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Capítulo Institucional e da Sustentabilidade - EDP

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Relatório e Contas 2010contributo para a sustentabili<strong>da</strong>de22.136 mil euros e para o desmantelamento de Parques Eólicos,no valor de 53.156 mil euros. Para fazer face aos custos com areposição e descontaminação de terrenos, onde se encontramlocalizados os centros electroprodutores, o valor <strong>da</strong> provisãoascende a 11.411 mil euros e 7.386 mil euros, para os parqueselectroprodutores térmicos em Portugal e Espanha.9.1.6 Campos eléctricos e magnéticosA <strong>EDP</strong> tem acompanhado os desenvolvimentos científicosassociados ao estudo <strong>da</strong> potencial perigosi<strong>da</strong>de associa<strong>da</strong> àexposição de longa duração aos campos eléctricos e magnéticos(CEM) gerados nas linhas de distribuição de energia eléctrica.No âmbito do Programa de Promoção do Desempenho Ambiental,promovido pela ERSE, a <strong>EDP</strong> tem em curso o projecto de Divulgaçãode Publicação Não Científica sobre CEM e Implementação deSoluções-Tipo, o qual incluiu entre outras acções, a continuaçãode medições dos campos eléctricos e magnéticos em instalações--tipo, assim como o estudo de soluções técnicas considera<strong>da</strong>sprioritárias para a aplicação de medi<strong>da</strong>s de redução <strong>da</strong>s emissõesde CEM. Este projecto estará concluído no final de 2011.Informação pe<strong>da</strong>gógica sobre os efeitos na saúde decorrentes <strong>da</strong>exposição prolonga<strong>da</strong> aos campos eléctricos e magnéticos estádisponível em www.edp.pt.9.1.7 Novos projectosA estratégia de crescimento <strong>da</strong> <strong>EDP</strong> tem definido comopriori<strong>da</strong>de a expansão do seu parque electroprodutor renovável,nomea<strong>da</strong>mente a produção eólica e hídrica.A incorporação <strong>da</strong> componente ambiental em fase deplaneamento e projecto é comum e transversal a to<strong>da</strong>s asactivi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>EDP</strong>. No ”site” <strong>EDP</strong> é disponibiliza<strong>da</strong> a base de<strong>da</strong>dos Browsedp (www.browsedp.edp.pt), onde os Estudosde Avaliação de Impacte Ambiental estão gradualmente a sercolocados para o acesso facilitado à comuni<strong>da</strong>de em geral.Em fase de construção, a <strong>EDP</strong> tem equipas próprias paracoordenação dos programas ambientais definidos, que permitemcontrolar o desempenho ambiental <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des em obra.Durante 2010, iniciou-se o processo de recolha e consoli<strong>da</strong>çãocorporativa <strong>da</strong> informação já existente nas operações, de forma aconsiderar a reali<strong>da</strong>de apura<strong>da</strong> para efeitos dos planos de acçãofuturos e melhoria do relato de desempenho, consultável emwww.edp.pt> Sustentabili<strong>da</strong>de> Ambiente.Em to<strong>da</strong>s as fases de projecto e construção de novos centros deprodução, há um envolvimento activo <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des dentrodos quadros regulamentares dos diferentes países, associa<strong>da</strong>saos processos de Avaliação de Impacte Ambiental. A <strong>EDP</strong> temigualmente um conjunto de iniciativas voluntárias, orienta<strong>da</strong>s paraas comuni<strong>da</strong>des locais. Exemplo disso são as iniciativas em cursonos novos aproveitamentos hidroeléctricos em Portugal, ondeinformação mais detalha<strong>da</strong> pode ser consulta<strong>da</strong> emwww.edp.pt> Sustentabili<strong>da</strong>de> Socie<strong>da</strong>de> Comuni<strong>da</strong>des locais.recuperação de áreas degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s e de protecção à fauna.O impacte <strong>da</strong> central é monitorizado, com acompanhamento deequipas técnicas especializa<strong>da</strong>s