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GAZETA DIARIO 288

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30 Viver Saúde<br />

Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de maio de 2017<br />

NOVA ABORDAGEM<br />

Trinta milhões de brasileiros<br />

sofrem de enxaqueca<br />

A doença é mais comum entre as mulheres, fatores hormonais favorecem, entenda os motivos<br />

Segundo a Organização<br />

Mundial da<br />

Saúde (OMS), a<br />

enxaqueca é a 10ª doença<br />

mais incapacitante<br />

e acomete em torno<br />

de 15% da população<br />

mundial. No Brasil são<br />

aproximadamente 30<br />

milhões de pessoas que<br />

sofrem da doença. E<br />

não faltam motivos que<br />

podem desencadear<br />

o problema: estresse,<br />

obesidade, sono inadequado,<br />

jejum, alguns<br />

alimentos, cheiros fortes,<br />

tempo seco, entre<br />

outros. A enxaqueca<br />

ainda é mais comum<br />

entre as mulheres, pois<br />

além de fatores ambientais<br />

e emocionais,<br />

elas têm também os fatores<br />

hormonais.<br />

Na enxaqueca, a<br />

dor ocorre geralmente<br />

em um dos lados da<br />

cabeça, é latejante ou<br />

pulsátil, dura de 4 a 72<br />

horas e pode vir acompanhada<br />

de náuseas e/<br />

ou vômitos, tonturas,<br />

intolerância à luz (fotofobia),<br />

barulho (fono-<br />

fobia), cheiros (osmofobia)<br />

e movimentos<br />

(cinetofobia).<br />

Problemas da automedicação<br />

Mas esse cenário já<br />

está mudando. Novos<br />

tratamentos chegam ao<br />

país para combater um<br />

dos erros mais comuns<br />

de quem sofre com a<br />

enxaqueca: a automedicação.<br />

A neurologista<br />

Dra. Célia Roesler explica<br />

que há diversos<br />

tipos de tratamentos<br />

disponíveis no país de<br />

acordo com o estágio<br />

da doença e o perfil de<br />

cada paciente. “o uso<br />

abusivo de analgésicos<br />

sem prescrição médica<br />

pode transformar uma<br />

dor de cabeça que era<br />

episódica em enxaqueca<br />

crônica com dores<br />

de cabeça quase diárias”,<br />

completa a especialista.<br />

Além de analgésicos,<br />

anti-inflamatórios<br />

e vasoconstritores isolados<br />

ou associados<br />

para abortar a dor,<br />

entre os tratamentos<br />

disponíveis atualmente<br />

no Brasil estão o uso<br />

da toxina botulínica e a<br />

neuromodulação, que<br />

permitem uma melhora<br />

na qualidade de vida<br />

das pessoas com enxaqueca,<br />

diminuindo o<br />

uso de medicamentos.<br />

Neuromodulação<br />

como alternativa<br />

Quando se fala em<br />

enxaqueca, a mais recente<br />

novidade é a<br />

neuromodulação. Um<br />

novo aparelho em formato<br />

de arco que, ao<br />

ser colocado na cabeça,<br />

gera pequenos estímulos<br />

elétricos ao nervo<br />

trigêmeo, principal<br />

causador das dores de<br />

cabeça, e por meio desses<br />

impulsos, altera a<br />

forma que a dor é assimilada.<br />

O método não invasivo<br />

e sem efeitos<br />

colaterais, é ideal para<br />

quem possui dores<br />

de cabeça e crises de<br />

enxaqueca frequentes<br />

como: enxaqueca<br />

comum, enxaqueca<br />

com aura, enxaqueca<br />

oftálmica, enxaqueca<br />

episódica, enxaqueca<br />

crônica, enxaqueca<br />

menstrual, sinusite,<br />

dor na região anterior<br />

da cabeça e dor de cabeça<br />

crônica.<br />

Com duas opções<br />

focadas ao tratamento<br />

das cefaleias, a primeira<br />

deve ser utilizada<br />

no momento da crise,<br />

voltada a melhora dos<br />

sintomas reduzindo a<br />

intensidade da dor, já<br />

o segundo programa<br />

atua na prevenção de<br />

enxaqueca e o uso do<br />

aparelho deve ser diário,<br />

com sessões de cerca<br />

de 20 minutos, pois<br />

seu uso frequente induz<br />

a uma diminuição<br />

da quantidade, intensidade<br />

ou até mesmo<br />

o desaparecimento das<br />

dores. Os efeitos são<br />

sentidos cerca de um<br />

ou dois meses depois.<br />

“Seu uso só deve ser<br />

feito com acompanhamento<br />

médico”, sinaliza<br />

a Dra. Célia.<br />

Dra. Célia Roesler<br />

Membro Titular da Academia Brasileira<br />

de Neurologia, Membro e Diretora da Sociedade<br />

Brasileira de Cefaleia e Membro<br />

da International Headache Society.<br />

Música faz bem à saúde física e emocional. Entenda<br />

A música é uma das<br />

mais belas artes dadas<br />

por Deus ao homem<br />

de norte ao sul do globo,<br />

ela atingiu todos os<br />

cantos e povos, culturas<br />

e religiões.<br />

Os seus encantos<br />

embalam os sonhos e<br />

recheiam os corações<br />

de milhares de pessoas.<br />

Cada nota, cada som,<br />

faz a transformação de<br />

uma vida necessitada<br />

de amor, de carinho,<br />

de atenção. Embora a<br />

maioria dos estudos<br />

refira os benefícios da<br />

música clássica, a verdade<br />

é que qualquer<br />

género musical pode<br />

ter influência no bem-<br />

-estar, dependendo<br />

dos gostos pessoais.<br />

O importante é escolher<br />

as músicas com<br />

as quais mais nos identificamos<br />

e nos trazem<br />

maiores benefícios a<br />

nível físico e mental.<br />

Incorpore a música<br />

no seu dia a dia e sinta<br />

os seus benefícios:<br />

Os principais benefícios<br />

da música para a<br />

saúde:<br />

Melhora a qualidade<br />

do sono<br />

Reduz ansiedade e<br />

depressão<br />

Alivia a dor<br />

Melhora o sistema<br />

imunitário<br />

Ajuda a concentração<br />

Melhora a performance<br />

física<br />

Desenvolve o bom<br />

humor e altera a estrutura<br />

física do cérebro

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