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J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

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J. M. S. <strong>Daurignac</strong><strong>SANTO</strong> <strong>INÁCIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOYOLA</strong><strong>Fun<strong>da</strong>dor</strong> <strong>da</strong> <strong>Co</strong>mpanhia: L.1, C.2.<br />

porque ia ali muitas vezes.<br />

O boato chegou até Manresa, onde foi confirmado, apesar do<br />

segredo prometido por aqueles que tinham acompanhado Inácio no<br />

dia <strong>da</strong> sua chega<strong>da</strong>. Já censuravam o ter sido humilhado o pobre<br />

estrangeiro do hospital, que não era outro senão esse fi<strong>da</strong>lgo. Desde<br />

então, começaram a testemunhar-lhe to<strong>da</strong> a benevolência e respeito;<br />

vinham até consultá-lo, e ele falava de Deus com tanto amor, que<br />

alguns pecadores, sensibilizados com as suas virtudes e palavras,<br />

converteram-se sinceramente.<br />

- Visto que Deus se digna servir-se de mim para operar tais<br />

conversões, - disse ele um dia a si mesmo - que grande bom não<br />

poderia eu fazer se, em vez de me tornar desprezível por um exterior<br />

ignóbil, tivesse continuado a ser o que era, =-um fi<strong>da</strong>lgo! Porque,<br />

enfim, eu ultrapasso todos os limites. Não seria Deus mais honrado,<br />

mais glorificado, se se visse brilhar no seu servo a ilustração do<br />

nascimento e a glória <strong>da</strong>s puas próprias ações? Se eu tivesse<br />

continuado na corte, e ali vivesse como um Santo, teria mais mérito;<br />

houvera convertido alguns jovens fi<strong>da</strong>lgos... Para que, pois,<br />

permanecer num hospital, onde todo o brilho do meu nascimento e<br />

dos meus talentos não pode ganhar uma só alma? Demais, tantas<br />

austeri<strong>da</strong>des não podem deixar de afastar <strong>da</strong> santi<strong>da</strong>de... E com que<br />

direito exporei aos sarcasmos e insultos dos vagabundos a honra <strong>da</strong><br />

minha família, que os meus antepassados conquistaram ao preço do<br />

seu sangue?..."<br />

Neste momento a tentação foi tão forte, que tudo se revoltou na<br />

natureza impetuosa do nosso herói. Houve nele um abalo<br />

espantoso! A sua túnica, os farrapos que o cobriam, os seus<br />

cabelos, a sua barba, as suas mãos causavam-lhe horror; o pão <strong>da</strong><br />

cari<strong>da</strong>de revoltava-lhe o coração, o serviço dos doentes desgostavao,<br />

a tempestade tornava-se terrível...<br />

Inácio reconheceu as sugestões do inferno: correu aos seus<br />

doentes mais repulsivos, abraçou-os, tratou-os mais afetuosamente<br />

que nunca e permaneceu junto deles até que a tentação se<br />

afastasse.<br />

Este assalto pode, porém, renovar-se; além disso, o nosso Santo é<br />

já bastante conhecido e vêm de muito longe vê-lo a Manresa; há<br />

perigo para ele em continuar no hospital de Santa Lúcia. Inácio quer<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Pr.../mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/SInacioLoiola1-2.htm (5 of 6)2006-06-01 13:06:57

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