Pontault-Combault Desde o início da Associação vocês mantêm relações estreitas com a municipalidade de Pontault-Combault e têm um grande evento anual, em colaboração com a Mairie – é a grande festa franco-portuguesa… Sim, a festa franco-portuguesa é sempre realizada durante o fimde-semana de Pentecostes. Este ano, o fim-de-semana do Pentecostes será a 3 e 4 de junho. É preciso dizer que esta colaboração mútua é fundamental, porque sem a ajuda da Mairie não poderíamos realizar tudo isso. Actualmente, a Mairie ajuda-nos cada vez mais e esta festa é uma realidade da cidade de Pontault-Combault e da região parisiense, graças à Mairie e ao nosso trabalho igualmente. Esta festa decorre durante dois dias, com vários artistas… Sim, a festa começa no sábado, por volta das 18 horas e dura até à 1 hora da madrugada de domingo. No domingo começa às 10 horas e dura até às 20 horas. No sábado recebemos artistas que agradarão aos jovens e no domingo temos artistas que agradam mais aos mais velhos. Nós tentamos sempre receber 1 ou 2 artistas franceses, porque trata-se não só de uma festa franco-portuguesa, mas pronta a receber as outras comunidades que vivem em Pontault-Combault e região de Paris. Qual é a média da afluência do público durante esta festa? A média do sábado à noite e do domingo, é de 20 000 a 25 000 pessoas. Esta festa ao ar livre representa uma lufada de ar fresco, a nível financeiro, para a Associação, porque ela permite a sua sobrevivência, dado que temos vários encargos — 4 professores, 1 animador cultural e outras despesas, uma parte paga pela Associação e outra paga pelos pais. Esta festa tem a particularidade de ter o acesso gratuito, não é? Exactamente, esta festa é gratuita desde 1985. De 1975 à 1985, a entrada para a festa era a pagar, mas depois fizemos um acordo com a Mairie, porque não queriam fechar o Parque, tratando-se de um Parque público e que deve permanecer aberto a toda a gente. A festa acolhe artistas formidáveis. Para os 40 anos da Associação, nós recebemos os “Xutos & Pontapés”, Tony Carreira, Zé Amaro, entre outros, porque a nossa festa recebe cerca de 10 artistas durante os dois dias. Para terminar, vamos falar deste protocolo de geminação que existe há alguns anos entre a cidade de Pontault-Combault e Caminha, em relação à qual a vossa Associação empenhou-se para que ela possa existir… Sim, é verdade. A nossa geminação com Caminha foi criada em 1977. A nossa cidade foi a primeira cidade francesa a efectuar uma geminação com uma localidade portuguesa. Esta parceria foi possível porque os Presidentes de Câmara fizeram o seu trabalho, evidentemente, mas a nossa Associação foi a instigadora desta realidade. Depois da criação desta geminação, já tivemos vários intercâmbios e de maneiras diferentes. No principio, eram mais frequentes, e actualmente essas trocas diminuíram um pouco, porque as Câmaras mudam de Presidentes e outros contactos devem ser postos em prática, assim como novos métodos de trabalho. Ao nível dos intercâmbios, não há que cheguem, nomeadamente no que diz respeito às relações internacionais… deveriam ser mais numerosas. Este ano, só houve um intercâmbio – um atelier de fotografia, que foi posto em prática, mas com algumas dificuldades. 60
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