em biologia e geologia.9.2 Alterações ClimáticasNo quadro dos desafios que se colocam actualmente à <strong>EDP</strong>e, em geral, às empresas que operam no sector energético,as Alterações Climáticas constitui seguramente um dos maisimportantes desafios, numa dupla perspectiva: por um lado, a<strong>EDP</strong> é uma empresa geradora de emissões de dióxido de carbono(CO 2 ), um dos gases responsáveis pelo aumento do efeito deestufa; por outro lado, os activos <strong>da</strong> empresa estão sujeitos aosriscos que as alterações climáticas e, em particular, os fenómenosclimáticos extremos, tendem a acentuar.Nos últimos anos, a <strong>EDP</strong> tem vindo a reduzir, de modo consistentee à escala global, as emissões de gases com efeito de estufa(GEE) <strong>da</strong>s suas centrais. Esta redução assenta essencialmente naestratégia de diversificação de fontes energéticas, com um forteinvestimento em centrais de fontes convencionais mais eficientes emenos poluentes (gás natural), descomissionamento <strong>da</strong>s centraisa fuelóleo e aumento do aproveitamento <strong>da</strong>s energias renováveis,com especial destaque para a eólica e a hídrica. Esta estratégiavisa o objectivo de reduzir em 70% as emissões específicas deCO 2 em 2020, face ao ano de referência de 2008, nos termosdo compromisso público assumido pela <strong>EDP</strong> por ocasião <strong>da</strong>Conferência de Copenhaga sobre Alterações Climáticas.O Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), que abrangeas instalações termoeléctricas <strong>da</strong> <strong>EDP</strong> na Península Ibérica,constitui igualmente um importante mecanismo de mercadono combate às alterações climáticas. O processo encontra-sepresentemente no chamado período de Quioto (2008-2012), noqual foram aloca<strong>da</strong>s à <strong>EDP</strong> – PNALE II (Plano Nacional de Atribuiçãode Licenças de Emissão) em Portugal e PNA (Planes Nacionales deAsignación) em Espanha - licenças de emissão <strong>da</strong> ordem <strong>da</strong>s18 Mt CO 2 .A par <strong>da</strong>s iniciativas tendentes à redução <strong>da</strong> pega<strong>da</strong> carbónica <strong>da</strong><strong>EDP</strong> do lado <strong>da</strong> oferta de energia, a empresa tem tido um papelmuito interventivo junto dos seus clientes, e dos consumidoresem geral, promovendo a melhoria <strong>da</strong> eficiência energéticae a consequente redução de emissões. Nesta perspectiva, a<strong>EDP</strong> prosseguiu e reforçou as acções de eficiência energéticanas principais geografias em que opera, quer numa óptica desensibilização e contributo para alterações comportamentais, quernuma óptica de prestação de serviços de energia. Este tópico éabor<strong>da</strong>do com mais detalhe no capítulo de Clientes, pág. 84.A <strong>EDP</strong> relata as suas emissões de GEE, bem como os objectivos deredução e desempenho e a estratégia de mitigação e a<strong>da</strong>ptaçãoàs alterações climáticas no âmbito do Carbon Disclosure Project(CDP). Em 2010, a <strong>EDP</strong> entrou no Carbon Disclosure LeadershipIndex, tendo ficado classifica<strong>da</strong> em 2º lugar a nível mundial, nosegmento “utilities”, com 90 pontos (em 2009 tinha obtido apenas75). No que respeita à “Performance”, a <strong>EDP</strong> ficou classifica<strong>da</strong> naban<strong>da</strong> B (empresas com pontuação entre 51 e 80).100No Brasil, a <strong>EDP</strong> está a construir uma central a carvão que vaientrar em operação no 2º semestre de 2011. Esta central foiprojecta<strong>da</strong> para conferir maior segurança ao sistema eléctricobrasileiro e destina-se a suprir parte do fornecimento de energiaeléctrica em períodos de seca. Esta central está abrangi<strong>da</strong> porum plano de controlo e monitorização ambiental que contemplavárias iniciativas, entre as quais, se destacam activi<strong>da</strong>des de

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