You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
30 Viver Saúde<br />
Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de maio de 2017<br />
NOVA ABORDAGEM<br />
Trinta milhões de brasileiros<br />
sofrem de enxaqueca<br />
A doença é mais comum entre as mulheres, fatores hormonais favorecem, entenda os motivos<br />
Segundo a Organização<br />
Mundial da<br />
Saúde (OMS), a<br />
enxaqueca é a 10ª doença<br />
mais incapacitante<br />
e acomete em torno<br />
de 15% da população<br />
mundial. No Brasil são<br />
aproximadamente 30<br />
milhões de pessoas que<br />
sofrem da doença. E<br />
não faltam motivos que<br />
podem desencadear<br />
o problema: estresse,<br />
obesidade, sono inadequado,<br />
jejum, alguns<br />
alimentos, cheiros fortes,<br />
tempo seco, entre<br />
outros. A enxaqueca<br />
ainda é mais comum<br />
entre as mulheres, pois<br />
além de fatores ambientais<br />
e emocionais,<br />
elas têm também os fatores<br />
hormonais.<br />
Na enxaqueca, a<br />
dor ocorre geralmente<br />
em um dos lados da<br />
cabeça, é latejante ou<br />
pulsátil, dura de 4 a 72<br />
horas e pode vir acompanhada<br />
de náuseas e/<br />
ou vômitos, tonturas,<br />
intolerância à luz (fotofobia),<br />
barulho (fono-<br />
fobia), cheiros (osmofobia)<br />
e movimentos<br />
(cinetofobia).<br />
Problemas da automedicação<br />
Mas esse cenário já<br />
está mudando. Novos<br />
tratamentos chegam ao<br />
país para combater um<br />
dos erros mais comuns<br />
de quem sofre com a<br />
enxaqueca: a automedicação.<br />
A neurologista<br />
Dra. Célia Roesler explica<br />
que há diversos<br />
tipos de tratamentos<br />
disponíveis no país de<br />
acordo com o estágio<br />
da doença e o perfil de<br />
cada paciente. “o uso<br />
abusivo de analgésicos<br />
sem prescrição médica<br />
pode transformar uma<br />
dor de cabeça que era<br />
episódica em enxaqueca<br />
crônica com dores<br />
de cabeça quase diárias”,<br />
completa a especialista.<br />
Além de analgésicos,<br />
anti-inflamatórios<br />
e vasoconstritores isolados<br />
ou associados<br />
para abortar a dor,<br />
entre os tratamentos<br />
disponíveis atualmente<br />
no Brasil estão o uso<br />
da toxina botulínica e a<br />
neuromodulação, que<br />
permitem uma melhora<br />
na qualidade de vida<br />
das pessoas com enxaqueca,<br />
diminuindo o<br />
uso de medicamentos.<br />
Neuromodulação<br />
como alternativa<br />
Quando se fala em<br />
enxaqueca, a mais recente<br />
novidade é a<br />
neuromodulação. Um<br />
novo aparelho em formato<br />
de arco que, ao<br />
ser colocado na cabeça,<br />
gera pequenos estímulos<br />
elétricos ao nervo<br />
trigêmeo, principal<br />
causador das dores de<br />
cabeça, e por meio desses<br />
impulsos, altera a<br />
forma que a dor é assimilada.<br />
O método não invasivo<br />
e sem efeitos<br />
colaterais, é ideal para<br />
quem possui dores<br />
de cabeça e crises de<br />
enxaqueca frequentes<br />
como: enxaqueca<br />
comum, enxaqueca<br />
com aura, enxaqueca<br />
oftálmica, enxaqueca<br />
episódica, enxaqueca<br />
crônica, enxaqueca<br />
menstrual, sinusite,<br />
dor na região anterior<br />
da cabeça e dor de cabeça<br />
crônica.<br />
Com duas opções<br />
focadas ao tratamento<br />
das cefaleias, a primeira<br />
deve ser utilizada<br />
no momento da crise,<br />
voltada a melhora dos<br />
sintomas reduzindo a<br />
intensidade da dor, já<br />
o segundo programa<br />
atua na prevenção de<br />
enxaqueca e o uso do<br />
aparelho deve ser diário,<br />
com sessões de cerca<br />
de 20 minutos, pois<br />
seu uso frequente induz<br />
a uma diminuição<br />
da quantidade, intensidade<br />
ou até mesmo<br />
o desaparecimento das<br />
dores. Os efeitos são<br />
sentidos cerca de um<br />
ou dois meses depois.<br />
“Seu uso só deve ser<br />
feito com acompanhamento<br />
médico”, sinaliza<br />
a Dra. Célia.<br />
Dra. Célia Roesler<br />
Membro Titular da Academia Brasileira<br />
de Neurologia, Membro e Diretora da Sociedade<br />
Brasileira de Cefaleia e Membro<br />
da International Headache Society.<br />
Música faz bem à saúde física e emocional. Entenda<br />
A música é uma das<br />
mais belas artes dadas<br />
por Deus ao homem<br />
de norte ao sul do globo,<br />
ela atingiu todos os<br />
cantos e povos, culturas<br />
e religiões.<br />
Os seus encantos<br />
embalam os sonhos e<br />
recheiam os corações<br />
de milhares de pessoas.<br />
Cada nota, cada som,<br />
faz a transformação de<br />
uma vida necessitada<br />
de amor, de carinho,<br />
de atenção. Embora a<br />
maioria dos estudos<br />
refira os benefícios da<br />
música clássica, a verdade<br />
é que qualquer<br />
género musical pode<br />
ter influência no bem-<br />
-estar, dependendo<br />
dos gostos pessoais.<br />
O importante é escolher<br />
as músicas com<br />
as quais mais nos identificamos<br />
e nos trazem<br />
maiores benefícios a<br />
nível físico e mental.<br />
Incorpore a música<br />
no seu dia a dia e sinta<br />
os seus benefícios:<br />
Os principais benefícios<br />
da música para a<br />
saúde:<br />
Melhora a qualidade<br />
do sono<br />
Reduz ansiedade e<br />
depressão<br />
Alivia a dor<br />
Melhora o sistema<br />
imunitário<br />
Ajuda a concentração<br />
Melhora a performance<br />
física<br />
Desenvolve o bom<br />
humor e altera a estrutura<br />
física do cérebro