na plantaçãode relva e ajardinamento, criação depercursos pe<strong>do</strong>nais, colocação deiluminação pública e criação de baiasde estacionamento.Inserida no processo de requalificaçãoe valorização ambiental de praças ejardins da cidade, a empreitada implicouum investimento superior a 185 mileuros.O objectivo da autarquia foi transformarum terreno desaproveita<strong>do</strong> num espaçoverde de carácter multifuncional,sobretu<strong>do</strong> para lazer e desporto ao arlivre.10.000 M 2 “VERDES” DE QUALIDADEMais árvores naRua de AgramonteEstão concluí<strong>do</strong>s os trabalhos de beneficiaçãoleva<strong>do</strong>s a cabo pela autarquia portuense na Rua deAgramonte.A intervenção contemplou a substituição das árvoresexistentes, a correcção <strong>do</strong>s compassos de plantaçãoe a reestruturação <strong>do</strong> estacionamento automóvel.Além disso, foram plantadas 34 novas árvores daespécie Acer platanoides "Deborah".O resulta<strong>do</strong> é um espaço mais funcional, quer emtermos estéticos, quer <strong>do</strong> ponto de vista davalorização da diversidade <strong>do</strong> património arbóreoda cidade.


. ambiente<strong>Porto</strong> celebrou o ambientePORTO sempre039Várias iniciativas – um fim:chamar a atenção para o uso de meiosde locomoção menos poluentes.A Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> comemorou o Dia Mundial <strong>do</strong>Ambiente com uma semana inteira de iniciativas.A Semana <strong>do</strong> Ambiente, que decorreu de 2 a 8 deJunho, arrancou com a VII edição <strong>do</strong> passeio decicloturistas “Pedalar pelo Ambiente”, que contoucom a participação de dezenas de pessoas e também<strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Ambiente da autarquia portuense,Álvaro Castello-Branco, que se deslocou ao local dapartida, na Praça Francisco Sá Carneiro, ondeestavam expostos vários veículos híbri<strong>do</strong>s cedi<strong>do</strong>spara o efeito, como forma de chamar a atenção parao uso de meios de locomoção menos poluentes.O ponto alto da semana foi o dia 5, Dia Mundial <strong>do</strong>Ambiente, marca<strong>do</strong> pela realização da “Festa <strong>do</strong>Ambiente”, que decorreu em simultâneo nosdiferentes Centros de Educação Ambiental, comconcursos, jogos didácticos, animação circense,andas, construção de balões, pinturas faciais e umaexposição <strong>do</strong>s trabalhos desenvolvi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong>ano lectivo.Festa das Flores:Da Primavera ao Outono na Avenida <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>sA Festa das Flores, organizadapelo Pelouro <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r ManuelSampaio Pimentel, continua aanimar a Avenida <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>s. Noquarto Sába<strong>do</strong> de cada mês, deMarço a Outubro, das 10h às 17h,a sala de visitas da Invicta ficarepleta de cor, pairan<strong>do</strong> no ar osagradáveis aromas das flores.Vasos, arranjos, plantas e floresdecoram as diversas bancas. Osvisitantes podem apreciar, adquirirou apenas esclarecer uma dúvidaquanto ao tratamento maisadequa<strong>do</strong>.Pela Avenida <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>s jápassaram ramos de Páscoa, tapetesde flores, o brasão da cidade,ramos de noiva e até já foiconstruí<strong>do</strong> um vesti<strong>do</strong> de noivaem flores.Na edição de Julho está previstaa construção de um grande tapetede flores, que serão oferecidaspela Associação de Floricultoresde Portugal e que será orientadapela Cooperativa de Arte Florale pela ARTEZÉ.PRÓXIMA EDIÇÃODIA 28 DE JULHO,DAS 10 ÀS 17HORAS


PORTO sempre040. junta metropolitana <strong>do</strong> portoÁrea Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>disponibiliza serviço de apoio a deficientesDepois de, no iníciodeste ano, terinstituí<strong>do</strong> o cargo deProve<strong>do</strong>rMetropolitano <strong>do</strong>Cidadão comDeficiência, a ÁreaMetropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>avançou, em Maio,com mais umcontributo no apoio àspessoas porta<strong>do</strong>ras delimitações físicasTrata-se <strong>do</strong> Serviço de Informaçãoe Mediação para Pessoas comDeficiência (SIM-PD), cria<strong>do</strong>através de um protocolocelebra<strong>do</strong> entre a JMP e oSecretaria<strong>do</strong> Nacional para aReabilitação e Integração dasPessoas com Deficiência.O <strong>do</strong>cumento, homologa<strong>do</strong> pelaSecretária de Esta<strong>do</strong> Adjunta eda Reabilitação, Idália Moniz,tem como principal objectivo apromoção <strong>do</strong> acesso <strong>do</strong>scidadãos com deficiência a umainformação global e integradasobre os seus direitos,benefícios e recursosexistentes.Nesta fase inicial, o novo serviçotem vin<strong>do</strong> a funcionar noGabinete <strong>do</strong> Munícipe, para jáapenas às quartas-feiras, das9h00 às 20h00.De acor<strong>do</strong> com Rui Rio, «ospressupostos previstos nesteprotocolo são <strong>do</strong> mais elementarbom senso», dada a importânciada matéria em causa.O pioneirismo <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> naabordagem à problemática <strong>do</strong>sdeficientes foi, de resto,sublinha<strong>do</strong> por Idália Moniz, queapelou a que mais autarquias <strong>do</strong>País, além das 11 actuais, adiramao programa.Rui Silva Leal com o Prove<strong>do</strong>r João CottimA Ordem <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s aderiu à ideia e jáassinou protocoloPoucos dias após a criação deste novo serviço, João CottimOliveira, Prove<strong>do</strong>r Metropolitano para os Cidadãos com Deficiênciae Rui da Silva Leal, Presidente <strong>do</strong> Conselho Distrital da Ordem<strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s, rubricaram um outro acor<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong> tornarpossível a to<strong>do</strong>s os advoga<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de deficiência o plenoexercício da sua profissão.As principais preocupações consistem na eliminação de barreirase na a<strong>do</strong>pção de medidas que garantam ou assegurem a plenaacessibilidade aos edifícios onde se encontram instala<strong>do</strong>stribunais, cartórios notariais, conservatórias e todas as demaisrepartições públicas relacionadas com a administração da justiça.


