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Revista Penha | junho 2016

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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<strong>Revista</strong> Mensal<br />

Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />

jf-penhafranca.pt<br />

nr. 04<br />

jun ‘16


editorial<br />

Renovar<br />

a Freguesia<br />

Ficha Técnica<br />

Propriedade<br />

Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />

Directora<br />

Sofia Oliveira Dias<br />

Subdirector<br />

José Castelo Branco<br />

Coordenadora<br />

Teresa Oliveira<br />

Design e Grafismo<br />

Gravity - Creative Dynamics<br />

Fotografia<br />

André Roma<br />

Colaboração<br />

Ricardo Oliveira<br />

Cometa Mágico<br />

Impressão<br />

Sogapal<br />

Tiragem<br />

23.500 Exemplares<br />

Distribuicao Gratuita<br />

Depósito Legal 408969/16<br />

O futuro que queremos e que<br />

estamos a construir, passa<br />

por criar condições para que<br />

as famílias se estabeleçam<br />

na nossa freguesia e dê gosto<br />

cá viver e trabalhar. Renovar<br />

a Freguesia significa, entre<br />

outras iniciativas, assegurar que,<br />

enquanto trabalham, as mães<br />

e os pais tenham a garantia de<br />

que as crianças e os jovens são<br />

acompanhados nos momentos<br />

de estudo e de lazer.<br />

Por isso, aumentámos em<br />

107 as vagas do Verão <strong>Penha</strong>,<br />

perfazendo um total de 300<br />

vagas, divididas em dois turnos<br />

para crianças dos 06 aos 12 anos<br />

de idade e dois turnos para jovens<br />

dos 13 aos 17 anos de idade<br />

e criámos a Ludo biblioteca.<br />

Mas a aposta nos jovens não<br />

ficou por aqui.<br />

Lançámos o Programa de<br />

Orçamento Participativo Escolar,<br />

designado por POP Escolas,<br />

uma iniciativa pioneira que<br />

interagiu com toda a comunidade<br />

educativa e reflete as respetivas<br />

opções, abrangendo 26 turmas,<br />

representativas de todos os ciclos<br />

de ensino nas escolas públicas da<br />

Freguesia da <strong>Penha</strong> de França, do<br />

4º ano ao 10º ano de escolaridade,<br />

o que traduz um envolvimento<br />

de cerca de 600 alunos, entre<br />

os 9 e os 17 anos.<br />

Ao mesmo tempo que valorizamos<br />

as soluções para as pessoas,<br />

requalificamos o espaço público<br />

com uma série de intervenções<br />

em curso e em preparação.<br />

Por isso, interviemos e devolvemos<br />

para a plena utilização pela<br />

comunidade dos espaços públicos<br />

degradados ou devolutos na<br />

Calçada das Lajes e na Av. Mouzinho<br />

de Albuquerque. Com o mesmo<br />

sentido, realizámos outras<br />

intervenções de ordenamento<br />

do estacionamento ou das<br />

infraestruturas desde o remate<br />

do Lote 48 na Avenida Mouzinho<br />

de Albuquerque, na Av. Coronel<br />

Eduardo Galhardo e, em breve, na<br />

Rua Barão de Sabrosa, passando<br />

pela intervenção no colector na<br />

Rua da <strong>Penha</strong> de França. Para<br />

assegurar melhores soluções e<br />

serviços para as pessoas e para o<br />

nosso território serão estabelecidos<br />

com a Câmara Municipal de Lisboa<br />

um conjunto de Protocolos de<br />

Delegação de Competências.<br />

A <strong>Penha</strong> de França faz-se de<br />

pessoas e para pessoas, com<br />

uma aposta clara num espaço<br />

público que facilite o dia-a-dia<br />

das pessoas da freguesia e a<br />

vida em comunidade. E porque<br />

o espaço público e os espaços das<br />

nossas associações são pontos de<br />

encontro, de afetos, de tradições<br />

e de convívio, apelo à participação<br />

de todos nas Festas da Cidade,<br />

na afirmação da alma e da<br />

identidade da nossa freguesia<br />

nas suas várias expressões, do<br />

bairrismo das Marchas populares<br />

às manifestações culturais típicas<br />

desta época do ano. Do Rio<br />

à Colina e na Cidade, a Freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França estará presente<br />

com o brio de sempre.<br />

Sofia Oliveira Dias<br />

Presidente da Junta de Freguesia<br />

de <strong>Penha</strong> de França<br />

“...o espaço<br />

público e<br />

os espaços<br />

das nossas<br />

associações<br />

são pontos<br />

de encontro,<br />

de afetos, de<br />

tradições e<br />

de convívio...”<br />

02<br />

03


destaque<br />

Semana<br />

da Juventude<br />

“...concertos,<br />

desporto, teatro,<br />

ciência, insufláveis,<br />

workshops...”<br />

A <strong>Penha</strong> de França festejou com os jovens da Freguesia durante uma semana.<br />

Entre 7 e 15 de maio, os dias da ‘Semana da Juventude’ foram recheados com<br />

quase 30 eventos desportivos e artísticos que procuraram fomentar uma larga<br />

participação dos mais novos da Freguesia.<br />

Houve de tudo: concertos, desporto, teatro, ciência, insufláveis, workshops...<br />

E, no fim-de-semana de encerramento, o Dia da Família – com um piquenique,<br />

entre outras atividades –, a caminhada do Laço Azul, contra a violência infantil<br />

e pela promoção dos direitos das crianças, e um mega concerto dos D’Alva.<br />

A Juventude da <strong>Penha</strong> é a maior!<br />

As carrinhas de Street Food trouxeram milho, bolos<br />

da Transilvânia e crepes à Praça Paiva Couceiro<br />

Rua Henrique Barrilaro Ruas<br />

Os D’alva encerraram da melhor maneira a Semana da Juventude <strong>2016</strong><br />

