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Revista Dr Plinio 012

Março de 1999

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Editorial<br />

Eloqüente prefácio<br />

E<br />

m junho de 1994, recebeu o Revmo.<br />

Frei Antonio Royo Marín, O.P. —<br />

um dos maiores teólogos e pregadores<br />

de nosso tempo —, em seu Convento<br />

de Nossa Senhora de Atocha, em Madri, a<br />

última redação de uma obra que estava para<br />

ser lançada. O autor, seu amigo pessoal — o Sr.<br />

João S. Clá Dias —, pedia-lhe examiná-la e<br />

preparar-lhe um prefácio, ao que o célebre sacerdote<br />

dominicano aquiesceu de muito bom<br />

grado. O nome da obra: “Dona Lucilia”.<br />

“Comecei a ler estas páginas ignorando totalmente<br />

o altíssimo valor de seu conteúdo” —<br />

escreveu depois Frei Royo Marín. “O que no<br />

princípio se configurou como simples curiosidade<br />

ante o desconhecido, evoluiu rapidamente<br />

para franca simpatia, a qual foi aumentando<br />

progressivamente até se converter em<br />

verdadeira admiração e assombro. Mais que<br />

os dados biográficos de uma mulher extraordinária,<br />

o que eu ia lendo era a vida de uma<br />

verdadeira santa, em toda a extensão da palavra.”<br />

No seu entusiasmo pela obra, Frei Royo<br />

Marín nunca perde a objetividade, e, tendo<br />

analisado conscienciosamente os 15 capítulos,<br />

faz uma sinopse muito bem-apanhada de cada<br />

um deles. E a completa, dizendo:<br />

“É impossível recolher, nesta brevíssima síntese,<br />

a enorme riqueza documental que o autor<br />

pôde reunir de primeiríssima mão (muitas de<br />

suas páginas contêm relatos vividos pessoalmente<br />

com Dona Lucilia). Trata-se de uma<br />

autêntica e completíssima Vida de Dona Lucilia,<br />

que pode equiparar-se às melhores ‘Vidas<br />

de Santos’ aparecidas até hoje, no mundo inteiro.<br />

Sobretudo tem um valor inapreciável a<br />

correspondência epistolar entre ela e seus filhos,<br />

particularmente com o <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong>. Em<br />

suas magníficas cartas, Dona Lucilia diz com<br />

freqüência coisas tão sublimes e de uma espiritualidade<br />

tão elevada que o leitor é tomado<br />

por uma emoção parecida à que produz a leitura<br />

do inimitável epistolário de Santa Teresa de<br />

Jesus.”<br />

No presente número de nossa revista, em<br />

meio aos ricos comentários de <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> sobre<br />

múltiplos temas — como a Paixão de Nosso<br />

Senhor, o papel dos arquétipos na História<br />

das nações, o futuro da América Latina, ou<br />

reminiscências de sua vida de professor — oferecemos<br />

aos leitores o ensejo de degustar uma<br />

amostra dessas cartas. Elas revelam o grande<br />

“tesouro de prudência e sabedoria cristã” —<br />

outro termo utilizado pelo Frei Royo Marín<br />

— transbordante da alma de Dona Lucilia,<br />

permitindo também entrever a profunda influência<br />

que esta grande dama exerceu sobre<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> e, por reflexo, sobre a obra que ele<br />

fundou.<br />

DECLARAÇÃO: Conformando-nos com os decretos do Sumo Pontífice Urbano VIII, de 13 de março de 1625<br />

e de 5 de junho de 1631, declaramos não querer antecipar o juízo da Santa Igreja no emprego de palavras<br />

ou na apreciação dos fatos edificantes publicados nesta revista.Em nossa intenção, os títulos elogiosos não<br />

têm outro sentido senão o ordinário, e em tudo nos submetemos, com filial amor, às decisões da Santa Igreja.<br />

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