. junta metropolitana <strong>do</strong> portoJunta Metropolitana e Governo encarrilaram em acor<strong>do</strong>Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> vai arrancarPORTO sempre041O futuro <strong>do</strong> Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> está assegura<strong>do</strong>, após a Junta Metropolitana (JMP) e o Governo terem chega<strong>do</strong>,em Maio, a um entendimento, corolário de um atura<strong>do</strong> processo negocial. No final, ambas as partesdeclararam a sua satisfação, incluin<strong>do</strong> o próprio Primeiro-Ministro, José Sócrates, que se deslocou depropósito ao Freixo para emprestar a devida solenidade à cerimónia de assinatura <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> rubrica<strong>do</strong>por Rui Rio, Presidente da JMP, e Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.Pelo la<strong>do</strong> da Junta, asnegociações foram, aliás,conduzidas com prudência epragmatismo, ten<strong>do</strong> em vista,acima de tu<strong>do</strong>, os anseios daspopulações <strong>do</strong>s concelhosservi<strong>do</strong>s pela rede <strong>do</strong> Metro, emnome das quais Rui Rio afirmouter vesti<strong>do</strong> a camisola.«Apesar de não ser Presidenteda Câmara da Trofa, procureidefender os seus interesses como mesmo empenhamento eexactamente da mesma formacomo se, na prática, o fosse»,declarou então, referin<strong>do</strong>-se aofacto de, no memoran<strong>do</strong> deentendimento, ter fica<strong>do</strong>consignada a instalação dessalinha em via dupla e incluídanum único concurso público.Acor<strong>do</strong> só foi possíveldepois de asseguradaa linha da Trofae a questão de saberquem pagaria as obrasde inserção urbanaEvitan<strong>do</strong> precipitações, oPresidente da JMP optou porresistir à pressão <strong>do</strong> PS/<strong>Porto</strong>– que pretendia que tu<strong>do</strong> ficasseacerta<strong>do</strong> a 20 de Abril, porocasião <strong>do</strong> encontro de JoséSócrates com autarcas <strong>do</strong>distrito <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> – enquantonão fossem protocola<strong>do</strong>s <strong>do</strong>ispontos incontornáveis: a linhada Trofa, cuja construção emvia dupla ficou assegurada, e aquestão de saber a quem caberiapagar as intervenções deinserção urbana decorrentes dainstalação das novas linhas.Também nesta matéria o acor<strong>do</strong>é claro: tais obras serão daresponsabilidade da Metro <strong>do</strong><strong>Porto</strong> e não das autarquias,salvo as que forem realizadaspor um determina<strong>do</strong> municípioe que ultrapassem o âmbito <strong>do</strong>projecto em causa. Ou seja, naaltura <strong>do</strong> concurso ficar-se-áexactamente a saber quem pagao quê.Ligações a Gon<strong>do</strong>mare Santo Ovídio já têmluz verdeO início da construção da primeirafase das linhas de Gon<strong>do</strong>mar eGaia (prolongamento até SantoOvídeo) obteve, igualmente, luzverde por parte<strong>do</strong> Governo.Contemplada nova linha para aZona OcidentalO memoran<strong>do</strong> contempla ainda uma outra linha,que ligará a zona da Boavista a Matosinhos Sul.Refira-se que os estu<strong>do</strong>s a realizar relativamenteà construção deste troço determinarão quantasligações haverá, no futuro, entre as duas cidadese a melhor forma de acabar com o estrangulamentoda Senhora da Hora, o que permitirá abrir a portaà futura ligação justamente entre a Senhora daHora e o Hospital de S. João.Governo terá maioria <strong>do</strong> capitalFicou também estipula<strong>do</strong> que o Governo passaráa deter a maioria <strong>do</strong> capital (60%) da EmpresaMetro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, cujo Conselho de Administraçãocontinuará com sete elementos, sen<strong>do</strong> que um<strong>do</strong>s elementos não executivos (o seu Presidente)será indica<strong>do</strong> pelo Governo, na medida <strong>do</strong> possívelem consenso com a JMP.O Presidente <strong>do</strong> C. A. passará a acumular com ocargo de Presidente da Comissão Executiva,composta por três membros.


PORTO sempre042. fundação ciência e desenvolvimentoDivulgar, promover e intervirApostas da organização que tem a cargo três emblemáticos equipamentos da cidadeA Fundação Ciência eDesenvolvimento (FCD) foicriada em 1995 através de umacor<strong>do</strong> entre a autarquiaportuense e a Universidade <strong>do</strong><strong>Porto</strong>. É actualmenteproprietária egestora de trêsequipamentos emblemáticos dacidade: o Teatro <strong>do</strong> CampoAlegre, o Planetário <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> eo Pavilhão da Água.A Fundação tem comoobjectivo principal apoiar epromover iniciativas culturais,artísticas, científicasetecnológicas, das quais se destacam aorganização de colóquios e seminários,divulgação de exposições, edição de livrose prestação de serviços à comunidade, nassuas diversas áreas de intervenção.Conselho de AdministraçãoPresidente <strong>do</strong> Conselho deAdministraçãoGonçalo GonçalvesNasceu em Março de 1975. Élicencia<strong>do</strong> em Gestão deEmpresas, ten<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong>actividade na banca. É Verea<strong>do</strong>r<strong>do</strong> Pelouro da Cultura, Turismoe Lazer e Presidente <strong>do</strong> CA daFundação Ciênciae Desenvolvimento.Vogal <strong>do</strong> Conselho deAdministraçãoMargarida FernandesNasceu em Outubro de 1965 eé licenciada em Economia comExecutive MBA em Gestão e emDirecção Comercial e Marketing.Exerceu diversos cargos dedirecção e gestão. Éactualmente Administra<strong>do</strong>raExecutiva da Fundação <strong>Porto</strong>Social e Administra<strong>do</strong>ra nãoexecutiva da FCD.Vogal <strong>do</strong> Conselho deAdministraçãoAntónio da Silva Car<strong>do</strong>soNasceu em Março de 1955 e é<strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e agrega<strong>do</strong> emEngenharia Civil pela Faculdadede Engenharia da Universidade<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, onde leccionahá vários anos disciplinasde licenciatura emestra<strong>do</strong>. É Vice-Reitor da Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>e Administra<strong>do</strong>r não executivo da FCD.Directora ExecutivaAna MouraNasceu em Fevereiro de 1965 e é licenciada emDireito. Exerceu actividades de advocacia edirecção comercial. Desde 2002 é DirectoraExecutiva da Fundação Ciência eDesenvolvimento.