A Orquestra da Nuno Gonçalves em concerto,<br />

na Igreja da Nossa Senhora da <strong>Penha</strong> de França<br />

404 05


vida na comunidade<br />

Proteção Civil<br />

No Dia da Família houve tiro com<br />

arco, com a ajuda da Federação<br />

Portuguesa de Tiro com Arco<br />

‘Estação Terminal’, uma peça das Oficinas de<br />

Teatro da <strong>Penha</strong> de França<br />

Mais vale<br />

prevenir<br />

A Centrifuga veio à Praça Paiva Couceiro<br />

mostrar que a ciência é divertida!<br />

Demonstração de Tai-Chi<br />

Um dos objetivos da Junta de<br />

Freguesia da <strong>Penha</strong> de França foi<br />

o de criar um Grupo de Voluntários<br />

da Proteção Civil no nosso território.<br />

O grupo já existe e tem uma<br />

dimensão considerável, tendo<br />

a Junta vindo a trabalhar na<br />

formação dos voluntários - que<br />

prestam um serviço inestimável em<br />

caso de emergência ou catástrofe.<br />

Um workshop de Comunicações<br />

de Emergência foi a mais recente<br />

atividade de formação. Foi dado<br />

pela Associação de Radioamadores<br />

da Região de Lisboa, que já tinha<br />

colaborado com a Junta no desfile<br />

de Carnaval das crianças da <strong>Penha</strong><br />

e com quem tem estado em<br />

articulação para se instalar uma<br />

rede comunicações na Freguesia.<br />

No centro deste pequeno curso<br />

esteve a rádio, importante<br />

instrumento em caso de catástrofe,<br />

já que pode ser a ‘tábua de<br />

salvação’ quando outros meios<br />

de comunicação falham.<br />

O Plano Nacional de Emergência<br />

determina que as Associações<br />

do Serviço de Radioamador<br />

“colaboram no sistema de<br />

comunicações de emergência”<br />

estabelecendo redes rádio<br />

autónomas e independentes,<br />

que podem ser “redes redundantes<br />

e/ou alternativas aos sistemas<br />

de comunicações da Autoridade<br />

Nacional de Proteção Civil”.<br />

Entre outras funções, devem<br />

estabelecer e garantir vias de<br />

comunicação e apoiar “a difusão<br />

de informação útil às populações”,<br />

lê-se ainda no documento que<br />

estabelece as linhas gerais de<br />

resposta em caso de emergência.<br />

A formação serviu para dar aos<br />

voluntários a noção destas<br />

“O grupo de Voluntários da<br />

Proteção Civil já existe na <strong>Penha</strong><br />

de França e tem uma dimensão<br />

considerável”<br />

ferramentas tão importantes<br />

em«alturas de aflição. Foram<br />

explicadas as regras básicas da<br />

comunicação rádio, bem como<br />

as«boas práticas a cumprir para<br />

uma«transmissão eficiente.<br />

É às Juntas de Freguesia que<br />

cabe a coordenação do projeto<br />

de Voluntariado de Proteção<br />

Civil de Lisboa, que tem como<br />

principal objetivo formar<br />

cidadãos para desempenhar<br />

missões no âmbito da prevenção,<br />

“como a identificação de<br />

riscos e vulnerabilidades”<br />

e no âmbito da emergência,<br />

como a “prestação de primeiros<br />

socorros ou o apoio à evacuação<br />

de edifícios ou áreas de risco<br />

e respetivo encaminhamento<br />

para pontos de encontro”<br />

explica a Câmara Municipal<br />

de Lisboa.<br />

Faça também parte desta<br />

importante equipa e contribua<br />

para a segurança dos seus<br />

concidadãos ao aderir ao Grupo<br />

de Voluntários da Proteção Civil<br />

da <strong>Penha</strong> de França.<br />

Inscreva-se ou coloque quaisquer<br />

questões para<br />

protecaocivil@jf-penhafranca.pt<br />

O Laço Azul na Alameda<br />

Marcha do Laço Azul<br />

606 7


entrevista<br />

‘Temos utentes<br />

com quase<br />

90 anos”<br />

Que atividades aqui encontramos?<br />

HP Na semana passada tivemos uma oficina de costura.<br />

Há alguns anos, seria disparatado dizer a alguém que<br />

tínhamos uma oficina de costura numa biblioteca.<br />

Mas a verdade é que teve imensa adesão e ficámos<br />

com muitas pessoas em lista de espera. Também temos<br />

um projeto caro a esta equipa, que se chama ‘Vidas e<br />

Memórias de Bairro’. Depois temos atividades infantis<br />

e o funcionamento normal de uma biblioteca, com<br />

o empréstimo de livros e a internet.<br />

É uma biblioteca nova, que acaba de fazer<br />

um ano.<br />

HP Sim. Estamos a conseguir desenvolver atividades<br />

que no antigo espaço eram impensáveis. Mas<br />

apercebemo‐nos de que não conseguimos ainda<br />

responder a todas as necessidades da comunidade,<br />

nomeadamente às famílias. Queremos ter os pais<br />

e os filhos a apoderar-se do nosso espaço, mas com<br />

os atuais recursos torna-se muito difícil.<br />

Biblioteca da <strong>Penha</strong><br />

Helena Pereira<br />

Coordenadora da Biblioteca da <strong>Penha</strong> de França<br />

Alexandra Aníbal<br />

Rede de Bibliotecas de Lisboa<br />

Que conceção têm de biblioteca, por oposição à ideia antiga<br />

de um sítio silencioso, em que não se pode estar à vontade?<br />

Helena Pereira<br />

Esse conceito, com tudo muito arrumadinho, fechado e em silêncio, já está<br />

ultrapassado há muito tempo. Neste momento estamos nas Bibliotecas XXI.<br />

Também há empréstimo de livros, mas pretende-se fornecer um conjunto vasto<br />

de serviços à comunidade, respondendo às suas necessidades. Essa é a diferença<br />

crucial em relação à biblioteca de antigamente. No caso da <strong>Penha</strong> de França,<br />

notámos que a comunidade é envelhecida, portanto é natural que o projeto<br />

seja dirigido para tentar colmatar uma lacuna que existe no serviço aos idosos.<br />

Não deixamos de lado o resto dos nossos utilizadores – ainda agora saíram desta<br />

sala duas turmas de alunos – e de fazer atividades com toda a comunidade.<br />

Alexandra Aníbal<br />

As bibliotecas devem servir as comunidades em que estão integradas, num<br />

sentido muito lato. As orientações mundiais e europeias vão no sentido de<br />

tornar as bibliotecas centros comunitários, espaços de aprendizagem. É preciso<br />

inicialmente caracterizar a comunidade, conhecê-la bem, para desenvolver<br />

serviços e atividades de que ela precise. A Câmara Municipal de Lisboa<br />

aprovou em 2012 o projeto Biblioteca XXI, que diz exatamente isto. Os serviços<br />

tradicionais mantêm-se, apoiados nas novas tecnologias. O empréstimo<br />

inter‐bibliotecas é um serviço público de excelência, que permite a qualquer<br />

