Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade

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Table of Contents Rosto Sumário CLARO ENIGMA I. ENTRE LOBO E CÃO Dissolução Remissão A ingaia ciência Legado Confissão Perguntas em forma de cavalo-marinho Os animais do presépio Sonetilho do falso Fernando Pessoa Um boi vê os homens Memória A tela contemplada Ser Contemplação no banco Sonho de um sonho Cantiga de enganar Oficina irritada Opaco Aspiração II. NOTÍCIAS AMOROSAS Amar Entre o ser e as coisas Tarde de maio Fraga e sombra Canção para álbum de moça Rapto Campo de flores III. O MENINO E OS HOMENS A um varão, que acaba de nascer O chamado Quintana’s bar Aniversário IV. SELO DE MINAS Evocação mariana Estampas de vila rica Morte das casas de ouro preto
Canto negro Os bens e o sangue V. OS LÁBIOS CERRADOS Convívio Permanência Perguntas Carta Encontro A mesa VI. A MÁQUINA DO MUNDO A máquina do mundo Relógio do rosário Posfácio Cronologia Índice de primeiros versos Créditos
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coleção carlos drummond de andrad
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iv. selo de minas Evocação marian
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A Américo Facó
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i. entre lobo e cão
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E sem alma, corpo, és suave.
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a ingaia ciência A madureza, essa
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confissão Não amei bastante meu s
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os animais do presépio Salve, rein
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sonetilho do falso fernando pessoa
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memória Amar o perdido deixa confu
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ser O filho que não fiz hoje seria
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Nalgum lugar faz-se esse homem… C
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sonho de um sonho Sonhei que estava
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germinando à superfície deste sol
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de meninos internados ou de freiras
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oficina irritada Eu quero compor um
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aspiração Já não queria a mater
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amar Que pode uma criatura senão,
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tarde de maio Como esses primitivos
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fraga e sombra A sombra azul da tar
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decifra minha mensagem, deseja bom
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campo de flores Deus me deu um amor
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iii. o menino e os homens
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asta cerrar os olhos para que nele
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o chamado Na rua escura o velho poe
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aniversário Os cinco anos de tua m
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evocação mariana A igreja era gra
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na rósea nave triunfal. Por que ta
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morte das casas de ouro preto Sobre
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de quem é douto no assunto. (Quant
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de neutro brasão escócio… Meu p
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os bens e o sangue i Às duas horas
Page 67 and 68: Num magoado alvoroço o queremos ma
Page 69 and 70: se rirão se rirão porque os morto
Page 71 and 72: v. os lábios cerrados
Page 73 and 74: permanência Agora me lembra um, an
Page 75 and 76: em distribuir navios desse calado i
Page 77 and 78: e até o sono, o sono que era grato
Page 79 and 80: a mesa E não gostavas de festa…
Page 81 and 82: E quanto ao peru? Farofa há de ser
Page 83 and 84: uma força que não sabe chamar-se,
Page 85 and 86: que raios de amor radiam, e em meio
Page 87 and 88: uma tinta mais diversa da mesma bra
Page 89 and 90: a máquina do mundo E como eu palmi
Page 91 and 92: no sono rancoroso dos minérios, d
Page 93 and 94: elógio do rosário Era tão claro
Page 95 and 96: Posfácio um poeta do mundo terreno
Page 97 and 98: Maduro, clássico, filosófico. Des
Page 99 and 100: sem remédio. É o caso da impossí
Page 101 and 102: imas paupérrimas em -er e -uro, de
Page 103 and 104: público, o amoroso e o político
Page 105 and 106: 9 Sobre essa “repetição narcót
Page 107 and 108: villaça, Alcides. Passos de Drummo
Page 109 and 110: que regressam de excursão às cida
Page 111 and 112: 1953 Exonera-se do cargo de redator
Page 113 and 114: 1978 A Editora José Olympio public
Page 115 and 116: Índice de primeiros versos À beir
Page 117: Copy right © 2012 by Carlos Drummo
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