20.07.2015 Views

procedimentos peculiares da contabilidade governamental e sua

procedimentos peculiares da contabilidade governamental e sua

procedimentos peculiares da contabilidade governamental e sua

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Nessa última prática contábil, a qual Machado (2002, p.122) denomina de “Liqui<strong>da</strong>çãoForça<strong>da</strong>”, ou seja, levar as despesas empenha<strong>da</strong>s a comporem as despesas do exercíciofinanceiro existem duas causas básicas para <strong>sua</strong> ocorrência:- a primeira quando, os serviços foram prestados, no entanto não há documentaçãode suporte para se processar a liqui<strong>da</strong>ção; e- a segun<strong>da</strong> quando, os serviços ou os bens não foram prestados ou entregues, nessecaso, nunca poderia ser processa<strong>da</strong> a liqui<strong>da</strong>ção.2.4 Contabili<strong>da</strong>de PatrimonialA Secretaria do Tesouro Nacional no sentido de enfatizar a importância do controledos atos e fatos que realmente impactarão o patrimônio público, visto que nem to<strong>da</strong> a despesaou receita orçamentária afetarão o patrimônio <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des, publicou dois manuais (despesa ereceita) cabendo ressaltar dois aspectos:• A classificação <strong>da</strong> receita e despesa sob os enfoques: patrimonial e orçamentário; e• O momento do reconhecimento <strong>da</strong> receita e despesa na ótica dos referidos enfoques.No Manual <strong>da</strong> Receita (2008, p.16/59) consta que a receita sob o enfoque patrimonialdeverá “ser registra<strong>da</strong> no momento <strong>da</strong> ocorrência do seu fato gerador, independentemente derecebimento” e no enfoque orçamentário seu reconhecimento será “no momento <strong>da</strong>arreca<strong>da</strong>ção”.Sendo no Manual <strong>da</strong> Despesa (2008, p.13/68) a despesa o enfoque patrimonial deverá“ser registra<strong>da</strong> no momento <strong>da</strong> ocorrência do seu fato gerador, independentemente dopagamento”, e no enfoque orçamentário seu reconhecimento será no exercício segundo o qualas despesas foram “empenha<strong>da</strong>s”.Dessa forma os Manuais <strong>da</strong> Receita e <strong>da</strong> Despesa desmistificam o regime misto, eexaltam que a contabili<strong>da</strong>de aplica<strong>da</strong> ao setor público efetua os registros orçamentários <strong>da</strong>receita e <strong>da</strong> despesa, atendendo ao disposto na Lei n.º 4.320/1964. Sendo que para fins decontabili<strong>da</strong>de patrimonial a Contabili<strong>da</strong>de Aplica<strong>da</strong> ao Setor Público, assim como qualqueroutro ramo <strong>da</strong> ciência contábil obedece aos Princípios Fun<strong>da</strong>mentais de Contabili<strong>da</strong>de. Ouseja, aplica-se o princípio <strong>da</strong> competência em <strong>sua</strong> integrali<strong>da</strong>de, ou seja, tanto para oreconhecimento <strong>da</strong> receita quanto para a despesa.Outra característica <strong>da</strong> área pública, que deve ser observado é sobre o patrimôniopúblico. Mota (2004, p.223) esclarece que o patrimônio a ser controlado (contabilizado) pelosórgãos e enti<strong>da</strong>des públicos são tão somente aqueles bens que aten<strong>da</strong>m as características deusos restrito, específico e não generalizado, de proprie<strong>da</strong>de dessas enti<strong>da</strong>des. Os benspúblicos de uso geral e indiscrimina<strong>da</strong>mente utilizados pela população, por exemplo:rodovias, praças, viadutos, quadras etc., não são contabilizados (não são objeto <strong>da</strong>contabili<strong>da</strong>de pública) pelos órgãos de contabili<strong>da</strong>de, apesar de ter sido utilizado recursospúblicos na <strong>sua</strong> construção e manutenção.Por fim cita-se a classificação de material permanente (despesa de capital) e materialde consumo (despesa corrente) sobre a ótica impositiva <strong>da</strong> Lei nº 4.320/64, “Art. 15, § 2º Paraefeito de classificação <strong>da</strong> despesa, considera-se material permanente o de duração superior adois anos.”3 ABORDAGENS SOBRE CONTABILIDADE DE CUSTOS3.1 Terminologias Aplica<strong>da</strong>s em CustosSegundo Machado (2002, p.118) para que seja possível o uso <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong>contabili<strong>da</strong>de <strong>governamental</strong> na construção de um sistema de custos é necessário umaaproximação terminológica entre a contabili<strong>da</strong>de <strong>governamental</strong> e a de custos.6

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!