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Índice <strong>de</strong> primeiros versos<br />
À beira do negro poço<br />
A igreja era gran<strong>de</strong> e pobre. Os altares, humil<strong>de</strong>s<br />
A madureza, essa terrível prenda<br />
A sombra azul da tar<strong>de</strong> nos confrange<br />
Agora me lembra um, antes me lembrava outro<br />
Amar o perdido<br />
Às duas horas da tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste nove <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1847<br />
Bem quisera escrevê-la<br />
Bom dia: eu dizia à moça<br />
Cada dia que passa incorporo mais esta verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que eles não vivem<br />
[senão em nós<br />
Chegas, e um mundo vai-se<br />
Como esses primitivos que carregam por toda parte o maxilar inferior<br />
[<strong>de</strong> seus mortos<br />
Deus me <strong>de</strong>u um amor no tempo <strong>de</strong> madureza<br />
E como eu palmilhasse vagamente<br />
E não gostavas <strong>de</strong> festa…<br />
Era tão claro o dia, mas a treva<br />
Escurece, e não me seduz<br />
Eu quero compor um soneto duro<br />
Já não queria a maternal adoração<br />
Meu pai perdi no tempo e ganho em sonho<br />
Na rua escura o velho poeta<br />
Não amei o bastante meu semelhante<br />
Não calques o jardim<br />
Noite. Certo<br />
Num bar fechado há muitos, muitos anos, e cujas portas <strong>de</strong> aço<br />
bruscamente se <strong>de</strong>scerram, encontro, que eu nunca vira<br />
o poeta Mário Quintana<br />
Numa incerta hora fria<br />
O coração pulverizado range<br />
O filho que não fiz<br />
O mundo não vale o mundo<br />
Onda e amor, on<strong>de</strong> amor, ando indagando