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J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

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J. M. S. <strong>Daurignac</strong><strong>SANTO</strong> <strong>INÁCIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOYOLA</strong><strong>Fun<strong>da</strong>dor</strong> <strong>da</strong> <strong>Co</strong>mpanhia: L.0, C.1.<br />

que tanto desejava nele.<br />

Desde os primeiros anos, Inácio mostrou-se mais vivo, mais<br />

turbulento, mais arrebatado ain<strong>da</strong> que seus irmãos; e, apesar <strong>da</strong>s<br />

suas ratas quali<strong>da</strong>des de espirito e de coração, foi impossível<br />

acadimá-lo ao estudo. Não ouvindo falar senão de cercos e de<br />

assaltos, de batalhas e de vitórias, de altos feitos e de brilhantes<br />

renomes, cresceu com o desejo de cingir um dia uma espa<strong>da</strong> e de se<br />

distinguir por sua vez em proezas guerreiras.<br />

O duque de Nájera, que gozava de grande favor na corte e era<br />

próximo parente de D. Beltrão, tinha afeto paternal a Inácio. A<br />

natureza franca, o coração leal, a alma ardente e generosa deste<br />

menino tinham para ele os maiores encantos; até os seus<br />

arrebatamentos e a sua altivez precoce lhe não desagra<strong>da</strong>vam.<br />

- Bravo! rapaz, - lhe dizia algumas vezes - a historia militar de<br />

Espanha há-de registar um dia o teu nome.<br />

- Ah! - murmurava docemente D. Marina - não repara, senhor duque,<br />

no coração <strong>da</strong> pobre mãe De todos os meus filhos, não terei a<br />

consolação de conservar nenhum junto de mim. O mais velho já está<br />

exposto a todos os perigos <strong>da</strong> guerra` - e os outros seguir-lhe-ão<br />

brevemente o exemplo.<br />

- <strong>Co</strong>mpreendo a sua dor e solicitude - lhe dizia o duque; mas, em<br />

Espanha como em França, nobreza obriga.<br />

D. Marina não chegou a experimentar a dor que tanto temia. Deus<br />

não tardou a chamá-la a Si, e Inácio foi confiado a sua tia, D. Maria<br />

de Guevara, que habitava Arévalo, perto de Avila, e que o educou<br />

como se fora seu filho. Alguns anos mais tarde, o duque de Najera,<br />

seu tio, grande de Espanha, fê-lo admitir na escola dos pajens do rei<br />

[4].<br />

Fernando, o Católico, encantado com a sua graça, inteligência e<br />

beleza, testemunhou-lhe desde logo uma preferência, que le atraiu a<br />

dos cortesãos. A vai<strong>da</strong>de do belo pajem cresceu um pouco, mas<br />

dominando esta fraqueza a nobreza do meu coração e a delicadeza<br />

dos seus sentimentos, soube fazer-se amar de todos, até <strong>da</strong>queles<br />

que o invejavam.<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Pr.../mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/SInacioLoiola0-1.htm (2 of 4)2006-06-01 13:06:54

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