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Revista política e prosa ed. 01

Agosto de 2015

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Ele não entrou na <strong>política</strong> por acaso. mesmo que, antes<br />

de 2003, Eurip<strong>ed</strong>es Junior nem tivesse pensado<br />

ainda na possibilidade de se candidatar, é preciso<br />

dizer que, na sua família, muitos casos de luta o fizeram<br />

acr<strong>ed</strong>itar que este seria um caminho de grandes realizações.<br />

Seu avô foi prefeito em Damianópolis (GO), e tios e<br />

primos estiveram à frente de cargos importantes<br />

em diferentes cidades.<br />

Em 2004, pouco depois de ter<br />

se mudado de Brasília para Planaltina<br />

(GO), Eurip<strong>ed</strong>es concorreu a<br />

uma vaga de vereador pela primeira<br />

vez. mesmo com menos de um ano<br />

na cidade, o cargo lhe escapou por<br />

apenas 14 votos. mas isso não foi<br />

um desestímulo. Desde então, ele tomou<br />

gosto pela <strong>política</strong> e, na eleição<br />

seguinte, ajudou a eleger um primo<br />

para o cargo de deputado estadual.<br />

Em 2008, ele se candidatou novamente<br />

e foi o terceiro vereador mais votado em Planaltina<br />

Goiás. Logo no primeiro ano de mandato, já<br />

assumiu a presidência da Câmara municipal e fez história.<br />

Eurip<strong>ed</strong>es Junior foi o único gestor que conseguiu<br />

aprovar as contas da Câmara municipal no tribunal de<br />

Contas dos municípios. Foi uma gestão diferenciada.<br />

A partir de então, ele entendeu que <strong>política</strong> se faz<br />

com muito trabalho e responsabilidade. Além disso,<br />

em sua primeira candidatura para deputado f<strong>ed</strong>eral<br />

no estado de Goiás, Eurip<strong>ed</strong>es Junior, obteve mais de<br />

72 mil votos, colocando-o entre os 20 mais votados<br />

do estado. Hoje, seu nome está entre importantes<br />

lideranças <strong>política</strong>s do Brasil e o PROS, partido que<br />

preside, mostra-se como uma possibilidade concreta<br />

de colaborar para a realização das mudanças que o<br />

país precisa.<br />

Quais foram os principais resultados que o senhor<br />

apresentou para a população de Planaltina Goiás<br />

como Presidente da Câmara Municipal?<br />

“<br />

Pagamos uma das<br />

cargas tributárias<br />

mais altas do<br />

mundo e o único<br />

meio capaz de<br />

mudar isso é a<br />

<strong>política</strong>”<br />

Fiz uma gestão eficiente, coisa que a população<br />

nunca havia presenciado. Por exemplo, consegui r<strong>ed</strong>uzir<br />

o total das contas de telefone da Câmara de R$ 12<br />

mil/mês para R$ 2 mil/mês. Eu comprei o primeiro automóvel<br />

da Câmara e também viabilizei mais um local<br />

de lazer na cidade, uma praça, que se tornou um ponto<br />

de convivência para os moradores.<br />

meu trabalho foi sempre buscar<br />

benefícios para a população e tentar<br />

suprir suas necessidades, conseguindo<br />

assim uma gestão responsável<br />

e diferenciada. Foi naquela hora<br />

que comecei a entender que como<br />

vereador não conseguiria fazer coisas<br />

maiores pela população.<br />

Quais foram os passos seguintes?<br />

Bom, ao entender que como<br />

vereador eu teria capacidade limitada<br />

de luta, me propus a enfrentar<br />

novos desafios. Então pensei em ser prefeito, mas<br />

percebi também que como prefeito teria limitações,<br />

deveria ser um degrau a mais. Aí veio a ideia de criar<br />

um partido político pois somente um partido reúne<br />

condições de mudar a vida das pessoas a nível nacional.<br />

Com isso, começamos a rodar o Brasil falando dos<br />

nossos objetivos e coletando assinaturas.<br />

Como foi a receptividade?<br />

muitos me chamavam de doido e falavam que eu<br />

não iria conseguir montar um partido, mas eu fui insistente.<br />

Em cinco anos, rodamos 19 estados e conseguimos<br />

1,5 milhão de assinaturas. mas não foi fácil.<br />

Quando atingimos as 600 mil assinaturas, o tribunal<br />

Superior Eleitoral (tSE) e os cartórios começaram a<br />

dificultar. Em vez de brigar, preferi buscar mais assinaturas,<br />

foi assim que encarei o problema. E, em cinco<br />

anos, colhemos o resultado do trabalho.<br />

www.pros.org.br 9

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