. turismoVenha conhecer o <strong>Porto</strong>com a ajuda das novas tecnologiasPORTO sempre043Chegou o Verão e comele as férias! Se está apensar em ter umasférias mais caseiras ouse tem uns dias livresantes de partir emviagem, aceite as nossassugestões e conheça asua cidade.Com a ajuda das novastecnologias, e aceden<strong>do</strong>ao site <strong>do</strong> Turismo daCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong><strong>Porto</strong> emwww.portoturismo.pt,pode programar as suasvisitas, percursos ecircuitos sem sair decasa ou dirigir-sedirectamente aosbalcões <strong>do</strong> Posto deTurismo e deixar que ostécnicos o façam por si.São muitas ediversificadas asescolhas à suadisposição.Venha daí e divirta-se aexplorar a Invicta!Percursos 3D.O que são?Quantas vezes ouviu um nomeque conhece bem mas nãoconsegue identificar o local ou omonumento? Algumas,provavelmente.Com esta funcionalidade <strong>do</strong> site<strong>do</strong> turismo, o problema estáresolvi<strong>do</strong>.Os Percursos 3D põem àdisposição <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r umavisita virtual a quatro circuitosdiferentes: Azulejo, Medieval,Barroco e Neoclássico. Bastaescolher o circuito, ver o quemais lhe agrada e depois partirà aventura.Se algum deles exigir deslocaçõesem transportes públicos, não seesqueça de adquirir no posto deturismo o <strong>Porto</strong> Card. Com estecartão turístico, o visitante teráacesso gratuito ou a preçosvantajosos a vários produtos eserviço, incluin<strong>do</strong> transportespúblicos.Rotas mp3. Um guia ao serviço<strong>do</strong> turismo em cinco percursose três línguasO Rotas mp3 é o novo sistema de áudioguia,disponível em três línguas, quepermite ao utiliza<strong>do</strong>r fazer visitas guiadaspor locução à zona da cidade que maislhe convém, sem ter que estar agarra<strong>do</strong>a horários.Sé, Ribeira, Baixa, Clérigos e Miragaiasão os cinco percursos disponíveis emficheiros áudio, que podem serdescarrega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> site <strong>do</strong> Turismo para ocomputa<strong>do</strong>r portátil ou para o aparelhode mp3 <strong>do</strong> turista, que pode depoisseleccionar os itens <strong>do</strong> circuito <strong>do</strong> seuinteresse. Assim, o Rotas mp3 proporcionaao utiliza<strong>do</strong>r uma visita confortável e aoseu próprio ritmo, desfrutan<strong>do</strong> mais dabeleza de cada um <strong>do</strong>s percursos.Sugestões para to<strong>do</strong>sos gostosAs propostasdisponibilizadas peloTurismo da Câmara <strong>do</strong><strong>Porto</strong> são inúmeras emuito variadas,demasiadas até paracaberem nestas poucaslinhas. Por isso, para sabero que a cidade tem paralhe oferecer vá awww.portoturismo.pt ouao Posto de Turismo, naRua <strong>do</strong>s Fenianos, mesmoao la<strong>do</strong> da autarquiaportuense.