pessoa requisitar um livro numa biblioteca e devolvê-lo em qualquer outra<br />

biblioteca da rede.<br />

A antiga biblioteca, instalada no edifício sede<br />

da Junta de Freguesia, era um equipamento<br />

marcante na Freguesia…<br />

AA As pessoas tinham-se afeiçoado muito à anterior<br />

biblioteca. Foi inaugurada em 1964, há 52 anos, e o<br />

processo de deslocalização foi um pouco traumático.<br />

HP Nos últimos três/quatro meses notámos que alguns<br />

utilizadores que diziam que não voltavam à biblioteca<br />

começaram a vir e a usufruir dela. As expetativas iniciais<br />

foram superadas e conseguimos cativar e fidelizar<br />

os utilizadores.<br />

É uma<br />

biblioteca<br />

nova, que<br />

acaba de<br />

fazer um ano.<br />

O que é o projeto ‘Vidas e memórias do meu<br />

bairro’?<br />

HP Quando fizemos o programa funcional da biblioteca,<br />

deparámo-nos com uma taxa de envelhecimento da<br />

população superior à média de Lisboa e pensámos que<br />

seria muito importante criar qualquer coisa para este<br />

público que raramente vinha à biblioteca, até porque<br />

temos pouco para lhe oferecer. Assim desenvolvemos<br />

este projeto-piloto, que se destina a pessoas idosas que<br />

vivam nesta Freguesia. Tem dois objetivos principais:<br />

a recuperação do património material e imaterial do<br />

08 09


um local<br />

de convívio<br />

e de afetos.<br />

Há outros projetos que<br />

queiram mencionar?<br />

HP Uma educadora de uma creche<br />

da Misericórdia vem todas as<br />

semanas com um grupinho de<br />

meninos à biblioteca. Como os<br />

pais estavam arredados destas<br />

lides, ela trazia sempre um deles.<br />

Havia muitas mães que não sabiam<br />

uma palavra de português. Assim,<br />

lançámos um projeto de português<br />

para estrangeiros e tivemos uma<br />

grande adesão. Inicialmente<br />

estavam previstas quatro sessões<br />

para apenas um nível, mas acabámos<br />

por fazer 10 sessões, em dois níveis.<br />

Este projeto vai regressar a partir<br />

de setembro/outubro.<br />

É fácil identificar um<br />

utilizador-tipo desta<br />

biblioteca?<br />

HP Não. Temos estudantes<br />

que aproveitam a excelente<br />

luminosidade do espaço, idosos<br />

que nos enchem a zona da entrada<br />

após o almoço, para conversar, ler<br />

jornais e beber um café, levar um<br />

livro de vez em quando... Aliás, a<br />

máquina do café é um chamariz:<br />

pessoas que trabalham aqui à volta,<br />

funcionárias<br />

Como se sentem em relação<br />

ao vosso trabalho e a esta<br />

Biblioteca em particular?<br />

HP Sou uma felizarda porque faço<br />

o que gosto. E o que gosto mais é<br />

lidar com o público. Damos muito<br />

e recebemos muito todos os dias,<br />

tanto que não é possível medir.<br />

Somos cinco pessoas a trabalhar<br />

aqui, duas delas com redução de<br />

horário, uma equipa que gosto<br />

muito de liderar; só é possível<br />

desenvolvermos todos estes<br />

projetos graças ao empenho destes<br />

profissionais que para mim são um<br />

orgulho. Espero continuar com este<br />

trabalho ao longo da minha vida.<br />

AA Tem sido uma experiência muito<br />

enriquecedora, particularmente aqui<br />

na <strong>Penha</strong> de França. Não trabalho<br />

só nesta biblioteca, mas tenho uma<br />

ligação especial a ela. Este projeto<br />

das ‘Vidas e Memórias’ é muito<br />

especial para mim.<br />

E sonhos para concretizar<br />

neste espaço?<br />

HP Responder melhor às<br />

necessidades das famílias, crianças<br />

e jovens. Sentimos que para isso<br />

precisamos de um espaço maior.<br />

Temos pedidos das famílias e não<br />

temos conseguido dar-lhes resposta.<br />

Numa parceria com o Conservatório<br />

de Música de Sintra, tivemos<br />

sessões de música para bebés<br />

completamente esgotadas. Temos<br />

aulas de yoga para famílias e vemos<br />

o espaço pouco acolhedor para<br />

esse tipo de atividades. As crianças<br />

devem poder sentir-se em casa<br />

na biblioteca!<br />

espaço da Freguesia (ou das duas<br />

antigas freguesias que se juntaram)<br />

e a criação de um local de convívio<br />

e de afetos. Penso que isso foi<br />

conseguido. A parte que me deixa<br />

mais orgulhosa é precisamente este<br />

segundo objetivo. Notamos que<br />

fidelizámos este público que agora<br />

vem todos os dias a este espaço.<br />

Temos utentes com quase 90 anos.<br />

Como funciona?<br />

AA Divulgámos o projeto e fizemos<br />

uma parceria com o Centro Social<br />

Paroquial de Nossa Senhora da<br />

<strong>Penha</strong> de França, outras pessoas<br />

vieram espontaneamente. Fizemos<br />

sessões semanais de grupo, as<br />

nossas ‘Oficinas Comunitárias da<br />

Memória’. Cada sessão dedicada<br />

a um tema, com uma apresentação<br />

muito baseada na fotografia.<br />

Tivemos uma sessão sobre o Cine<br />

Oriente, um espaço muito querido<br />

desta Freguesia, por exemplo.<br />

Mal projetámos uma fotografia<br />

do Cine Oriente as memórias<br />

começaram a surgir... As sessões<br />

terminam sempre com chá e<br />

bolachas, que fazem prolongar a<br />

conversa para lá do tempo previsto.<br />

Que outros temas foram<br />

abordados?<br />

AA Tivemos uma sessão sobre<br />

o Bairro da Curraleira: recolhemos<br />

muitas memórias de locais, de<br />

tradições, de quem eram aqueles<br />

homens e mulheres, de como<br />

trabalhavam… Tivemos outra sobre<br />

‘a mulher da fava rica’. É um tema<br />

sobre o qual se criaram alguns<br />

mitos e acabámos por ficar muito<br />

surpreendidos com a realidade. Uma<br />

das nossas senhoras é neta de uma<br />

vendedora de fava rica. Contou‐nos<br />

que a avó cozinhava de noite e se<br />

levantava de madrugada para<br />

ir vender pelas ruas. Estamos<br />

a recolher história oral.<br />

Acaba por ser terapêutico…<br />

AA Sem dúvida, as pessoas tiveram<br />

aqui catarses. Percebem que podem<br />

falar à vontade, sentem que as<br />

queremos ouvir, que queremos<br />

saber as suas histórias, sentem-se<br />

aqui muito bem.<br />

HP …e sentem que este espaço<br />

é delas, que é uma das coisas<br />

que queríamos.<br />

Como é que este material<br />

pode ser consultado?<br />

AA Estamos a produzir vídeos<br />

a partir das sessões e de entrevistas<br />

individuais, que vão ficar disponíveis<br />

no site das BLX. Também<br />

lançaremos alguns conteúdos no<br />

