08.12.2012 Views

J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

J. M. S. Daurignac SANTO INÁCIO DE LOYOLA Fundador da Co

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

J. M. S. <strong>Daurignac</strong><strong>SANTO</strong> <strong>INÁCIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOYOLA</strong><strong>Fun<strong>da</strong>dor</strong> <strong>da</strong> <strong>Co</strong>mpanhia: L.0, C.2.<br />

ci<strong>da</strong>de e todos a uma voz pediram a rendição <strong>da</strong> praça nas<br />

condições impostas pelo chefe do exército francês [6]:<br />

- O vice-rei não pode estar de volta antes <strong>da</strong> tona<strong>da</strong> <strong>da</strong> praça, -<br />

diziam os antigos capitães; para que servirá o sangue espalhado<br />

numa defesa impossível?<br />

- Henrique de Albret é nosso rei legítimo, - exclamava o povo. Não<br />

queremos defesa! Abramos as portas ao conde de Esparra!<br />

- Viva Henrique de Albret! - exclamavam os sol<strong>da</strong>dos gavarros. Viva<br />

o rei de Navarra! Viva o exército francês!<br />

O governador <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dela propõe também a evacuação imediata.<br />

Inácio de Loiola é o único de opinião contrária; só ele se opõe, em<br />

nome <strong>da</strong> honra, em nome do soberano, a entregar a praça ao<br />

inimigo. Fala ao povo e aos sol<strong>da</strong>dos; censura aos oficiais a sua<br />

fraqueza e quer fazer-lhes compreender que podem esperar <strong>da</strong><br />

severi<strong>da</strong>de do vice-rei e <strong>da</strong> indignação de Carlos V. Vãos esforços!<br />

Aquela voz ama<strong>da</strong> parece desconheci<strong>da</strong> de todos; glacial silêncio<br />

responde ao seu entusiástico apelo; ninguém se quer opor à entra<strong>da</strong><br />

dos franceses, a o nobre Inácio tem a dor de ver abrirem-se para os<br />

sol<strong>da</strong>dos franceses as portas <strong>da</strong> praça, que ele se comprometera a<br />

defender ate á morte.<br />

Retira-se então para a ci<strong>da</strong>dela; é ali que esperará o inimigo e lhe<br />

provará que há, pelo menos, um homem de coração na guarnição<br />

desta fortaleza. Mas o governador quer parlamentar e vai descer à<br />

ci<strong>da</strong>de com os seus mais antigos oficiais. Inácio teme as condições<br />

do vencedor; quer conhecê-las e acompanha os oficiais. André de<br />

Foix propõe uma capitulação vergonhosa, que o governador está<br />

disposto a assinar. Inácio encara altivamente os dois, e, dirigindo-se<br />

aos oficiais que estavam a distância<br />

- Senhores,- disse - se me deixarem só na defesa <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dela,<br />

defendê-la-ei até à última gota do meu sangue! A história não dirá à<br />

posteri<strong>da</strong>de que entrego a minha espa<strong>da</strong> artes de a tirar <strong>da</strong> bainha.<br />

Quem de vós me seguirá neste caminho <strong>da</strong> honra?<br />

- Eu ! eu ! meu valente coman<strong>da</strong>nte! - exclamaram ao mesmo tempo<br />

alguns valorosos oficiais.<br />

file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Pr.../mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/SInacioLoiola0-2.htm (2 of 5)2006-06-01 13:06:55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!