Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade

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concentro-me: sou boi. A vária condição por onde se atropela essa ânsia de explicar-me agora se apascenta à sombra do galpão neste sinal: sou anjo.
sonetilho do falso fernando pessoa Onde nasci, morri. Onde morri, existo. E das peles que visto muitas há que não vi. Sem mim como sem ti posso durar. Desisto de tudo quanto é misto e que odiei ou senti. Nem Fausto nem Mefisto, à deusa que se ri deste nosso oaristo, eis-me a dizer: assisto além, nenhum, aqui, mas não sou eu, nem isto.
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se rirão se rirão porque os morto
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v. os lábios cerrados
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permanência Agora me lembra um, an
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em distribuir navios desse calado i
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e até o sono, o sono que era grato
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E quanto ao peru? Farofa há de ser
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uma força que não sabe chamar-se,
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que raios de amor radiam, e em meio
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uma tinta mais diversa da mesma bra
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a máquina do mundo E como eu palmi
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no sono rancoroso dos minérios, d
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elógio do rosário Era tão claro
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Posfácio um poeta do mundo terreno
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Maduro, clássico, filosófico. Des
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sem remédio. É o caso da impossí
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imas paupérrimas em -er e -uro, de
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público, o amoroso e o político
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9 Sobre essa “repetição narcót
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villaça, Alcides. Passos de Drummo
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que regressam de excursão às cida
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1953 Exonera-se do cargo de redator
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1978 A Editora José Olympio public
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Índice de primeiros versos À beir
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Copy right © 2012 by Carlos Drummo
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Canto negro Os bens e o sangue V. O
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