PORTO sempre044Círculo Portuense de ÓperaHá mais de 40 anos a (en)cantar. clubeFunda<strong>do</strong> em 16 de Dezembro de 1966, o Círculo Portuense de Ópera (CPO) tem como finalidade únicapromover e fomentar, junto de todas as camadas sócio-culturais, o estu<strong>do</strong> e a divulgação da ópera,especialmente através da realização de espectáculos. Cumpre, aliás, essa função com o rigor própriode quem nutre pela Música muito carinho, mas também um enorme respeito.Actualmente, o CPO assume-secomo a Companhia de Ópera dacidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e é, desde hácerca de uma década, co-produtorade espectáculos juntamente como Coliseu <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e OrquestraNacional <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, com as quaislevou recentemente à cena, comassinalável êxito, a Cármen deBizet.Para provar que a ópera não estámorta na cidade – muito pelocontrário – refira-se que, nos trêsdias de espectáculo (15, 17 e 19de Maio), passaram pelo Coliseumais de cinco mil especta<strong>do</strong>respagantes.Deste prolixo «casamento a três»,como Manuel Graf, que preside àDirecção <strong>do</strong> CPO e é hoje o único<strong>do</strong>s seus funda<strong>do</strong>res no activo,gosta de dizer, nasceu anecessidade de procurar, noestrangeiro, mais parcerias. Taldesígnio foi determinada porimperativos orçamentais, mastambémpela aposta na qualidade emdetrimento da quantidade, comorefere Maria José Graf, Directora deProdução.Figuram nesse papel de parceiros,instituições de gabaritointernacional, como o TeatroComunale di Bologna, o Teatrodelle Muse di Ancona, aFondazione Pergolesi Spontini(Jesi), o Teatro S.p.A. di Treviso eo Teatro Nacional de Belgra<strong>do</strong>.O CPO é hoje detentor <strong>do</strong>s direitosde produção da «MadameButterfly», após tê-los adquiri<strong>do</strong>ao Teatro Alla Sclala di Milano.Na impossibilidade de referenciara extensíssima produção artística<strong>do</strong> CPO ao longo de mais de quatrodécadas, destaque-se, à laia desimples exemplo, a suaparticipação, em Julho de 2003,no Festival de Ópera de Vigoleno.O convite partiu da FundazioneArturo Toscanini (Parma-Itália), ea obra apresentada foi a cantatacénica «Carmina Burana», de CarlOrff, um êxito inesquecível parato<strong>do</strong>s quantos a ele estiveramassocia<strong>do</strong>s.5 milespecta<strong>do</strong>respara verCármen deBizet.Uma prova deque a óperanão está mortana cidade.Em 1 de Outubro de 1985, no DiaMundial da Música, o CírculoPortuense de Ópera foicondecora<strong>do</strong> pelo Ministério daCultura com a Medalha de MéritoCultural, um gesto de reconhecimento pelos seusserviços presta<strong>do</strong>s à Música.Em 2001, foi a vez da CMP o distinguir com aMedalha de Mérito Cultural - Grau Ouro.Rigor e disciplinaApesar <strong>do</strong> seu carácter totalmente ama<strong>do</strong>r, oCPO é regi<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com eleva<strong>do</strong>s parâmetrosde rigor, disciplina e competência.Os horários <strong>do</strong>s ensaios são cumpri<strong>do</strong>s compontualidade britânica e a assiduidade é umaexigência incontornável e controlada. O seuincumprimento implica – como recentementesucedeu com vários elementos relativamente àCármen – a imediata exclusão <strong>do</strong> espectáculo.Só assim – dizem os seus responsáveis – épossível manter níveis eleva<strong>do</strong>s de qualidade,em nome <strong>do</strong> respeito pelos especta<strong>do</strong>res quepagam o seu bilhete e <strong>do</strong> grande amor à Música.


. clubePORTO sempre045CPO tem <strong>do</strong>is excelentescorosmas o infantil é a «jóiada coroa».Para além <strong>do</strong> coro composto por60 cantores adultos, o CPO possuium outro – o infantil – que éassim como que a menina <strong>do</strong>solhos <strong>do</strong>s responsáveis dainstituição, a sua «jóia da coroa».Foi forma<strong>do</strong> em 1989 por umadezena de miú<strong>do</strong>s com idades apartir <strong>do</strong>s seis anos, sob a direcção<strong>do</strong> maestro José Luís BorgesCoelho, que viria a ceder o seulugar a Palmira Troufa, uma dasmaiores sopranos portuguesas eactualmente professora noConservatório de Música <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Conta hoje com 30 cantores quede pequenos só têm a estatura,com a curiosidade de apenas existirum rapaz no meio de 29 raparigas.Ensaiam durante seis horassemanais e constituem umcolectivo considera<strong>do</strong> omelhor coro infantil <strong>do</strong>País, convida<strong>do</strong> pordiversas vezes peloTeatro Nacional de S.Carlos e Casa da Música.Cantabile – GrupoVocal de CâmaraDesde o ano passa<strong>do</strong>, oCírculo Portuense de Óperaconta com uma novaformação coral – o Cantabile,Grupo Vocal de Câmara –forma<strong>do</strong> por seis vozesfemininas oriundas <strong>do</strong> CoroInfantil.A sua apresentação públicaocorreu em Março deste ano,no Clube Literário <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.O coro adulto é dirigi<strong>do</strong> pelomaestro Jairo Grossi e temao seu dispor <strong>do</strong>is pianistase uma professora de técnicavocal; o infantil conta coma maestrina Palmira Troufae uma pianista; finalmente,o Cantabile, com umapianista exclusiva.CPO: uma gestão rigorosaO Círculo Portuense de Ópera sobrevive atravésda sua quotização (cada sócio paga 30 eurospor ano), da venda de espectáculos e deconcertos e também através <strong>do</strong> patrocínio <strong>do</strong>Ministério da Cultura às co-produções com oColiseu <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e Orquestra Nacional <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.25 Tostões para cantarTodavia, ainda hoje são recorda<strong>do</strong>s os temposem que, para fazer face às despesas, eram ospróprios coralistas a contribuir com <strong>do</strong>is escu<strong>do</strong>se cinquenta centavos (25 tostões como entãose dizia) antes de cada ensaio. Ou seja,pagavam para cantar.


PORTO sempre046. sumárioEstreia <strong>do</strong> espectáculo Jesus Cristo Superstar no RivoliPaulo Portas recebi<strong>do</strong> na Junta Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Assinatura <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> com o Governo sobre o Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Prémios Bial 2006D. Manuel Clemente, Bispo <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, recebi<strong>do</strong> em Sessãode Cumprimentos


. sala de visitasPORTO sempre047Maria Cavaco SilvaVisita <strong>do</strong> Príncipe Alberto <strong>do</strong> Mónaco a SerralvesJosé Maria Aznar esteve no <strong>Porto</strong> como conferencistaRecepçao ao Presidente da Lituânia


