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J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

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J. M. S. <strong>Daurignac</strong><strong>SANTO</strong> <strong>INÁCIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOYOLA</strong><strong>Fun<strong>da</strong>dor</strong> <strong>da</strong> <strong>Co</strong>mpanhia: L.0, C.3.<br />

- Vai do meu mando pedir a D. Garcia romances de cavalaria.<br />

-Já fui, Senhor; D. Garcia não tem romances; S. Ex.a não tem outros<br />

livros senão estes.<br />

Estes livros eram: a Vi<strong>da</strong> de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo frade<br />

Ludolfo, e a Flor dos Santos, ambos em língua castelhana.<br />

- Pois bem, - disse o jovem mun<strong>da</strong>no - deixa-me esses livros.<br />

Sobrevém-lhe o tédio e o espirito de Inácio tem necessi<strong>da</strong>de de<br />

alimento; à falta de melhor, aceita a leitura que, por certo, não teria<br />

escolhido.<br />

- Ah!- dizia ele muitas vezes desde que estava de cama -, S. Pedro<br />

curou-me miraculosamente, não me resta a menor dúvi<strong>da</strong>, a ele devo<br />

a vi<strong>da</strong>; mas porque me deixaria coxo? Porque me obrigaria a sofrer<br />

um tratamento que me retém tanto tempo nesta imobili<strong>da</strong>de? Não<br />

compreendo! De que serviria a vi<strong>da</strong>, se eu não encontrasse de novo<br />

as minhas regalias pessoais?... Antes a morte...<br />

Assim raciocinava o homem <strong>da</strong> corte, vaidoso <strong>da</strong> sua pessoa,<br />

soberbo dos seus triunfos na socie<strong>da</strong>de, orgulhoso por natureza,<br />

ardente e generoso pelo coração, dotado <strong>da</strong>s mais brilhantes<br />

facul<strong>da</strong>des, e pregado, pela vontade divina, no leito de dor, onde<br />

julgava não estar preso senão pela vontade própria, com o único fim<br />

de satisfazer a vai<strong>da</strong>de.<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Pr.../mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/SInacioLoiola0-3.htm (5 of 5)2006-06-01 13:06:55

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