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Revista Julho 2017 final final 321

Revista Cultural e histórica sobre Mariana

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Em Mariana há uma exceção à regra geral das fachadas<br />

mineiras: a Rua Direita. O antigo “caminho de cima” só<br />

recebeu sua feição atual a partir de 1745, quando ele foi<br />

“arruado” (regularizado) segundo o plano de Alpoim.<br />

Havia um documento, um acórdão da câmara, o qual<br />

determinava que todos os pretendentes a edificações do<br />

lado esquerdo da rua as fizessem “de maior nobreza”<br />

dando os fundos para o Palácio de Assumar, que se<br />

tornou mais tarde residência episcopal. Assim, até hoje<br />

podemos perceber que deste lado da rua as casas têm,<br />

em geral, dois andares e sacadas, enquanto do lado<br />

oposto, são em geral, casas mais baixas, de um só<br />

pavimento.<br />

“Mapa da cidade de Mariana” que se encontra na<br />

Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro. No “mapa” as<br />

quadras são mais numerosas e semelhantes entre si do<br />

que na realidade (abaixo). Mas o detalhe mais<br />

surpreendente é a demonstração da série de edifícios<br />

inundados pelo ribeirão do Carmo, o que faz pensar que<br />

a representação possa ter sido feita na época do<br />

desaparecimento da rua, por ocasião das grandes<br />

enchentes de 1743, e, portanto, antes da definição do<br />

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