PORTO sempre048. passadeiraMaria de Lurdes Simões69 anos, CozinheiraBandeira Azul“Que é bom! Eu venho sempre paraaqui! É um sinal que a areia e águaestão limpas.”Arlin<strong>do</strong> Pereira76 anos, Reforma<strong>do</strong>Ideias para a cidade“Construir aqui na Foz, uma piscinade água <strong>do</strong> mar, salgada e quente.”Cátia Afonso25 anos, PsicólogaBandeira Azul“Parece-me uma tarefa difícil, masque só vai trazer vantagens e maisvaliaspara a nossa cidade. Temospraias muito bonitas que devem servalorizadas.”João Pereira da Silva74 anos, Reforma<strong>do</strong>Circuito da Boavista“Tu<strong>do</strong> o que atraia pessoas para acidade é bom. Eu sou <strong>do</strong> tempo <strong>do</strong>antigo circuito e sempre teve umagrande projecção internacional.”Cláudia Silva24 anos, EstudanteIdeias para a cidade“Achava óptimo que se incrementassemmais projectos como o <strong>Porto</strong> Cívico eque a Câmara tivesse fiscais quemultassem as pessoas comcomportamentos inadequa<strong>do</strong>s.”Carina Dias21 anos, Empregada ComercialCircuito da Boavista“Tu<strong>do</strong> o que tenha impactointernacional é óptimo para a cidade<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, apesar de termos outrasboas infra-estruturas que não estãoa ser aproveitadas.”


. passadeiraPORTO sempre049Joana Ribeiro21 anos, EstudanteRegionalização“Acho que a regionalização devia sermais debatida, de to<strong>do</strong> o mo<strong>do</strong> soucontra a divisão <strong>do</strong> País em regiões,pelo menos nesta fase <strong>do</strong> nossodesenvolvimento económico.”Maria <strong>do</strong> Céu Dias48 anos, DomésticaCães perigosos“Quan<strong>do</strong> os animais são perigosostem se tomar medidas preventivas, aspessoas que os têm, não os podemmanter nos bairros.”Sandra Coutinho30 anos, Empregada ComercialRegionalização“Eu sou a favor da regionalização.Acho que o norte podia constituir umaóptima região e nós só ganharíamoscom isso.”Joana Leite21 anos, EstudanteMaria João Neves22 anos, EstudanteMetro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>“Considero que o Governo está abloquear o nosso desenvolvimentoquan<strong>do</strong> não quer prosseguir com aconstrução das linhas <strong>do</strong> Metro. Estáa pensar apenas nas verbas e não napopulação.”Cães perigosos“É pena que nesses locais vivampessoas que gostam de educar os cãespara que eles tenham comportamentosperigosos e, portanto, concor<strong>do</strong> quea autarquia tome medidaspreventivas.”Pedro Costa29 anos, Técnico de ElectricidadeMetro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>“Se estava programa<strong>do</strong> continuar aconstrução, ela devia avançar. No fun<strong>do</strong>,esta atitude revela um desinvestimentono Norte. Se calhar o dinheiro é antespara se fazer o Aeroporto da OTA.”


PORTO sempre050. símboloMuitos livros, muitos títulos e muitos registosA actual Biblioteca Pública <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi fundada em 1833 porD. Pedro IV que a baptizou como Real Biblioteca Pública <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Paula Bonifácio Marquescolabora com a BibliotecaPública <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>(BPMP) desde 1991 e jáconhece bem os “cantos à casa”.Licenciada em História, pósgraduadaem CiênciasDocumentais, esta Bibliotecáriatem a seu cargo uma equipa deatendimento da Sala de LeituraPresencial e de Referência.Nesta sala, “somosresponsáveis pelo DepósitoLegal que a BPMP usufruidesde a sua fundação que,por uma questão depreservação <strong>do</strong> património,apenas está disponível paraleitura presencial”,esclareceu.“Por aqui, por dia, passam cercade 400 leitores e movimentam-semais de 800 títulos, é um serviçoútil para estudantes,investiga<strong>do</strong>res ou apenascuriosos”, afirmou a Bibliotecáriaque conhece alguns leitores pelonome.Paula Bonifácio Marques explicou,ainda, os procedimentos de registoAlexandre Herculano foi oprimeiro Bibliotecário da RealBiblioteca <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e também oresponsável por grande parte <strong>do</strong>actual património deManuscritos de Santa Cruz deCoimbra, onde se inclui a cópiacoeva <strong>do</strong> “Roteiro da PrimeiraViagem de Vasco da Gama àÍndia” recentemente empresta<strong>do</strong>ao Museu Histórico Alemão, emBerlim, para integrar a exposição“Novos Mun<strong>do</strong>s - Portugal e aÉpoca <strong>do</strong>s Descobrimentos -Séculos XV a XVII”, que seráorganizada para assinalar apassagem da presidência daUnião Europeia da Alemanhapara Portugal.<strong>do</strong>s livros e consequente organização <strong>do</strong>s catálogos,que “começaram na fundação com livros manuscritos,passan<strong>do</strong> depois para as fichas bibliográficas, atéchegarem ao actual catálogo, cria<strong>do</strong> a partir de1990, que já é digital e integra a Porbase, isto é,a Base Nacional de Da<strong>do</strong>s Bibliográficos.”