Youtube. Mas ainda estamos numa<br />

fase inicial. Esta é a biblioteca dos<br />

projetos-piloto.<br />

10 11


vida associativa<br />

Ié, ié, ié,<br />

a marcha<br />

é que é!<br />

Quando se fala com o ensaiador,<br />

presidente ou outro elemento<br />

responsável por qualquer marcha,<br />

há sempre uma ideia que nos<br />

é transmitida: ‘No fundo, os<br />

marchantes são o elemento mais<br />

importante. São eles que dão vida<br />

ao trabalho de meses’.<br />

O Presidente da Câmara de Lisboa,<br />

Fernando Medina, e a Presidente<br />

da Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de<br />

França, Sofia Oliveira Dias, visitaram<br />

os ensaios da Marcha do Alto do<br />

Pina e da Marcha da <strong>Penha</strong> de<br />

França. Ensaios intensos, movidos<br />

pela paixão que todos têm ao seu<br />

bairro e pela vontade de o dar a<br />

conhecer e representar perante<br />

Lisboa, Portugal e o mundo.<br />

“No fundo, os marchantes são<br />

o elemento mais importante. São eles<br />

que dão vida ao trabalho de meses”<br />

Marcha do Alto Pina<br />

Marcha do Alto Pina<br />

Marcha da <strong>Penha</strong> de França<br />

Fidalgos da <strong>Penha</strong> de França<br />

Marcha da <strong>Penha</strong> de França<br />

Fidalgos da <strong>Penha</strong> de França<br />

12 13


gente<br />

Noivos<br />

de Santo António<br />

Vivam os noivos<br />

da <strong>Penha</strong>!<br />

Este ano, são três os casais que vão<br />

dar o nó no dia 12 de <strong>junho</strong> que vêm<br />

da <strong>Penha</strong> de França.<br />

Ou melhor: dois casais e uma noiva,<br />

uma vez que o seu noivo é de uma<br />

freguesia vizinha…<br />

Paula Horta e Henrique Pinho, Marta Luís e Paulo Cardoso,<br />

Mafalda Botelho e Paulo Ferromau preparam-se para um<br />

dos dias mais importantes das suas vidas. Fomos falar um<br />

pouco com eles!<br />

Paula Horta, 35 anos, Caranguejo<br />

e Henrique Pinho, 34 anos, Touro<br />

Conheceram-se na Graça, onde trabalhavam os dois no<br />

mesmo local, embora com funções diferentes. Residem<br />

na Freguesia há 12 anos e escolheram os Casamentos de<br />

Santo António porque, além de toda a beleza própria desta<br />

festa especial na cidade, “era a única maneira de poder<br />

ter uma festa e um vestido de noiva!”, reconhece Paula.<br />

Descrevem-se um ao outro com poucas palavras, mas<br />

recheadas de carinho: “Ele é o meu melhor amigo!”;<br />

“Ela é a mulher da minha vida!”.<br />

Um dos locais preferidos deste casal dentro da Freguesia<br />

é a Praça José Sardinha, onde gostam muito de namorar:<br />

“Lá é dois em um: os filhos brincam e os pais namoram!”.<br />

Também elegem a Praça Paiva Couceiro como um dos<br />

lugares por onde passeiam com mais frequência, porque<br />

“tem muita vida e culturas diferentes”. De resto, são<br />

frequentadores assíduos dos cafés na Freguesia, onde<br />

garantem que se podem sentir em casa”.<br />

Que marcha apoiam? A da <strong>Penha</strong> de França ou a do Alto<br />

do Pina? “A do Alto do Pina está no sangue e a da <strong>Penha</strong><br />

no coração!”<br />

Mafalda Botelho, 23 anos, Leão<br />

e Paulo Ferromau, 25 anos, Sagitário<br />

A sua história já vem dos tempos de escola básica na<br />

Freguesia do Beato, há uns anos valentes… Nessa altura<br />

não se encantaram muito um com o outro, mas a vida dá<br />

muitas voltas. “No ano passado voltámos a encontrar-nos<br />

por motivos profissionais, começámos a sair e a passear<br />

e o amor surgiu!”.<br />

Mafalda sempre viveu na Freguesia da <strong>Penha</strong> de França,<br />

já o Paulo é de Marvila, onde até foi marchante durante<br />

seis anos.<br />

Inicialmente a escolha dos Casamentos de Santo António<br />

surgiu como brincadeira: “inscrevemo-nos para tentar<br />

a sorte e aproveitar a oportunidade e fomos escolhidos.<br />

Não queríamos acreditar que fosse verdade! Estamos<br />

muito gratos a todos os parceiros e patrocinadores por<br />

tudo o que tem proporcionado até agora: têm sido<br />

momentos únicos, inesquecíveis e gratificantes”.<br />

Apesar de afirmarem que “o tempo é pouco”, aproveitam<br />

todos os pedacinhos para “namorar, passear junto ao mar,<br />

em vários jardins por Lisboa, jantar fora...”. A propósito:<br />

o Paulo é um grande fã do Arroz de Pato no Cantinho<br />

do Táxi, na Praça Paiva Couceiro!<br />

Marta Luís, 26 anos, Escorpião<br />

e Paulo Cardozo, 25 anos, Aquário<br />

Conheceram-se na Freguesia da <strong>Penha</strong> de França, embora<br />

sejam os dois minhotos. Marta mora na Freguesia desde<br />

os 12 anos, ou seja, há 14 anos. Paulo chegou há cerca de<br />

dois anos. Candidataram-se a ser Noivos de Santo António<br />

“por ser uma tradição lisboeta” e também “por ser um<br />

sonho”. Explicam: “Fazia todo o sentido casarmos em<br />

Lisboa, visto que somos do Norte e nos conhecemos<br />

cá. É uma oportunidade única e só temos a agradecer<br />

à Câmara Municipal de Lisboa por esta oportunidade.”<br />

Marta descreve o seu noivo como “uma pessoa fantástica,<br />

humilde e com muito bom coração.” Paulo não fica<br />

atrás em elogios à noiva: “Uma mulher doce e cheia<br />

de coragem, o que me fascina em conhecê-la.”<br />

Na <strong>Penha</strong> de França, confessam que gostam de passear<br />

por “todas as ruas da Freguesia”, mas divertem-se<br />

especialmente na Praça Paiva Couceiro. O local preferido<br />

para namorar é o Miradouro do Monte Agudo, porque<br />

“os miradouros têm um cantinho especial na nossa história<br />

de amor”.<br />

Que marcha apoiam? A da <strong>Penha</strong> de França ou a do Alto<br />

do Pina? “Apoiamos as duas!”<br />

14 15


gente<br />

educação<br />

José Ferreira<br />

Escola Patrício Prazeres<br />

Comissão Social de Freguesia<br />

A <strong>Penha</strong> tem<br />

“recursos e<br />

potencialidades<br />

imensos”<br />

Residente na área da atual <strong>Penha</strong> de França desde<br />

2000, José Ferreira já presidiu à Assembleia de<br />

Freguesia de São João. O seu trabalho na Câmara<br />

Municipal de Lisboa, no âmbito dos Gabinete de<br />

Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária (GABIP)<br />

e do Programa BIP-ZIP confere-lhe experiência<br />

e conhecimento.<br />

Conhece a fundo a realidade local, as instituições,<br />

os problemas, e é por isso que está na Comissão<br />

Social de Freguesia.<br />

