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Livro • Corede • Plano Estratégico de Desenvolvimento _0

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3.1.1 ASPECTOS FÍSICO-NATURAIS<br />

A região do Paranhana Encosta da Serra está situada na área <strong>de</strong> confluência<br />

do Planalto Meridional, a Depressão Central e a Planície Costeira. Cada uma <strong>de</strong>stas<br />

províncias geomorfológicas tem características próprias, <strong>de</strong>finidoras do ambiente<br />

natural. O Planalto Meridional foi formado por rochas basálticas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> um<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame <strong>de</strong> lavas ocorrido na era Mesozoica, resultando numa região alta é<br />

constituída por rochas vulcânicas e zonas <strong>de</strong> relevo aci<strong>de</strong>ntado, responsáveis pela<br />

topografia em <strong>de</strong>graus, com solos argilosos profundos com transição para situações<br />

<strong>de</strong> alta pedregosida<strong>de</strong> e afloramentos rochosos.<br />

O padrão <strong>de</strong> drenagem é geralmente do tipo retangular e angular com<br />

diversas orientações, com a re<strong>de</strong> pluvial encaixada ao longo dos planos <strong>de</strong> fraturas e<br />

falhas basálticas.<br />

A Depressão Central, que é formada <strong>de</strong> rochas sedimentares dando origem a<br />

um extenso corredor que liga o oeste ao leste, através <strong>de</strong> terrenos <strong>de</strong> baixa altitu<strong>de</strong>,<br />

on<strong>de</strong> sobressai-se o Arenito Botucatu representa a segunda unida<strong>de</strong> geológica em<br />

distribuição na área, encontrando-se na porção <strong>de</strong> média e baixa altitu<strong>de</strong>, <strong>de</strong> relevo<br />

mo<strong>de</strong>rado e solos suscetíveis à erosão.<br />

Finalmente a Planície Costeira teve sua formação do período Quaternário da<br />

era Cenozoica, a mais recente da formação da terra, resultando numa geomorfologia<br />

regional caracterizada pela presença <strong>de</strong> um domínio morfo-estrutural <strong>de</strong> bacias e<br />

coberturas sedimentares.<br />

Por toda a região as águas subterrâneas ocorrem fundamentalmente nas<br />

rochas basálticas e nos arenitos, em cujas formações circula água, principalmente<br />

nas fendas verticais e nos vazios entre as camadas. Os maiores fluxos hidráulicos<br />

ocorrem nas zonas <strong>de</strong> fraturas <strong>de</strong> rochas basálticas, as <strong>de</strong> maior importância para<br />

extração <strong>de</strong> água, pois o arenito não a favorece, <strong>de</strong>vido a reduzida transmissibilida<strong>de</strong><br />

das zonas porosas.<br />

A maior parte da região é inserida na Bacia Hidrográfica do Rio do Sinos,<br />

entre as coor<strong>de</strong>nadas 29º e 30º sul e 50º e 51º oeste, <strong>de</strong>limitada pela Bacia do Caí a<br />

Oeste e Norte e ao sul pala Bacia do Gravataí.<br />

Na região do Paranhana, <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> rio <strong>de</strong> mesmo nome ocorre contribuição<br />

<strong>de</strong> águas da Bacia do caí, via barragens do Blang, Salto e Divisa. Este rio tem suas<br />

nascentes localizadas em Gramado, canela e São Francisco <strong>de</strong> Paula, a 900 m <strong>de</strong><br />

altitu<strong>de</strong>, encontrando o Rio do Sinos em Taquara, a uma altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20 m.<br />

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