. portuenses ilustresMiguel Veigapor José da Cruz SantosPORTO sempre051Miguel Luís Kolbach da Veiga nasceuno <strong>Porto</strong> em 1936, filho de mãefrancesa e pai beirão. Licenciou-seem Direito, na Universidade deCoimbra, em 1959. Foi um <strong>do</strong>sfunda<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PPD e Deputa<strong>do</strong> pelo<strong>Porto</strong> à Assembleia Constituinte.Membro eleito pela Assembleia daRepública para o Conselho Superiorda Magistratura. Membro daChancelaria das Ordens HonoríficasCivis Portuguesas. Membro <strong>do</strong>s júris<strong>do</strong> “Prémio Pessoa”. Agracia<strong>do</strong> coma “Ordem da Liberdade” e com aMedalha de Ouro da Cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Tem títulos publica<strong>do</strong>s sobre temasde Direito e cidadania, apresentoue prefaciou livros e catálogos e éactor empenha<strong>do</strong> em todas ascausas culturais e, em particular,nas que envolvem a cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.No dia 1 de Junho de 2007, MiguelVeiga foi homenagea<strong>do</strong> na FundaçãoDr. António Cupertino de Miranda.Dessa homenagem transcrevemosparte <strong>do</strong> texto li<strong>do</strong> por Vasco GraçaMoura:“Nos i<strong>do</strong>s de 1960, o Miguel Veigaera um jovem e fogoso advoga<strong>do</strong>,com alta qualificação académica,fortíssima preparação técnica e umacombatividade fora <strong>do</strong> vulgar. Era,como então escrevi, um jovem leãoda advocacia, que começava porcausar alguma irritação pelo ar deimpertinência nonchalante emimada que costumava afivelar,pelo quase gaguejar com que partiapara as grandes tiradasprovocatórias, pelas piadassangrentas, pelas inflexões da vozhabituada a tirar grandes efeitosna barra <strong>do</strong> tribunal, pelo olharclaro e sem rodeios, pela expressãodecidida.O Miguel já então mostrava umtalento peculiar para a retóricaforense, essa difícil arte de persuadiros tribunais na defesa de uma causa:tanto sabia ser incisivo e irónico,como manifestava um killer instinctque se exprimia por uma utilizaçãocerteira e vigorosa da língua, pelasimagens e metáforas maissugestivas, pela prosa de ritmoimplacável no desenvolvimentológico das ideias e <strong>do</strong>s pontos devista, com a citação oportuna <strong>do</strong>stratadistas e <strong>do</strong>s grandes autores,com a exploração pertinente dajurisprudência e da <strong>do</strong>utrina. Nabarra e no papel sela<strong>do</strong>, porqueentão escrevíamos em papelsela<strong>do</strong>…, o Miguel, com a suatemível inteligência e o potencialacutilante da sua artilhariaargumentativa, depressa se tornouum caso singular no panoramaforense desta cidade.E também já nessa altura as suasligações à produção cultural setornavam evidentes: aparecia muitofrequentemente nas exposições, noscolóquios, nos espectáculos, nassessões de autógrafos, nas livrarias,nas múltiplas formas de amizade econvívio com escritores e artistasque caracterizavam o <strong>Porto</strong> daquelaépoca; viajava; estava a par dasúltimas novidades surgidas no Paíse no estrangeiro; e iniciava umaversátil colecção de pintura,mostran<strong>do</strong> um “faro” quase infalívelnas suas aquisições, o que não oimpedia de ajudar muitos artistasem dificuldades, sobretu<strong>do</strong> os maisnovos.A tu<strong>do</strong> isto agregava-se umadimensão, também profundamentevivida, da sua naturalidadeportuense. Aquilo a que ele umavez chamou, numa bela imagem,“o sotaque <strong>do</strong> ser”. Beirão, pelalinha paterna, e parisiense, pelalinha materna, o Miguel é uma figuraque só se compreende pela suaradicação inabalável no <strong>Porto</strong>. Num<strong>Porto</strong> de cultura e tradição cívicaliberal. Num <strong>Porto</strong> de aberturapermanente ao mun<strong>do</strong> semdescaracterização própria. Aindependência, o desassombro, afranqueza, a atitude directa, avivência das qualidades, <strong>do</strong>sdefeitos, das tradições e <strong>do</strong>sproblemas de uma burguesia típicada cidade, a ligação intelectual eafectiva ao rio e ao mar, às gentes,ao casario e à paisagem, aosgranitos encardi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> velho burgoe às volumetrias mais íntimas epenetradas pela maresia da Foz <strong>do</strong>Douro, a deambulação anímica pelosroteiros históricos e sentimentais<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, a matriz e o senti<strong>do</strong> deuma cidadania que entãoesbracejava pela expressão plena,a intervenção republicanaintransigente e coerente, tu<strong>do</strong> issoera assumi<strong>do</strong> pelo Miguel como umhomem na sua humanidade, podemesmo dizer-se que "de nascença",para se tornar entretanto umaopção constante de vidae de postura deste vultoportuense que se tornouentretanto uma grandefigura nacional.Ora o que, nessaépoca, era umareivindicaçãodas liberdadesrepublicanasque durantedécadas nãotínhamos conheci<strong>do</strong>em Portugal, veio atornar-se, em 1974, umaverdadeira possibilidadede contribuir para a construção de uma democraciarepresentativa de modelo europeu ocidental. É aí quesurge a nossa ligação ao PSD, ao tempo denomina<strong>do</strong>Parti<strong>do</strong> Popular Democrático.À trajectória <strong>do</strong> Miguel, que é bem conhecida, agregouseentretanto uma nova dimensão. Como quem nãoquer a coisa, ele tornou-se naturalmente um escritor.Nos textos que tem vin<strong>do</strong> a produzir ao sabor dasmais variadas circunstâncias e solicitações surpreendese,ao mesmo tempo, a alegria da escrita como princípiode prazer, a versatilidade temática <strong>do</strong> pensamento edas abordagens, a sugestividade incomparável de umaforma literária pessoal e intransmissível. Há umaveemência especial que ele põe na construção dassuas análises e na defesa das suas ideias, de par comuma elegância de formulação e um senti<strong>do</strong> damaterialidade sensorial da palavra que remontam aosseus tempos de jovem advoga<strong>do</strong>, mas que se refinaramna vivacidade de uma voz estimulante e bem timbrada,em que vida, conhecimento, experiência, reflexão,humor e capacidade fulgurante de síntese aforísticase aliam estreitamente.Mas eu deixei para o fim a nota que considero principal,embora, aqui e ali, ela já tivesse si<strong>do</strong> aflorada emfiligrana. Refiro-me à amizade.A amizade, tal como o Miguel a cultiva, é uma ética,uma estética e uma poética, um mo<strong>do</strong> de ser e umaarte, uma maneira especialíssima e generosa de estarno mun<strong>do</strong>, uma regra convivial e uma firme linha derumo. Mas é também uma coisa muito “à <strong>Porto</strong>”,muito pão, pão, queijo, queijo, muito tripeiramenteobjectiva nas suas apreciações e inabalavelmentesolidária nas suas atitudes. De si mesmo, o Miguelcostuma dizer que não é “espelho de virtudes”. Mas,pelo menos neste ponto, a maneira como sabe emostra ser amigo <strong>do</strong> seu amigo encarrega-se dedesmenti-lo”.