É importante “que as pessoas possam dedicar-se à sua<br />

freguesia a título individual, sem serem representantes<br />

de nada, motivadas pelo interesse nas problemáticas<br />

que afetam a sua população”.<br />

Na sua opinião, a <strong>Penha</strong> de França tem “recursos e<br />

potencialidades imensos”. E prontamente discorre sobre<br />

a riqueza do movimento associativo, do património,<br />

das relações. “A junção das duas freguesias criou um<br />

património institucional invejável, ao nível desportivo,<br />

cultural e até religioso. Temos aqui ícones da cidade,<br />

como o Mosteiro da <strong>Penha</strong>, o Mosteiro de Santos-o-Novo,<br />

o Museu do Azulejo, a Casa Pia, entre outros…”.<br />

Acredita que seria interessante promover uma cultura de<br />

portas abertas, que estimulasse os fregueses a entrar nos<br />

equipamentos privados ou de acesso restrito, dando os<br />

exemplos do Mosteiro de Santos-o-Novo e do cemitério,<br />

“um património riquíssimo que merece ser visitado”.<br />

“Há vizinhos a morar ao lado das escolas e que nunca<br />

lá entraram, a não ser para ir votar. Porque não realizar<br />

um magusto, uma tarde de convívio?”.<br />

Tal objetivo pode receber um impulso significativo<br />

com o roteiro que está a ser elaborado pela Comissão<br />

Social de Freguesia, um “guia de recursos, em que cada<br />

pessoa e cada instituição, cada empresa, diga ‘estou<br />

aqui e posso oferecer isto’”.<br />

José Ferreira confidencia-nos que gosta de dar um<br />

passeio pela freguesia, percorrendo-a quase de uma<br />

ponta à outra: “Aproveito para avaliar as necessidades,<br />

ver como estão as coisas, ver se encontro gente”.<br />

Confessa que lhe “compraz muito a requalificação<br />

da Praça Paiva Couceiro pela Câmara e a revitalização<br />

da praça promovida pela Junta. É um espaço de união<br />

entre as duas antigas freguesias, que já era partilhado<br />

antes”. Só gostaria que houvessem mais espaços verdes<br />

no território, sugerindo o aproveitamento dos espaços<br />

expectantes que ainda existem.<br />

Convidado a destacar um projeto particularmente<br />

positivo, nomeia a intervenção no Bairro da Quinta do<br />

Lavrado no âmbito do programa BIP-ZIP. “Começámos<br />

quase a pedir autorização para entrar. É um bairro difícil,<br />

fechado ao exterior, mal feito arquitetonicamente”.<br />

A criação do campo multiusos, a limpeza e desmatação<br />

da envolvente, a requalificação de uma “praceta dos<br />

pequeninos”, o apoio ao novo espaço para a juventude<br />

e à loja social trouxeram vida nova ao Lavrado.<br />

Sublinha que a ideia da Junta, da Câmara e dos parceiros<br />

“vai no sentido de as pessoas perceberem que nada<br />

é gratuito. Por muito pouco que se tenha, há sempre<br />

algo para dar. Se dei algo de mim, não quero estragar.<br />

O BIP‐ZIP funciona muito segundo esta lógica, mesmo<br />

do ponto de vista da garantia de conservação. Gera<br />

um sentimento de pertença”.<br />

60 anos da Escola<br />

A sua história conta-nos uma vida de 60 anos,<br />

de 1956 a <strong>2016</strong>. Antiga Escola Comercial Feminina<br />

recebeu em 1930 o nome de Augusto Patrício<br />

dos Prazeres (1859-1922), lente catedrático<br />

do antigo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa,<br />

contabilista, professor, político, reformador da<br />

contabilidade pública em 1907 e da lei de seguros<br />

do mesmo ano.<br />

A Escola começou a funcionar com<br />

uma frequência de 348 alunos,<br />

alcançando os 2027 alunos no ano<br />

letivo de 1945-46.<br />

Esteve sediada sucessivamente em<br />

edifícios do Largo do Contador-Mor,<br />

da Escola Primária n.º 10, da Costa<br />

do Castelo, do Paço de S. Vicente e<br />

na Escola Técnica Elementar Nuno<br />

Gonçalves, até que foi colocada em<br />

sede própria.<br />

Inaugurada em 24 de maio de<br />

1956, começou a ser construída em<br />

10 de março de 1954, tendo a obra<br />

importado em 7 000 contos.<br />

Situada na parte oriental da cidade,<br />

numa zona ocupada por quintas,<br />

o espaço da Escola constitui uma<br />

das zonas verdes da Freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França, ocupa um<br />

terreno de 14000 m 2 , na Quinta das<br />

Comendadeiras ao Alto do Varejão,<br />

com uma área coberta de 2000 m 2<br />

e prevista para uma frequência de<br />

1000 alunos de ambos os sexos.<br />

Desde a sua fundação a Escola teve<br />

25 diretores, nos primeiros 44 anos<br />

a predominância foi masculina, só<br />

após o 25 de abril de 1974 a gestão<br />

foi assegurada na sua maioria<br />

por mulheres.<br />

Ao longo dos anos as estruturas<br />

físicas têm tido muitas modificações,<br />

por forma a dar resposta a serviços<br />

da escola. No entanto alguns<br />

marcos são emblemáticos, para<br />

além da imponência do edifício,<br />

pois enquadrado na paisagem<br />

ribeirinha, acolhe dois murais<br />

de Almada Negreiros e surge<br />

na confluência do Mosteiro<br />

de Santos‐o‐Novo, sendo uma<br />

referência geográfica para quem<br />

percorre a zona oriental da cidade.<br />

Em 2003 a Escola sofreu uma<br />

profunda mudança, pois deixou<br />

de ser secundária para ser básica,<br />

tendo sido criado o Agrupamento<br />

Vertical de Escolas Patrício Prazeres.<br />

Foi uma transformação com<br />

contestação, onde existiu luta,<br />

mas sem retorno, pois a decisão<br />

do Ministério da Educação era<br />

irrevogável e tudo o que pudesse ter<br />

sido feito não teria mantido a Escola<br />

Secundária. Foi uma alteração<br />

profunda na carreira profissional<br />

de todos os que trabalhavam neste<br />

organismo público.<br />

Em 2011, o Agrupamento<br />

passou a integrar a lista dos<br />

estabelecimentos de ensino de<br />

Território Escolar de Intervenção<br />

Prioritária, por forma a dar resposta<br />

aos novos desafios socioeducativos.<br />

Atualmente o Agrupamento de<br />

Escolas Patrício Prazeres é constituído<br />

pela escola sede (antigo edifício<br />

da Escola Secundária), pela Escola<br />

Básica e Jardim de Infância Rosa<br />

Lobato de Faria (antiga Escola Básica<br />

n.º 21, situada na atual freguesia<br />

de São Vicente) e pela Escola Básica<br />

e Jardim de Infância Professor<br />

Oliveira Marques (antiga Escola<br />

Básica n.º 15, situada na freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França). Frequentam<br />

