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J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

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J. M. S. <strong>Daurignac</strong><strong>SANTO</strong> <strong>INÁCIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOYOLA</strong><strong>Fun<strong>da</strong>dor</strong> <strong>da</strong> <strong>Co</strong>mpanhia: L.1, C.1.<br />

Chegado ao convento dos religiosos beneditinos, aos quais está<br />

confia<strong>da</strong> a guar<strong>da</strong> <strong>da</strong> miraculosa imagem, pediu para fazer uma<br />

confissão geral a um deles; designaram-lhe o Padre João Chanones<br />

[13], encarregado especialmente de ouvir os peregrinos.<br />

Inácio escreveu a sua confissão com tão escrupuloso cui<strong>da</strong>do e tão<br />

viva contrição, que a sua acusação, freqüentemente, interrompi<strong>da</strong><br />

pela abundância <strong>da</strong>s. lágrimas, só pôde ser acaba<strong>da</strong> no terceiro dia.<br />

Feliz de poder abrir a sua alma a um homem de tão eminente virtude,<br />

fez-lhe conhecer as graças com que tinha sido favorecido, e pediulhe<br />

conselhos sobre a maneira como devia executar a sua inabalável<br />

resolução de não mais viver senão para serviço e glória de Deus.<br />

Essas conferências foram longas e frequentes vezes renova<strong>da</strong>s.<br />

Inácio, evidentemente chamado à mais alta santi<strong>da</strong>de, mas<br />

ignorando os meios de lá chegar, estava persuadido de que os mais<br />

enérgicos deviam ser os mais eficazes.<br />

Disciplinava-se todos os dias e trazia o mais rude cilicio sob o seu<br />

elegante vestuário; privava-se do alimento e do sono e só esperava<br />

pelo momento em que pudesse, desconhecido de todo o mundo,<br />

sofrer os mais humilhantes desprezos dos homens. Quanto a<br />

consultar a vontade de Deus para conhecer o que dele exigia, não<br />

pensava nisso, e não pensava até que pudesse haver vocações<br />

especiais. Não compreendia e não queria senão uma coisa: uma vi<strong>da</strong><br />

de imolação incessante para glória de Deus. Jesus Cristo fez-se<br />

vítima pelos homens, ele queria fazer-se vítima por Jesus Cristo. A<br />

sua dor de ter vivido até então para o prazer e para a glória ilusória<br />

deste mundo era <strong>da</strong>s mais amargas, e, to<strong>da</strong>via, o fim principal <strong>da</strong>s,<br />

suas espantosas mortificações não era a expiação dos seus<br />

pecados, mas a glória de Deus. Para ele tudo consistia nisto.<br />

Depois de ter recebido a absolvição, o nosso santo penitente, pediu<br />

e obteve o favor de passar a noite no santuário privilegiado, aos pés<br />

de Jesus e Maria. Era no dia 24 de Março.<br />

À tarde, apresenta-se no átrio <strong>da</strong> igreja, passeia a vista sobre os<br />

mendigos que ali se encontram, vê um mais miserável, mais pobre<br />

que os outros, aproxima-se dele, saú<strong>da</strong>-o respeitosamente, pede-lhe<br />

que o siga, e leva-o para um lugar onde possa falar-lhe sem<br />

testemunhas:<br />

- Meu amigo, - lhe diz - tenho um favor a pedir-lhe: Quer <strong>da</strong>r-me a<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Pr.../mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/SInacioLoiola1-1.htm (4 of 7)2006-06-01 13:06:56

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