PORTO sempre052Rua <strong>do</strong> Almada. ruaextramuros, a norte da Cidade.Desta iniciativa surgiu a actualPraça da República e o célebreeixo de ligação à velha estradade Braga, que hoje perpetua asua memória através <strong>do</strong>topónimo da Rua <strong>do</strong> Almada.mandada construir por aquele que mais tardelhe viria a dar o nome.De referir que, recentemente, a Comissão deToponímia da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> decidiumudar o nome ao Túnel de Ceuta para Túnel <strong>do</strong>sAlmadas, homenagean<strong>do</strong> assim pai e filho, Joãoe Francisco de Almada.A Rua <strong>do</strong> Almada, que liga aRua <strong>do</strong>s Clérigos à Praça daRepública, homenageia um <strong>do</strong>shomens que mais contribuiupara o engrandecimento dacidade e para a criação das suaslinhas de orientação: João deAlmada e Melo.Governa<strong>do</strong>r das Armas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>e, posteriormente, Governa<strong>do</strong>rda Justiça e Relação <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,João de Almada distinguiu-sepela sua vocação ao serviço dacausa pública. É da sua autoriao estu<strong>do</strong> para o Bairro <strong>do</strong>sLaranjais, de 1761, altura emque é elabora<strong>do</strong> o projecto demodernização da zonaJoão de Almada eMelo: um <strong>do</strong>shomens que maiscontribuiu para oengrandecimentoda cidade e para acriação das suaslinhas deorientaçãoEsta artéria, que partia daantiga Rua das Hortas, queligava a Rua <strong>do</strong>s Clérigos à Ruada Fábrica, foi idealizada porFrancisco Xavier Rego, ecomeçou a ser aberta em 1761,


. lojas tradicionaisPORTO sempre053Pérola <strong>do</strong> Bolhão.Um tesouroincontornávelA Pérola <strong>do</strong> Bolhão é umadas preciosidades <strong>do</strong>comércio tradicional daInvicta que, apesar <strong>do</strong>crescimento e <strong>do</strong>desenvolvimentoeconómico que a cidadefoi conhecen<strong>do</strong> ao longo<strong>do</strong>s anos, contribui paramanter o cariztipicamente bairrista <strong>do</strong><strong>Porto</strong>.Esta mercearia de característicaspeculiares, que integra já ahistória e os roteiros turísticosda cidade, localiza-se em plenaBaixa, na Rua Formosa. A Pérola<strong>do</strong> Bolhão foi fundada em 1917,por António Rodrigues Reis.Actualmente, o estabelecimentoé geri<strong>do</strong> pelo filho, também eleAntónio Rodrigues Reis, quepretende ver a sua obracontinuada pela família.“O meu filho irá continuar otrabalho <strong>do</strong> pai e <strong>do</strong> avô”,afirmou orgulhoso.A Pérola <strong>do</strong> Bolhão continua a sobreviver às novascatedrais de consumo e distingue-se pelaespecialização cada vez maior <strong>do</strong>s produtos quetem disponíveis para venda, nomeadamente, osfrutos secos, as especialidades regionais como osqueijos e os enchi<strong>do</strong>s, o bacalhau, as <strong>do</strong>çarias eo leitão assa<strong>do</strong> que aí chega diariamente.O atendimento continua a ser tradicional epersonaliza<strong>do</strong> e há um desconto de 5% naaquisição de garrafas de Vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>!Instalada num antigo edifício da baixa portuense,a sua fachada é um <strong>do</strong>s principais pólos de atracçãoturística. Os painéis de azulejo "Arte Nova" retratamduas mulheres orientais que remetem para as terrasde origem e para o exotismo daqueles locaislongínquos de onde em tempos vinham os produtos.Diz-se que a violoncelistaGuilhermina Suggia eracliente da Pérola <strong>do</strong> Bolhão,certo é que Manuel LuísGoucha e Benedita Pereiranão resistiram a umas“flashadas” nas instalaçõesda “ Pérola <strong>do</strong>s Reis”.


PORTO sempre056. postal ilustra<strong>do</strong>O próximo pode ser o seu…Envie-nos a sua fotografia preferida <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e veja-a publicada.Barre<strong>do</strong> – Janeiro 1957Quan<strong>do</strong>, na tarde fria, o Sol espreita a encoberta eestreita Rua <strong>do</strong>s Canastreiros e as crianças o saúdam– nas suas infantis brincadeiras.Poderia ser esta, ainda que um pouco extensa, aadequada legenda para o expressivo “instantâneo”,de há 50 anos.A antiga rua – feita de luz e sombra – que representae retrata, ontem como hoje, um <strong>do</strong>s mais característicosrecantos <strong>do</strong> portuense Barre<strong>do</strong>.Com cumprimentos,Mário Molinos<strong>Porto</strong>Revele-nos o seu <strong>Porto</strong>, envie-nos a sua melhor imagem acompanhada de um breve texto alusivo para: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, Gabinetede Comunicação e Imagem, Praça General Humberto Delga<strong>do</strong>, 4049-001 <strong>Porto</strong>. As imagens enviadas irão integrar uma exposição a ter lugarno Gabinete <strong>do</strong> Munícipe.