o agrupamento 800 alunos,<br />

trabalhando 75 professores<br />

e 30 assistentes operacionais<br />

e/ou técnicos.<br />

Parabéns à Patrício Prazeres!<br />

16<br />

17


gente<br />

vida na comunidade<br />

Gelados<br />

Serra Nevada<br />

Passeio ao<br />

Buddha Eden<br />

Fidalgos<br />

em cena<br />

Campeão<br />

Frassati<br />

Há três gerações<br />

a animar os<br />

paladares<br />

No número 47 da Rua Actor Vale, uma gelataria serve<br />

gelados artesanais há mais de 60 anos: a Gelados Serra<br />

Nevada. Lá encontrámos o atual gerente, Joaquim<br />

Fonseca, rodeado pela família.<br />

E é mesmo de um negócio de família que se trata. Joaquim<br />

Fonseca explica-nos que a casa foi fundada pelo seu avô<br />

nos primeiros anos da década de 50 e que o negócio foi<br />

passando de geração em geração: primeiro o avois o pai<br />

(que ouve a nossa conversa com uma das netas ao colo),<br />

e finalmente ele próprio.<br />

“A minha mãe, que está cá há 50 anos, já viu passar<br />

muita gente a fazer gelados por esta casa… e diz que<br />

ninguém os faz como eu!”, diz orgulhoso Joaquim, que<br />

faz gelados desde os 15 anos – há 30 anos, portanto.<br />

Os sabores são essencialmente quatro: morango,<br />

baunilha, chocolate e limão. De vez em quando decide<br />

fazer outros paladares “para não enjoar”, como caramelo<br />

e pistacchio. “Como trabalhamos voltados para a venda<br />

ambulante não podemos dispersar muito, para não<br />

aumentar os custos de produção”, explica o responsável.<br />

As máquinas antigas comprovam que a Gelados Serra<br />

“As máquinas antigas<br />

comprovam que<br />

a Gelados Serra<br />

Nevada é um local<br />

de tradição.”<br />

Nevada é um local de tradição. Também por isso, Joaquim<br />

sente-se na obrigação de nos atestar a segurança e<br />

capacidade da maquinaria: “São revistas por técnicos<br />

todos os anos, tal e qual como um automóvel!”. Na<br />

parede, um quadro-diploma assinala os 50 anos de<br />

associado da AHRESP.<br />

Há gelados a sair todos os dias das arcas, fins-de-semana<br />

incluídos, das 8h às 20h (sem contar com os meses de<br />

inverno). Por isso já sabe… nos dias em que o calor aperta,<br />

quando lhe apetecer um geladinho, porque não dar um<br />

pulo à Gelados Serra Nevada?<br />

Um passeio ao Jardim Buddha Eden,<br />

no Bombarral, deliciou os idosos<br />

da Freguesia. Este dia especial<br />

teve ainda um animado almoço<br />

enriquecido com um bailarico.<br />

‘Os Fidalgos da <strong>Penha</strong>’<br />

apresentaram no salão do Polo<br />

Morais Soares a sua produção<br />

‘Há <strong>Revista</strong> com os Fidalgos da<br />

<strong>Penha</strong>’. Três noites repletas de<br />

música, bom humor e sala cheia.<br />

A equipa de Juniores da Associação<br />

Frassati sagrou-se campeã da<br />

II Divisão Distrital da Associação<br />

de Futebol de Lisboa. Mais uma bela<br />

página nos seus 69 anos de vida.<br />

Parabéns!<br />

Idosos da <strong>Penha</strong> foram à revista<br />

Os mais velhos da <strong>Penha</strong> tiveram ainda uma noite ‘em cheio’ com uma<br />

ida ao teatro Politeama para assistir à revista ‘República das Bananas’<br />

de Filipe La Féria.<br />

18<br />

19


espaço público<br />

Obras Finalizadas<br />

Durante o mês de Maio realizaram-se intervenções de requalificação do espaço<br />

