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Revista Dr Plinio 111

Junho de 2007

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Datas na vida de um cruzado<br />

“Amai a Santa Igreja Católica<br />

Apostólica Romana!”<br />

EEm 7 de junho de<br />

1909 recebeu <strong>Dr</strong>.<br />

<strong>Plinio</strong> as águas batismais<br />

na igreja de Santa<br />

Cecília, em São Paulo.<br />

Para ele, uma data repassada<br />

de inestimável significado,<br />

pois assinalava sua<br />

condição de cristão e filho<br />

de Deus, bem como a sua<br />

acolhida no seio da Santa<br />

Igreja Católica. Mais tarde,<br />

quando homem feito,<br />

o aniversário de seu Batismo<br />

era ocasião de se comover<br />

de modo particular.<br />

E não foi diferente naquele<br />

ano de 1978 quando,<br />

diante de um auditório repleto<br />

de discípulos, a celebração<br />

dessa data o emocionou<br />

até as lágrimas:<br />

Muitos me viram nos momentos de maior aflição,<br />

como me viram também nos momentos que<br />

poderiam ser chamados de triunfo. Viram-me nas<br />

mais variadas circunstâncias da vida quotidiana.<br />

Porém, nunca me viram — nem no dia da morte<br />

de minha mãe — tão emocionado como no momento<br />

em que se comemora o meu Batismo. Inesperadamente<br />

para mim, e a despeito de minha placidez<br />

habitual, essa emoção veio, veio inteira, a tal<br />

ponto que eu tive de me conter, quando ouvi referência<br />

a um “varão católico apostólico romano”.<br />

Porque é o que eu desejo ser: filho da Igreja!<br />

[Mais de uma vez a voz de <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> embarga,<br />

e ele chora.]<br />

Nesta festa de comunicação de almas, em que os<br />

senhores agradecem a Nossa Senhora o dom, que<br />

eu amo desmedidamente, de pertencer à Igreja, recompensa<br />

demasiadamente grande que me foi dada<br />

antes de eu merecer, eu desejaria que os senhores<br />

quisessem a Igreja Católica como eu a quero.<br />

7 de junho de 1978<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> no final da década de 70<br />

A vários neste auditório eu conheço há trinta,<br />

talvez há quarenta anos. A eles todos, continuamente,<br />

não tenho feito outra coisa senão dizer:<br />

“Amai a Santa Igreja Católica Apostólica Romana,<br />

aquela Igreja a quem amo tanto, que me<br />

sinto até incapaz de falar sobre ela. E simplesmente<br />

ao lhe pronunciar o nome, já sou incapaz<br />

de dizer o mundo de elogios e de amor que em<br />

minha alma existe!”<br />

A atitude de minha alma em todos os dias, em<br />

todos os minutos, em todos os instantes é procurar<br />

com os olhos a Igreja Católica e estar imbuído<br />

do espírito dela. E se ela for abandonada<br />

por todos os homens, na medida em que isto seja<br />

possível, sem que deixe de existir, tê-la inteira<br />

dentro de mim. Viver só para Ela, de tal maneira<br />

que eu possa dizer, ao morrer: “Realmente,<br />

fui um varão católico e todo apostólico, romano!<br />

Romano e romano!”<br />

v<br />

(Extraído de conferência em 7/6/1978)<br />

J.C.Dias

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