. porto de A a ZCarlos DanielPORTO sempre057AaBbCcDdEeFfGgHhIiAlia<strong>do</strong>s - Seria umaavenida fantástica emqualquer país <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Tenho saudades de a vermais verde. Ehomenageia AlmeidaGarrett, também um A(s)de trunfo da cidade.Batalha - Praça comhistória, que merecia sermais bem frequentada.E essa expressão tãonossa: “Vai noBatalha…”!Casa da Música - Obra dereferência, sala deexcelência. Hajainvestimentos a Norte,mesmo que as contasdeslizem… (Não é sócá!)Douro - As cidades comrio e mar são as maisbonitas. Não há <strong>Porto</strong>sem Douro e semRibeira.Eugénio de Andrade - Elenão era <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, mas o<strong>Porto</strong> é dele e <strong>do</strong>s seusversos.Francesinha - Daquelascoisas que só se podemcomer num sítio. Ou emvários, mas numa sócidade, já que não sabebem noutro local.Gaia - Por ser uma carametadesem inveja da“vedeta” que vive <strong>do</strong>outro la<strong>do</strong>. E de lá se vêo mais belo <strong>Porto</strong>.História - Donde houvenome Portugal. E ondese fez a história <strong>do</strong> país,tantas vezes.Igrejas - Várias, a nãoperder mesmo para osnão crentes. Como a <strong>do</strong>sClérigos ou a de S. Francisco.JjLlMmNnOoPpQqRrJornal de Notícias - Éuma importante marcada região. A prova de quepode haver uma matriz<strong>do</strong> Norte num projectode sucesso nacomunicação social. Oconcorrente “Público”também nasceu e cresceua partir <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Quecontinue a ser referênciasem perder o Norte.Letras - A minhafaculdade. O <strong>Porto</strong> foimais meu a partir dali,da velha casa no CampoAlegre.Matosinhos - E mar. Éonde vivo e gosto deviver.Norte - Não se explica.É-se <strong>do</strong> Norte.Orgulho - E tem-seorgulho nisso, já agora.Pontes – A memória dainfância passa por elas:de comboio pela D.Maria, de carro pela deD. Luís I. Ainda aArrábida era quase umanovidade.Quente - Não tem ameteorologia maisfavorável (aí o Algarve eLisboa levam vantagem)mas tem um povo maiscaloroso, mais acolhe<strong>do</strong>r.Quan<strong>do</strong> gosta de alguém,o portuense abre a portade casa.RTPN – Um canalnacional feito -com qualidade –a partir <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Devia orgulharmais a cidade,mesmo que nãoexiba apronúncia.SsTtUuVvXxZzCarlos Daniel, JornalistaSerralves - O desmenti<strong>do</strong> mais categóricode um <strong>Porto</strong> provinciano.Teatro Nacional de S. João - Na mesmalinha, um caso justo de vaidade para o<strong>Porto</strong>.Única - A quatro letras <strong>do</strong> fim, já estáprovada a singularidade.Vinho - Não podia faltar. É a maior marcaportuguesa no mun<strong>do</strong>. O vinho portuguêsnasce no Douro, gere-se em Gaia, mas é <strong>do</strong><strong>Porto</strong>.Xis - Entre tradição e futuro. Um empate.Zé Maria Pedroto - O <strong>Porto</strong> não passa aola<strong>do</strong> <strong>do</strong> futebol. Dele foi o discursoafirmativo, desafia<strong>do</strong>r, ousa<strong>do</strong>. O arranquepara uma longa série de vitórias (<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>e <strong>do</strong> Boavista).


PORTO sempre058. informações úteisBatalhão de Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>Tel. 225 073 700Gabinete <strong>do</strong> Inquilino <strong>Municipal</strong> (GIM)O GIM é um serviço da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, especialmente vocaciona<strong>do</strong> para os arrendatários municipais, onde pode tratarde to<strong>do</strong>s os assuntos relaciona<strong>do</strong>s com habitações camarárias.Tel. 228 339 350 - 24 HORAS POR DIAFax: 228 339 360Horário de funcionamento: dias úteis, das 09h00 às 18h00Serviço <strong>Municipal</strong> de Apoio ao Consumi<strong>do</strong>rServiço de atendimento personaliza<strong>do</strong> e totalmente gratuito, onde os cidadãos podem solicitar to<strong>do</strong> o tipo de informação sobreos problemas com que possam ser afecta<strong>do</strong>s na sua condição de consumi<strong>do</strong>res.Tel. 222 097 091 (linha directa e exclusiva)Fax. 222 097 001EcolinhaA “Ecolinha” é uma linha directa que, além de permitir a obtenção de informações sobre os serviços de higiene e limpeza queo município coloca diariamente ao seu dispor, permite-lhe também endereçar todas as reclamações, solicitações e sugestõessobre a higiene da cidade.Tel. 800 205 744Serviço <strong>Municipal</strong> de Protecção CivilCentro de Precisão e Prevenção de Cheias <strong>do</strong> Rio DouroTel. 225 320 100Águas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, E.M.Geral e AvariasTel. 225 190 800Loja da Reabilitação UrbanaTel. 222 071 310Fax. 222 071 319Europe Direct - InfopointO Europe Direct da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> é uma estrutura de informação europeia que disponibiliza diariamente aos cidadãos,instituições e comunidade local, uma informação de base sobre a União Europeia, as suas políticas e os seus programas, acervocomunitário, publicações oficiais e <strong>do</strong>cumentação para consulta, contribuin<strong>do</strong> assim para a construção duma verdadeira Europa<strong>do</strong>s Cidadãos.Tel. 226 006 667 / 226 006 668 / 226 006 669Fax. 226 006 665Prove<strong>do</strong>r <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong>s Cidadãos com DeficiênciaTel. 222 097 000Fax. 222 097 001Horário de atendimento:Quarta-feira das 14h às 17h sem marcação prévia e das 17h às 19h com marcação prévia.Cruz VermelhaAmbulâncias - Serviço de EmergênciaTel. 226 006 353Loja <strong>do</strong> CidadãoTel. 808 241 107Vá a www.cm-porto.pt e FALE CONNOSCO

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