público nas seguintes zonas da <strong>Penha</strong> de França:<br />

01<br />

04<br />

Colocação de pilaretes no cruzamento da Rua Martins Sarmento<br />

com a Rua Mestre António Martins<br />

02<br />

Melhorias no Espaço Público no Mercado de Sapadores<br />

05<br />

Colocação de pilaretes no cruzamento da Rua Martins Sarmento<br />

com a Rua Mestre António Martins<br />

03<br />

Desmatação na Rua Frei Manuel do Cenáculo<br />

06<br />

Reparação de buraco na calçada na Rua Actor Vale<br />

Limpeza na Estrada de Chelas<br />

20 21


assembleia de freguesia<br />

Comissão<br />

de Bem-Estar<br />

Animal<br />

A ideia da Presidente da Junta,<br />

Sofia Oliveira Dias, de criar uma<br />

Comissão Local de Bem-Estar<br />

Animal da Freguesia da <strong>Penha</strong><br />

de França foi consensual na Junta<br />

e na Assembleia de Freguesia,<br />

que a aprovou por unanimidade<br />

na sua Sessão Ordinária do<br />

passado dia 29 de abril.<br />

Esta Comissão pretende promover<br />

o bem-estar dos animais,<br />

combater o abandono e os maus<br />

tratos, e fomentar uma cultura<br />

de respeito pela vida, saúde<br />

e bem‐estar animal.<br />

À Comissão pertencem a Presidente<br />

da Assembleia de Freguesia – que<br />

preside –, a Presidente da Junta de<br />

Freguesia, as forças políticas com<br />

assento na Assembleia de Freguesia<br />

e na Assembleia Municipal, a<br />

veterinária da Câmara Municipal,<br />

representantes das entidades<br />

sem fins lucrativos que atuam<br />

neste âmbito, representantes dos<br />

grupos comunitários organizados<br />

e representativos de grupos da<br />

população, pessoas dispostas<br />

a contribuírem de modo relevante<br />

para o desenvolvimento local do<br />

bem-estar animal, outras pessoas<br />

e instituições que pela sua ação<br />

relevante a Comissão entenda<br />

convidar para a integrarem.<br />

A primeira reunião da Comissão<br />

teve lugar no dia 23 de maio,<br />

tendo contado com a presença<br />

e intervenção da Dr.ª Inês Real,<br />

Provedora Municipal dos Animais<br />

de Lisboa, que foi convidada<br />

a integrar a Comissão.<br />

“... fomentar<br />

uma cultura<br />

de respeito<br />

pela vida,<br />

saúde e<br />

bem-estar<br />

animal.”<br />

PCP<br />

Caros fregueses,<br />

A <strong>Penha</strong> de França é hoje uma<br />

das maiores freguesias da cidade<br />

de Lisboa, mas também uma<br />

das mais envelhecidas e onde<br />

as dificuldades de vida, impostas<br />

por uma política de submissão<br />

e empobrecimento, se notam no<br />

quotidiano da freguesia. O país<br />

precisa de uma nova política<br />

interna e externa, que ponha fim<br />

à submissão e afirme Portugal<br />

na Europa e no mundo como<br />

país soberano, cooperante,<br />

solidário e comprometido com<br />

o desenvolvimento, com a liberdade<br />

e com a Paz entre os povos do<br />

Mundo.<br />

O agravamento das desigualdades<br />

e das injustiças no mundo, que ao<br />

mesmo tempo que 40 por cento da<br />

população mundial vive com menos<br />

de 2 dólares por dia, 3 indivíduos<br />

possuem uma riqueza acumulada<br />

semelhante ao PIB de um quarto<br />

dos países mais pobres do mundo,<br />

é o fruto da ofensiva da política<br />

neoliberal dos últimos anos e a<br />

razão que move os trabalhadores<br />

e povos para lutarem por uma<br />

vida melhor.<br />

Em Portugal este combate teve<br />

o seu reflexo na recusa, por<br />

parte do povo português, dos<br />

partidos da direita, nas eleições<br />

de 2015 e numa iniciativa decisiva<br />

e histórica que possibilitou dar<br />

passos no sentido da inversão do<br />

rumo do roubo dos direitos e das<br />

remunerações dos trabalhadores<br />

e pensionistas.<br />

São os primeiros e pequenos<br />

passos ainda, mas decisivos no<br />

rumo do progresso e da melhoria<br />

das condições de vida do povo<br />

português, como a eliminação<br />

dos cortes salariais, eliminação<br />

da sobretaxa de IRS, devolução<br />

dos feriados, aumento do salário<br />

mínimo, aumento do abono de<br />

família, aumento do complemento<br />

solidário dos idosos, redução do IVA<br />

na restauração e redução das taxas<br />

moderadoras.<br />

O PCP tem esperança que muitos<br />

outros passos se seguirão,<br />

o medo e as chantagens não<br />

podem impedir os portugueses<br />

de recusarem o caminho da<br />

exploração, do empobrecimento<br />

e o retrocesso social, porque não<br />

foi o povo que viveu acima das suas<br />

possibilidades, alguém consegue<br />

viver com um salário mínimo e<br />

muitos com remunerações abaixo<br />

deste? Não se vive, sobrevive‐se!<br />

Quem vive acima das suas e das<br />

possibilidades de todos nós,<br />

foram e ainda continuam a ser<br />

os banqueiros, que nos sugam<br />

as míseras poupanças de vidas<br />

inteiras e depois, como se isso não<br />

bastasse, ainda nos obrigam a<br />

pagar milhares de milhões de euros<br />

dos nossos impostos, para salvar os<br />

bancos que eles próprios roubaram.<br />

Basta de submissão!<br />

Defender o interesse nacional!<br />

Teresa Ricardo<br />

22 23


eventos<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

Os vencedores do POP<br />

Escolas<br />

Os delegados das 26 turmas<br />

participantes no POP Escolas<br />

escolheram os projetos vencedores<br />

deste primeiro Programa de<br />

Orçamento Participativo dedicado<br />

apenas aos estabelecimentos<br />

de ensino.<br />

Foi escolhido um parque<br />

infantil, robots para o ensino da<br />

programação e tornar as aulas de<br />

matemática mais interessantes,<br />

o arranjo de um campo de futsal<br />

e uma rampa para andar de skate.<br />

Muitos parabéns a todos os que<br />

participaram nesta iniciativa!<br />

Orquestra Ligeira na<br />

Paiva Couceiro<br />

O já tradicional concerto de<br />

Primavera da Orquestra Ligeira<br />

da Casa Pia proporcionou uma tarde<br />

fantástica a todos os presentes.<br />

Um dia em cheio<br />

no Bairro Horizonte<br />

Um dia preenchido com muito que<br />

aproveitar no Bairro Horizonte.<br />

Desde skate a um churrasco, todos<br />

gostaram das Festas Comunitárias<br />

do User Convida.<br />

A favor da escolha<br />

A <strong>Penha</strong> de França assinalou<br />

o Dia Internacional de Combate<br />

à Homofobia pedindo aos cidadãos<br />

que partilhassem a sua mensagem.<br />

O resultado não podia ter sido<br />

mais feliz.<br />

A história das nossas<br />

escolas<br />

Não faltou animação na exposição<br />

‘Nossas Escolas Têm História’, no<br />

Espaço Multiusos, ou não fosse ela<br />

pensada e feita pelos professores<br />

e crianças para contar a história das<br />

escolas da <strong>Penha</strong>.<br />

O segredo do herbicida<br />

usado na <strong>Penha</strong><br />

Face às recentes notícias do potencial<br />

perigo cancerígeno do Glifosato,<br />

herbicida comummente utilizado, a<br />

Junta de Freguesia informa que utiliza<br />

um herbicida biológico: vinagre a 15%.<br />

Um produto que pode utilizar no seu<br />

jardim, quintal ou horta.<br />

A <strong>Penha</strong> mexe-se!<br />

Não se esqueça, a próxima atividade<br />

do ‘<strong>Penha</strong> a Mexer’ é no dia 19,<br />

na Paiva Couceiro com Tai-Chi e Artes<br />

Marciais.<br />

Santos-o-Novo,<br />

a joia escondida<br />

Classificado como Imóvel de Interesse Público desde<br />

1983, o Convento de Santos-o-Novo, é uma joia da<br />

Freguesia com uma história que muitos não conhecem.<br />

Imponente, o antigo convento<br />

das comendadeiras da Ordem<br />

de Santiago de Espada, ou<br />

comendadeiras espatárias – também<br />

conhecido por Recolhimento de<br />

Santos-o-Novo –, tem um aspeto<br />

exterior despojado, mas um interior<br />

com a mesma grandeza que se<br />

adivinha de fora.<br />

Atualmente alberga uma Residência<br />

Assistida para idosos, da Santa Casa<br />

da Misericórdia, e a Residência<br />

Universitária Prof. José Pinto Peixoto,<br />

do ISCTE – Instituto Universitário<br />

de Lisboa.<br />

Mandado edificar no início do<br />

século XVII, durante o reinado de<br />

Filipe II, demorou cerca de 80 anos<br />

a construir, sem nunca ter ficado<br />

concluído. A sua história começa na<br />

zona de Santos, durante a ocupação<br />

romana, quando os corpos de<br />

três mártires cristãos, Veríssimo,<br />

Máxima e Júlia, foram lançados ao<br />

Tejo atados com pedras e voltaram<br />

a aparecer na margem do rio,<br />

naquele local. Mais tarde, D. Afonso<br />

Henriques manda ali construir<br />

uma igreja, que doou à Ordem<br />

de Santiago.<br />

A 5 de setembro de 1490,<br />

as comendadeiras da Ordem<br />

de Santiago de Espada saem de<br />

Santos‐o-Velho e mudam-se para<br />

um edifício o lado oriental da cidade.<br />

No início do séc. XVII foi decidido<br />

construir um novo mosteiro, com<br />

melhores condições, e em 1609<br />

foi lançada a primeira pedra do<br />

atual convento.<br />

As obras terminam em 1685, ficando<br />

por fazer um projetado segundo<br />

claustro, por exemplo. De qualquer<br />

modo, o claustro que foi construído<br />

é monumental, sendo um dos<br />

maiores da Península Ibérica – diz-se,<br />

aliás, que é o maior claustro coberto<br />

de Portugal e Espanha.<br />

No terramoto de 1 de novembro<br />

de 1755 o convento é seriamente<br />

atingido, ficando inabitável.<br />

É reconstruído, mas 18 anos depois<br />

é afetado por um grande incêndio.<br />

As religiosas permanecem em<br />

Santos-o-Novo até 1895, mesmo<br />

depois de decretada a expulsão das<br />

ordens religiosas. Quatro anos mais<br />

tarde, muito degradado, entra em<br />

obras, “por razões de saúde pública”.<br />

O seu espólio é espalhado por várias<br />

instituições, com destaque para<br />

o Museu Nacional de Arte Antiga,<br />

onde, por exemplo, está o chamado<br />

‘Retábulo de Santos-o-Novo’,<br />

do pintor Gregório Lopes.<br />

Em 1911 é lá instalada uma Escola<br />

Primária Superior e mais tarde<br />

a Escola Primária n.º 15. Volta<br />

à sua tradição de albergar: acolhe<br />

o Instituto Sidónio Pais, para os<br />

filhos dos professores do ensino<br />

primário, e um Recolhimento, para<br />

viúvas e filhas de oficiais do Exército<br />

e Armada e de funcionários públicos.<br />

Pode ser visitado através de<br />

marcação, nomeadamente através<br />

da Santa Casa da Misericórdia<br />

de Lisboa que ainda em fevereiro<br />

organizou uma visita guiada.<br />

24<br />

25


curtas<br />

agenda<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

<strong>junho</strong><br />

Pequenas notícias<br />

da nossa freguesia<br />

1 a 26<br />

Arraial ‘Santos Populares é na<br />

<strong>Penha</strong> da França’<br />

14h00 | Alameda D. Afonso<br />

Henriques<br />

9 a 14<br />

Feira de Produtos Regionais e<br />

Doces Conventuais<br />

10h00 – 23h30 | Praça Paiva<br />

Couceiro<br />

Coros de Verão – Coro Mater<br />

Dei e Coro da Região Sul da<br />

Ordem dos Engenheiros<br />

16h45 | Igreja de Nossa Sr.ª da<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

