TRANSPORTE.LOG_Edição 53

SEST SENAT
Esta menina
sabe das coisas!
Jovem aprendiz do Sest Senat da Serra fala um pouco sobre
as experiências que o programa está lhe proporcionando
Sara Lelé Malheiros tem apenas 16
anos, mora em Nova Almeida, na Serra,
e sempre soube dar valor ao conhecimento
e à experiência. Foi assim que
ela chegou, em 5 de maio de 2016, ao
Programa Jovem Aprendiz do Sest Senat
da Serra, através da Unimar Transportes.
Então aluna do 2º Ano do Ensino Médio,
ela queria ingressar no projeto e viu as
portas da empresa se abrirem após uma
indicação.
“Estava procurando alguma empresa
onde pudesse entrar como aprendiz e
me indicaram a Unimar. Mandei meu
currículo e deu certo”, comemora a
menina, filha e sobrinha de profissionais
do setor – o pai, inclusive, já foi
trabalhador da empresa e o tio ainda
integra o quadro pessoal.
Oito meses se passaram e Sara tem
total consciência do que a participação
no projeto proporcionará em sua vida.
“Estou tendo acesso a uma gama de
experiências e conhecimento que já
estão fazendo a diferença. Afinal, trata-
-se do meu primeiro contato com a vida
profissional”, destaca a jovem.
E os benefícios não param por aí! Segundo
Sara, quem passa pelo programa
adquire ótimas doses de responsabilidade,
faz novas amizades e aprende,
desde cedo, como se comportar no
ambiente corporativo. “Isso sem falar do
network que fazemos em sala de aula e
fora dela também”, ressalta, mostrando
que está ligada às principais questões
que movem o mercado atual. “Estou
Quem pode ser aprendiz?
gostando bastante de tudo o que estou
vendo”, resume.
Sabedoria que vem de casa
Dona de uma maturidade pouco
comum para uma adolescente, Sara
reconhece que ser uma jovem aprendiz
está lhe abrindo novos horizontes. Mas
garante que muito de sua “visão de
mundo” vem de casa, da criação que
recebeu dos pais.
“Admito que o programa
ampliou minha visão
para muita coisa relacionada
ao mercado
de trabalho, mas
sempre tive apoio e
direcionamento dos
meus pais. Na verdade,
quem me
deu as primeiras
lições acerca da
importância do
estudo, da experiência,
da preparação
para a vida,
foram eles”, reconhece.
E novos planos
estão a caminho...
No final
deste ano, Sara vai
prestar Vestibular
e já sonha com a
vaga na universidade.
O aprendiz é o adolescente ou jovem entre 14 e 24 anos que esteja matriculado e frequentando
a escola, caso não tenha concluído o Ensino Médio e inscrito em programa de aprendizagem
(art. 428, caput e § 1º, da CLT).
Caso o aprendiz seja pessoa com deficiência, não haverá limite máximo de idade para a contratação
(art. 428, § 5º, da CLT).
Nas localidades onde não houver oferta de Ensino Médio para o cumprimento do disposto no
§ 1º do art. 428 da CLT, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola,
desde que ele já tenha concluído o Ensino Fundamental (art. 428, § 7º, da CLT). Caso não tenha
concluído esta etapa, esta exigência deverá ser atendida, ou seja, a contratação só será válida
com a frequência do aprendiz à escola.
Fonte: Manual de Aprendizagem, Ministério do Trabalho e Emprego – Versão 2014.
Sonhando ingressar no setor, Arthur Cordeiro Zupelli
procurou o Sest Senat de Colatina e se capacitou nos
cinco treinamentos obrigatórios para profissionais do
setor
Escrevendo uma
nova história...
Desempregado há seis meses, Arthur Cordeiro
Zupelli decidiu escrever uma nova história
profissional. E o primeiro capítulo dessa narrativa
começou no Sest Senat Arthur Picoli, em Colatina,
onde o rapaz de 23 anos decidiu fazer os cinco
treinamentos obrigatórios para qualquer pessoa
que queira ingressar no setor de transportes: os
cursos da Resolução 285 do Conselho Nacional
do Trânsito (Contran) – Transporte Coletivo de
Passageiros, Transporte Escolar, Movimentação
de Produtos Perigosos (Mopp), Transporte de
Cargas Indivisíveis e Transporte de Emergência.
Ex-trabalhador do setor de Comércio, Arthur
admite que sempre teve vontade de atuar no transporte.
E quando foi desligado da concessionária
de veículos onde trabalhava, decidiu acreditar
no sonho e investir nos cursos.
“Ficar desempregado nunca é bom, mas vi
nele uma oportunidade de tentar a vaga de emprego
com a qual tanto sonho”, disse ele, que
já trocou a categoria da CNH para D e confessa
ter preferência pelo segmento de passageiros.
O rapaz chegou ao Sest Senat através da indicação
de amigos, que elogiaram o bom nível da
instituição, e garante ter aproveitado cada minuto
dos cursos que fez nos últimos meses. “Além do
conhecimento técnico, que me possibilitará ser
um bom profissional, vou aproveitar bastante
coisa em minha vida pessoal”.
Perguntado se está preparado para estrear
na nova carreira, Arthur é bem sincero. “Embora
esteja com o conhecimento teórico em dia, ainda
me falta experiência. E esse é um compromisso
que manterei, comigo mesmo e com a profissão.
Agora, com os certificados em mãos, vou refazer
meu currículo e partir em busca de meu primeiro
emprego como profissional de transporte”, finaliza,
certo de que novos capítulos, com finais
felizes, estão prontos a ser escritos.
JANEIRO/FEVEREIRO 2017 | TRANSPORTE.LOG | 7