01<br />

Concerto E.CH.O<br />

Os alunos do Agrupamento<br />

de Escolas Nuno Gonçalves<br />

estão a desenvolver o projeto<br />

E.CH.O – ‘European Choir and<br />

Orchestra’, com alunos de escolas<br />

italianas, gregas e checas. E deram<br />

um grande concerto no Teatro da<br />

Trindade, com direito a sala cheia.<br />

02<br />

À noite no MNAz<br />

Visitas fora de horas, pintura de<br />

azulejos, uma oficina que ensinou<br />

a fotografar num museu, entre<br />

outras atividades, foi assim que<br />

bem se comemorou a Noite dos<br />

Museus no Museu Nacional do<br />

Azulejo.<br />

03<br />

O sucesso da Oficina<br />

Uma sala esgotada viu ‘O drama<br />

de Marianita’, a partir das cartas<br />

de amor da freira Mariana<br />

Alcoforado, séc. XVII, interpretado<br />

pela Oficina de Teatro da <strong>Penha</strong><br />

de França. Uma noite especial para<br />

esta companhia.<br />

04<br />

Feira de Trocas<br />

De tudo um pouco houve na<br />

primeira Feira de Trocas do projeto<br />

Lig@-te ao bairro.<br />

Uma tarde de partilha e sucesso,<br />

com um total de 200 peças<br />

trocadas.<br />

05<br />

SOS Azulejo na Actor Vale<br />

Os alunos da E.B. Actor Vale, em<br />

conjunto com os alunos da Escola<br />

Artística António Arroio, fizeram um<br />

bonito e colorido mural de azulejos<br />

que foi colocado na fachada da sua<br />

escola.<br />

06<br />

Segurança Rodoviária<br />

Os agentes da Escola Segura foram<br />

às nossas escolas sensibilizar e<br />

educar as crianças da Componente<br />

de Apoio à Família para as atitudes<br />

corretas a ter na rua e na estrada.<br />

Especialidades no Posto Médico:<br />

Clínica Geral<br />

Oftalmologia<br />

Otorrino<br />

Atividades do Espaço Multiusos<br />

Aeróbica | Alongamentos |Dança<br />

Criativa | Fisioterapia | Ginástica<br />

Manutenção | Hip Hop Kids |<br />

Karaté | Kickboxing | Krav Maga |<br />

Massagem Shiatzu | Muay Thai |<br />

Pilates | Yoga | Zumba<br />

Alemão | Arraiolos | Cerâmica |<br />

Informática |Inglês | Teatro | Pintura<br />

| Música - Viola<br />

Inscrições:<br />

Espaço Multiusos da <strong>Penha</strong> de<br />

França, de segunda a sexta-feira,<br />

das 10h às 21h30.<br />

Necessária a apresentação do<br />

Cartão de Cidadão e de Eleitor<br />

(ou Cartão de Contribuinte e de<br />

Eleitor). O início de cada aula<br />

está sujeito a inscrição mínima<br />

de 10 alunos.<br />

Morada:<br />

Av. Coronel Eduardo Galhardo<br />

(por baixo do viaduto da Av.<br />

General Roçadas).<br />

Mais informações pelo telefone<br />

n.º 218 100 390 ou pelo e-mail<br />

multiusos@jf-penhafranca.pt<br />

Massagem<br />

Estomatologia<br />

3<br />

Exibição da Marcha da <strong>Penha</strong><br />

21h30 | MEO Arena<br />

3, 4 e 5<br />

Dia Olímpico e Festa Final das<br />

Olisipíadas<br />

Estádio Universitário de Lisboa com<br />

passagem pela Freguesia<br />

4<br />

Exibição da Marcha do Alto<br />

Pina<br />

21h30 | MEO Arena<br />

5<br />

Procissão em honra de Nossa<br />

Senhora da <strong>Penha</strong> de França<br />

15h00 | Largo da <strong>Penha</strong> de França<br />

6<br />

Ação de Formação na área da<br />

Empregabilidade<br />

10h00 – 19h00 | Espaço Nova<br />

Atitude e Loja Social<br />

9<br />

Sessão Orçamento Participativo<br />

CML<br />

17h00 -19h00 | Praça Paiva<br />

Couceiro<br />

10 a 12<br />

<strong>Penha</strong> a Mexer – Artes<br />

marciais, Tai chi, ginástica<br />

moderada<br />

9h00 | Paiva Couceiro<br />

Arraial ‘A minha <strong>Penha</strong> é linda!’<br />

17h00 | Mercado Sapadores<br />

12<br />

Casamentos de Santo António<br />

Sé de Lisboa e Paços do Concelho<br />

Exibição da Marcha do Alto do<br />

Pina e da Marcha da <strong>Penha</strong> de<br />

França<br />

21h00 | Avenida da Liberdade<br />

16<br />

Max Cine – ‘A Paixão de Joana<br />

d’Arc’ de Carl Dreyer<br />

21h30 | Igreja de S. João<br />

Evangelistas<br />

17<br />

Volta ao bairro da Marcha da<br />

<strong>Penha</strong> de França e da Marcha<br />

Infantil ‘Fidalgos da <strong>Penha</strong>’<br />

19h30 | Espaço Multiusos<br />

25<br />

Verão no Mercado – Exibição<br />

do Rancho Folclórico da Casa<br />

do Concelho de Pampilhosa<br />

da Serra<br />

10h30 | Mercado Sapadores<br />

Feira de Trocas - Projeto BIP ZIP<br />

Av. Marechal da Costa Gomes,<br />

frente ao Bairro da Quinta do<br />

Lavrado<br />

26<br />

Volta ao bairro da Marcha do<br />

Alto do Pina e Marcha Infantil<br />

‘Alto Pininhas’<br />

19h00 | Ginásio do Alto do Pina<br />

<strong>Penha</strong> a Mexer - Artes marciais,<br />

Tai Chi, Ginástica moderada<br />

9h00 | Alameda D. Afonso<br />

Henriques<br />

26 a 8<br />

Arte Jovem <strong>2016</strong> – Ateliers<br />

artísticos para as férias do<br />

Verão <strong>2016</strong><br />

Fórum Dança – Associação Cultural<br />

- Travessa do Calado, 26 B<br />

29<br />

Reunião Pública do Executivo<br />

19h00 | Polo Morais Soares<br />

julho<br />

3<br />

Visita guiada ao Museu<br />

Nacional do Azulejo<br />

10h45 | Museu Nacional do Azulejo<br />

Pediatria<br />

Ortopedia<br />

Psicologia<br />

Próteses<br />

Enfermagem<br />

Acompanhe a nossa agenda<br />

nas nossas vitrines e no Facebook.<br />

facebook.com/Freguesia<strong>Penha</strong>DeFranca<br />

26 27


PRESIDENTE<br />

POR UM DIA <strong>2016</strong><br />

CONCURSO LITERÁRIO<br />

PARA CRIANÇAS E JOVENS<br />

DA FREGUESIA<br />

Se tu mandasses, o que farias na <strong>Penha</strong> de França? Mudarias tudo<br />

ou não tocarias em nada?<br />

Pensa no assunto e depois escreve um texto que responda a esta<br />

pergunta. Pode ser uma reportagem, um conto, um poema ou uma<br />

banda desenhada. Vai valer a pena!<br />

Envia o teu trabalho para a Junta de Freguesia, até 31 de julho, para catia.almeida@jf-penhafranca.pt<br />

ou geral@jf-penhafranca.pt

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